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Pix

Fúria da cidade

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Por que o Pix ainda não é páreo para o cartão de débito


O Pix já mostrou que tem musculatura para bater de frente com o DOC e com a TED. Com um mês de uso, ele já representa quase 40% de todas as transferências de dinheiro. Mas o novo sistema ainda não engatou como meio de pagamento de compras à vista.

Hoje, o Pix funciona como pagamento à vista, da mesma forma que o dinheiro e o cartão de débito. Só que ele ainda não é páreo para o cartão de débito, meio que tanto consumidores quanto comerciantes já estão habituados a usar.

Mas não é só questão de hábito. Especialistas em meios de pagamento dizem que as vantagens do Pix ainda não são evidentes para o lojista, que seria o principal interessado em usá-lo para reduzir custos com taxas de maquininhas.

“Uma das vantagens do Pix é que o dinheiro cai na conta instantaneamente. No débito, cai no dia seguinte. Não é tanta diferença assim”, diz Philippe Katz, CEO da PayGo, empresa de meios de pagamento do C6 Bank. O 6 Minutos faz parte da holding que controla o C6.

O que mais falta então? Para começar, o débito é um meio de pagamento muito mais testado que o Pix, já que existe há mais tempo. Por isso, clientes e comerciantes têm poucas dúvidas sobre seu funcionamento.
Por conta disso tudo, a confiança no uso do débito é maior do que em relação ao Pix, que foi lançado em 16 de novembro.

Mas o que conta mesmo para o comerciante é a possibilidade de integrar o débito com os sistemas de gestão de seu negócio, seja a entrada de dinheiro ou a baixa no estoque.

“O Pix trouxe agilidade, facilidade, menor preço para transferências entre pessoas. Ele compete diretamente com TED, DOC, boleto e cartão de débito. Mas se compará-lo com o débito, ele ainda não oferece a mesma excelência de controle, confiança na segurança da transação. O débito já foi muito testado por uma cadeia que envolve emissor, bandeira e adquirente”, afirma Katz.

Mas dá para mudar esse cenário? Sim. Empresas de pagamento estão se movimentando para permitir que as transações capturadas pelas maquininhas se integrem aos sistemas de gestão do varejo. Esse é o caso das maquininhas C6 Pay, que estão integradas a mais de 1.400 softwares de gestão.

“Isso dá ao varejo uma alternativa, uma complementaridade de gestão que o Pix desintegrado da maquininha não dá. E como somos 100% autônomos, podemos nos integrar com múltiplos players”, diz o CEO da PayGo.

Mas o Pix não vai ter outras funções? Sim. A estreia da função boleto – que permite cobranças com vencimento em datas futuras – foi adiada de 4 de janeiro para 15 de março de 2021. O Banco Central promete para 2021 outras funções, como pagamento programado e o saque no comércio. Essas novas funcionalidades permitirão que o Pix ganhe força para substituir outros meios de pagamento.

Dá para esperar que o Pix vai pegar? Sim, para começar é preciso lembrar que o sistema não tem nem dois meses de operação. Katz diz que ele foi lançado no final do ano, melhores meses do ano de vendas para o varejo. “Não acho que a adesão ao Pix esteja devagar. É natural que o varejista não quisesse correr nenhum risco de perder vendas e por isso tenha decidido esperar um pouco para aderir.”

No caso do consumidor, a adesão deve se dar pelo costume, incentivo e praticidade. “O processo de aculturamento leva tempo. Mas o Pix traz tanta coisa legal, que é possível que esse costume mude em um salto”, diz Katz.

Débito x Pix​

Em valor transacionado, Pix já alcançou o débito. No terceiro trimestre, as transações com cartão de débito somaram R$ 198,4 bilhões.

De 16 a 22 de dezembro, o Pix movimentou R$ 116,7 bilhões.

 
Tenho visto alguns estabelecimentos de comércio de pequeno porte já impondo pagamento somente com Pix ou dinheiro pra fugir de vez do custo das maquininhas de crédito e débito. Nem esperaram alguns meses de transição.

Indiscutivelmente é excelente poder fugir de DOCs e TEDs.
 
Nem tenho Pix ainda.
E o comércio que quiser impô-lo como exclusividade, agora, acho que vai perder muita venda. :lol:
 
Eu ainda não aderi ao Pix e não sei quando irei fazê-lo. Talvez não consiga fugir muito, mas vou adiar até ter uma confiança maior.
 
Como toda nova forma de pagamento, todo mundo começa com um pé atrás no início, mas acredito que no próximo ano vai deslanchar mais.
 
Sei que, mais cedo ou mais tarde, vou ter de começar a usar, mas, por enquanto, prefiro não mexer com este trem.

É, acho que não consegui escapar do estereótipo de mineira desconfiada. :hihihi:
 
Como eu trabalho por conta, eu nem tive como adiar muito experimentar o Pix pois o pessoal me cobrou a beça se eu já tinha isso. Aderi e gostei!
 
O unico problema do PIX é a taxa minuscula que ele tem, isso pode em alguns anos, realmente virar uma taxa que faça não valer a pena.

É o sonho do ICMS de volta a tona.
 
Aqui ele já substituiu os TEDs que uso para alguns pagamentos... Apesar do meu banco me dar umas isenções para as contas PF e PJ, o fato da transferência ser instantânea e 24/7 (TED só até às 17h, né?) é imbatível.



O unico problema do PIX é a taxa minuscula que ele tem, isso pode em alguns anos, realmente virar uma taxa que faça não valer a pena.

É o sonho do ICMS de volta a tona.
Não é nem a taxa que me preocupa, mas que isso pode ser um baita cavalo de Tróia para o caso de o governo tentar recriar a ICMS de verdade depois de todo mundo estar acostumado.

A última tentativa de recriar uma ICMS maquiada (o tal imposto "apenas sobre transações eletrônicas" já partia dessa ideia).
 
Eu também presumo que só podem estar se referindo a famigerada CPMF que o Paulo Guedes em seus discursos vive querendo tentar ressuscita-la.
 
Eu já fiz um pelo nubank e um pelo banco do Brasil. Usei pouco por enquanto mas parece bom!
 
Como TED é muito útil, mas não estou usando como débito por enquanto. Mostrar o cartão, passar e digitar a senha é mais prático que perguntar se aceitam, pegar o celular, abrir o aplicativo do banco, conferir o valor e mandar.
 

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