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[L] [NaVegaDor] [O Sonho de Loki]

NaVegaDor

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[NaVegaDor] [O Sonho de Loki]

Esse conto foi concebido de forma curiosa. Ele é bem antigo e muito importante pra mim, foi escrito num daqueles momentos em que precisamos falar sobre sentimentos mesmo sabendo que ninguém vai entender. A influência de Tolkien é indireta, uma vez que não tinha lido sua obra, mas vivi bombardeado por referências a ela em diferentes mídias. Depois de um tempo mudei alguns poucos trechos e cenas, mas hoje em dia não escreveria a mesma coisa... Enfim, imagine um bom contador de estórias a contando sob um céu estrelado e próximo a uma boa fogueira crepitante...


O Sonho de Loki



Esta é a história de Loksley, ou apenas Loki. Um representante da raça uma vez conhecida por Elfos. Eram todos bastante esbeltos, não muito altos, de cabelos sedosos, orelhas afiladas, olhos claros e oblíquos. E estas não eram as maiores diferenças para conosco, embora aos nossos precipitados olhos humanos parecessem. Ao contrário dos Homens ainda sabiam falar a língua do mundo, daí estivessem intimamente ligados as florestas e suas criaturas. Viviam quase 10 vezes mais que um humano normal e seu modo de ver as coisas era sempre mais amplo e paciente que os dos filhos de Adão. Algumas de suas marcas no mundo persistem, dizem que a própria invenção da Música lhes é devida, e garanto, não houve e nem haverá música como as dos Elfos...

Entretanto, no tempo desta história eles estavam em decadência em número e inocência. O toque do Homem os maculou profundamente. Alguns poucos mantiveram os costumes e pureza, outros se perderam para sempre, talvez fugindo da ruína. Assim estava escrito, seu tempo e de outros seres estava predestinado a acabar e somente lendas suas sobrariam. Nesta época alguns ainda tentavam sobreviver através de uma arte humana aperfeiçoada pelas hábeis mãos elficas: O Roubo.

Loki na verdade era um impuro. Um Meio-Elfo como eram chamados. Vivia numa guilda de ladrões onde seu pai era o líder. Tudo começou quando ele ainda era para os seus apenas uma criança. Brincava com outras até um acidente o fazê-lo cair num rio próximo e o carregar para longe graças a uma forte correnteza. Lentamente seu mundo sumiu imerso em águas negras no que parecia ser seu fim. Abriu os olhos e como se despertasse num mundo de sonhos a viu. Percebeu que estava nos braços de uma pequena humana que de alguma forma o havia salvado. A Menina o achou muito curioso e os dois passaram a se encontrar às escondidas naquele bosque próximo ao rio que não ficava muito longe da casa da jovem dama. Sempre quando escapava de suas amas-secas, encontrava com ele e contava as velhas lendas, até mesmo as de amor. Durante anos os dois se viram e brincaram. Tudo era perfeito, até suas famílias entrarem na história.

De súbito a família da jovem teve que se mudar. Uma profunda tristeza tomou conta dela, sem que seus pais desconfiassem da verdadeira razão. O tempo passou e Loki continuou a esperá-la sempre no mesmo local. Depois de um bom tempo acumulando coragem foi até a morada dela e tal qual o lugar seu coração se sentiu vazio e abandonado. Nenhuma pista. Nem um Adeus. Uma forte dor lhe atingiu e só então teve certeza de que a amava. E seu mundo parou. Assim foi durante muito tempo até que pressionado por seu pai acabou se dedicando as suas obrigações. Segundo as tradições da guilda duas crianças das casas mais importantes são eleitas para disputarem entre si a função de futuro líder. Estes escolhidos deveriam treinar e estudar até chegarem a idade do confronto. Loki era um destes. Começou a viver somente para isso, provavelmente para não pensar tanto nela. Infelizmente um passado mal resolvido, como um fantasma, sempre volta para atormentar. Quis o Destino que durante o roubo de uma diligência numa trilha da floresta ele encontrasse em uma das vítimas sua amada. Ela estava retornando para as terras da família. Mesmo adulta ele a reconheceu. Já um adolescente Meio-Elfo aos olhos dela parecia mais um jovem demônio. Ela grita ao toque dele, e mais ainda quando este a carregou pro interior da floresta.

Ela não o reconheceu. O medo e raiva eram nítidos para ele. Suas tentativas de conversa se mostraram frustradas e não podendo mais suportar aquela reação se distanciou dela. Ele não iria desistir. Muitas foram as tentativas, não era fácil achá-la sozinha. Somente depois de muito insistir ela passou a escutar sem temê-lo. E pior foi constar que mesmo o reconhecendo, não passava de um incômodo passado para ela. Como poderia esquecer assim tão fácil daquela alegria e amor? O que viveram juntos? Voltou arrasado para junto dos seus. Ele não conseguia entender, portanto não conseguia aceitar. Talvez alguém maior ou essa insatisfação o tenha ajudado, pois naquela noite, num sonho, teve a inspiração de como reaver seu amor...

(continua abaixo)
 
O sonho de Loki - parte 2

O Sonho de Loki - 2a. Parte (Final)



A Jovem dama passou por dias tristes quando partiu para uma cidade distante de seu amigo e querido Loki. Imaginava que um dia aquele cavaleiro Loki das brincadeiras iria resgatá-la da masmorra e vencer o dragão que era sua família. Em sonhos talvez, mas sonho e realidade ainda se confundiam naquela idade. E ela esperou. E esperou... Ele não veio. Mal sabia que sua família tinha planos para seu futuro, pois nela residia a última esperança para não sucumbirem financeiramente. Na cidade seria mais fácil encontrar um nobre e firmar um acordo, ou melhor, um casamento. Com o tempo foi perdendo as esperanças, a ilusão e as coisas de menina. E a mulher que se tornou era amarga e prática. Veio o acordo, um nobre rico se interessou e planos para o casamento foram feitos. Tudo seria realizado nas terras da família da jovem dali alguns meses. E por isso voltaram, para os longos preparativos. Seus sonhos de infância deviam morrer e assumir seu novo papel ajudando a si e sua família, afinal de contas o amor era para sonhadores...

Foi um sonho que inspirou Loki num inocente plano para resgatar o que havia entre os dois. Neste viu um indistinto ser que fazia estrelas saírem das mãos e fogos cruzarem os céus. Magia que encantava e que poderia encantar sua amada. Mas como aprender? Lembrou então das histórias que contavam sobre um velho Mago que morava num distante ponto ao sul da floresta. Partiu em sua busca. A floresta lhe contou sobre o refúgio do mago e numa tenebrosa região encontrou sua cabana isolada. Sorrateiro como apenas um Elfo Ladrão poderia ser, entrou e não achou ninguém. Receando que o Mago pudesse recusar ajudá-lo, roubou um grande livro que encontrou num suporte aberto de forma convidativa.

Algum tempo passou estudando aquele esquisito livro e seus ensinamentos. Já não se dedicava aos treinos e saberes dos ladrões e os outros nem ligavam muito, pois ele se tornou bem mais ágil e esperto que seu futuro oponente. Todos o respeitavam por isso. Mesmo em seu lar parecia distante da vida dos outros, mas não se intrometiam nos assuntos do filho do líder. E com o tempo ele aprendeu. Fogos, ilusões, Cheiros e Sabores. Sonhos e Sensações. Os truques deram resultados e ela se divertia com ele. Havia trazido de volta um pouco daquilo que ela havia esquecido. Infelizmente isso durou um curto período, pois o nobre a quem a moça estava prometida chegou numa grande comitiva. E uma vez mais magoa Loki, sem que o mesmo soubesse que desta vez para protegê-lo...

Loki não sabia o que fazer. Havia necessidade de truques maiores ou coisas maiores que truques. Deveria existir alguma magia capaz de ajudá-lo melhor em suas intenções... Uma nova visita a cabana do velho Mago. E muito facilmente um tomo negro foi encontrado. Esse livro trazia magias diferentes que necessitavam de dedicação completa, dor e sacrifício. Ele encontrou a magia que iria mudar tudo, em curto tempo ela ficaria completamente apaixonada por ele... Amor Eterno. Faria qualquer coisa, mesmo que o custo fosse sangue e alma. Todos já estavam preocupados com ele, estava sempre com feições tristes e pesadas. O que fazia na parte velha da floresta com aquele livro? O Maior curioso era justamente seu futuro adversário. Em sua mente a desconfiança encontrou abrigo na insegurança. Numa noite viu estranhas luzes vindas daquele local onde seu oponente sempre ficava com o inseparável livro. Achava que Loki tramava algo que tornasse ainda mais certa sua vitória.

Chegou a noite marcada. Tudo estava preparado. Todos os macabros ingredientes, dentre eles até uma mecha de cabelo dela. Andando silenciosamente pelas sombras chegou até próximo do castelo. Esse seria seu maior roubo. Seguia a receita conforme o nefasto livro dizia. Bebeu parte dos ingredientes e começou uma canção melancólica numa língua há muito esquecida. Quando já estava prestes a desistir ela aparece lentamente vindo a seu encontro à beira da floresta, como se apenas ela o ouvisse... Houve silêncio e os dois se encararam. Ela avançou bruscamente pra cima dele e começou a beijá-lo. Não satisfeita o mordia e arranhava ferozmente ao mesmo tempo em que se despia. Por um breve tempo ele ficou paralisado, assustado com a reação dela. Que amor selvagem era esse? Ela o machucava, o queria, o desejava mais que tudo, como uma fêmea no cio. Ele já estava cedendo quando um farfalhar nas moitas atrás dela o assustou. De forma enérgica a mandou parar, ela atendeu, olhou para trás em tempo apenas de se colocar à frente da flecha que vinha na direção dele. Um Vulto fugiu floresta adentro enquanto ela sangrava em seus braços. Ele pensou, não importava quem tivesse atirado a flecha, foi ele quem a matou. Não fosse pelo feitiço ela jamais teria dado a vida por ele. A Noite e a Floresta ouviram seu grito de dor e choraram com ele. Houve chuva e trovões, como nunca antes.

* * *

E talvez tivesse sido melhor assim e essa história acabasse aqui. Mas ele não conseguia entender e, portanto, não conseguia aceitar. Ele corre com ela nos braços até a cabana do velho Mago, clamando aos poderes para que desta vez estivesse lá. Por um milagre chegou e já sem forças bateu na decrépita porta. Sem demora foi aberta vagarosamente. Relâmpagos permitiram que visse as feições do Mago, jurava que por trás daquela longa barba havia um sorriso sinistro, mas foram seus olhos que lhe deram mais medo. O Velho permitiu a entrada dos dois e cobrou um alto preço por tê-la salvo assim como pelo roubo dos livros. Uma antiga maldição. Os dois não viveriam mais no mesmo mundo e ainda sim estariam unidos para sempre. Ela foi banida para outro plano e sempre que um dormisse o outro acordaria e aquele que dormia sonharia com a vida do outro. E dizem que o sol e a lua já foram vítimas de maldição parecida e como eles os dois amantes continuam num ciclo, unidos pelo amor, mas distantes sem poder concretizá-lo... Numa eterna Busca.
 
Comentário SdL

Li seu conto NaVegaDor.

Compreensão do texto: A história não é tão complexa assim. Passa-se num Universo que me lembrou um pouco esses RPGs Dugeons and Dragons, como Bauldur's Gate (por causa do thief's guild e tudo mais...). Você disse que não havia lido Tolkien nessa época, mas a história soa um pouco tolkiana, lembra até alguns dos contos do Silma. É mais ou menos o caso do meu livro, ele soa um pouco tolkiano, embora eu nem soubesse que Tolkien existia quando comecei a escrever. Seu conto e o meu livro são amostras da surpreendente influência cultural difusa que o Professor exerce até hoje.
O foco do enredo está no seguinte: um meio-elfo (ainda por cima ladrão) tenta reconquistar por todos os meios (inclusive a magia) seu amor de infância, sem ser exatamente bem-sucedido.

Pontos positivos: O texto está bem escrito, simples e direto, o que me agrada. Gostei também dos personagens, porque não são idealizados (tem defeitos). Nada de amor eterno e impossível, de herói e de heroína. Apesar do herói ser meio-elfo, ele parece bastante humano e é até bem egoísta. As partes estão bem divididas. Aquela estratégia que você usou de contar o lado da moça no início da segunda parte (criando uma mudança de perspectiva - ainda que temporária) foi positiva. Talvez fosse interessante explorar mais isse recurso no futuro, ou seja, escrever o segundo capítulo inteiro na perspectiva dela. Finalmente, história como um todo está bem desenvolvida. Todos os elementos possuem razão de ser (por exemplo: o rival de Loki, que a princípio aparenta ser secundário, acaba desempenhando um papel crucial).

Pontos Negativos: cuidado com um ou outro aspecto de linguagem. Se não me engano, você usa uma vez "mesmo" com significado de pronome, o que é condenado por alguns gramáticos (sei porque fazia isso e já me chamaram a atenção). Em vez de "o mesmo" é melhor usar "ele". Que mais... Ah, o final. Você disse:
E talvez tivesse sido melhor assim e essa história acabasse aqui.
Acho que devia ter acabado mesmo, não sei. Aquela maldição ficaria mais adequada se o amor deles fosse verdadeiro (de ambas as partes). E além do mais, lembra um pouco aquele filme que passava na sessão da tarde ("O mistério de Áquila", ou coisa parecida) em que o cara virava um lobo à noite e a moça uma águia de dia. O mago também demonstrou um poder quase divino ou demoníaco (botando o Liurom no chinelo) ao condenar os espíritos dos dois daquela maneira. Mas talvez você tenha um bom motivo para aquele final, nesse caso esqueça o que eu disse.

Gostei bastante do texto. Parabéns. :wink:

Em tempo: muito obrigado pela recomendação do meu texto e pelo comentário lá no conto. :D
 
Liurom sua crítica foi Espetacular. Muito obrigado de coração.

A história não é tão complexa assim

Pois é, simples com ingredientes aparentemente complicados. Esse texto acabou passando por três tratamentos, sendo o último os ajustes que fiz antes de postar aqui.

Passa-se num Universo que me lembrou um pouco esses RPGs Dugeons and Dragons, como Bauldur's Gate (por causa do thief's guild e tudo mais...). (...) Seu conto e o meu livro são amostras da surpreendente influência cultural difusa que o Professor exerce até hoje.

As influências são muitas e estão por todo texto. Nessa época eu conheci mais sobre Dugeons and Dragon, o RPG, por um amigo e este me convidou a participar de um jogo. No mesmo período estava passando por um certa crise sentimental, hehe. A história não é sobre a crise, mas muitos dos sentimentos que senti estão presentes. Acho que minha mente concebeu a "heroína" como uma mistura de duas meninas que conheci, uma de minha infância e outra da época, mas toda a luta de Loki por seu amor não encontra paralelo na realidade. Psicológos poderiam chamar isso de "Ficção compensatória" :mrgreen: . A idéia era criar um background para um personagem, mas ao escrever a coisa fugiu do controle e não serviu para isso. Na verdade, nem joguei o RPG.

Não foi fácil escrever o texto. Muito pausado e com passagens de tempo enormes em poucas linhas. Acho que foi meu jeito de criar um clima tenso que um contador de estória faria. Perceba que só um personagem tem nome: Loki. Uma forma de representar o egoísmo dele, o único nomeado. Isso complica também na hora de escrever. Na verdade ele tem dois nomes, pois falo de Loki como apelido e Loksley como seu nome verdadeiro. O primeiro faz uma referência ao Deus Nórdico conhecido por suas trapaças, mas que também é conhecido como o Deus das transformações e Magia. O segundo nome é uma variação de "Locksley", trata-se do nome da região onde nasceu Robin Hood, o famoso bom ladrão. Daí o próprio nome denunciar o "ladrão mago" que ele acaba se tornando, uma união de classes (vide RPG) no mínimo curiosa ao meu ver.

Loki é mesmo muito humano para um Meio-Elfo, por mais que a raça estivesse maculada eu atribuo isso ao contato prematuro com a pequena humana. Imagino que a mimada criança o tenha apresentado ao egoísmo e ilusões característicos de nossa cultura humana.

Uma pergunta: Será que você sabe mesmo quem foi o assassino? Inicialmente essa questão era ainda mais obscura, mas quis deixar indicações mais claras de quem poderia ter sido para não deixar a coisa muito complicada. Se pensar bem havia outros que poderiam estar ali com o objetivo de atirar a flecha. E pra quê isso? Ora, pq no fim não importa quem atirou. Loki se culpou. Seu egoísmo acaba sendo substituído por um enorme sentimento de culpa. Seus atos desesperados não resultaram em coisas positivas. Mesmo sua amada não agiu como deveria em diversos momentos, mesmo eu não deixando isso tão claro, pois eu não queria criar uma antipatia por ela. Como foi muito bem observado por você ninguém é santo nessa história... Mas por isso mesmo talvez seja fácil criar alguma identificação com eles.

Acho que devia ter acabado mesmo, não sei.

Aquele Final realmente não existia no original, daí eu ter dito "...melhor assim e essa história acabasse aqui." O Verdadeiro final (que foi descartado) era muito seco e duro. No segundo tratamento ( que considero mais importante ) eu quis um final bastante vago e com ares de lenda, pois eu imaginei o uso desse conto dentro de uma história maior. Não há como nem sonhar em postar essa história maior, não por ser grande, mas por outras razões... De qualquer forma, no terceiro tratamento eu especifiquei a maldição do Mago (criada quando decidi postar aqui) para que no futuro, se assim eu desejasse, escrevesse uma continuação que condensasse os aspectos daquela história maior. Daí ela soar meio estranha, forçada e vaga. É certo que o "amor" mal resolvido seria abordado, mas não sei se faço mesmo tal continuação. Há algumas pontas soltas a serem explicadas, mas não me parecem gritantes. Isso é bom, pois mesmo sem uma continuação o Conto deveria funcionar isolado. A imaginação do leitor é outro ingrediente importante aqui.

Pode ter certeza que pensei em "O Feitiço de Áquila" ao escrever aquela maldição final. Ah, mais uma referência/influência: De forma indistinta Sandman (ou Morpheus) está presente no texto, mas eu não diria que se trata dele no Sonho de Loki ou em qualquer outro lugar. Apenas parece. :mrgreen:

É um final triste, não? Parece que os dois pagam caro por seus erros. Imagine então que Loki sofreu ainda mais, pois a moça morreu cedo e ele não (10 vezes mais, lembra?). Numa outra vida ela nem saberia mais do que se trataria aqueles sonhos com um estranho ser e imagina como deve ter sido para ele viver anos encarando o esquecimento da amada. Mas sabe, ao meu ver a maldição não foi assim tão ruim quando comparada com o próprio ato sofrido que pode ser amar...

Que Dramático, hein? :mrgreen:
 
Comentário da SdL

O texto ficou bom. Tem um ar rpgístico interessante. Olha, eu geralmente não gosto de contos românticos, mas este tem um ar diferente: ele não tem um final feliz.
Eu só não gostei de um ponto no texto: às vezes, parece rápido demais, e fica confuso. Fora isso, nada... E Loki, eu sempre gostei dessa divindade nórdica (ele matou Baldur, praticamente) :mrgreen:
 
Em homenagem ao dia dos namorados ressucito este "tópiconto" :mrgreen:

Mais uma vez agradecendo a todos que o leram, as críticas, e aos que o indicaram pro fórum awards. E ao amor que ainda busco e, espero, nunca deixar de procurar.
 

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