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Noruega aprova serviço militar obrigatório para mulheres

Esse foi um entre vários motivos cruciais, Morfs. O tio Adolf podia ser louco, mas não era burro.

Fala isso pr'aquele rompimento do acordo Ribbentrop-Molotov - maluquice e burrice ao mesmo tempo. :lol:

É que Hitler tinha esquecido de ver esse gif:

1000px-The_French_invasion_of_Russia.gif

Pra época, os soviéticos eram bem piores que os suíços pra serem mobilizados para uma guerra. Tenho minhas dúvidas se uma possível resistência suíça - que podia ser quebrada com as blitzkrieg - foi um fator que pesou mesmo na decisão de não invadir o país, embora reconheça que eles pegam pesado quando o assunto é proteger as reservas econômicas deles. :think:
 
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Meu avô era veterano da RAF, e meu pai disse que ele citava a máxima das mulheres alemãs depois da investida soviética em Berlin: "não sabemos o que é pior, ter um inglês sobrevoando nossas cabeças, ou um soviético no ventre". :o?:

A minha proposta se baseia nessa desoneração. Um serviço como o controle de tráfego aéreo, por exemplo, poderia ser transferido quase que completamente para a Anac, pois é exercido apenas por sargentos e oficiais de carreira. O apoio médico/odontológico em regiões remotas que militares (oficiais também de carreira) prestam poderia ser realizado por médicos do SUS. As forças de segurança dos quartéis são o único exemplo de atividade exercida majoritariamente por soldados e cabos (que são temporários) e poderiam se tornar policiais, ajudando a suprir o déficit de pessoal de nossas polícias. Vale notar que essa transformação de militares temporários em servidores efetivos não aumenta o custo, pois pra cada soldado que dá baixa, outro é incorporado. Em suma, o efetivo total (e o custo dele) permanece o mesmo. Em contrapartida, teríamos uma grande vantagem: ao invés de prestar serviços de segurança exclusivo às estruturas militares, esse efetivo ajudaria no combate ao crime. Tudo isso poderia englobar o projeto de desmilitarização das PM's que tramita no Congresso.

É uma solução muito interessante mesmo, mas vejo algumas brechas nela em se falando de viabilidade a curto e médio prazo, Paraíba. Não em relação à solução que você propõe, mas em relação à falta de organização para que o processo de transição seja feito de forma efetiva. O tempo e o custo de formação para capacitação de um Policial Militar é mais elevado do que a formação de um combatente exclusivamente militar, visto que o relacionamento com a população é dado de forma diferente e é dado como forma de capacitação profissional a longo prazo, e isso significaria um maior tempo (e custo) de capacitação de um combatente/policial que seja polivalente como você sugeriu, para que ele tenha capacidade de lidar tanto com a população civil em tempos de paz, quanto com o contingente hostil em casos de confronto.

Outro detalhe: a Constituição proíbe terminantemente que servidores militares façam greves. Eu sou a favor que os servidores façam greves, desde que suas condições de trabalho não estejam satisfatórias - porém, isso representa um risco, quando falamos da segurança pública de um país do tamanho do Brasil. A desmilitarização completa das Forças Armadas significaria, para muitos, o direito de paralisar a segurança pública do país com greves por n motivos, legítimos ou ilegítimos, e isso poderia representar situações de risco em potencial para a própria população. Eu sou a favor da unificação das Polícias Militar e Civil - embora ainda não veja muita vantagem prática em desmilitarizar as polícias, enfim - mas a desmilitarização TOTAL em detrimento da contratação de servidores civis me soa muito arriscada, em se falando de Brasil.


@Thor, eu entendi essa questão do herói/vilão. Nós só não concordamos com a necessidade real desse pensamento bélico nos dias atuais. Muito se fala sobre o império armamentístico estadunidense, porém geralmente de forma muito negativa. Do pós-II Guerra pra cá, a diplomacia tem avançado muito no sentido de buscar soluções não-bélicas pros conflitos. Infelizmente, essa mudança de paradigma não é rápida e ainda devemos ter muita intervenção militar (principalmente no Oriente Médio), justificada por ações terroristas que, por sua vez, se justificam no imperialismo ocidental. Percebe o círculo vicioso? Precisamos interrompê-lo e não alimentá-lo.

Bom, estamos tendo sérios problemas na contenção do narcotráfico nas fronteiras, além de uma invasão silenciosa patrocinada por nações estrangeiras à Amazônia brasileira. O preocupante é que essas preocupações são reais, e não tem nada de conspiratórias: é claramente um processo semelhante à imunodeficiência, que afetam a segurança e podem comprometer a soberania em caso de necessidade de defender o território nacional. Foi-se citado em um dos post em que 'nada há de errado me mover para outro lugar enquanto outros lutam pela soberania'. Quem ficaria parado olhando a Amazônia ser tomada de assalto, por exemplo?

São casos em que não vejo como a solução pode ser mais diplomática do que já é, e não está se mostrando eficiente, e não se mostrará eficaz em caso de ameaça real.
 
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