Vela- o Rousoku
Sirius Black
Só uma curiosidade que gostaria de compartilhar sobre o que achamos ser cristão...
Estamos todos em clima de festa, comemorando uma festividade totalmente pagã: o nascimento do deus Noel, filho de si mesmo.
Todo o norte da europa tem origem celta, ariana. Existem muitos povos e ramificações, mas todos possuem características em comum, principalmente na religião. Todos cultuam uma trindade (olha só, que familiar...) na forma de um Ser Supremo, todo-poderoso, sem forma nem sexo, apenas um grande Espírito Sagrado pairando no universo, e que é dividido em duas outras pessoas, geralmente um pai e uma mãe.
Durante o ano, esse pai, chamado de deus Pai, ou apenas Deus, e essa mãe, chamada de deusa Mãe, ou apenas Deusa, se apaixonam, se casam, o Pai fecunda a Mãe (como fez antes para criar o mundo), adoece e morre. A Mãe, grávida, dá à luz um filho varão, que é o deus Pai retornando na forma de uma criança. Este acontecimento mitológico e metafórico é comemorado na forma de uma grande festividade, a comemoração do nascimento do Deus menino. Em algumas regiões, como o lado ocidental da Europa, esse Deus era chamado Cernunnos, ou Dé-páter (e a mãe, Dana ou Dé-méter). Mas em algumas regiões a nordeste do Mediterrâneo, o grande Deus Pai era chamado Noel.
A cultura brasileira é uma mistura de indígena, africana e européia. Do lado europeu, nossos antepassados nos trouxeram a herança da crença em um deus pai, que alguns chamavam "Deus" ou "Senhor", e outros chamavam "Noel". E como o povo simples sempre gostou mais das festanças pagãs do que das imposições temerosas da igreja, tanto no Brasil como em outros países de colônia européia a festa de fim de dezembro foi ficando mais popular. O nascimento do Deus, em menino.
A Igreja Católica, vendo isso, não o admitiu. E entre os séculos XV e XVI, utilizou uma técnica para evitar o ressurgimento da "outra religião": convenceu o povo de que aquela festa era cristã, afinal o povo estava mais interessado na festa do que no nome. Assim, a Igreja começou a dizer que Jesus, que antes era o mais alto santo, era, na verdade, o próprio Deus, para assim poder dizer que "Deus menino" se referia a Jesus. Então, moveu-se a data de nascimento de Jesus de um incógnito estipulado entre março e junho, para o fim de dezembro, coincidindo com a festa do povo; e Jesus passou a ocupar o lugar da Mãe na trindade: o Filho, o que muito agradou a sociedade patriarcal da época, que não admitiria uma mulher acima deles.
Mas... e o tal do "Pai Noel" ? Por sorte, quando a Igreja estava tomando esta dianteira, havia na Europa a fama de um sujeito chamado Nicolau, que era cristão e nas festividades de fim de ano saía pelas ruas distribuindo doces para a garotada. A Igreja prontamente o transformou em santo - o famoso São Nicolau - e disse que era ele o tal "pai Noel" - para quem as crianças pediam coisas, além de Deus.
Assim, não pense que falar de "papai Noel" é coisa de criança, nem que é contra a religião. É apenas Deus, chamado em outra língua.
___
Santa Claus é um caso à parte. A idéia que temos ddo bom velhinho na verdade pertence à ele, e não ao pai Noel.
Era uma vez um holandês chamado Sandro. Na verdade, em holandês seria Sander. Sander Claus. Tinha algumas mulheres como vizinhas da casa ao lado. Mas elas eram muito pobres, e Sander tinha sempre pena delas. Num natal, surgiu a oportunidade de fazer alguma coisa por elas: dar dinheiro como presente "de vizinho". Sander preparou uma bolsa com moedas de ouro, mas na hora... não teve coragem de ir entregar. Rapaz tímido, ele era.
O que fazer então? Ora, Sander teve uma idéia. Subiu no telhado da casa delas com a bolsa nas costas, foi até a chaminé, e *pluft*. Pronto, elas encontrarão uma surpresa bem agradável. Ingênuo Sander, achou que ninguém tinha visto...
Estamos todos em clima de festa, comemorando uma festividade totalmente pagã: o nascimento do deus Noel, filho de si mesmo.
Todo o norte da europa tem origem celta, ariana. Existem muitos povos e ramificações, mas todos possuem características em comum, principalmente na religião. Todos cultuam uma trindade (olha só, que familiar...) na forma de um Ser Supremo, todo-poderoso, sem forma nem sexo, apenas um grande Espírito Sagrado pairando no universo, e que é dividido em duas outras pessoas, geralmente um pai e uma mãe.
Durante o ano, esse pai, chamado de deus Pai, ou apenas Deus, e essa mãe, chamada de deusa Mãe, ou apenas Deusa, se apaixonam, se casam, o Pai fecunda a Mãe (como fez antes para criar o mundo), adoece e morre. A Mãe, grávida, dá à luz um filho varão, que é o deus Pai retornando na forma de uma criança. Este acontecimento mitológico e metafórico é comemorado na forma de uma grande festividade, a comemoração do nascimento do Deus menino. Em algumas regiões, como o lado ocidental da Europa, esse Deus era chamado Cernunnos, ou Dé-páter (e a mãe, Dana ou Dé-méter). Mas em algumas regiões a nordeste do Mediterrâneo, o grande Deus Pai era chamado Noel.
A cultura brasileira é uma mistura de indígena, africana e européia. Do lado europeu, nossos antepassados nos trouxeram a herança da crença em um deus pai, que alguns chamavam "Deus" ou "Senhor", e outros chamavam "Noel". E como o povo simples sempre gostou mais das festanças pagãs do que das imposições temerosas da igreja, tanto no Brasil como em outros países de colônia européia a festa de fim de dezembro foi ficando mais popular. O nascimento do Deus, em menino.
A Igreja Católica, vendo isso, não o admitiu. E entre os séculos XV e XVI, utilizou uma técnica para evitar o ressurgimento da "outra religião": convenceu o povo de que aquela festa era cristã, afinal o povo estava mais interessado na festa do que no nome. Assim, a Igreja começou a dizer que Jesus, que antes era o mais alto santo, era, na verdade, o próprio Deus, para assim poder dizer que "Deus menino" se referia a Jesus. Então, moveu-se a data de nascimento de Jesus de um incógnito estipulado entre março e junho, para o fim de dezembro, coincidindo com a festa do povo; e Jesus passou a ocupar o lugar da Mãe na trindade: o Filho, o que muito agradou a sociedade patriarcal da época, que não admitiria uma mulher acima deles.
Mas... e o tal do "Pai Noel" ? Por sorte, quando a Igreja estava tomando esta dianteira, havia na Europa a fama de um sujeito chamado Nicolau, que era cristão e nas festividades de fim de ano saía pelas ruas distribuindo doces para a garotada. A Igreja prontamente o transformou em santo - o famoso São Nicolau - e disse que era ele o tal "pai Noel" - para quem as crianças pediam coisas, além de Deus.
Assim, não pense que falar de "papai Noel" é coisa de criança, nem que é contra a religião. É apenas Deus, chamado em outra língua.
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Santa Claus é um caso à parte. A idéia que temos ddo bom velhinho na verdade pertence à ele, e não ao pai Noel.
Era uma vez um holandês chamado Sandro. Na verdade, em holandês seria Sander. Sander Claus. Tinha algumas mulheres como vizinhas da casa ao lado. Mas elas eram muito pobres, e Sander tinha sempre pena delas. Num natal, surgiu a oportunidade de fazer alguma coisa por elas: dar dinheiro como presente "de vizinho". Sander preparou uma bolsa com moedas de ouro, mas na hora... não teve coragem de ir entregar. Rapaz tímido, ele era.
O que fazer então? Ora, Sander teve uma idéia. Subiu no telhado da casa delas com a bolsa nas costas, foi até a chaminé, e *pluft*. Pronto, elas encontrarão uma surpresa bem agradável. Ingênuo Sander, achou que ninguém tinha visto...