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Os Figurantes

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<TD> </TD></TR></TBODY></TABLE>As responsáveis pela seleção dos figurantes do Senhor dos Anéis, Liz Mullane e Miranda Rivers, tiveram muito trabalho. A escolha dos milhares de neozelandeses que atuaram na figuração começou com uma convocação nacional (ainda no início de 1999) que contou com o auxilio da mídia. Os candidatos passaram por um extenso processo de seleção que incluía entrevistas e análise de suas constituições físicas: "Nós tínhamos que perguntar sobre claustrofobia e alergias, que podiam impedi-los de usar as próteses". Logo depois, vinha o "teste T". Mullane explica que como as filmagens seriam longas e difíceis, eles não poderiam se dar ao luxo de ter figurantes mal humorados: "A maioria das pessoas era fantástica, mas quando encontrávamos algum problema escrevíamos um grande "T" no seu formulário" . O "T" seria de "tosser", uma gíria local para idiota. </P>
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Os principais critérios de eliminação eram a aparência e o tamanho: "Tolkien descreveu seu mundo de forma bastante específica, então nos sentíamos obrigados a achar pessoas que se aproximassem o máximo possível das descrições". </P>
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<TD> </TD></TR></TBODY></TABLE>Conseguir um papel de elfo era difícil, as mulheres precisavam ter pelo menos 1,78m de altura e os homens mais de 1,83m. Além disso, precisavam ser magros, muito bonitos e ter pele suave. Rivers ressalta que, como os elfos guerreiros precisavam vestir armaduras feitas para quadris de 91cm, "eles também não podiam ter bunda!". " A maioria dos neozelandeses não se encaixa nesse perfil. Tivemos que reciclar muitos elfos, o que se tornou um pesadelo constante". </P>
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<TD> </TD></TR></TBODY></TABLE>Por outro lado, qualquer um que agüentasse as próteses podia ser um orc. As filmagens na pequena cidade de Twizel foram o maior desafio da equipe responsável pelos figurantes. Eles recrutaram a cidade toda para interpretarem orcs. Rivers brinca: "Nosso lema era: se você está respirando, então está contratado. Nós tivemos até um orc com 65 anos de idade". </P>
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<TD> </TD></TR></TBODY></TABLE>Para o papel dos Uruk-hai a produção contou também com a disciplina do exército neozelandês: "É impossível fazer 100 civis marcharem de forma coordenada. Mas, com esses rapazes, bastava um grito do sargento para que você tivesse a mais cruel máquina de guerra que você já viu". Um fato interessante é que muitos dos atores que fizeram os Uruk-hai eram mulheres, por suportarem melhor o calor, o peso das armaduras e as próteses. </P>
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Os elfos eram os mais preocupados com o cabelo e a maquiagem. "havia uma rivalidade natural entre elfos, orcs e os Uruk-hai, que era divertida", lembra Rivers. Quanto aos hobbits: "Eram tagarelas, tanto os adultos quanto as crianças. Tínhamos trinta hobbits hiperativos nas tomadas da Vila dos Hobbits". </P>
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<TD> </TD></TR></TBODY></TABLE>Supervisionar os figurantes envolvia muitas responsabilidades. Era preciso cuidar do pagamento, coordenar o figurino, a maquiagem e além de tudo, alimentar um verdadeiro batalhão. Para se ter uma idéia, num típico dia de filmagem de batalhas, que envolviam centenas de orcs, o café da manhã incluía 50Kg de bacon, 1440 ovos e 400 pães de forma. Cerca de 800Kg de comida eram preparados cada dia na locação por 18 funcionários que trabalhavam em tempo integral usando fornos ligados a geradores móveis. Os refrigeradores estavam abarrotados. Havia também muitas frutas e vegetais que vinham de fazendas e cidades vizinhas. Bandejas aquecidas mantinham a comida quente quando as filmagens se estendiam além do previsto. Um dos responsáveis pelo fornecimento dos alimentos conta que foram utilizados cerca de 70Km de papel alumínio e filme plástico para embalar a comida. Um almoço geralmente envolvia cerca de 1000 pratos e talheres e 160Kg de carne (havia também opção para os vegetarianos). Um chá com bolinhos era servido às quatro horas da tarde. Durante as refeições, orcs podiam ser vistos circulando com pirulitos. </P>
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Os figurantes se dedicaram bastante ao trabalho. Certa vez, um ônibus cheio deles quebrou quando voltavam de Mount Potts e eles o empurraram de volta depois de terem trabalhado por 16 horas. No dia seguinte estavam de volta ao set apesar de terem dormido menos de 2 horas. </P>
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<TD> </TD></TR></TBODY></TABLE>Conforme surgiam, os problemas tinham que ser resolvidos rapidamente. Quando Peter Jackson precisou de um grupo de cavaleiros de Rohan (alvos e louros) só estava disponível um grupo de maoris e polinésios escalados para o papel de Uruk-hai. Sem problemas, nada que o pessoal da maquiagem , usando perucas e muito pó facial branco, não pudesse resolver. Para evitar cancelamentos, os figurantes que tivessem falas eram escolhidos pouco tempo antes da filmagem. Isso complicava o trabalho do pessoal da WETA, que tinha que entregar os figurinos e próteses em cima da hora. </P>
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Os figurantes puderam tirar fotos para guardarem como " souvenir". Para receberem as fotos (que só serão entregues depois do lançamento dos filmes) eles deixaram com a produção seus nomes e endereços em envelopes. </P>
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Depois dos longos meses de filmagens, a equipe teve dificuldades para retomar suas atividades normais: "eu me surpreendo andando pelo supermercado, encarando as pessoas e pensando, hmmmm daria um belo elfo..." conta Miranda Rivers.</P>
 

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