Logan Mcloud
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[Logan] [ noturnos ]
bem eu nao sou escritor.... muito menos literato.... mas eu andei escrevendo umas coisihas e espero q vcs gostem ou no minimo q nao me critiquem muito.... espero criticas.... sei lá.... eu falo demais quando eu estou meio receoso de fazer alguma coisa portanto vou mandar a hitoria logo....
A tempestade (introdução)
Qualquer palavra escrita aqui para descrever o que ocorreu naquela noite será apenas uma mísera atenuação do que realmente ocorreu, do realmente foi o horror que todos os que presenciaram, horror que jamais irão esquecer. No entanto eu estou disposto a tentar descre-ver aqui o que me foi dito depois, por quem esteve naquela noite, quem vivenciou os fatos, quem ficou com esta marca indelével por toda a vida, talvez toda a eternidade.
O bramido das vagas indo de encontro à falésia sob a fortaleza era como um grito por piedade, numa súplica pelos ainda não nascidos pelos q ainda viriam e virão para esta terra. Os clarões dos relâmpagos cortavam violentamente o firmamento tentando em vão iluminar o quar-to no qual estava para nascer o filho da noite. O frio se fazia presente como nunca dantes na-quelas paragens da Irlanda antiga. Os cristais de gelo perfeitos podem ser vistos nos vidros das janelas, esta não era uma boa noite para nenhuma criança nascer, esta era uma noite de mau augúrio para qualquer um. Aquele que nascesse esta noite estaria marcado pelo resto de sua vida, mas o que estava por vir não era uma criança comum. A escuridão que emana da crian-ça obscurece o quarto onde sua mãe, uma concubina do senhor daquelas terras, sofre com as dores de um parto difícil que já se arrasta por muitas horas, o tique-taque monótono de um grande relógio pode ser ouvido ao longe cortado por gritos de dor lancinantes e trovões tal qual rugidos de feras lendárias. Muito embora a temperatura daquela noite fosse uma das menores já vistas por ali e a tempestade que vinha ter sido conhecida como a maior de todos os tempos, todas as mentes daquela fortaleza estavam dirigidas para aquele pequeno quarto, onde uma diminuta mulher dava a luz ao seu filho. O calor que emanava daquele quarto, que mais parecia vir da criança ao invés da lareira, foi tomado como uma espécie de presságio mas nenhuma da-quelas almas simples poderia se quer imaginar o que estava nascendo ali naquela noite inimagi-nável.
Outro grito de dor corta a noite, mas desta vez o grito é seguido por uma sensação de fim, de realização, de término de uma missão... do término de uma vida. E naquele escuro e quente quarto, naquela negra e fria noite os milagres da vida da morte estavam ocorrendo jun-tos pois no instante em que uma vida foi trazida outra foi ceifada uma mãe morreu em nome do seu filho.
E em meio às trevas e à luz veio a criança, a parteira corta o seu cordão umbilical e com um temor inconsciente levanta o bebe pelas pernas para lhe dar a palmada q vai fazer com que os seus pulmões se abram para a vida que reside no ar para a vida que foi ganha em detrimento de outra e ao se preparar para desferir o golpe a parteira percebe o olhar da criança fixo em sua mãe, que ao ser observado se volta e encara a mulher com um sorriso na face. Um sorriso que vai aumentando e chegando ao limiar de uma gargalhada, uma gargalhada estridente e in-fantil mas uma gargalhada. A parteira horrorizada com aquela visão grita a plenos pulmões e solta o pequenino menino que cai pesadamente nos lençóis. E a gargalhada continua, sobrepu-jando o choro, sobrepujando os relâmpagos, rindo da dor e da morte pois ali na cama na qual fora concebido e onde agora uma mulher jazia morta o filho da noite nascia, aquele q é o mal e o amor em um, chegava à vida rindo e diferente de todos q já vieram ou viram a pisar sob ou sobre esta terra seu primeiro sopro de vida foi de prazer e não de dor. “Quando nascemos , choramos por termos vindo para esse grande palco de loucos” no entanto ao avesso do que es-creveu Shakespeare, Logan ria e regozijava-se por ter vindo para ter parte nessa grande e tragicômica tragédia q é a vida.
Os outros criados alertados pelos gritos entram no quarto para ver aquela cena pavoro-sa, um a um todos os criados da casa vão chegando e se amontoando no corredor e na entrada da porta sem conseguir coragem o suficiente para entrar naquele quarto, onde uma mulher chora e outra jaz morta e uma criança pequena, enrugada e avermelhada ri. As criadas velhas fazem seus sinais contra o mal, os homens praguejam e cospem para protegerem-se no entanto o mal augúrio lá estava, à criança ainda ria enquanto os velhos recuperando a sua compostura entraram no quarto e retiraram a criada que já não era mais dona de sua razão, encarados pe-los olhos (de um negro tal qual carvão) da criança olhos que fulguravam de inteligência maldade e amor, depois que a criada foi levada às atenções se voltaram para a criança que agora estava a dormir tranqüilamente na frente de todos a chupar o dedão da mão direita.... palavras ditas rapidamente podiam ser divisadas no silencio reinante agora parecia que o olho do furacão es-tava por sobre a fortaleza preso por mãos invisíveis saídas do firmamento e então assim envol-tos no cone de silencio a fortuna daquela coisinha pequena e avermelhada foi decidida, ela de-veria ser jogada ao furor da noite, a violência inclemente do frio, ao cortante abraço do vento congelante e ao agradável beijo da escuridão e que aquela criatura amaldiçoada por deus mor-resse comida por um de seus vis irmãos filhos da noite vindos do inferno ou que o frio justo e feroz da mãe terra desse termino em seus dias. Isto era oq deveria ser feito e os mais velhos diriam ao seu senhor que a mulher morrera junto com a criança no instante do parto e as suas covas teriam sido feitas no silencio daquele instante e nada daquilo deveria ser dito jamais. E assim foi feito.
As pesadas gotas de chuva voltam a se abater sobre a fortaleza o cone de silencio ha-via passado a tempestade redobrava sua violência inclemente. um homem em passadas largas sai do conforto do interior das muralhas para desempenhar sua tarefa sombria, seu nome é Edgar sua colocação é de senhorio da casa mas ele esta a apunhalar o seu senhor abandonando o seu primogênito a própria sorte naquela noite negra,seu rosto uma mascara de dor incontida denunciam o repudio por tal tarefa, nunca dantes ele cometera nada conta o seu bom senhor. Ao sair da estrada em um local um pouco distante da entrada da fortaleza o senhorio deixa o seu fardo ali e se afasta em silencio ciente q esta tirando a vida de uma coisinha tão pequena que não pode se quer ajudar a si mesma.
Apenas a chuva e os trovoes podem ser ouvidos dentro da fortaleza naquela noite, ne-nhuma briga de pajem, rincha de soldados, querela de mulheres... nada, a vida da fortaleza es-tava em suspensão até o grito. Ah o grito, um grito de horror que fez com q o sangue dos mais valentes gelasse em suas veias e lhe enregelasse a vontade, uma mulher vira o que não deveria ver no clarão de um dos raios. Uma criança de menos de um dia estava a andar, isso mesmo que lhos digo, estava a andar e encaminhava-se para cima de uma das criaturas da noite, um cão de proporções fenomenais o estava esperando sentado as bordas do bosque, tal qual esperando a criança chegar ate ele com uma paciência titânica, quando a criança estava a meio caminho des-te ser, outro relâmpago sobe aos céus passando por dentro daquela criaturinha frágil e delica-da então clarão se desfaz e o silencio vem. Nada, nada pode ser ouvido, nem mesmo os mais apurados ouvidos poderiam ultrapassar aquele estranho fenômeno, o mundo parou naquele ins-tante no qual o filho da noite fora retirado de sua mãe pelas garras da mãe de todos, pelas garras da mãe terra. E então a noite chorou e seu lamento foi feito em parte pelo uivo daquele monstruoso animal que estava a chorar a morte de seu protegido e um corvo a grasnar se jun-tou ao seu lamento, e a escuridão tomou forma (ainda q disforme uma forma. Uma forma q era apenas sofrimento, sofrimento de uma mãe q perdera o seu único filho), aqueles q estavam lá dizem ter podido sentir a dor que emanava da escuridão uma dor pura e silenciosa opressiva até. Nem a tempestade teve coragem de se opor à tamanha dor e ódio e então a chuva deu trégua e eis q o riso de uma criança pode ser ouvido em meio ao silencio daquele instante e as trevas se desfizeram em satisfação o grasnado se tornou jubiloso e o uivo passou a ganidos de satisfação e eis q pela primeira vez eu vi o meu amor eu vi a morte.
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abraços Dwarf
bem eu nao sou escritor.... muito menos literato.... mas eu andei escrevendo umas coisihas e espero q vcs gostem ou no minimo q nao me critiquem muito.... espero criticas.... sei lá.... eu falo demais quando eu estou meio receoso de fazer alguma coisa portanto vou mandar a hitoria logo....
A tempestade (introdução)
Qualquer palavra escrita aqui para descrever o que ocorreu naquela noite será apenas uma mísera atenuação do que realmente ocorreu, do realmente foi o horror que todos os que presenciaram, horror que jamais irão esquecer. No entanto eu estou disposto a tentar descre-ver aqui o que me foi dito depois, por quem esteve naquela noite, quem vivenciou os fatos, quem ficou com esta marca indelével por toda a vida, talvez toda a eternidade.
O bramido das vagas indo de encontro à falésia sob a fortaleza era como um grito por piedade, numa súplica pelos ainda não nascidos pelos q ainda viriam e virão para esta terra. Os clarões dos relâmpagos cortavam violentamente o firmamento tentando em vão iluminar o quar-to no qual estava para nascer o filho da noite. O frio se fazia presente como nunca dantes na-quelas paragens da Irlanda antiga. Os cristais de gelo perfeitos podem ser vistos nos vidros das janelas, esta não era uma boa noite para nenhuma criança nascer, esta era uma noite de mau augúrio para qualquer um. Aquele que nascesse esta noite estaria marcado pelo resto de sua vida, mas o que estava por vir não era uma criança comum. A escuridão que emana da crian-ça obscurece o quarto onde sua mãe, uma concubina do senhor daquelas terras, sofre com as dores de um parto difícil que já se arrasta por muitas horas, o tique-taque monótono de um grande relógio pode ser ouvido ao longe cortado por gritos de dor lancinantes e trovões tal qual rugidos de feras lendárias. Muito embora a temperatura daquela noite fosse uma das menores já vistas por ali e a tempestade que vinha ter sido conhecida como a maior de todos os tempos, todas as mentes daquela fortaleza estavam dirigidas para aquele pequeno quarto, onde uma diminuta mulher dava a luz ao seu filho. O calor que emanava daquele quarto, que mais parecia vir da criança ao invés da lareira, foi tomado como uma espécie de presságio mas nenhuma da-quelas almas simples poderia se quer imaginar o que estava nascendo ali naquela noite inimagi-nável.
Outro grito de dor corta a noite, mas desta vez o grito é seguido por uma sensação de fim, de realização, de término de uma missão... do término de uma vida. E naquele escuro e quente quarto, naquela negra e fria noite os milagres da vida da morte estavam ocorrendo jun-tos pois no instante em que uma vida foi trazida outra foi ceifada uma mãe morreu em nome do seu filho.
E em meio às trevas e à luz veio a criança, a parteira corta o seu cordão umbilical e com um temor inconsciente levanta o bebe pelas pernas para lhe dar a palmada q vai fazer com que os seus pulmões se abram para a vida que reside no ar para a vida que foi ganha em detrimento de outra e ao se preparar para desferir o golpe a parteira percebe o olhar da criança fixo em sua mãe, que ao ser observado se volta e encara a mulher com um sorriso na face. Um sorriso que vai aumentando e chegando ao limiar de uma gargalhada, uma gargalhada estridente e in-fantil mas uma gargalhada. A parteira horrorizada com aquela visão grita a plenos pulmões e solta o pequenino menino que cai pesadamente nos lençóis. E a gargalhada continua, sobrepu-jando o choro, sobrepujando os relâmpagos, rindo da dor e da morte pois ali na cama na qual fora concebido e onde agora uma mulher jazia morta o filho da noite nascia, aquele q é o mal e o amor em um, chegava à vida rindo e diferente de todos q já vieram ou viram a pisar sob ou sobre esta terra seu primeiro sopro de vida foi de prazer e não de dor. “Quando nascemos , choramos por termos vindo para esse grande palco de loucos” no entanto ao avesso do que es-creveu Shakespeare, Logan ria e regozijava-se por ter vindo para ter parte nessa grande e tragicômica tragédia q é a vida.
Os outros criados alertados pelos gritos entram no quarto para ver aquela cena pavoro-sa, um a um todos os criados da casa vão chegando e se amontoando no corredor e na entrada da porta sem conseguir coragem o suficiente para entrar naquele quarto, onde uma mulher chora e outra jaz morta e uma criança pequena, enrugada e avermelhada ri. As criadas velhas fazem seus sinais contra o mal, os homens praguejam e cospem para protegerem-se no entanto o mal augúrio lá estava, à criança ainda ria enquanto os velhos recuperando a sua compostura entraram no quarto e retiraram a criada que já não era mais dona de sua razão, encarados pe-los olhos (de um negro tal qual carvão) da criança olhos que fulguravam de inteligência maldade e amor, depois que a criada foi levada às atenções se voltaram para a criança que agora estava a dormir tranqüilamente na frente de todos a chupar o dedão da mão direita.... palavras ditas rapidamente podiam ser divisadas no silencio reinante agora parecia que o olho do furacão es-tava por sobre a fortaleza preso por mãos invisíveis saídas do firmamento e então assim envol-tos no cone de silencio a fortuna daquela coisinha pequena e avermelhada foi decidida, ela de-veria ser jogada ao furor da noite, a violência inclemente do frio, ao cortante abraço do vento congelante e ao agradável beijo da escuridão e que aquela criatura amaldiçoada por deus mor-resse comida por um de seus vis irmãos filhos da noite vindos do inferno ou que o frio justo e feroz da mãe terra desse termino em seus dias. Isto era oq deveria ser feito e os mais velhos diriam ao seu senhor que a mulher morrera junto com a criança no instante do parto e as suas covas teriam sido feitas no silencio daquele instante e nada daquilo deveria ser dito jamais. E assim foi feito.
As pesadas gotas de chuva voltam a se abater sobre a fortaleza o cone de silencio ha-via passado a tempestade redobrava sua violência inclemente. um homem em passadas largas sai do conforto do interior das muralhas para desempenhar sua tarefa sombria, seu nome é Edgar sua colocação é de senhorio da casa mas ele esta a apunhalar o seu senhor abandonando o seu primogênito a própria sorte naquela noite negra,seu rosto uma mascara de dor incontida denunciam o repudio por tal tarefa, nunca dantes ele cometera nada conta o seu bom senhor. Ao sair da estrada em um local um pouco distante da entrada da fortaleza o senhorio deixa o seu fardo ali e se afasta em silencio ciente q esta tirando a vida de uma coisinha tão pequena que não pode se quer ajudar a si mesma.
Apenas a chuva e os trovoes podem ser ouvidos dentro da fortaleza naquela noite, ne-nhuma briga de pajem, rincha de soldados, querela de mulheres... nada, a vida da fortaleza es-tava em suspensão até o grito. Ah o grito, um grito de horror que fez com q o sangue dos mais valentes gelasse em suas veias e lhe enregelasse a vontade, uma mulher vira o que não deveria ver no clarão de um dos raios. Uma criança de menos de um dia estava a andar, isso mesmo que lhos digo, estava a andar e encaminhava-se para cima de uma das criaturas da noite, um cão de proporções fenomenais o estava esperando sentado as bordas do bosque, tal qual esperando a criança chegar ate ele com uma paciência titânica, quando a criança estava a meio caminho des-te ser, outro relâmpago sobe aos céus passando por dentro daquela criaturinha frágil e delica-da então clarão se desfaz e o silencio vem. Nada, nada pode ser ouvido, nem mesmo os mais apurados ouvidos poderiam ultrapassar aquele estranho fenômeno, o mundo parou naquele ins-tante no qual o filho da noite fora retirado de sua mãe pelas garras da mãe de todos, pelas garras da mãe terra. E então a noite chorou e seu lamento foi feito em parte pelo uivo daquele monstruoso animal que estava a chorar a morte de seu protegido e um corvo a grasnar se jun-tou ao seu lamento, e a escuridão tomou forma (ainda q disforme uma forma. Uma forma q era apenas sofrimento, sofrimento de uma mãe q perdera o seu único filho), aqueles q estavam lá dizem ter podido sentir a dor que emanava da escuridão uma dor pura e silenciosa opressiva até. Nem a tempestade teve coragem de se opor à tamanha dor e ódio e então a chuva deu trégua e eis q o riso de uma criança pode ser ouvido em meio ao silencio daquele instante e as trevas se desfizeram em satisfação o grasnado se tornou jubiloso e o uivo passou a ganidos de satisfação e eis q pela primeira vez eu vi o meu amor eu vi a morte.
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abraços Dwarf