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O que te inspira a escrever?

Palazo

Mafioso Literário
Existe um outro tópico de Discussão aberto sobre Inspiração, mas não quero propriamente discutir a importância ou não da Inspiração X Transpiração. Meu questionamento é mais simplista.

O que te inspira a escrever?

Uma foto te inspira? Uma frase? Um livro? Uma citação? Uma conversa de bar? Uma bebedeira? O fim de um amor? A desilusão? A morte? Um desafio literário? Uma viagem? Uma música? O silêncio? Dinheiro? Pressão? O nada? Etc, etc, etc...

PS. Quero saber o que inspira vocês, para poder desafiá-lo. Então ajudem-me.
 
É complicado dizer exatamente... Mas a morte e o amor me inspiram bastante. Nunca testei misturar os dois; mas acho que aí seria overdose de inspiração. Questões metafísicas são outra fonte de inspiração interessante também... Mas de menor escalão.
 
Complicado [2]
Mas amor até que sim, depedendo da época, já fui de falar muito sobre ele, mas angústia tbm me move bastante bem, e diria que ela atualmente me faz escrever mais. Silêncio, já escrevi com música instrumental tbm (Yann Tiersen)...
 
É complicado [3] porque, bem, eu não tenho escrito absolutamente nada. ^^
Mas eu costumava escrever uns poeminhas emos-forever-alone na juventude porque, bem, eu fui um adolescente loser pra caramba.
Acho que alguma coisa disso sempre fica na gente porque ainda hoje, mesmo depois de ter desencanado, eu tenho ímpetos de ninguém-me-entende (influência de Morrissey na minha vida?) e ainda faço algo do gênero. Então, é uma temática meio que recorrente, mas só no âmbito da poesia.
Na prosa, minhas ideias para pôr em prática incluem aventuras medievalescas de fantasia, ficção científica, terror, e um pouco de tudo.
 
Várias vezes aconteceu de ver algo na televisão e esse fato me colocou com papel e caneta na mão, principalmente para escrever meus artigos!!!!

Violência, corrupção, etc...se algo me causa impacto muito grande, geralmente desabafo no papel.

Para compor os dois livros que já publiquei, minha inspiração principal são as obras de Agatha Christie, Arthur Conan Doyle e um pouco de Dan Brown.
 
É complicado [4]... rs

O mais recorrente pra mim é a própria palavra. É muito comum que, enquanto leio, haja uma palavra ou expressão que me dê um gatilho, faça um estalo qualquer e me leve a pensar por outro caminho que o autor primeiro não propôs, ou apenas sugeriu de leve. Geralmente encontro esses gatilhos na poesia, embora nem sempre a inspiração feita pela poesia gere outra poesia. Se bem que o Mia Couto e o Steinbeck tb me dão ótimos gatilhos sem muito esforço. O Ricardo Campos tb, hehe.
O negócio é que isso não é nada previsível, embora haja expressões que sempre que releio, volto a me inspirar de novo. É engraçado, rs.

Também há temas que me puxam mais facilmente, principalmente quando me despertam compaixão (no sentido de "sentir junto", não de ter dó). É difícil escrever quando estou revoltada, por exemplo, porque o texto sempre sai um lixo, parece até material de campanha do PSTU. Um tema que me seduz fácil é a miséria. Não sei porque, mas adoro fazer personagens miseráveis (adoro essa palvra), não só economicamente, mas gnt com o coração dilacerado por algum motivo, ou frente a dilemas... rs

Outra coisa que me inspira facilmente são os relatos de outras pessoas. Às vezes, enquanto alguém conversa comigo sobre fatos da vida dela, é comum haver alguma frase que me faça criar algo em cima, ou uma situação vivida q me parece um espetáculo literário. Aí faço prosa.

Com o desafio do Palazo e da Kika descobri que dá pra se inspirar por imagens, nunca tinha tentado antes. Mas quando eu mesma tenho que escolher uma imagem, nunca funciona, tem que ser imagem imposta. ^^
 
O Palazo falou de Inspiração e transpiração e me fez lembrar de duas músicas do Ney Matogrosso, Pedro Luís e A Parede (ok, eu deixo vcs não gostarem, mas eu gosto pra cabéça):

Tranpiração (o título do video está errado mesmo, rs)
" (...) Nas entrelinhas de um livro
Da morte de um ser vivo
Das veias de um coração
Vem de um gesto preciso (...)
"

Inspiração
"A porta se abre é de repente
Como se no ermo do presente
Se ouvisse a voz da multidão
E o que tem força, o que acontece
É como um dia que estivesse
Sem calendário ou previsão
Fica à espera, de tocaia
Talvez um dia a casa caia
E fique tudo ao rés-do-chão
"
 
Última edição por um moderador:
Bom, comigo já teve de tudo, mas acho que o mais forte são as emoções mesmo...
Não necessariamente só o amor, ou morte, mas toda emoção forte e a dor... Dor de perder alguém, dor de ser rejeitado, traído, de sentir que o seu chão sumiu debaixo dos seus pés... Por eu ser digamos, mais sensível as emoções alheias, já tive inspirações sobre o que outras pessoas estavam sentindo...

Por exemplo, o texto Gabriela, que postei aqui(http://www.meiapalavra.com.br/showthread.php/19315-Gabriela), foi inspirado em uma menina que via quase todo dia no ônibus e de quem absorvi tudo o que escrevi em palavras...
Porem a inspiração veio num dia em que percebi que algo havia acontecido com ela e a dor foi tão pungente em mim que tive que colocar pra fora através desse texto...
Nota: nunca nem conversei com a menina

Mas a inspiração pode vir de qualquer lugar, na verdade... O importante é exercitar a imaginação, mesmo com coisas sem sentido.
Vou te falar 3 exemplos de coisas pequenas que foram gatilhos de inspirações minhas que considero bacanas:

-No filme hook, a volta do capitão gancho (não sei se você viu esse filme, mas creio que conhece a historia do Peter pan) tem uma hora em que o Peter pan (que, nessa historia, virou adulto) vence o gancho num duelo e exige que ele saia da terra do nunca e jamais volte... O gancho parece concordar, mas ai puxa uma adaga da manga pra tentar matar o Peter e grita "Seu tolo! Gancho é a terra do nunca!". Essa frase sozinha me fez pensar: e se ele tivesse razão, e se a terra do nunca fosse a principio para o gancho? Ai eu criei uma historia sobre o inicio da terra do nunca e sobre como ela foi feita para manter os homens como criança e como o gancho teria ido pra lá ainda criança, a primeira criança da terra do nunca, prisioneiro num navio pirata... Porém, como ele tinha sido muito maltratado no navio, o coração dele estava cheio de ódio e desejo de vingança contra os piratas. Tanto ódio quebrou o feitiço da terra do nunca e o gancho cresceu, se vingou dos piratas e assumiu o controle do navio, se tornando o pior de todos... Por isso ele odiaria tanto o Peter, pois o Peter é tudo o que ele deveria ter sido e não foi, porque se deixou dominar pelo ódio...

-ainda no filme hook, a volta do capitão gancho, tem uma hora em que a sininho fica grande por alguns momentos... E la ela confessa que sempre amou o Peter, mas nunca tinha sido grande o bastante pra sentir aquele sentimento direito...
Nessa hora comecei a pensar: e se ela tivesse sido grande antes da terra do nunca existir e tivesse ficado como as fadas são por conta do mesmo feitiço que impede as crianças de crescer? E logo em seguida imaginei que ela poderia ser uma maiar (espírito menor citado no silmarillion) e que todas as fadas seriam assim... E que a ilha que é a terra do nunca teria sido numeror, que foi a última tentativa dos valar de manterem contato com os homens... Imaginei que os valar iriam ver no Frodo e no bilbo que os hobbits conseguiram resistir ao mal por serem meio infantis e que decidiriam que esse era o único meio da humanidade voltar ao caminho certo, porém um erro de calculo fez com que o feitiço colocado na ilha para os homens não crescerem também afetou os maiar enviados para auxiliar e aconselhar os homens daquela ilha, e ai a coisa fugiu do propósito original um pouco... Emendei a historia do gancho de cima com essa e uni os universos de senhor dos anéis com Peter pan...

-num suplemento que veio com o modulo básico do gurps (RPG), tinha uma imagem de um mago em uma bolha no espaço...
Comecei a pensar porque um mago estaria no espaço numa bolha... E ai eu inventei uma historia onde ha milhares de anos atrás, os magos, elfos e anões previram que a humanidade um dia acabaria com o planeta e resolveram ir embora, em busca de outro... E as bolhas serviriam para levá-los lá...
Imaginei que essa bolha iria exigir muito dos magos e que alguns morreriam no meio do caminho, gerando certo ressentimento contra a humanidade... E também que, milênios depois, um mago iria surgir novamente entre nós...
E lógico, eu tinha que fazer esse mago encontrar os anões, elfos, etc nos planetas pra onde eles tinha ido, então inventei que um artefato poderoso foi deixado escondido aqui num lugar magicamente selado e que um mago mau se levantou no planeta onde os magos foram viver e que ele teria conseguido dominar todos os magos, elfos e anões, descobrindo um jeito de impedir que eles tenham acesso a mana (energia que permite a magia) e que por isso, um grupo de elfos, anões e magos teria resolvido retornar a terra para pegar esse artefato, que seria a única chance, ai aqui eles vão encontrar o mago que mal tem idéia do que é, pois aqui não se acredita mais em magia... E ele vai ter, é claro, descoberto o artefato e vai ter um papel importante na luta com o mago mal...

Enfim, como você pode ver, o importante é exercitar a imaginação que, cedo ou tarde, inspirações vem de todos os lados ^^
 
ñ vou botar +1 complicado [475]... até pq ñ tenho esse problema. tudo, realmente tudo p mim é motivo d inspiração. situações, acontecimentos, desafios, sentimentos, pensamentos, uma conversa no bar ou no facebook, 1 show, 1 fora, uma transa, uma briga com a mãe, qq forma d arte, sendo música, fotografia, cinema, literatura etc. etc. etc.

acho q é justamente pela forma q vejo o mundo ao meu redor. eu sempre tento me manter atento ao q tá acontecendo e como isso me afeta e afeta os q estão próximos a mim. e exercitar a imaginação, forçosamente. tudo p mim é mote p um história. observo e penso q tal situação no banco ficaria engraçada com 1 final diferente. ou aquela caminhada à noite sozinho resultaria num bom terror ou mistério ou fantasia. enfim, o meu problema parece justamente ser o contrário, tenho excesso d inspiração, o q me falta é concretizar tudo isso em textos.

Por exemplo, o texto Gabriela, que postei aqui(http://www.meiapalavra.com.br/showthread.php/19315-Gabriela), foi inspirado em uma menina que via quase todo dia no ônibus e de quem absorvi tudo o que escrevi em palavras...

legal, vc tem 1 texto chamado gabriela em poesia e eu 1 em prosa...

vc reparou q nos seus exemplos o 'e se' é recorrente? isso é uma das características d quem exercita a imaginação, é o ñ ficar passivo diante do q lhe é mostrado. é olhar tudo à sua volta ñ como sendo 1 produto final, mas como matéria-prima.
 
Ultimamente tudo que olho, penso, pego, imagens, lugares, pessoas, fatos etc. Fiz uns exercícios de uma oficina poética (capturada na net) que deu uma clareada na cabeça e me fez ultrapassar algumas barreiras, quebrar os preconceitos de escrita (ainda falta muita coisa). Sempre tento procurar algo novo, uma busca angustiante e ao mesmo tempo prazerosa.
 
Minha resposta é TUDO. Gosto mt desta frase do Hemingway:


"Tudo que acontece a um escritor lhe será útil no futuro"

(grifo meu)

Entretanto, quando releio as coisas que escrevo, tempos depois - momento em que ou odeio ou penso "nossa!, fui eu que escrevi isso!" - vejo uns assuntos quase onipresentes. É meio gozado, mas quase tudo que escrevo é polvilhado pela combinação inusitada de café, xadrez e pimentas!


Dois Cachorros: http://www.meiapalavra.com.br/showthread.php/23671-Dois-Cachorros



O texto acima, último que publiquei no meia, foi inspiração do meu cachorro.... o Hoffmann. :)
 
Lampejos. A ideia chega, eu escrevo alguma coisa. O próprio ato de escrever vai trazendo mais inspiração. Depois é alguma pesquisa para ajustes.
 

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