Syd Barrett
Shine on you, crazy diamond.
A queda de Gondolin
Glorfindel era um elfo noldor de Gondolin, mas provavelmente teria ascendência Vanyar devido aos seus cabelos louros (aliás a tradução do nome Glorfindel é algo como tranças louras). Ele era o líder da casa da Flor Dourada, uma das 12 casas nobres de Gondolin. O seu símbolo era um sol raiado sobre o fundo branco dos escudos. Conta-se que fora Glorfindel e Echtelion que tinham protegido os flancos durante a retirada da hoste de Gondolin da batalha das lágrimas inumeráveis, e que teria sido também Glorfindel um dos nobres que escoltavam Aredhel quando esta se perdeu.
Mas a história em que Glorfindel mais sobressai é na queda de Gondolin. Não vou relatar todos os acontecimentos do fatídico dia, mas apenas os que incluem os actos de Glorfindel que não foram mais que uma gota no oceano de coragem e sangue que foi gasto nesse dia. A batalha parecia perdida, e o último reduto dos defensores era a praça do palácio real, onde se encontravam Tuor e Echtelion defendendo e barricando os acessos quando o pouco que restava da Casa da Flor Dourada chegou à praça. Tinham estado no mercado rodeados por inimigos e foram forçados a fugir quando um dragão de fogo chegou. Os reforços que o rei Turgon tinha enviado foram impedidos de lá chegar e só com grandes perdas conseguiram retirar para a Praça Real.
Foi nesta praça que decorreu a incrível batalha entre Echtelion e o líder dos Balrogs, Gothmog. Mas apesar do esforço mortal do senhor da fonte, o dia estava perdido. Tuor foge a comando de Turgon para o túnel que tinha preparado para este dia, mas a entrada do túnel estava longe. Glorfindel protegeu a retaguarda da hoste com a sua casa, enquanto que Tuor e Glingol abriram caminho. Conseguiram...
Os muitos quilómetros de subterraneo levam o grupo bem dentro da planície. Reencontram-se com Idril e Earendil que tinham fugido antes. Mas está a anoitecer e é perigoso andar nos apertados caminhos de cabras de montanha sem luz. (Aqui fala-se que Legolas, ía à frente com alguns lanceiros para tentar ver o caminho com os seus apurados olhos, mas não posso acreditar que seja o mesmo Legolas do SdA, e este nome não foi referido em nenhuma outra obra de Tolkien logo penso que esta referência foi abandonada). O objectivo era o desfiladeiro de Cristhorn. A meio do grupo ía Tuor e Idril, e na retaguarda a maior parte dos homens de armas comandados por Glorfindel.
Cristhorn era um local desolado. Um grande abismo impossível de escalar com o ribeiro Thorn Sir a correr no fundo e apenas um pekeno caminho entre a parede da montanha e o abismo. Devido a isto e ao número dos sobreviventes, a coluna estendia-se por uma milha o que não facilitava a defesa. Aí aconteceu uma emboscada. Um pequeno grupo atacou a vãguarda de Legolas e enquanto Tuor os ajudava soube que um grupo maior que incluia um Balrog atacava a retaguarda. Galdor e Glorfindel matavam muitos orcs mas a superioridade numérica destes era demais. Aí chegou Throrondor, senhor das Águias e a situação pareceu ter esperança.
Mas chegou o Balrog, com um grande salto, passou por cima dos combatentes e chegou no meio das mulheres e feridos causando grandes danos. Glorfindel saltou sobre ele com a sua armadura dourada a brilhar estranhamente sob a lua. O balrog surpreendido subiu um pouco pela ingreme encosta e Glorfindel foi atrás dele. Aí, acima da hoste um duelo mortal foi travado. A armadura protegia do chicote e das garras, e Glorfindel atacava sem cessar. Aproveitando uma abertura nas defesas do Balrog, decepou o braço que empunhava o chicote pelo cotovelo. A dor tornou o Balrog louco, e este atirou-se ao elfo mas atingiu apenas o seu ombro. Ambos caíram e Glorfindel aproveitou a oportunidade para agarrar uma adaga com a mão esquerda a trespassar o Balrog na barriga. O balrog caiu, mas agarrou os cabelos de Glorfindel e ambos encontraram o seu fim ali.
Throrondor desceu sobre o Thorn Sir e recuperou o corpo de Glorfindel que Tuor sepultou sobre pedras e Thorondor não permitia que ninguem jamais pisasse aquele local. Só flores amarelas cresceram lá.
O renascimento
Os fëa dos elfos não são destinados a ficar nas mansões de Mandos. Eles voltam a ser libertados e renascem, por vezes com o seu corpo anterior, ou como um novo corpo. Mas dos que renasceram com o corpo anterior só Glorfindel foi autorizado a regressar à terra média. Foi enviado pelos Valar para assistir Elrond nas suas dificéis tarefas e supõe-se que chegou à Terra Média algures durante o primeiro milénio da Terceira Era. Talvez até tenha chegado com os Istari. Dos feitos de Glorfindel na TE não há relatos promenorizados mas apenas relatos curtos. A primeira aparição foi em 1975 TE aquando da batalha de Fornost. Arthedain tinha sido destruido, e o rei Arvedui fugiu para o Norte. Os exercitos de Angmar andavam livres por Eriador. Mas em 1975 chegou ao porto de Mithlond uma frota de Gondor sob o comando do então general Earnur. Glorfindel comandou uma força de Rivendell e juntos destruiram Angmar e forçaram o rei bruxo a fugir. Foi aqui que foi feita a célebre profecia de Glorfindel que disse que não seria a mão de um homem mortal a destruir o rei bruxo. Esta profecia foi feita como um aviso a Earnur, aviso esse que ele nao cumpriu.
Earnur tornou-se rei, e foi desafiado 2 vezes para um duelo com o comandante dos Nazgul. Da segunda vez aceitou e nao regressou, tornando-se no ultimo rei de Gondor.
A segunda aparição de Glorfindel é bem conhecida e foi aquando da chegada de Frodo a Rivendell. Foi Glorfindel que proetegeu frodo, e cedeu-lhe o seu cavalo Asfaloth para que ele pudesse fugir aos Nazgul perseguidores. "Noro lim, asfaloth" = "Corre rápido, asfaloth"
http://img-fan.theonering.net/rolozo/images/eiszmann/eiszmann31.jpg
Glorfindel era um elfo noldor de Gondolin, mas provavelmente teria ascendência Vanyar devido aos seus cabelos louros (aliás a tradução do nome Glorfindel é algo como tranças louras). Ele era o líder da casa da Flor Dourada, uma das 12 casas nobres de Gondolin. O seu símbolo era um sol raiado sobre o fundo branco dos escudos. Conta-se que fora Glorfindel e Echtelion que tinham protegido os flancos durante a retirada da hoste de Gondolin da batalha das lágrimas inumeráveis, e que teria sido também Glorfindel um dos nobres que escoltavam Aredhel quando esta se perdeu.
Mas a história em que Glorfindel mais sobressai é na queda de Gondolin. Não vou relatar todos os acontecimentos do fatídico dia, mas apenas os que incluem os actos de Glorfindel que não foram mais que uma gota no oceano de coragem e sangue que foi gasto nesse dia. A batalha parecia perdida, e o último reduto dos defensores era a praça do palácio real, onde se encontravam Tuor e Echtelion defendendo e barricando os acessos quando o pouco que restava da Casa da Flor Dourada chegou à praça. Tinham estado no mercado rodeados por inimigos e foram forçados a fugir quando um dragão de fogo chegou. Os reforços que o rei Turgon tinha enviado foram impedidos de lá chegar e só com grandes perdas conseguiram retirar para a Praça Real.
Foi nesta praça que decorreu a incrível batalha entre Echtelion e o líder dos Balrogs, Gothmog. Mas apesar do esforço mortal do senhor da fonte, o dia estava perdido. Tuor foge a comando de Turgon para o túnel que tinha preparado para este dia, mas a entrada do túnel estava longe. Glorfindel protegeu a retaguarda da hoste com a sua casa, enquanto que Tuor e Glingol abriram caminho. Conseguiram...
Os muitos quilómetros de subterraneo levam o grupo bem dentro da planície. Reencontram-se com Idril e Earendil que tinham fugido antes. Mas está a anoitecer e é perigoso andar nos apertados caminhos de cabras de montanha sem luz. (Aqui fala-se que Legolas, ía à frente com alguns lanceiros para tentar ver o caminho com os seus apurados olhos, mas não posso acreditar que seja o mesmo Legolas do SdA, e este nome não foi referido em nenhuma outra obra de Tolkien logo penso que esta referência foi abandonada). O objectivo era o desfiladeiro de Cristhorn. A meio do grupo ía Tuor e Idril, e na retaguarda a maior parte dos homens de armas comandados por Glorfindel.
Cristhorn era um local desolado. Um grande abismo impossível de escalar com o ribeiro Thorn Sir a correr no fundo e apenas um pekeno caminho entre a parede da montanha e o abismo. Devido a isto e ao número dos sobreviventes, a coluna estendia-se por uma milha o que não facilitava a defesa. Aí aconteceu uma emboscada. Um pequeno grupo atacou a vãguarda de Legolas e enquanto Tuor os ajudava soube que um grupo maior que incluia um Balrog atacava a retaguarda. Galdor e Glorfindel matavam muitos orcs mas a superioridade numérica destes era demais. Aí chegou Throrondor, senhor das Águias e a situação pareceu ter esperança.
Mas chegou o Balrog, com um grande salto, passou por cima dos combatentes e chegou no meio das mulheres e feridos causando grandes danos. Glorfindel saltou sobre ele com a sua armadura dourada a brilhar estranhamente sob a lua. O balrog surpreendido subiu um pouco pela ingreme encosta e Glorfindel foi atrás dele. Aí, acima da hoste um duelo mortal foi travado. A armadura protegia do chicote e das garras, e Glorfindel atacava sem cessar. Aproveitando uma abertura nas defesas do Balrog, decepou o braço que empunhava o chicote pelo cotovelo. A dor tornou o Balrog louco, e este atirou-se ao elfo mas atingiu apenas o seu ombro. Ambos caíram e Glorfindel aproveitou a oportunidade para agarrar uma adaga com a mão esquerda a trespassar o Balrog na barriga. O balrog caiu, mas agarrou os cabelos de Glorfindel e ambos encontraram o seu fim ali.
Throrondor desceu sobre o Thorn Sir e recuperou o corpo de Glorfindel que Tuor sepultou sobre pedras e Thorondor não permitia que ninguem jamais pisasse aquele local. Só flores amarelas cresceram lá.
O renascimento
Os fëa dos elfos não são destinados a ficar nas mansões de Mandos. Eles voltam a ser libertados e renascem, por vezes com o seu corpo anterior, ou como um novo corpo. Mas dos que renasceram com o corpo anterior só Glorfindel foi autorizado a regressar à terra média. Foi enviado pelos Valar para assistir Elrond nas suas dificéis tarefas e supõe-se que chegou à Terra Média algures durante o primeiro milénio da Terceira Era. Talvez até tenha chegado com os Istari. Dos feitos de Glorfindel na TE não há relatos promenorizados mas apenas relatos curtos. A primeira aparição foi em 1975 TE aquando da batalha de Fornost. Arthedain tinha sido destruido, e o rei Arvedui fugiu para o Norte. Os exercitos de Angmar andavam livres por Eriador. Mas em 1975 chegou ao porto de Mithlond uma frota de Gondor sob o comando do então general Earnur. Glorfindel comandou uma força de Rivendell e juntos destruiram Angmar e forçaram o rei bruxo a fugir. Foi aqui que foi feita a célebre profecia de Glorfindel que disse que não seria a mão de um homem mortal a destruir o rei bruxo. Esta profecia foi feita como um aviso a Earnur, aviso esse que ele nao cumpriu.
Earnur tornou-se rei, e foi desafiado 2 vezes para um duelo com o comandante dos Nazgul. Da segunda vez aceitou e nao regressou, tornando-se no ultimo rei de Gondor.
A segunda aparição de Glorfindel é bem conhecida e foi aquando da chegada de Frodo a Rivendell. Foi Glorfindel que proetegeu frodo, e cedeu-lhe o seu cavalo Asfaloth para que ele pudesse fugir aos Nazgul perseguidores. "Noro lim, asfaloth" = "Corre rápido, asfaloth"
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