Green Arrow
Usuário
[Green Arrow] [O Atlante]
Prefácio
Se um dos soldados que atacaram a Fortaleza Cirni na época da Guerra Atlante vasculhasse o forte com atenção, encontraria uma casa que não fora usada como trincheira na batalha. Nesta casa veria uma coisa bastante incomum: um arpão de guerra de prata com coisas escritas. Esta língua, que hoje ninguém mais revela ser conhecida ou entendida, era a língua atlante. Nesta inscrição, poder-se-ia ver a seguinte frase:
Neun ov denoro
Heno ferti-juro
Di Nunin o Fátima
Nin joro mangiro
Escuido dordamo
Estas palavras hoje obscurecidas pelo tempo significariam:
Do Rei dos Mares
Este presente devoto
E Nunin e Fátima
Juntos alcançaram
O destino mútuo
Talvez este arpão fosse utilizado de novo quando eu, o historiador dos atlantes, o encontrasse na mesma casa em que fora deixado. Entretanto, ao toca-lo e reparar que poderia ser importante na busca pelos atlantes que empreendo há anos, desfez-se em pó.
Hoje, ao saber de toda a história, lembro que o arpão realmente me pareceu bastante belo, próprio de um rei. Mas quem poderia adivinhar isto, diante de tal importante descoberta: os restos do Forte? Nem mesmo o mais calmo dos arqueólogos não teria estado cheio da mais completa euforia ao ver os monumentais restos da batalha.
Quanto ao dono do arpão, me parece agora ser possível reconstituir a sua história, na medida do possível. É uma história triste, de sangue e luta, mas que merece ser contada.
Prefácio
Se um dos soldados que atacaram a Fortaleza Cirni na época da Guerra Atlante vasculhasse o forte com atenção, encontraria uma casa que não fora usada como trincheira na batalha. Nesta casa veria uma coisa bastante incomum: um arpão de guerra de prata com coisas escritas. Esta língua, que hoje ninguém mais revela ser conhecida ou entendida, era a língua atlante. Nesta inscrição, poder-se-ia ver a seguinte frase:
Neun ov denoro
Heno ferti-juro
Di Nunin o Fátima
Nin joro mangiro
Escuido dordamo
Estas palavras hoje obscurecidas pelo tempo significariam:
Do Rei dos Mares
Este presente devoto
E Nunin e Fátima
Juntos alcançaram
O destino mútuo
Talvez este arpão fosse utilizado de novo quando eu, o historiador dos atlantes, o encontrasse na mesma casa em que fora deixado. Entretanto, ao toca-lo e reparar que poderia ser importante na busca pelos atlantes que empreendo há anos, desfez-se em pó.
Hoje, ao saber de toda a história, lembro que o arpão realmente me pareceu bastante belo, próprio de um rei. Mas quem poderia adivinhar isto, diante de tal importante descoberta: os restos do Forte? Nem mesmo o mais calmo dos arqueólogos não teria estado cheio da mais completa euforia ao ver os monumentais restos da batalha.
Quanto ao dono do arpão, me parece agora ser possível reconstituir a sua história, na medida do possível. É uma história triste, de sangue e luta, mas que merece ser contada.