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Evento Maior Jogador da História do VASCO DA GAMA - Indicações

Romário é o grande craque da minha geração e o melhor que eu acompanhei.

Apesar disso, no Vasco, Dinamite > Romário. E em idolatria, Edmundo > Romário tb. Acho q até Germano e Juninho em idolatria > Romário
 
Ter jogado no Flamengo e ter sido idolo lá também não pode ser esquecido como um fator.
É um mérito dele e de fato só o engrandece. Mas acaba diminuindo um pouco a questão de idolo. Pois idolo que já fez gol contra o seu time, é complciado.

Além de ter vestido a camisa do Flu também. E ido bem por lá.
 
Pois é... talvez Romário seja o melhor jogador q jogou no Vasco. Isso é diferente do maior ídolo do clube.
 
Falando nisso, tô indicando ele aqui, pois creio que ele seja mais relevante pro Vasco que pros rivais.


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Romário de Souza Faria


Nascimento: 29/01/1966
Jogou no Vasco em: 1985 a 1988, 2000 a 2002, 2005 a 2006, 2007

História: Revelado pelas divisões de base do clube, onde se tornou artilheiro dos campeonatos de todas as categorias e campeão de quase todas elas. Romário teve quatro passagens pelo Vasco. Na primeira, até 1988, marcou 50 gols em 105 jogos pelas categorias de base e 116 gols em 196 jogos pela equipe profissional. Na segunda, do finalzinho de 1999 até meados de 2002, marcou mais 136 gols. Na terceira, em 2005 e 2006, chegou aos 300 gols como profissional atuando pelo Vasco. Na ultima, em 2007, a 13 gols do milésimo da sua carreira, voltou ao Vasco para alcançar a histórica marca. O milésimo gol de Romário foi o de número 313 como profissional do Vasco - ele é o segundo maior artilheiro da história do clube, atrás apenas de Roberto.

No seu primeiro período no Vasco, Romário formou com Roberto uma das duplas mais prolíficas que já militaram no futebol carioca. Atacante habilidoso, de incrível explosão, bom toque de bola e ótima impulsão, mesmo tendo baixa estatura (1,68m), era sempre um perigo constante, apesar de muitas vezes parecer desligado da partida. Depois de chegar à Seleção em 1987, foi vendido no ano seguinte para o PSV Eindhoven, após o Vasco conquistar o bicampeonato carioca, e continuou sendo artilheiro por todos os clubes e seleções das quais participou. Sua carreira culminou com o tetracampeonato mundial de 1994 e o prêmio de melhor jogador da Copa.

Romário voltou ao Vasco no finalzinho de 1999 e fez sua re-estréia oficial em janeiro de 2000, no Campeonato Mundial de Clubes da FIFA, do qual terminou co-artilheiro com três gols em quatro jogos. Romário foi sempre o artilheiro da equipe e jogador fundamental nos títulos conquistados em 2000, com três gols na final da Taça Guanabara, quando o Vasco detonou o Flamengo por 5x1; na Copa Mercosul, quando na final contra o Palmeiras marcou um gol na primeira partida e mais três na terceira, na histórica virada de 3x0 para 4x3; e no Campeonato Brasileiro, quando marcou um gol na primeira partida da final e outro na segunda da decisão contra o São Caetano. Ainda em 2000, Romário colecionou artilharias: Torneio Rio-São Paulo, Campeonato Estadual (pela sétima vez, recorde na competição) e Copa Mercosul. Além disso, Romário bateu o record que pertencia a Roberto Dinamite (61 gols em 1981), de maior artilheiro do Vasco numa temporada, marcando 67 gols. No ano seguinte, o baixinho novamente marcaria três gols em mais um chocolate sobre o Flamengo pelo mesmo placar de 5x1, numa partida do Campeonato Brasileiro, do qual se sagrou artilheiro com 21 gols.

Apesar de ser o maior artilheiro em atividade no futebol brasileiro na epoca da convocação da seleção brasileira para a Copa de 2002, Romário foi preterido por decisão do técnico Luiz Felipe Scolari. Felizmente essa grande injustiça não impediu o pentacampeonato, mas não deixou de se constituir numa decepção não apenas para o craque, como também para todos aqueles que admiravam as suas qualidades inigualáveis de atacante e artilheiro. Também injustificável foi a perseguição por parte de um grupo organizado da torcida do Vasco, não importando os gols e mais gols que Romário não se cansava de marcar.

A crise financeira do clube impediu que seu contrato fosse renovado antes do início do Campeonato Brasileiro de 2002. Romário teve então uma passagem de dois anos pelo Fluminense, mas a camisa cruzmaltina número 11 ficou reservada para ele, que de fato acabou voltando para o Vasco pela terceira vez, em 2005. Para surpresa de alguns, ele alcançou a proeza de, quase aos 40 anos, sagrar-se artilheiro do Campeonato Brasileiro daquele ano e assim bater o recorde de artilheiro mais longevo da história do futebol brasileiro. Um feito impressionante, ainda mais se for levado em conta que o artilheiro foi poupado de vários jogos fora do Rio para evitar o desgaste das longas viagens e, mesmo assim, alcancou a marca de 22 gols, atuando em apenas 31 das 42 partidas do Vasco.

O próximo desafio de Romário seria marcar o milésimo gol da sua carreira. Esse projeto tornou-se uma prioridade também para o Vasco e atraiu a atenção mundial. Depois de estadias curtas no futebol norte-americano e australiano no segundo semestre de 2006, Romário voltou ao Vasco pela quarta e última vez, para conseguir o almejado feito. Na noite de 20 de maio de 2007, quem esteve em São Januário viu a história do futebol acontecer de perto. Exatamente às 19h19min, Romário chegou ao tão esperado milésimo gol, cobrando pênalti e marcando o terceiro da vitória sobre o Sport Club Recife por 3 a 1, na segunda rodada do Campeonato Brasileiro. Romário cobrou o pênalti com a costumeira categoria no canto esquerdo do goleiro Magrão, que saltou para o lado oposto, e correu para beijar a bola no fundo da rede e ser abracado por todos os jogadores vascaínos. A partir daí tudo foi festa, não só para o craque, sua família e a torcida vascaína, como também para todos os brasileiros e admiradores do futebol-arte do qual Romário foi um dos maiores expoentes.

A melhor síntese de Romário foi dada por Johann Cruyff:

"Romário é um jogador único, capaz de transformar uma área do tamanho de um lenço num latinfúndio. Ele é o gênio da grande área."

Com a sua última ambição como jogador finalmente alcançada, Romário joga poucas vezes depois, contra Fluminense (1 x 1), Grêmio (em que marca o 1001º e o 1002º na vitória por 4 x 0) e Botafogo (0 x 4). Nove dias após o jogo contra o Botafogo, sente dores no tornozelo direito. Romário se reveza entre o tratamento e homenagens: saudado no Palácio Guanabara pelo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, recebe dele o convite para ser embaixador da cidade visando a Copa do Mundo de 2014. Em agosto, recebe em Monte Carlo, Mônaco, um prêmio Golden Foot para jogadores acima de 29 anos, chegando a pôr os pés em uma calçada da fama.

No mesmo mês, tem sua estátua em São Januário inaugurada, no dia em que o Vasco enfrenta o América de Natal, atrás das mesmas balizas onde marcara seu milésimo gol oficial. Ele volta a ser relacionado em um clássico contra o Flamengo, mas não entra em campo, mesmo com o time sendo derrotado, resultado que provoca a demissão do técnico Celso Roth. Romário acaba assumindo como jogador-treinador interino para a partida seguinte, o jogo de volta contra o América do México pela Copa Sul-Americana, (vitória por 1 x 0) atuando na mesma partida como técnico e, no decorrer dela, como jogador.

Fica efetivado na função até o dia 6 de fevereiro, já pelo Campeonato Carioca de Futebol 2008, quando pede demissão do cargo. Segundo ele, por interferência do presidente Eurico Miranda, que o teria obrigado a escalar Alan Kardec, para vendê-lo ao exterior, enquanto Romário preferia utilizar Abuda. Em fevereiro de 2008, Romário anunciou que se aposentaria no dia 30 de março. Rumores chegaram a surgir ligando-o a uma volta ao Flamengo para um jogo de despedida, o que enfureceu Eurico Miranda, que ameaçou tirar a estátua de Romário. O Baixinho chegou a divulgar que pensava em fazer um jogo de despedida no Maracanã. Segundo o próprio Romário, deveria ser algo bem organizado, em grande estilo, em conjunto com a CBF, a Seleção Brasileira e os três grandes clubes que defendeu no Rio de Janeiro.

Em 14 de abril, em um evento realizado no Rio de Janeiro, organizado para o anúncio do lançamento de um DVD sobre sua carreira, porém, Romário anunciou oficialmente sua aposentadoria do futebol.

Ele ainda viria a jogar uma partida pelo América em 2009, como uma forma de homenagear Seu Edevair, pai do atacante morto um ano antes, mas ficou apenas nisso. Hoje Romário é deputado federal pelo PSB do RJ, tendo atuação marcante na elaboração de projetos para portadores de necessidades especiais e na fiscalização da organização da Copa do Mundo de 2014.


Vídeos:




 

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Vavá


Nome: Edvaldo Izídio Neto
Nascimento: 12/11/1934
Falecimento: 19/01/2002
Outros Apelidos: Peito-de-Aço, Leão da Copa
Jogou no Vasco: de 1951 a 1958


Goleador do Vasco da Gama (150 gols) e da Seleção Brasileira, Vavá era um jogador de técnica razoável e muita valentia e oportunismo, não tinha medo de enfiar o pé em divididas, atitude que lhe valeu muitas contusões e inúmeros gols. Daí o apelido de Peito-de-Aço.

Ao vir do Sport Club Recife para o Vasco, ainda garoto, Vavá era meia-esquerda, tipo preparador, de entregar a bola. Flávio Costa foi quem mudou sua posição e suas características. Jogando na área, se destacou por unir a técnica à valentia. No ano de 1952, foi campeão brasileiro de amadores, campeão carioca amador e titular da seleção olímpica.

Pouca gente sabe, mas o gol que decidiu o título carioca de 1952 para o Vasco foi marcado por Vavá. O Vasco, já na bica para ser campeão, enfrentava o Bangu pela penúltima rodada, desfalcado de alguns titulares, e o garoto Vavá foi escalado. O Vasco venceu por 2 a 1, e o gol da vitória foi dele. No dia seguinte, houve um Fla-Flu que terminou empatado, resultado que deu o título antecipado ao Vasco.

Na vez seguinte em que o Vasco conquistou o campeonato carioca, 1956, o título foi conquistado novamente por antecipação numa partida contra o Bangu, na penúltima rodada, e Vavá novamente decidiu a partida, marcando ambos os gols na vitória por 2 a 1.

Pelo Vasco, Vavá ainda conquistou o Rio-São Paulo de 1958 e, depois de se sagrar campeão do mundo pelo Brasil na Suécia, chegou a participar dos jogos iniciais do campeonato carioca daquele ano, quando foi então vendido ao Atlético de Madrid.

Noutras equipes, Vavá não foi muito feliz quando o assunto era títulos. Fora do Vasco e da Seleção, ele conquistou apenas o Campeonato Paulista pelo Palmeiras em 1963. Na Seleção, onde disputou 23 partidas, conseguindo 19 vitórias, três empates, e apenas uma derrota, ele marcou 14 gols. Vavá marcou presença em duas Copas do Mundo: as de 1958 e 1962.

Em Mundiais, Vavá fez nove gols. E quase todos fundamentais. Aos dois da final de 1958, ele somou outro na decisão de 1962, contra a Tchecoslováquia. Deixou mais três em semifinais: um nos 5 a 2 sobre a França, em 58, e outros dois nos 4 a 2 contra o Chile, quatro anos depois. Em tempos de Pelé e Garrincha, foi decisivo.

Vavá morreu em um sábado. Teve parada cardíaca. Ele contabilizava 67 anos de conquistas que estão tatuadas na pele do futebol brasileiro, de experiências mundo afora, mas também de dores, de decepções. Deixou esposa e quatro filhos. E se eternizou como um ícone raro na história da bola.


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