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Pra variar, como é de praxe, já rola aos montes o famoso "Moro sai fortalecido pra corrida em 2022".

Sinceramente da mesma forma que não deu em nada com o Joaquim Barbosa na última eleição, o mesmo acredito em relação ao Moro. É claro que assédio pra compor chapa e ser vice de alguém não faltará.
 
Embora eu acredite que ainda seja cedo para esse tipo de afirmativa de que 2022 já é do Moro (sempre lembrando a máxima do Brizola de que a política ama a traição, mas odeia o traidor), acho importante considerarmos algumas diferenças entre o Joaquim Barbosa e o Moro: o primeiro, já declarou voto no PT, se mostrou favorável às cotas, entre outras coisas que divergem do proposto pelos políticos hegemônicos.

O segundo estabelece um diálogo próximo com o PSDB - que, apesar de extremamente questionável, ainda conserva uma ala que defende a democracia - e se tornou o símbolo do combate ao PT (vamos parar com essa palhaçada de dizer "combate à corrupção", né, gente? Já ficou claro que a ideia não era exatamente essa, já que ele aceitou um cargo no governo do Bolsonaro e, enquanto lhe foi conveniente, não se opôs aos crimes cometidos pelo presidente e sua trupe), o que culminou com a prisão do Lula.

Trocando em miúdos, acho que o Moro não é tão esquecível assim, e que subestimá-lo pode ser extremamente perigoso.
 
Voltando a postar nessa área depois de um século...

A coluna do Maurício Stycer apontou uma coisa interessante. Link aqui: https://tvefamosos.uol.com.br/colun...ao-repercutir-crises-do-governo-bolsonaro.htm

Nas crises recentes do governo Bolsonaro, nenhuma só vez, ao tratar da repercussão, o jornalismo da Globo ouviu Lula, Haddad ou Ciro Gomes. Fernando Henrique Cardoso foi ouvido. José Sarney, inclusive, foi ouvido.

A coluna perguntou à Globo o porquê da diferença de tratamento dada a FHC e Lula, entre outros políticos, e a emissora não se manifestou.

Quais as razões?

Pierre Bourdieu, no livro Sobre a Televisão, evoca uma máxima de Berkeley -"Ser é ser percebido" - a fim de formular o seguinte reparo: "Ser é ser percebido na Televisão." O sociólogo então apontava o advento da Televisão como o aparecimento de um poderosíssimo árbitro da existência política e social, discorrendo a certa altura sobre as seleções, a sutileza dos mecanismos de censura, do expediente de "ocultar mostrando", etc. Ao escantear os principais nomes do campo à esquerda, me parece haver uma opção bastante clara.

Lula e, vá lá, Fernando Henrique são possivelmente as últimas lideranças expressivas da geração de lideranças do contexto da redemocratização. Não mais há Mario Covas, não mais há André Franco Montoro, não mais há Ulysses Guimarães, não mais há Tancredo Neves, não há mais Leonel Brizola, etc.

Entre os dois, Fernando Henrique perdeu relevância político-eleitoral e tampouco aparece como figura determinante na vida interna do seu partido. Lula se mantém como figura competititva, eleitoralmente, ainda que não venha a concorrer - vale mencionar que em 2018, até ter a candidatura barrada pela Justiça, liderava as pesquisas de intenção de voto, mesmo da prisão - e se mantém também como Manda-Chuva dentro da estrutura partidária do PT. Em que pese certa discrição no seu procedimento, após ter deixado a prisão - o que, aliás, revela uma escolha tática - segue sendo a maior referência do campo político à esquerda.

Pode-se objetar: o governador Camilo Santana, do PT, foi ouvido pelo jornalismo da Globo (três vezes, na contagem do Stycer). Não tem o mesmo peso. Santana não é figura de primeira grandeza no partido e não representa uma "ameaça eleitoral".

A escolha por não dar espaço a Lula ou a Haddad ou a Ciro é uma opção pelo consenso liberalizante que se formou no reverso do naufrágio do governo Dilma, que deu sustentação ao governo Temer e que, no transcurso do processo eleitoral, optou por Bolsonaro. Revela-se aí o temor de que do colapso da extrema-direita bolsonarista resulte o fortalecimento de um programa de esquerda, por mais tímido e moderado que este seja.

Para mim está claro que a Globo - e cito a Globo tão somente porque o que tenho é o levantamento do Stycer a respeito do jornalismo global - quer que do colapso do bolsonarismo, que parece iminente, apenas se passe o bastão a outra mula eleitoral desse consenso liberalizante que se formou na contraface do colapso do pacto lulopetista. É a opção pela pauta das reformas liberalizantes, mantra repetido por determinados setores e exaustivamente ecoado pela imprensa como solução unívoca para levar o país a um novo quadro de crescimento.

@Fúria da cidade , a princípio, eu acho que o Moro é um potencial herdeiro desse arranjo sim. É claro que não temos bola de cristal e as circunstâncias até lá serão outras, Moro poderá estar desgastado por algum eventual escândalo (os escândalos que ele já coleciona não foram o bastante para gerar esse efeito), algo que o tire do páreo. Se isso acontecer, esse consenso terá outras opções à sua escolha. Mas até então, eu entendo a aposta e - em parte - até mesmo o anseio de certa imprensa, que construiu Moro como herói e ainda não se desgarrou desse culto. E as pretensões políticas do ex-juiz são claras desde quando juiz ainda era. Não sem razão, Bolsonaro o trata como uma ameaça desde o segundo ou terceiro mês de governo. Eles disputam o mesmo eleitorado, em parte com as mesmas armas, sob a mesma plataforma moralista, do discurso que amarra o "antipetismo" à "anticorrupção".
 
A "sorte" do Bolsonaro nesse momento é o povo, por conta da quarentena, não poder ir aos montes nas ruas protestar. Essa crise em um cenário normal tomaria projeções muito maiores...
 
Trocando em miúdos, acho que o Moro não é tão esquecível assim, e que subestimá-lo pode ser extremamente perigoso.

@Fúria da cidade , a princípio, eu acho que o Moro é um potencial herdeiro desse arranjo sim. É claro que não temos bola de cristal e as circunstâncias até lá serão outras, Moro poderá estar desgastado por algum eventual escândalo (os escândalos que ele já coleciona não foram o bastante para gerar esse efeito), algo que o tire do páreo. Se isso acontecer, esse consenso terá outras opções à sua escolha. Mas até então, eu entendo a aposta e - em parte - até mesmo o anseio de certa imprensa, que construiu Moro como herói e ainda não se desgarrou desse culto. E as pretensões políticas do ex-juiz são claras desde quando juiz ainda era. Não sem razão, Bolsonaro o trata como uma ameaça desde o segundo ou terceiro mês de governo. Eles disputam o mesmo eleitorado, em parte com as mesmas armas, sob a mesma plataforma moralista, do discurso que amarra o "antipetismo" à "anticorrupção".

Eu não subestimo totalmente o Moro, mas antes de querer participar desse governo, o potencial dele pra poder alçar um vôo mais alto na política a médio e longo prazo teoricamente era bem grande e poderia até ter se mantido estável se continuasse na Lavajato e esperasse com segurança mais quatro anos, quando haveria tranquilidade para observar, analisar e fazer uma composição política com pés no chão.

Sinceramente acho que o desgaste nesse ministério, onde não pôde fazer muita coisa (pra não dizer quase nada) foi enorme. Pra alguns ele pode até ter recuperado parte do seu prestígio pedindo demissão, mas no geral acho que ele saiu muito mais perdendo do que ganhando. Nesse ringue de luta da política, o qual ele aceitou entrar acho muito mais provável ser ainda mais encurralado contra as cordas e levar o nocaute político fatal do que ter uma possível virada.
 
Um dos pontos levantados, em um eventual impeachment do Bolsonaro, é o fato de que o vice dele é o Mourão, militar, o que implica outras questões que perturbam a nossa paz enquanto sociedade que não teve o período da ditadura passado a limpo. Nesse sentido, li um texto do Renato Janine que achei bastante interessante. Ele fala sobre o fato de que o protagonista das próximas eleições presidenciais será o vice escolhido. Não concordo 100% com o que ele falou (eu não concordo 100% nem comigo. Deus me dibre de não discordar de mim e ficar, para sempre, presa aos mesmos ideais, sem rever posicionamentos, sem rever escolhas, sem mudar, enfim), mas acho que é uma leitura bastante interessante. Ou estamos dispostos a ser, em certa medida, pragmáticos ou podemos jogar a toalha de vez:

Devíamos dar mais importância aos vice-presidentes do que damos! Vejam: dos oito presidentes eleitos democraticamente antes do atual – de Dutra a Jânio, de Collor a Dilma – metade não terminou o mandato. Getúlio se suicidou, Jânio renunciou, Collor e Dilma sofreram o impeachment. E quem, ao votar neles, levou em conta o vice???

Bem, o que temos agora, neste momento, depois da demissão de Moro, é uma situação curiosa: pela primeira vez, o possível vice de 2022 é mais importante do que o candidato a presidente. Na verdade, eu diria até: o vice de 2022 é quem vai escolher seu titular, não o contrário!
Parto do princípio de que o vice potencialmente mais forte é Rodrigo Maia.

Eu o conheci dois anos atrás, num encontro de educação, e ele disse, alto e bom som, para todos os que lá estavam:
- Não ganharei eleições majoritárias.
Tinha ficado em quinto lugar na disputa para prefeito do Rio.
Pois esse político, que se dizia sem chances para senador, prefeito, governador ou presidente, já presidia a Câmara de Deputados e desde então só aumentaria seu poder, sua capacidade. Hoje muitos o chamam de primeiro-ministro, num “parlamentarismo branco”.
E no entanto lhe falta o carisma para disputar a presidência da República. Enquanto lhe sobra a competência para ser um vice-presidente leal, o que é decisivo num país em que a taxa de mortalidade no exercício da presidência é de 50%!

Café Filho traiu Getúlio. João Goulart foi eleito pela chapa oposta à de Jânio. Itamar foi tão mal tratado por Collor que, na hora em que este lhe propôs a renúncia conjunta, nem deu bola. Temer segundo alguns traiu Dilma, segundo outros foi tão mal tratado que...
Rodrigo Maia tem tudo para ser um Temer leal, digamos assim. Tal como Temer, maneja as relações no Congresso de maneira a conseguir o que quer (dentro do possível, é claro). Se for vice de um presidente que o trate bem, o governo fluirá no Congresso. O que, digamos, hoje é algo positivo, depois de tantos anos de conflitos destrutivos.

E é por isso que, a meu ver, caberá a ele escolher o candidato a presidente, não o contrário. Isso, no campo do que eu chamaria direita.

Hoje restam dois nomes principais nesse campo – dois nomes que, em 2018, foram para a extrema-direita mas de lá para cá largaram Bolsonaro e se reciclam como direita: Moro e Doria. (Witzel, forget.)
Moro tem uma popularidade grande. Apesar do que fez contra a lei e fora da ética, muitos ainda o consideram o paladino da luta contra a corrupção. Rompendo com Bolsonaro, rachou a extrema-direita, parte da qual vai com ele (ainda não sabemos quantos). Rifou Luciano Huck.

Doria, obviamente, não quer abrir mão de sua ambição, que é enorme. Vai querer Moro como vice. Mas Moro não tem razão alguma para ser vice. Vamos ver as enquetes, vai dar mais Moro do que Doria. (Maia nem vai entrar, mas como ele não disputa a presidência, pouco se lhe dá).

Hoje, o provável seria uma chapa Moro-Maia. Moro traria os votos populares, Maia os votos no Congresso.
Mas ainda é preciso ver se Moro passa nos testes. Ele é um obcecado. Sua gestão na Justiça (e Segurança Pública) não enfrentou os grandes problemas do Brasil. Seu projeto anticrime tinha como foco pôr mais gente nas cadeias. Ora, não cabe mais preso nelas! “Educai as crianças para não prenderdes os adultos”, essa frase estava décadas atrás no verso de toda correspondência do Bradesco. Educação não é com ele, cadeia sim.

Na verdade, o problema de Moro é que ele não tem nada a oferecer além de cadeia (e obviamente suas alternativas próximas). Não conhecemos suas ideias para a saúde, a educação, a economia, a inclusão social. Tanto assim que pôde namorar os tucanos e depois aderir à extrema-direita.
Neste ponto, Doria é melhor. Ele entende mais de governo e de sociedade. Sem ilusões: o ataque dele à Cracolândia foi horrível. Não tem o menor pudor de ir para o lado vantajoso, mesmo que isso implique largar o padrinho Alckmin. Xingará Lula e depois o adulará, se lhe convier. Mas o fato é que entende mais de governo.

Enquanto isso, Maia olha. Não tem votos populares, mas é quem pode viabilizar um governo.

***

Tudo isso, dentro da hipótese de um governo de direita. E se fosse de centro-esquerda? Bem, aí precisaríamos unir forças que hoje estão em guerra civil. Juntar o povo do PT, de Ciro, talvez de Marina. Baixar os egos, esquecer os ódios. Ter um projeto que some a inclusão social (trademark do PT), a educação (onde Ciro e família foram muito bons no Ceará), a sustentabilidade ambiental (ponto trazido à baila por Marina – se ela conseguir que os economistas ex-tucanos seus amigos deem mais importância ao meio ambiente do que ao Banco Central, será ótimo. Ela não deveria esquecer que pensa a utopia realizável).
Maia também olhará para este lado? Mais difícil. O negócio dele são as reformas liberais. Mas Lula teve Meirelles, Dilma chamou Joaquim Levy. Não é impossível. Mas seria preciso a centro-esquerda fazer um projeto forte, que não seja simplesmente a volta do PT. Digo isso não apenas porque o PT foi demonizado pela mídia de maneira horrorosa, mas também porque as circunstâncias econômicas – e politicas – hoje são bem diferentes das do tempo de Lula.

Por enquanto, Moro retoma a pole position mas errará completamente se pensar que pode dispensar Maia. Rodrigo Maia hoje é o coach desse jogo. E vai rolar água.

Renato Janine Ribeiro
 
Eu não subestimo totalmente o Moro, mas antes de querer participar desse governo, o potencial dele pra poder alçar um vôo mais alto na política a médio e longo prazo teoricamente era bem grande e poderia até ter se mantido estável se continuasse na Lavajato e esperasse com segurança mais quatro anos, quando haveria tranquilidade para observar, analisar e fazer uma composição política com pés no chão.

Sinceramente acho que o desgaste nesse ministério, onde não pôde fazer muita coisa (pra não dizer quase nada) foi enorme. Pra alguns ele pode até ter recuperado parte do seu prestígio pedindo demissão, mas no geral acho que ele saiu muito mais perdendo do que ganhando. Nesse ringue de luta da política, o qual ele aceitou entrar acho muito mais provável ser ainda mais encurralado contra as cordas e levar o nocaute político fatal do que ter uma possível virada.

Quanto ao primeiro ponto, quanto a esse suposto potencial do Moro para voos maiores a médio prazo, não sei não, Fúria. Acho que dizer hoje que para ele teria sido mais interessante, politicamente, esperar mais quatro anos talvez envolva um raciocínio retrospectivista, que tome em conta tudo o que sabemos do que foi o governo Bolsonaro até aqui. O lavajatismo se tornou um dos esteios do bolsonarismo, sua base moral. E Sergio Moro foi alçado à condição de herói nacional pra essa gente. Sendo o "campeão do antipetismo", e tendo toda a disposição de atuar politicamente - inclusive interferindo diretamente no processo eleitoral, ao levantar o sigilo de parte da delação do Palocci, para gerar manchete e ajudar a minar a candidatura do PT, já então a cargo do Fernando Haddad - parte da imprensa, inclusive, o apresentou como o fiel da balança, alguém que seria capaz de tornar um governo Bolsonaro mais palatável. Viu no bolsonarismo a possibilidade de se projetar politicamente e o fez.

Mas não vejo um desgaste considerável do Moro como ministro não e olha que eu concordo com você que ele não fez nada de relevante à frente da pasta. Acho até que ele sobreviveu com poucos danos ao episódio da Vaza Jato, que eu esperava que lhe causasse um desgaste mais permanente. Agora, nesse episódio de sua demissão, avaliando politicamente, ele saiu por cima (a confissão de possível prevaricação de sua parte pesa pouco aqui). E sua saída abriu uma crise fodida no Bolsonarismo. É, de certa maneira, o divórcio do lavajatismo e do bolsonarismo. O moralismo lavajatista perde espaço na medida em que Bolsonaro intervém na Polícia Federal no intuito de salvar o rabo dos filhos e que quem aponta isso é justamente o Moro. Se fosse qualquer outro agente, qualquer político, qualquer imprensa, isso não teria tido o mesmo peso.

É claro que o bolsonarismo já está trabalhando pesadamente para desconstruí-lo, inclusive com recurso à indústria subterrânea da calúnia e das fake news. Mas, até aí, acho que o buraco no casco do navio está feito e o "cisma" dessa extrema-direita está em andamento. O Moro se salva? Acho que ele tem fôlego pra suportar a artilharia do lado que permanecer fiel ao Bolsonaro e ainda posar de herói contra a corrupção. Mas a minha torcida é para que se dê o quadro que você pinta, Fúria: nessa troca de porradas entre Moro e Bolsonaro, o melhor cenário, para mim, é ver os dois beijando a lona.
 
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Quanto ao primeiro ponto, quanto a esse suposto potencial do Moro para voos maiores a médio prazo, não sei não, Fúria. Acho que dizer hoje que para ele teria sido mais interessante, politicamente, esperar mais quatro anos talvez envolva um raciocínio retrospectivista, que tome em conta tudo o que sabemos do que foi o governo Bolsonaro até aqui.

De certa forma levei esse raciocínio, mas sem esquecer que antes da presidência, Bolsonaro estava numa condição de ausência de nenhuma experiência em um cargo executivo (prefeito/governador), a despeito dos mais de 25 anos como deputado com diversos projetos de lei polêmicos, além de sua própria pessoa, cuja forma de pensar já era razoavelmente bem conhecida e que vimos isso de forma cada vez mais clara e transparente, ainda antes da campanha de 2018 naquele bom exemplo que você mesmo citou aqui num debate entre ele e o Villa não mostrando ter o menor conhecimento em diversos temas relevantes.

Quanto ao Moro, acima de tudo também estava em jogo abrir mão de duas décadas de uma carreira até então bem sólida no judiciário, por um cargo que embora poderia dar até mais projeção, não era plenamente estável (e isso já independente de qual fosse o presidente eleito), então isso e mais o retrospecto do Bolsonaro pré-presidência já deveriam ser dois elementos de peso pra ele ter pensado bastante antes. No mais, a grande sedução pelo cargo associada aos fatores que você mencionou falaram bem mais alto, não resistiu e pagou o elevado preço do risco.
 
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