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Qual o seu perfil político?


  • Total de votantes
    87
Re: Espectro político

O resultado do meu teste:

Economic Left/Right: 1.50
Social Libertarian/Authoritarian: -6.56

pcgraphpng.php
 
Re: Espectro político

Eu tô aqui.

Economic Left/Right: -4.88
Social Libertarian/Authoritarian: -2.15
pcgraphpng.php
 
Re: Espectro político

12/08/2013 - (+4.38; -3.33)
24/10/2012 - (+5.38; -4.56)
31/03/2012 - (-0.38; -3.64)

Curioso que ali na figura do Grimnir o quadrado roxo é o único que só tem teóricos (pessoas que não exerceram o poder).

(já existe um tópico de assunto semelhante aqui)
 
Última edição:
Re: Espectro político

Economic Left/Right: -1.50
Social Libertarian/Authoritarian: -5.08
pcgraphpng.php


Nenhuma surpresa no meu, sempre me julguei centro esquerda, apesar de que estou mais perto do libertarismo que eu acreditava estar.

Curioso que ali na figura do Grimnir o quadrado roxo é o único que só tem teóricos (pessoas que não exerceram o poder).

Isto faz do Feanor um teórico?
 
Re: Espectro político

O site que fiz o teste é esse:

http://www.politicaltest.net

Achei melhor que esse que o Grimnir indicou, que achei meio raso. Nele sou extrema-esquerda, ou esquerda autoritária, embora é claro que eu seja diferente da extrema-esquerda leninista, por exemplo, por razões que esse teste ignora.

Já esse outro:

ImageProxy.mvc


Vejam aqui:

ImageProxy.mvc


hehe, nada surpreendente.

O resultado mostra que minha esquerda é autoritária mas está carregada de valores conservadores (reacionários), religiosos no extremismo beirando o fundamentalismo (olha o Tradicionalismo Integral ae, gente :dancing: ), além de um nacionalismo e um militarismo genuinamente tradicionais.

Filosoficamente, antropocêntrico, embora de forma diferentíssima do antropocentrismo moderno, claro.

Achei perfeita a análise. Define-me completamente.

Legal a mensagem do site:

You are a patriotic and authoritarian communist. 0 percent of the test participators are in the same category and 1 percent are more extremist than you.


:hihihi:
 
Re: Espectro político

O site que fiz o teste é esse:

http://www.politicaltest.net

Achei melhor que esse que o Grimnir indicou, que achei meio raso. Nele sou extrema-esquerda, ou esquerda autoritária, embora é claro que eu seja diferente da extrema-esquerda leninista, por exemplo, por razões que esse teste ignora.

Gostei desse, Pagz. Depois eu vou refazer com um pouco mais de cuidado, mas o meu resultado foi:

You are a Liberal. 4 percent of the test participators are in the same category and 32 percent are more extremist than you.

362630_eng.jpg



Aliás, talvez seja uma boa juntar esse tópico com o outro citado pelo Haran.
 
Re: Espectro político

As perguntas do link do Grimnir(ainda vou dar uma olhada no que o paganus colocou) são fodas de responder. Algumas são impossiveis de dar uma resposta, acabei respondendo interpretando como quis. Porque algumas são impossiveis de responder sem um contexto, outras boa parte da questão eu concordo/discordo, mas uma palavra, ou um contradição de ideia ali, me faz discordar/concordar com a nuance da questão que de maneira nenhuma invalida outras questões do debate mais amplo exposto... :/

mas, segundo consta no que quis interpretar:

Economic Left/Right: -7.50
Social Libertarian/Authoritarian: -4.41

pcgraphpng.php
 
Eu votei na enquete como extrema-direita. Explico.

Embora em um contexto moderno eu seja considerado mais comunista que capitalista, deve-se sair desse contexto, abstrair do espectro político esquerda-direita para se colocar em um espectro mais amplo em que todas as posições ideológicas que, à direita ou à esquerda, se coloquem ao lado das forças revolucionárias de 1789 e seus possíveis cosmovisões, sejam consideradas posição de esquerda. Nesse sentido eu sou direita. Direita anti-liberal e anti-socialista. Isso na parte de princípios.

Saindo dos princípios e entrando na questão mais prática, no nível econômico e social, eu saria extrema esquerda.

Eu tento resolver a questão me colocando como 'conservador de esquerda'. Contrário aos ideais de TODA forma de subversão pós-1789, conservador. Sendo tal posição extremamente revolucionária nos dias de hoje, seria um esquerdismo também.

Isso mostra bem que apesar da inutilidade atual desses termos 'esquerda vs. direita', eles ainda podem ser úteis de forma bem interessante.
 
Re: Espectro político

Curioso que ali na figura do Grimnir o quadrado roxo é o único que só tem teóricos (pessoas que não exerceram o poder).

Isto faz do Feanor um teórico?

Isso é curioso mesmo, mas acho que tem explicação. O 4º quadrante é o mundo do Estado Mínimo, do Livre Mercado puro, enfim, de tudo isso que nunca existiu pra valer. Vai ver é por isso que só tem gente teórica. Pelo o que li dos tópicos, quem aqui do fórum está nesse quadrante: dermeister, Fëanor, eu e Haran.

Ignorância minha: Tirando Gandhi e Mandela, as outras figuras históricas também não são mais "teóricas"?

Acho que no final das contas, pra ser figura de governo, tem que ter um dos pés no autoritarismo.
 
Última edição:
Your political compass

Economic Left/Right: -2.38
Social Libertarian/Authoritarian: -5.54

pcgraphpng.php
 
Acho que há uma explicação plausível para o eixo esquerda-direita da maioria dos países ser uma reta que, na verdade, corre mais do terceiro para o primeiro quadrante.

Os segmentos mais baixos da sociedade são a favor de uma política econômica de esquerda, por razões óbvias, de redistribuição de renda, direta ou através de serviços públicos. Na maior parte dos antigos países de colônia de exploração, ideias que pendem para o liberalismo econômico tendem a custar a vingar politicamente, se o fazem.

Mas esta mesma classe pobre, por outro lado, é mais conservadora nos costumes. Tende a ser inclusive mais religiosa, o que a favorece a votar em projetos mais socialmente autoritários.

Por outro lado, ricos tendem a ser mais a favor do livre mercado, mas, tomados por aquele espírito iluminista do indivíduo ter direito a tudo que não interfira no direito alheia, também são a favor de liberdades sociais.

A esquerda é assim liberal socialmente para agradar os ricos e centralizadora economicamente para agradar os pobres. E o que chamamos de direita tende ao oposto. Assim, cada um dos lados têm discurso para agradar a cada setor da população, e a coisa fica mais equilibrada e, principalmente, estável.

EDIT: quanto ao resultado do politicaltest.net

362652_eng.jpg


Resultado: Social-democrata.

As perguntas de ecologia pegam muito pesado também, indagando coisas, por exemplo, sobre se matar animais para comê-los é algo cruel. Isso é plenamente aceito pelo establishment. Daí, acaba jogando todo mundo para o antropocentrismo. Teste descalibrado, ao menos pro Brasil.
 
Última edição:
You are a neoliberal Democrat. 6 percent of the test participators are in the same category and 15 percent are more extremist than you.

362671_eng.jpg


362671_eng.jpg


Só esqueceram de falar pra eles que neoliberalismo não existe.
 
@ExtraTerrestre: Sei lá, cara. Onde existe essa direita? Não é aqui no Brasil, né? Se pensarmos nos EUA, acho que o Partido Republicano está mais para direita-autoritária e o Partido Democrata para esquerda-liberal.

Quer dizer, eu achava isso. Só que aí eu vi o gráfico abaixo e fiquei meio "wtf?".

usprimaries_2008.png


De qualquer forma, acho que a maioria dos partidos no Brasil está no centro e com pé no autoritarismo. Atualmente até existe um embrião de partido liberal brasileiro.
 
@ExtraTerrestre: Sei lá, cara. Onde existe essa direita? Não é aqui no Brasil, né? Se pensarmos nos EUA, acho que o Partido Republicano está mais para direita-autoritária e o Partido Democrata para esquerda-liberal.

Quer dizer, eu achava isso. Só que aí eu vi o gráfico abaixo e fiquei meio "wtf?".

usprimaries_2008.png


De qualquer forma, acho que a maioria dos partidos no Brasil está no centro e com pé no autoritarismo. Atualmente até existe um embrião de partido liberal brasileiro.

Este gráfico inclusive meio que evidencia o que estou falando. Os EUA seriam um exemplo de que a polarização dar-se-ia em torno de uma função f(x) = ax + b, com a positivo. Isso é, uma reta que vai do terceiro para o primeiro quadrante. Só um ponto, o tal de Mike Gravel (democrata), está no quarto quadrante.

Mas no meu post eu nem falei de partidos políticos e de suas plataformas mais abertas. Quis falar da ideologia e da mobilização política no geral. Partidos, movimentos sociais, think tanks, o meio acadêmico, as conversas de boteco...

É claro que existe um corretismo político, embasado sobretudo no meio acadêmico de humanas das universidades públicas e na Constituição de 88 que puxa o "correto" para o lado de um estado do bem-estar social a la SPD alemão.

Mas acho que existe um discurso liberal econômico e conservador social forte sim, no Brasil. Os partidos são obrigados a se diferenciar minimamente um do outro, e o PSDB e aliados acabam dando vazão àquele papo todo da eficiência de gestão, menos ministérios/secretarias, obras feitas no lugar certo e tudo mais.

Conheço muita, mas muita gente liberal ou conservadora. Meu avô inclusive bateu palmas para a privatização da Vale na época em que a maioria torcia o nariz. Falou que ela era "cabide de emprego". E não, ele não é nenhum cara ultra-escolarizado.

Muita gente pró-agronegócio e anti-sem terra. Bolsa Família? É "pra ajudar vagabundo". Maioridade penal. Aos 8 anos de idade, e com a possibilidade de pena de morte para condenados de qualquer faixa etária.

Talvez, devido a pedras no caminho, todos os elementos de um discurso oposto ao senso comum não consigam se unir numa única produção intelectual, a não ser de maneira bem mais periférica, como certos colunistas da Veja, o Olavo de Carvalho, ou as propostas da criação de partidos como o "Liber" (mais heterodoxo, por estar em um dos dois "quadrantes proibidos"), do Cons ou do PMB (mais viáveis politicamente, em minha opinião). Mas em toda nação com algum senso de identidade esse corretismo, esse veto subjetivo, deve existir. Nos EUA, o "socialist" entra pela janela e rapta as criancinhas, à noite.

De exemplo, olha o Glenn Beck entrevistando o presidente do Partido Comunista americano:


EDIT, de novo: pelo que pesquisei, a organização por trás do próprio site do Political Compass é neozelandesa. Sendo uma sociedade um pouco mais à esquerda - até pela questão histórica dos maoris - e um pouco mais liberal que a média da Inglaterra e suas colônias de povoamento, é natural que ele jogue políticos americanos para a direita autoritária.

EDIT³: minto. Parece ser de Los Angeles. Mas Los Angeles também é um pouco mais liberal, um pouco mais à esquerda, então o argumento ainda vale, de certa forma.
 
Última edição por um moderador:
Sou muito leigo em ciência política mas vou dar meus pitacos.

Vamos falar em português claro: a intelectualidade brasileira é esmagadoramente esquerdista. Não importa se é social-democrata, leninista, whatever. É esquerdista. É o marxismo a ideologia político-econômica hegemônica no Brasil, seja na representação política oficial, seja na reprodução do discurso e da Weltanschuung leninista nas salas de aulas, nas universidades, na própria consciência ou mesmo subconsciência brasileira, com grande ênfase na classe média e nessa 'classe C' razoavelmente escolarizada. Portanto, é um questão pseudo-intelectual também, é mais fácil ser marxista também.

Isso por uma série de motivos. Temos aí todo o processo histórico-social do Brasil a dar razões para se formar e viver uma democracia tendo o marxismo como ideologia-base. Há um certo vitimismo dos tempos de ditadura mas há também uma longa tradição de pesquisa e militância de muitas décadas, que ultrapassou diversas crises, novas questões, diferentes abordagens da doutrina, amadurecimento da crítica ao capitalismo, entendimento da revolução se transmutando em uma consciência e práxis política progressista, social-democrata etc. Enfim...

Esse contexto sempre tornou muito difícil a germinação de uma pensamento liberal profícuo, este só surgiu enquanto sugerido timidamente e depois seguido clandestinamente pela nossa 'esquerda liberal', com esse entendimento novo da globalização, do mundo multipolar, enquanto resposta concreta aos problemas econômicos da nova democracia... mas as respostas não fizeram escola, o máximo que suscitaram foram críticas da um marxismo mais radical, e a absorção de outras legendas a um modelo político cripto-liberal. É isso que a era FHC. Cripto-liberalismo.

Mas um liberalismo francamente confessado só exista cá minoritariamente, como no caso extremo dos libertários.

Por outro lado, como o Extraterrestre comentava comigo esses dias, existe o espectro do olavismo no Brasil. Não vou entrar aqui nas questões mais filosóficas sobre a influência de Guenon em Olavo de Carvalho nem se aqui se trata de pseudo-intelectualidade, enfim, mas aqui temos simplesmente o refúgio daqueles que se desencantaram com a esquerda, não tem nenhum referencial ideológico a não ser a figura esquálida (porém, importante) do Olavão. Disso resulta muito fanatismo, certo tipo de catolicismo burguês, enfim, apoteose cripto-liberal disfarçada de conservadorismo 'gnóstico'. O olavismo é americanismo conservador e não passa disso, mas ainda se vê naquela situação de ser estigmatizado, como os liberais, de 'fascistas' por uma pseudo-intelectualidade marxista digna de pena mas que faz muito barulho e tem uma ressonância enorme. Olavo, porém, diga-se o que se possa dizer dele, é um contra-ponto importante.

No fundo do poço estamos nós, extremistas. Jovens, ingênuos, pouquíssimos e cheios de sonhos que reconhecemos impossíveis mas verdadeiros, com tudo, com tudo. Os 'fascistas'. rs
 
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O Paganus está correto, o fracasso do segundo mandato de FHC zerou as chances do liberalismo tornar-se uma força política relevante no Brasil.

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