[Ephemera] Apelo aos suicidas
Seguindo o padrão de “Efêmera” onde são expostas idéias de desespero e tristeza venho agora com este próximo texto intitulado “Apelo aos suicidas” . Ao contrário de “Efêmera” este texto segue uma seqüência lógica de idéias, como se fosse uma carta endereçada aos suicidas.
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Apelo aos suicidas
Vocês, a quem foi concedido o mais estranho dos desejos, o desejo de morte.
Vocês, que carregam a tristeza, a amargura e total desesperança; que não se apegam a este mundo e nem as pessoas que o habitam.
Vocês, que em última ação desesperada rompem todas as barreiras, em um último ato egoísta e autodestrutivo se desfazem sem possibilidade de posterior remorso, do que muitos consideram o mais precioso bem que possuímos... a vida!
Mas seria mesmo a vida o mais precioso bem que possuímos? Porque nos foi dada? E se nos foi dada, não foi para que fizéssemos com ela o que desejássemos? Então porque mesmo desejando apagá-la como quando sopro uma vela algo me impede de fazê-lo?
Oh! Vocês que pelos cegos são chamados de covardes e pelos idiotas são chamados de heróis. São cegos quem os chama de covardes, não enchergam o desespero por traz de um último ato, desespero tal que destrói até mesmo o instinto humano de autopreservação. Idiotas os que os chamam de heróis. O que há de heróico no egoísmo de deixar tudo para traz pensando apenas em si mesmo?
Mas egoísmo não me falta, muito menos desespero, dor, tristeza ou solidão. Ensinem-me então, como destruir de vez este maldito instinto de autopreservação, esta gravidade espiritual que saída de uma física hiper-moderna insiste em prender minha alma a este mundo.
Vocês, somente vocês tem a fórmula necessária para que eu possa tirar com minhas próprias mãos, o que, Aquele a quem os tolos chamam de Deus, me deu.
Seguindo o padrão de “Efêmera” onde são expostas idéias de desespero e tristeza venho agora com este próximo texto intitulado “Apelo aos suicidas” . Ao contrário de “Efêmera” este texto segue uma seqüência lógica de idéias, como se fosse uma carta endereçada aos suicidas.
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Apelo aos suicidas
Vocês, a quem foi concedido o mais estranho dos desejos, o desejo de morte.
Vocês, que carregam a tristeza, a amargura e total desesperança; que não se apegam a este mundo e nem as pessoas que o habitam.
Vocês, que em última ação desesperada rompem todas as barreiras, em um último ato egoísta e autodestrutivo se desfazem sem possibilidade de posterior remorso, do que muitos consideram o mais precioso bem que possuímos... a vida!
Mas seria mesmo a vida o mais precioso bem que possuímos? Porque nos foi dada? E se nos foi dada, não foi para que fizéssemos com ela o que desejássemos? Então porque mesmo desejando apagá-la como quando sopro uma vela algo me impede de fazê-lo?
Oh! Vocês que pelos cegos são chamados de covardes e pelos idiotas são chamados de heróis. São cegos quem os chama de covardes, não enchergam o desespero por traz de um último ato, desespero tal que destrói até mesmo o instinto humano de autopreservação. Idiotas os que os chamam de heróis. O que há de heróico no egoísmo de deixar tudo para traz pensando apenas em si mesmo?
Mas egoísmo não me falta, muito menos desespero, dor, tristeza ou solidão. Ensinem-me então, como destruir de vez este maldito instinto de autopreservação, esta gravidade espiritual que saída de uma física hiper-moderna insiste em prender minha alma a este mundo.
Vocês, somente vocês tem a fórmula necessária para que eu possa tirar com minhas próprias mãos, o que, Aquele a quem os tolos chamam de Deus, me deu.