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Mas sério, acho que o bolsonarismo/trumpismo deve estar contribuindo para uma ligeira guinada à esquerda de todo mundo que tem cérebro aversão a esse fenômeno.
De fato; é por isso que a república presidencialista tende ao bipartidarismo: o partido que lidera a oposição sempre se fortalece durante cada governo, causando a alternância de poder. Isso ocorre, de modo mais restrito, na Igreja também, donde o ditado "Papa gordo, Papa magro".
 
Mulher com consciência social; decidida, que sabe o que deseja; e que não tem problema em admitir que gosta de sexo, para misógino é chata e ninfomaníaca. Para num ser chata, a mulher não pode pensar por si, não pode questionar as merdas que escuta, não pode se posicionar, e tudo o mais, né? A mistura de insegurança com soberba, que está no DNA de boa parte dos conservadores, dá muito ruim!

É muito medo de mulher, né? rs
Eu tenho a impressão de que esse pessoal adoraria morar no Japão, pra ter um "holograma" de anime como parceira.
 
Caramba. Eu só consigo sair/me relacionar com pessoas não-autoritárias e centro-esquerda. Isso já me faria ser enquadrada no estigma comentado na página anterior. Além disso, sou bi, o que me dá mais uns mil pontos de estigma de "ninfomaníaca". Não estou falando brincando nem fazendo referência àquela vez em que o Calion comicamente me chamou de libertina e o tópico despirocou (eu acho bem engraçada essa história toda, aliás).

Eu queria falar sério mesmo, e numa boa: com essas características todas, eu ainda não pego ninguém 🤣

Pelo simples motivo de que uma coisa não tem a ver com a outra. Uma pessoa pode ser mega restritiva aqui, liberal ali, de perfil x, y ou z.

Ser ou não ser ninfomaníaco não tem a ver com isso. Está em uma outra reguinha de medidas. O triste é que ainda devem ser as mulheres que mais são associadas de forma sem nexo a coisas sexuais, como ninfomaníaca, sem que isso tenha relação com a questão posta.

Ok no caso a questão era o tinder, mas ainda assim. Acho que é fato mesmo que no tinder tem mais mulheres de esquerda, por n motivos, entre eles que ainda deve ter tabu das conservadoras a respeito de apps de encontros. Então já acaba tendo uma seleção não intencional aí. Depois, tem muita mulher que procura alguém "de esquerda" para ser bem tratada.

É irónico como os homens mais conservadores, "de direita", acham que tratam melhor as mulheres por causa do cavalheirismo.

Então que caia logo a ficha: a gente não quer cavalheirismo. A gente quer igualdade, parceria, autonomia, respeito.
 
Entre os homens, existe muita competição de quem é "mais macho". Eu nunca entendi isso e nunca pedi pra participar dessa porra desse jogo; consequentemente, se eu faço amizade mais facilmente com mulheres do que com homens, se eu rejeito a ideia de que num relacionamento um tem que mandar e o outro obedecer, se eu não estou interessado em conversas de machões (cerveja, futebol, cortar lenha, e sei lá o que mais eles fazem), sou chamado de "viadinho" e não sou "homem de verdade".

Porra, acha que eu tô ligando? Se quiserem me chamar de viadinho e dizer que não sou homem de verdade só porque eu gosto de flores e não trato mulheres feito lixo, então foda-se, prefiro mil vezes não ser "homem de verdade" do que me render a essa pressão tóxica dessa sociedade machista ridícula. É muita falta do que fazer mesmo ficar controlando o comportamento dos outros. Na minha família mesmo, se alguém te vê solteiro, já falam: "se cê não arrumar uma namorada logo, vão começar a achar que cê é viado". Em primeiro lugar, "viado" é uma palavra ofensiva. Em segundo lugar, não sou muito gay mas mesmo se fosse, não teria nada de errado nisso. Em terceiro lugar, minha vida amorosa não é da porra da sua conta.

Quanto ao conservadorismo, não sei de onde vem essa vontade de se meter na vida amorosa e sexual dos outros, mas isso diz muito mais sobre eles do que sobre o que e quem eles criticam.
 
Mas sério, acho que o bolsonarismo/trumpismo deve estar contribuindo para uma ligeira guinada à esquerda de todo mundo que tem cérebro aversão a esse fenômeno.

Assim como o petismo contribuiu para o resultado de 2018. Não tem jeito, é de centro a figura mitológica do "eleitor mediano" das ciências políticas.

Depois comento o resto, mas adoro como o Cálion não sai do personagem.
 
Só gostaria de comentar que não precisamos estar fadados a passar o resto da vida tentando pertencer a um lugar ao qual não pertencemos.
Se não há pertencimento aqui, este pode ser procurado — e quiçá encontrado — acolá.
Não é uma regra de conduta, mas acho válido que possa ser uma opção cogitável.
 
deve ter tabu das conservadoras a respeito de apps de encontros
Bem, sei que muita gente usa o CatholicMatch, ou o ParCatólico, ou o NamoroCatólico. Pessoalmente a primeira vez que acessei qualquer um deles foi agora para pegar o link, mas tenho a impressão que são mesmo proporcionalmente menos populares que plataformas menos morais como o Tinder ou o Happn; no entanto não sei se há um "tabu" contra eles... para mim "tabu" é uma ojeriza intensa, por exemplo como há contra a "n-word" em inglês. Meā sententiā, é mais que estes apps específicos tem uma má reputação, enquanto aqueles são mais culturalmente obscuros por serem de nicho.
 
Última edição:
Pessoalmente a primeira vez que acessei qualquer um deles foi agora para pegar o link

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Entre os homens, existe muita competição de quem é "mais macho".
Sim, isso é da masculinidade tóxica. Na américa latina como um todo, é ainda mais exacerbado culturalmente.
Porra, acha que eu tô ligando?
bom, você veio até aqui falar sobre isso. Eu acho que você ta ligando pra caralho porque você ainda acredita que o bom senso vai superar a pressão social.

Deixa eu só lembrar que ninguém vai mudar a sociedade, mas você é responsável em espalhar esse comportamento para o seu circulo mais próximo.
Quanto ao conservadorismo, não sei de onde vem essa vontade de se meter na vida amorosa e sexual dos outros
Repressão emocional (masculina) é representado em todo espectro (social, sexual, etc) pelo pensamento politico do conservadorismo.
 
Omykron, na parte do "acha que eu tô ligando?" o que eu quis dizer foi na linha de "acha que essa pressão vai fazer eu me forçar a adotar uma personalidade que não é minha?" É claro que eu ligo para o assunto em si, caso contrário nem teria comentado. De um jeito ou de outro, é uma espécie de chantagem emocional pra forçar a pessoa a agir de uma forma que não lhe é natural, ou seja, "se você não agir exatamente da forma que esperamos que você aja (goste você ou não), então você não é homem de verdade, blablabla".

Se o bom senso vai superar a pressão social eu não sei dizer, mas acredito que a sociedade esteja aos poucos mudando pra melhor. Quer dizer, não de uma forma linear no sentido de que tudo fica melhor a cada dia que passa, e sim de um jeito tipo "dois passos pra frente e um pra trás", etc.
 

Pesquisa Ipec (ex-Ibope) divulgada nesta segunda-feira (12), encomendada pela Globo, aponta que 37% dos eleitores brasileiros se identificam como de centro, 35% com a direita e 26% com a esquerda.

O Ipec pediu para que os eleitores se classificassem de 0 (completamente de esquerda) a 10 (completamente de direita). Os que se identificam completamente com a direita são 23% e os que se identificam completamente com a esquerda 15%.

Conservadores e progressistas​


O Ipec também pediu que os eleitores se classificassem como conservadores ou progressistas. Os que se consideram completamente conservadores ou tradicionais são 27%, enquanto os que se classificam como completamente modernos ou progressistas são 23%.

Nesta pergunta, o Ipec pediu para que os eleitores se classificassem de 0 (completamente conservador) a 10 (completamente progressista), levando em consideração questões como “igualdade entre homens e mulheres, orientação sexual ou os papéis de cada membro da família”.

Os que ficaram do lado mais conservador, de 0 a 4, somaram 43%, contra 38% dos que ficaram do lado mais liberal, de 6 a 10. Outros 17% marcaram a opção que fica exatamente no meio, entre o conservadorismo e o progressismo. Os que não sabem ou não responderam foram 2%.

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O número de pessoas completamente progressistas é maior entre eleitores com ensino superior (29%), de cor ou raça diferente de branca ou negra (30%) e sem religião ou que não são católicos ou evangélicos (30%). Também é maior entre os que consideram o governo Jair Bolsonaro (PL) ruim ou péssimo (31%).

Já a porcentagem dos que se dizem completamente tradicionais cresce entre evangélicos (37%), moradores do Centro-Oeste (33%) e do Sul (32%) e com ensino fundamental (32%). O índice atinge seu maior valor (40%) entre os que classificam o governo atual como ótimo ou bom.

Os eleitores que estão entre os dois extremos são mais comuns entre os que consideram o governo Jair Bolsonaro (PL) regular (22%), moradores da periferia (21%) e os sem religião ou que não professam a fé cristã (21%).


A pesquisa ouviu 2.512 pessoas entre 9 e 11 de setembro em 158 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o código BR-01390/2022.
 

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