Melkor- o inimigo da luz
Senhor de todas as coisas
[Melkor, o inimigo da luz] [Sonho]
Não é meu melhor conto, antes que o Lord diga isso. Mas eu escrevi e vou postar. =)
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Era uma vez uma mosca preta que acabava de nascer. Um mundo se descortinava para ela; existiam tantas sensações para sentir e lugares para visitar que ela sabia que, em sua minúscula vida, nunca poderia conhecer e presenciar tudo que desejava. E isto era lindo, aí que repousava a felicidade da vida.
Ela sabia que nunca poderia ver todas as roseiras do mundo, talvez nem visse todas as cores que a rosa pode apresentar e, mesmo que pudesse, não saberia se ainda restava alguma ou não para vislumbrar.
Mas, acima de tudo, ela sabia que nunca seria bela. Nunca, em sua vida toda. Mais tarde, porém, ela adormeceu em cima de uma folha de nenúfar e quando se deu conta tinha asas lindas e coloridas, antenas longas e uma felicidade inexplicavel dentro de seu coração: era uma borboleta!
Achou então que tudo em que acreditava era falso, já que de fato podia ser um dia digna de beleza. Voou pelo mundo tentando sentir e ver tudo que queria e realmente o fez. Conheceu todas pessoas interessantes que quis e encantou todos os outros insetos com sua beleza. A felicidade estava, agora, em saber que nada que sabia era verdadeiro. Era um novo mundo, ainda mais belo que o último.
Então ela acordou, ainda sob a folha de nenúfar, e viu que tudo não havia passado de um sonho. Era uma mosca feia e havia sonhado que era uma linda borboleta, no final das contas. Ou era uma linda borboleta e estava, naquele momento, sonhando que era uma mosca feia? Podia ser uma mosca feia que estava sonhando que havia sonhado que era uma mosca feia. Mas não fazia diferença, aí estava a felicidade do mundo. Não era não saber o que era sonho nem saber que o que sabia não era certo; era saber que, independente da verdade, era capaz de sonhar.
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Não é meu melhor conto, antes que o Lord diga isso. Mas eu escrevi e vou postar. =)
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Era uma vez uma mosca preta que acabava de nascer. Um mundo se descortinava para ela; existiam tantas sensações para sentir e lugares para visitar que ela sabia que, em sua minúscula vida, nunca poderia conhecer e presenciar tudo que desejava. E isto era lindo, aí que repousava a felicidade da vida.
Ela sabia que nunca poderia ver todas as roseiras do mundo, talvez nem visse todas as cores que a rosa pode apresentar e, mesmo que pudesse, não saberia se ainda restava alguma ou não para vislumbrar.
Mas, acima de tudo, ela sabia que nunca seria bela. Nunca, em sua vida toda. Mais tarde, porém, ela adormeceu em cima de uma folha de nenúfar e quando se deu conta tinha asas lindas e coloridas, antenas longas e uma felicidade inexplicavel dentro de seu coração: era uma borboleta!
Achou então que tudo em que acreditava era falso, já que de fato podia ser um dia digna de beleza. Voou pelo mundo tentando sentir e ver tudo que queria e realmente o fez. Conheceu todas pessoas interessantes que quis e encantou todos os outros insetos com sua beleza. A felicidade estava, agora, em saber que nada que sabia era verdadeiro. Era um novo mundo, ainda mais belo que o último.
Então ela acordou, ainda sob a folha de nenúfar, e viu que tudo não havia passado de um sonho. Era uma mosca feia e havia sonhado que era uma linda borboleta, no final das contas. Ou era uma linda borboleta e estava, naquele momento, sonhando que era uma mosca feia? Podia ser uma mosca feia que estava sonhando que havia sonhado que era uma mosca feia. Mas não fazia diferença, aí estava a felicidade do mundo. Não era não saber o que era sonho nem saber que o que sabia não era certo; era saber que, independente da verdade, era capaz de sonhar.
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