Morfindel Werwulf Rúnarmo
Geofísico entende de terremoto
O governador de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB), decidiu antecipar o feriado do Dia do Servidor Público, de 28 de outubro, para o próximo dia 11.
A medida coincide com apelos de tucanos preocupados com a possibilidade de que a data original do feriado estimulasse a evasão de eleitores no segundo turno das eleições presidenciais, que acontecerá no próximo dia 31, com Dilma Rousseff (PT) contra José Serra (PSDB).
Procurada pela Folha, a Casa Civil disse que a transferência da data do feriado é "praxe" e citou anos anteriores em que a data também foi ajustada para cair em uma segunda, ou sexta-feira.
A assessoria da secretaria disse que, em 2002, por exemplo, o Dia do Servidor Público passou para 1º de novembro. Em 2003, para o dia 27. Já no ano passado, foi no dia 26. A data foi antecipada a ponto de casar com o feriado do dia 12 de outubro apenas em 2004, quando passou para o dia 11.
ABSTENÇÃO
A Folha apurou que houve movimentação de líderes do PSDB em defesa da modificação do calendário oficial.
Aliados de José Serra demonstraram preocupação principalmente porque o Dia de Finados será comemorado logo após o segundo turno, em 2º de novembro.
Assim, com um feriado no dia 28 (uma quinta-feira), um fim de semana e o Dia de Finados (que cairá em uma terça-feira), os 650 mil funcionários públicos do Estado teriam até seis dias de folga, o que poderia aumentar a abstenção no dia 31.
Um dos argumentos apresentados contra o feriadão foi a vitória apertada de Geraldo Alckmin (PSDB) na disputa pelo governo no primeiro turno por uma diferença de 0,3 ponto percentual --cerca de 100 mil votos.
O líder do governo na Assembleia, deputado Vaz de Lima, disse que a medida é "administrativamente correta". Já o líder do PT, Antonio Mentor, chamou alteração de "casuísmo eleitoral".
Fonte
A medida coincide com apelos de tucanos preocupados com a possibilidade de que a data original do feriado estimulasse a evasão de eleitores no segundo turno das eleições presidenciais, que acontecerá no próximo dia 31, com Dilma Rousseff (PT) contra José Serra (PSDB).
Procurada pela Folha, a Casa Civil disse que a transferência da data do feriado é "praxe" e citou anos anteriores em que a data também foi ajustada para cair em uma segunda, ou sexta-feira.
A assessoria da secretaria disse que, em 2002, por exemplo, o Dia do Servidor Público passou para 1º de novembro. Em 2003, para o dia 27. Já no ano passado, foi no dia 26. A data foi antecipada a ponto de casar com o feriado do dia 12 de outubro apenas em 2004, quando passou para o dia 11.
ABSTENÇÃO
A Folha apurou que houve movimentação de líderes do PSDB em defesa da modificação do calendário oficial.
Aliados de José Serra demonstraram preocupação principalmente porque o Dia de Finados será comemorado logo após o segundo turno, em 2º de novembro.
Assim, com um feriado no dia 28 (uma quinta-feira), um fim de semana e o Dia de Finados (que cairá em uma terça-feira), os 650 mil funcionários públicos do Estado teriam até seis dias de folga, o que poderia aumentar a abstenção no dia 31.
Um dos argumentos apresentados contra o feriadão foi a vitória apertada de Geraldo Alckmin (PSDB) na disputa pelo governo no primeiro turno por uma diferença de 0,3 ponto percentual --cerca de 100 mil votos.
O líder do governo na Assembleia, deputado Vaz de Lima, disse que a medida é "administrativamente correta". Já o líder do PT, Antonio Mentor, chamou alteração de "casuísmo eleitoral".
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