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Maratona literária

Zuleica

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Cem Anos de Solidão começou a ser lido às 19h30min de quarta-feira, 22/04/2009. Entre estudantes, fãs de Gabo e simples curiosos, a maratona prometia seguir até por volta das 9hs, de acordo com a Coordenação do Livro e Literatura da Secretaria Municipal de Cultura, que organizou o evento. Porém, perto do meio-dia de quinta-feira, ainda faltavam mais de cem páginas para serem vencidas.

No Centro Municipal de Cultura revezaram na leitura do livro Barbara Nicolaiewskiy e Luciano Marques.
24 de abril de 2009 | N° 15949 | Fonte: ZH
COMO FOI
Solidão em grupo
[size=xx-small]O dia já estava claro em Porto Alegre quando Remedios, a Bela, matou de paixão um forasteiro que a espiava tomando banho em Macondo. O tragicômico episódio, envolvendo a filha da terceira geração dos Buendía, causou risinhos descontraídos entre o pequeno grupo de leitores que permanecia no Centro Municipal de Cultura na manhã de ontem, mais de 15 horas depois que a obra de Gabriel García Márquez começou a ser contada.

Evento incluído na programação do primeiro dia da FestiPoa Literária, a leitura ao vivo do épico Cem Anos de Solidão começou com casa cheia, às 19h30min de quarta-feira. Entre estudantes, fãs de Gabo e simples curiosos, a maratona prometia seguir até por volta das 9h, de acordo com a Coordenação do Livro e Literatura da Secretaria Municipal de Cultura, que organizou o evento. No entanto, mesmo o mais experimentado dos leitores do colombiano poderia prever que o título tomaria forma de uma fina ironia. Perto do meio-dia de ontem, ainda faltavam mais de cem páginas para serem vencidas.

Entre os sobreviventes de uma turma de quase 500 pessoas que passaram pelo saguão do CMC e se revezaram na leitura do livro, estavam Barbara Nicolaiewsky e Luciano Marques. Ela prometia:

– Não vou largar agora para qualquer um ler, não. Se fiquei até agora, vou querer gente que tenha o mesmo empenho.

Assim como a maioria dos participantes, Barbara e Luciano nunca completaram a leitura do livro. Para eles, a maratona era uma maneira de preencher essa lacuna – com direito a leituras em espanhol e intervenções artísticas baseada na história. Mesmo motivo, por sinal, que levou a fisioterapeuta Denise Xavier Lopes a beber hectolitros de café em honra dos Buendía.

– Até tentei dar uma lida antes de vir pra cá, mas decidi que seria aqui a minha primeira leitura. E está sendo ótimo – garantiu Denise, olhos semicerrados, às 9h30min de ontem.

O ambiente – de início um tanto formal, incluindo a presença do prefeito José Fogaça, com leituras em um púllpito – tomou ares de roda de chimarrão em sua reta final. E nela, valorosos novos leitores começaram a chegar para assistir à derrocada da idílica Macondo.

A próxima maratona, marcada para 29 de maio, terá sua obra escolhida pelo público (mais informações nos fones 3289-8070 e 3289-8071). Sem dó dos participantes, a estudante de Letras da UFRGS Grace Costa já tem seu catatau favorito:

– Gostaria de Crime e Castigo, do Dostoiévski, para fazermos uma verdadeira rave literária – sugere a estudante.[/size]

GUSTAVO BRIGATTI
 
Não saquei...
O pessoal senta um começa a ler em voz alta? Ou eles sentam no mesmo lugar (salão) e começam a ler o livro?
 
6263532.jpg

JEFFERSON BOTEGA - Foto publicada em ZH
 
Cara... sei lá, é estranho, porque o ato de ler, para mim, é pessoal de mais. Geralmente se tem alguém lendo fico reparando na entonação da voz e outras coisas.
 
todo ano tem 24hs de leitura ininterrupta na minha escola de filosofia. ano passado lemos 25 livros, ao todo.
 
Breno C. disse:
Cara... sei lá, é estranho, porque o ato de ler, para mim, é pessoal de mais. Geralmente se tem alguém lendo fico reparando na entonação da voz e outras coisas.
Breno C. eu estou experimentando, ficar tanto tempo sentada lendo está começando a me chatear.

Espaço aberto — Literatura, um programa da Tv por assinatura, me fez tomar gosto pela idéia.

JLM disse:
todo ano tem 24hs de leitura ininterrupta na minha escola de filosofia. ano passado lemos 25 livros, ao todo.
Como é a experiência JLM? Sabes que fiquei chateada por não participar desta maratona. Eu podia ter liberado um tempo para experimentar.
 
Interessante, é um evento legal, mas concordo com o Breno. É dificil receber a obra da mesma maneira.
 
Pips disse:
Interessante, é um evento legal, mas concordo com o Breno. É dificil receber a obra da mesma maneira.

Apesar de que eu acredito que seja essa a intenção.
E fora... tem que haver um rodízio para ler em voz alta cara, porque isso cansa pra burro.
 
Breno C. disse:
Pips disse:
Interessante, é um evento legal, mas concordo com o Breno. É dificil receber a obra da mesma maneira.

Apesar de que eu acredito que seja essa a intenção.
E fora... tem que haver um rodízio para ler em voz alta cara, porque isso cansa pra burro.

O foda de fazer rodízio, é quando começa um cara lendo mó bem, e vai mudar, entra um outro gaguejando e lendo mal. haha. ou não?
 
Acho muito legal a idéia de ler um livro em voz alta. Gosto muito de fazer isso, mas é de mim para mim mesmo. :)
Não sei se seria legal ouvir uma mesma história em várias vozes diferentes, sendo que muitos podem ser mal leitores no sentido de gaguejar e etc.
 
LucasCF disse:
O foda de fazer rodízio, é quando começa um cara lendo mó bem, e vai mudar, entra um outro gaguejando e lendo mal. haha. ou não?


Gaguejando, não respeitando a pontuação do texto ou uma pessoa com voz de taquara rachada.... ¬¬
Sério! Concordo com o Breno, é uma coisa íntima, mesmo que você a faça em público.
E esse povo não fica com sono não? Nem com dor nas costas e as pernas dormentes? :pipoca:
 
Realmente, ficar um tempão nessa posição é foda. Sem enconsto nem nada.
E pera aí, se a pessoa ler bem, fica muito legal. Adoro minha professora de literatura lendo.
 
Eu não iria conseguir, qdo leem em voz alta pra mim eu não consigo prestar atenção em metade das coisas, sei lá.
É bem o que o Breno falou. Pessoal demais.
 
Também sigo o Breno. Leio pq é uma coisa só para mim, não preciso da intervenção de outras pessoas para a leitura ser boa.

Até quando leio em voz alta é quando estou sozinha, pra ninguém me escutar.

E outra, sou como a Nanda. Se alguém tá lendo pra mim, eu não entendo nada. Tenho que estar acompanhando no livro, e mesmo assim tenho dificuldades.
 

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