O Livro do Desassossego - Fernando Pessoa

[Liv]

O Livro do Desassossego é uma das obras maiores de Fernando Pessoa. É assinado pelo semi-heterónimo Bernardo Soares. É um livro fragmentário, sempre em estudo por parte dos críticos pessoanos, tendo estes interpretações díspares sobre o modo de organizar o livro.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Livro_do_Desassossego

Já tentei ler umas três vezes, mas ele é muito grande pra mim. *insira uma piada tosca aqui* Um dia eu chego lá.

 

[Diego-]

Eu tinha aqui uma edição linda da Companhia das Letras, mas eu não conseguia me dar com aquela obra, achava tudo tão perdido, tão solto. Eu sei que na idéia é pra ser isso mesmo, mas sei lá, lia duas páginas e enchia o saco.

Comprei pensando numa ex-namorada, na época atual, a idéia era ler e depois dar para ela. Nesse meio tempo o namoro acabou, aí enjoei do livro e larguei os bets, vendi no sebo.

 

[Liv]

Eu tinha aqui uma edição linda da Companhia das Letras, mas eu não conseguia me dar com aquela obra, achava tudo tão perdido, tão solto. Eu sei que na idéia é pra ser isso mesmo, mas sei lá, lia duas páginas e enchia o saco.

Então eu não sou a única? \o/

 

[Mavericco]

A Companhia das Letras relançou:
http://companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=11087
E provavelmente relançará daqui a alguns anos. Esse é um livro infinito... Pra mim é uma das obras-prima da prosa do século XX. É tão eversivo quanto James Joyce, tão profundo quanto Proust e tão impactante quanto Kafka. E milhares de vezes mais cativantes que os três juntos vezes sete... Eu acho Fernando Pessoa o nome chave do século XX, ainda que, conforme o Carpeaux lamenta, o mundo não esteja preparado para esse tipo de arte...

Eu tinha aqui uma edição linda da Companhia das Letras, mas eu não conseguia me dar com aquela obra, achava tudo tão perdido, tão solto.

É por isso que se chama "Livro do Desassossego": porque não tem um ponto de encontro, um ponto de parada. É a subversão de todo e qualquer livro, é a sua negação, conforme o Richard Zenith esclarece no prefácio. É a alma de alguém no papel, alguém cuja pátria é a própria língua... Se nós não sabemos quem somos, se Ninguém sabe que coisa quer. / Ninguém conhece que alma tem, / Nem o que é mal nem o que é bem. (usando termos do Mensagem), então é compreensível que não saibamos lidar com este livro...

 

[Mavericco]

Gabriel feelings...

https://twitter.com/x/status/1778614469662265751