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Há algo de podre no meio editorial

Ao que me consta, o Conti é um bom editor. Não acho que a Todavia estaria disposta a pagar o preço por um episódio ocorrido há tanto tempo. Com um bom advogado, ele transforma essa rescisão num inferno pra editora.
 
Ah sim, ele vai sair da editora que ele fundou, anham. Pessoal realmente não sabe como o mercado funciona.

nos comentários já tinha gente pedindo a cabeça de quem trabalha na companhia também. eu

Come On What GIF by MOODMAN


a lista tinha conteúdo misógino, mas pensar que os caras não podem ter mudado em 14 anos quando NÓS também mudamos (a nossa percepção do que é abuso, principalmente) e que portanto deveriam ser expurgados do convívio social, perder emprego, família, etc. eita, aí já é muito, né. até porque a gente não sabe quem publicou o que naquela lista. estão zoando uma das desculpas dizendo que o cara foi meio "fumei, mas não traguei", mas assim, vocês concordam que o cara que leu e ficou quieto cometeu um erro diferente do cara que foi lá e propôs um rodeio das gordas? certo?

da nota da todavia o melhor era que nem tivessem se pronunciado, só abriram canal para a galera pedir cabeças. anunciar um selo voltado aos estudos de gênero comandado por uma mulher, por exemplo, pareceria um melhor aceno para o público no sentido de que eles entenderam qual foi o problema (se bem que nessa altura do campeonato eu acho que nem o público está entendendo mais).
 
Em nota não relacionada: cês pararam de comprar coisa na Amazon ou apenas se esqueceram de mim? Já tem um tempo que não aparece nenhuma compra, no trem de "compras feitas", o que significa que eu vou ganhar zero de comissão, no próximo mês, que é o mês do meu aniversário. Comprem uns livrinhos, uns games, algum presente para mim, coisa do tipo. O link está na minha assinatura. (Postei no tópico certo, né? :assobio: :assobio: :assobio: )​
 
Eu dei um tempo nas compras, mesmo.
Tenho até que pensar se vou estender o tempo por muito tempo... Conforme for, pode fazer mais sentido cancelar minha assinatura Prime, que eu fiz principalmente pelo frete grátis. Mas por ora a preguiça dita as regras e eu sigo pagando. XD
 
Quanto à questão da Todavia, não manjo muito de direito empresarial (talvez @Mavericco e @Eriadan possam ajudar), mas entendo um tantinho mais de contabilidade, e, até onde sei, não tem como simplesmente tirar um sócio de um negócio, a menos que ele venda suas quotas/ações voluntariamente, seja para os demais sócios, ou para terceiros.

A única possibilidade é quando o sócio está "pondo em risco a continuidade da empresa, em virtude de atos de inegável gravidade", o que não me parece ser o caso (art. 1.085 do CC).

Art. 1.085. Ressalvado o disposto no art. 1.030 , quando a maioria dos sócios, representativa de mais da metade do capital social, entender que um ou mais sócios estão pondo em risco a continuidade da empresa, em virtude de atos de inegável gravidade, poderá excluí-los da sociedade, mediante alteração do contrato social, desde que prevista neste a exclusão por justa causa.

Ou seja, a menos que ele queira, o cara não sairá da Todavia, reclamem o quanto quiser no Instagram da editora.
 
Quanto à questão da Todavia, não manjo muito de direito empresarial (talvez @Mavericco e @Eriadan possam ajudar), mas entendo um tantinho mais de contabilidade, e, até onde sei, não tem como simplesmente tirar um sócio de um negócio, a menos que ele venda suas quotas/ações voluntariamente, seja para os demais sócios, ou para terceiros.

A única possibilidade é quando o sócio está "pondo em risco a continuidade da empresa, em virtude de atos de inegável gravidade", o que não me parece ser o caso (art. 1.085 do CC).



Ou seja, a menos que ele queira, o cara não sairá da Todavia, reclamem o quanto quiser no Instagram da editora.
A Todavia foi fundada com apoio de investidores do mercado financeiro. Não sei quais mecanismos esses investidores teriam para pressionar, mas se a Todavia ainda depende desse dinheiro, pode chegar num ponto em que o Conti continuar na editora inviabiliza o negócio e sair acabe sendo menos ruim até para ele. Pessoalmente, espero que não chegue a isso; mesmo em caso de rematada cretinice, esses linchamentos públicos por Twitter me incomodam bastante.
 
"Carlos Heitor Cony foi testemunha de um "julgamento literário" de Capitu, personagem do livro Dom Casmurro, de Machado de Assis, em 1999. O julgamento foi realizado por um tribunal que contou com a participação de Cony e do escritor Marcelo Rubens Paiva.

Cony defendeu a teoria de que Dom Casmurro seria autobiográfico e que o livro narraria um caso de adultério vivido por Machado de Assis. Cony publicou dois artigos em 1999, “O amante de Capitu” e “Ainda o amante de Capitu”, defendendo essa teoria"
 
Sim, mas qualquer que seja a inspiração para o livro, o fato é que o romance não nos dá material para bater o martelo e dizer da culpa de Capitu com certeza. Não mais do que nos daria, num tribunal, apenas o relato do acusador (Bentinho). Se Machado houvesse optado por um narrador onisciente em terceira pessoa, e se o narrador nos contasse das puladas de cerca dela, não haveria dúvida e ninguém estaria discutindo isso até hoje. XD
 
A Todavia foi fundada com apoio de investidores do mercado financeiro. Não sei quais mecanismos esses investidores teriam para pressionar, mas se a Todavia ainda depende desse dinheiro, pode chegar num ponto em que o Conti continuar na editora inviabiliza o negócio e sair acabe sendo menos ruim até para ele. Pessoalmente, espero que não chegue a isso; mesmo em caso de rematada cretinice, esses linchamentos públicos por Twitter me incomodam bastante.

"A editora lançara o romance “Torto Arado”, de Itamar Vieira Júnior, ainda em 2019 — depois de ele, apesar de brasileiro, já ter sido publicado em Portugal. Até outubro do ano seguinte, o livro vendeu 15 mil exemplares: ótimo desempenho, mas nada fora da curva. Até que a obra venceu os prêmios Jabuti e Oceanos e caiu no boca a boca das redes sociais. Em 2021, o livro venderia 249 mil e encabeçaria a lista de mais vendidos da Amazon. Hoje, a conta passa de 320 mil (incluindo e-books).

“Torto Arado” respondeu por 17,7% de tudo o que a Todavia vendeu até hoje.

— Mesmo que a gente não tivesse um bestseller como esse, estaríamos nos trilhos que imaginamos. Outros títulos que lançamos, com uma diversidade que nos dá orgulho, venderam muito bem — conta Moura.

“O Apanhador no Campo de Centeio”, clássico de J. D. Salinger reeditado em 2019, vendeu 45 mil, por exemplo. “Sobre os Ossos dos Mortos”, da Nobel polonesa Olga Tokarczuk atingiu 43,7 mil exemplares. “Valsa Brasileira”, da economista Laura carvalho, bateu 29,8 mil. A reportagem “A República das Milícias”, de Bruno Paes Manso, chegou a 29,4 mil."

Fonte: Globo

Todo mundo é dispensável, menos o Torto.
 

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