last.fm passará a ser pago

[Anica]

A notícia agitou a internet ontem e queria discutir o assunto aqui com vocês:

"O popular serviço on-line Last.fm anunciou que usuários de fora do Reino Unido, EUA e Alemanha terão que começar a pagar 3 Euros por mês (uns R$ 9) para continuar ouvindo música via streaming usando o site."

Fonte: blog do last.fm

E para quem quiser saber pq só esses 3 países estão livres de pagar, informação lá do blog do slicer:

Dia 24 de março a Last.fm publicou em seu blog oficial que deixará de ser um serviço gratuito com opção para assinatura de serviços premium. Em vez disso, ela cobrará € 3,00 de usuários de todo mundo, exceto EUA, Reino Unido e Alemanha. A racionalização é que, nestes três países, a receita gerada pelos anúncios de propaganda (que aparecem se você não é usuário premium) são suficientes para manter o serviço ativo. Nos outros, isto não é possível.

***

Mesmo que seja só o serviço de rádio que seja pago (sim, as demais funções como listas, eventos e afins continuam sendo de graça), ainda assim não consigo entender pq eles estão nadando contra a maré, mesmo.

 

[Breno C.]

Pode ser olho gordo mesmo.
Na minha opinião é babacagem, porque sempre que quero escutar alguma coisa legal ou em ordem aleatória, recorro a rádio do Last.fm, mas agora ferrou com tudo.
Espero que outras comunidades não façam o mesmo.

 

[Phantom Lord]

Péssima notícia.Apesar de usar eventualmente a rádio do last.fm,é uma ferramenta excepcional para quem gosta de música,através de suas recomendações cheguei a artistas bem interessantes.

Mas apesar deles estarem nadando contra a maré da internet,acho que os motivos alegados não deixam de ser justos,afinal bancar o direito de licenciamento das músicas e manter os seus servidores(com tanta informação)não deve ser barato.

Ainda bem que vou poder continuar "scrobblar" minhas músicas.


Texto interessante sobre o tema:

Rede social e rádio online passará a cobrar de usuários internacionais.

Last.fm foi um sucesso quando foi lançado. A idéia inovadora de mesclar rede social com serviço de rádio online pegou muito bem. Centenas de milhares de pessoas plugadas ouvindo playlists personalizadas e compartilhando muita informação. Isso tudo agora muda, de certa maneira, para todo mundo que vive fora de Estados Unidos, Inglaterra e Alemanha.

De acordo com o site TechChuck, quem estiver cadastrado fora dos três países supracitados pagará mensalidade de € 3,00. No entanto, antes da cobrança começar, como ‘versão trial’ todos terão uma cota de 30 músicas para gastar. Um vez tocadas as 30 músicas, o sistema de cobrança será ativado.

O motivo para esta decisão, provalmente, tem a ver com o custo de licenciamento das músicas, para exibição internacional, que é muito elevado. Do mesmo mal sofreu o serviço Pandora, que atualmente permite acesso gratuitopenas para os usuários dos Estados Unidos.

Resta saber como será feita a verificação do local. Se por IP ou por cadastro. E vale lembrar que, de acordo com essas informações, basta sair criando contas novas para ter direito às 30 músicas. Quando terminadas, cria-se outra conta. O problema disso será criar contas de e-mail.

Mas é para esse tipo de ‘problema’ que vieram à rede serviços como Blip.fm e GrooveShark.com.

Fonte

 

[Izze.]

Eu não sou de mexer muito no site. E também não ouço músicas por lá. Então não vai me afetar de grande forma. Mas pena, né. =/

 

[imported_Amélie]

alguém já está cadastrado em um similar?

 

[Breno C.]

Tem similares do last.fm?

 

[imported_?]

E aquele site chamado Ilike? Eu não entendi direito como funciona, mas também serve para compartilhar gostos musicais?

http://ilike.com/

Eu já usei muito o Last.fm, sempre era a principal ouvinte do Gino Paoli (que brega).
Mas depois de um tempo, começou a me incomodar deixar público o que eu estava ouvindo, aí decidi cancelar.

Só sinto falta às vezes porque não sou mais a principal ouvinte da minha banda preferida...

 

[Carolina T.]

Nossa, eu acho que ouvi a rádio da Lastfm umas 2 vezes no máximo! Ela nunca acha bandas com algo realmente em comum, das que eu gosto! hahaha. Pra mim vai ser indiferente a rádio ser paga ou não. ^^ Só acho muito interessante ver a média do que eu ouço.

 

[Anica]

eu tb só gosto de acompanhar o que tenho ouvido, quando quero buscar algo novo faço minha brincadeira de bandas no allmusic mesmo

 

[Marco]

Eu também uso pra acompanhar o que tenho ouvido e pra ver o que os miguxos andam escutando também. Mas nunca usei a rádio da last.

 

[nanabehle]

Eu também não ouço muito rádio lá, mas, para aqueles momentos de preguiça de criar playlists, vai fazer falta!

 

[Pips]

O bom da rádio era poder ouvir em lugares onde não posso ouvir minhas músicas em MP3 por estar usando um computador sem elas ou sem ter como conectar o iPod.

De qualquer forma, o Lastfm sempre serviu para eu acompanhar o que eu tenho ouvido, ainda mais quando alguém chega na minha caixa de mensagem e fala: "uau, não sabia que gostava tanto de moz", ou algo que o valha. Todavia, espero que não acabe como a Usina do Som, aquele antigo site que você poderia montar sua própria rádio que depois ficou paga e nenhuma rádio valia a pena ouvir.

 

[Regente]

Nunca usei. Prefiro utilizar os charts do RYM como referência.

 

[imported_Carlinha]

Gosto muito do Blip.fm.

 

[imported_Cabal]

pRA MIM sinceramente não vai fazer falta, mas fico meio pirado por não ter tido a oportunidade de aprender mais sobre isso tudo, a usina do som eu usava antigamente.

 

[Breno C.]

Gosto muito do Blip.fm.

Mas esse não tem as mesma ferramentas né?

 

[Anica]

entoncis, parei com o last.fm. estou tirando do meu pc e tudo o mais. por causa disso aqui -> http://tech.slashdot.org/article.pl?sid=09/05/23/2149255

trocando em miudos, eles dizem que "foi na inocência". passaram os dados dos usuários (faixas que ouviam, ip, etc.) para a cbs que tchuns, mandou para a riaa (Recording Industry Association of America, para saber mais sobre ela leia aqui: http://pt.wikipedia.org/wiki/RIAA ). gente, isso é MUITO sério. só citando um exemplo: digamos que vazou o álbum do grupo x, e você ouviu antes do lançamento. a riaa com esses dados em mãos tem provas que você está baixando arquivos ilegalmente.

muita sujeira. e esse papo de 'upz, não sabíamos que era para isso' não colou. to apagando o last.fm do meu computador agora.

 

[imported_Vivi]

boa, que droga.. vou ter que apagar o meu tb, e eu gostava tanto =/


edit. apaguei com a maior dor no coração =(

 

[Pips]

Já estava fadado ao fracasso. Começam a cobrar e depois dão essa "escorregada".

Daqui a pouco surge outro serviço.

 

[Breno C.]

Só tenho uma frase para eles: me processem!
Vou continuar com o Last porque atualmente é minha fonte para bandas novas dentro dos estilo das que já ouço, mas isso de ficar enviando informações sigilosas para é muita falta de respeito.

Porém acabei de ler algo na Macmagazine que me deixou um pouco menos tenso, segue:

Atualização (25/5/09, à 1h26): E parece que Russ Garret, do Last.fm, já expediu uma negativa em relação às novas informações angariadas pelo TechCrunch — e Richard Jones publicou um tweet ácido, seguido de um bate-boca (ou bate-tweet, whatever). Rapidamente, o Michael Arrington rebateu: em suma, o blogger considerou a declaração do time da rádio online mera retórica, requerendo respostas claras e objetivas para a história toda. Interessante notarmos ainda duas coisas: 1. um dos pontos abordados no post de Garret (e muito bem defendido pelo Rev2.org) foi que o timing para a notícia teria sido extremamente infeliz — véspera de um feriadão de três dias nos EUA e no Reino Unido —, por não permitir aos envolvidos a liberação de respostas oficiais ágeis o suficiente, e 2. segundo o pessoal do TorrentFreak, os dados supostamente vazados não serviriam de muita coisa para a RIAA abrir processos contra… ehr… torrent freaks — um uso mais prático seria aprender melhor os hábitos dos usuários e, com seus IPs, notar diferenças regionais na popularidade de artistas ou faixas. Bem, ainda assim, acho que alguém há de sair muito queimado, nesse fogo cruzado… Ah, e da CBS, silêncio. :-/

Ou seja, as informações talvez não tenham nada a ver com processo e sim com pesquisa de mercado, o que na minha cabeça é bem mais plausível.