Obiwan Kenobi
Usuário
Olá pessoal aqui da Valinor! Antes de mais nada, gostaria de desejar a todos aqui um excelente 2009!
Escolhi este tema para comentar um pouco sobre a origem dos seres que compõem o universo de Tolkien. Se os moderadores acharem que este assunto pertence a outra seção do fórum, por favor mudem para o qual acharem mais adequado.
Oriundos principalmente da mitologia céltica e germânica, elfos, anões, trolls, orcs e duendes -considero os hobitts como sendo o mais próximo de um duende nas histórias de Tolkien- surgiram junto com um panteão de seres quase-humanos habitantes das florestas criado pelo povo europeu para explicar eventos que fugiam da compreensão das pessoas da época, como o desaparecimento de objetos nas casas e aldeias, a ocorrência de incêndios ou árvores derrubadas, o avistamento de seres estranhos e até mesmo a descoberta de ossadas que não pareciam humanas.
Na realidade esses seres surgiram devido ao costume muito difundido na antigüidade de abandonar para morrer crianças recém-nascidas portadoras de deficiências ou pessoas acometidas de doenças desfigurantes e contagiantes, como a lepra, sífilis e a leishmaniose, nas bordas das grandes florestas no norte da Europa. Esse hábito existia devido ao fato de que qualquer má-formação ou doença ser considerado na época como um sinal de mal-agouro, sinalizando que as entidades divinas não estariam satisfeitas com aquela pessoa ou, no caso de uma criança, com os pais.
No entanto, com o declínio das religiões célticas e germânicas e o avanço do cristianismo, a postura em relação aos deficientes passou por uma mudança e acabou substituída por um conformismo piedoso, permitindo que estes, ao contrário do que acontecia anteriormente, tivessem maiores chances de sobreviver. Contudo, mesmo com a diminuição da "população das florestas", as lendas e o folclore continuaram e foram, de certa forma, absorvidas pelo cristianismo arcaico, perpetuando-se através da história até que, em 1937, Tolkien publicou O Hobbit e depois, em 1954, Senhor dos Anéis, firmando definitivamente a literatura fantástica e seus habitantes como um dos gêneros mais importantes do século XX.
Escolhi este tema para comentar um pouco sobre a origem dos seres que compõem o universo de Tolkien. Se os moderadores acharem que este assunto pertence a outra seção do fórum, por favor mudem para o qual acharem mais adequado.
Oriundos principalmente da mitologia céltica e germânica, elfos, anões, trolls, orcs e duendes -considero os hobitts como sendo o mais próximo de um duende nas histórias de Tolkien- surgiram junto com um panteão de seres quase-humanos habitantes das florestas criado pelo povo europeu para explicar eventos que fugiam da compreensão das pessoas da época, como o desaparecimento de objetos nas casas e aldeias, a ocorrência de incêndios ou árvores derrubadas, o avistamento de seres estranhos e até mesmo a descoberta de ossadas que não pareciam humanas.
Na realidade esses seres surgiram devido ao costume muito difundido na antigüidade de abandonar para morrer crianças recém-nascidas portadoras de deficiências ou pessoas acometidas de doenças desfigurantes e contagiantes, como a lepra, sífilis e a leishmaniose, nas bordas das grandes florestas no norte da Europa. Esse hábito existia devido ao fato de que qualquer má-formação ou doença ser considerado na época como um sinal de mal-agouro, sinalizando que as entidades divinas não estariam satisfeitas com aquela pessoa ou, no caso de uma criança, com os pais.
No entanto, com o declínio das religiões célticas e germânicas e o avanço do cristianismo, a postura em relação aos deficientes passou por uma mudança e acabou substituída por um conformismo piedoso, permitindo que estes, ao contrário do que acontecia anteriormente, tivessem maiores chances de sobreviver. Contudo, mesmo com a diminuição da "população das florestas", as lendas e o folclore continuaram e foram, de certa forma, absorvidas pelo cristianismo arcaico, perpetuando-se através da história até que, em 1937, Tolkien publicou O Hobbit e depois, em 1954, Senhor dos Anéis, firmando definitivamente a literatura fantástica e seus habitantes como um dos gêneros mais importantes do século XX.