Primula
Moda, mediana, média...
Acho que este é o melhor exemplo do poder que teriam os quadrinhos para divulgação de estórias que merecem ser ouvidas.
E também um exemplo de como fazer uma biografia, material didático sem parecer bobo, esterilizado, etc.
Basicamente é a biografia da autora, durante sua vivência em Teerã.
As habilidades de desenho da autora são "rudimentares", mas combina com a estória, ainda mais quando Marjorie menina tem de se vestir como todo mundo. E em nada impedem a autora de fazer o seu trabalho: contar a sua estória, para que muitos ouçam.
E não da forma histérica, que ouvimos nos gritos de vingança de muitas mulheres daquela região. É um conto pausado e eloquente, ela conta as partes boas... apesar das partes ruins.
O primeiro volume é sobre a infancia de Marjane, e vemos a mudança no mundo com os olhos (e imaginação) infantil. É comovente ver que havia uma evolução em curso ali, com direitos iguais para homens e mulheres e que isto foi INTERROMPIDO!
O mundo torna-se mais cinza com a falta de Deus no volume 2, onde Marjane está ficando mocinha. Essa figura de linguagem toma um caráter poético, pois mesmo tentando divertir-se como todo jovem, é apenas um alívio momentâneo, uma pausa. Um mundo onde não mais Deus está presente (apesar de se falar dele e rezar para ele o tempo todo).
Mal posso esperar para ler o terceiro volume.
E também um exemplo de como fazer uma biografia, material didático sem parecer bobo, esterilizado, etc.
Basicamente é a biografia da autora, durante sua vivência em Teerã.
As habilidades de desenho da autora são "rudimentares", mas combina com a estória, ainda mais quando Marjorie menina tem de se vestir como todo mundo. E em nada impedem a autora de fazer o seu trabalho: contar a sua estória, para que muitos ouçam.
E não da forma histérica, que ouvimos nos gritos de vingança de muitas mulheres daquela região. É um conto pausado e eloquente, ela conta as partes boas... apesar das partes ruins.
O primeiro volume é sobre a infancia de Marjane, e vemos a mudança no mundo com os olhos (e imaginação) infantil. É comovente ver que havia uma evolução em curso ali, com direitos iguais para homens e mulheres e que isto foi INTERROMPIDO!
O mundo torna-se mais cinza com a falta de Deus no volume 2, onde Marjane está ficando mocinha. Essa figura de linguagem toma um caráter poético, pois mesmo tentando divertir-se como todo jovem, é apenas um alívio momentâneo, uma pausa. Um mundo onde não mais Deus está presente (apesar de se falar dele e rezar para ele o tempo todo).
Mal posso esperar para ler o terceiro volume.