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EUA querem manter o domínio da Web.

Regente

Serenity Painted Death
MestredoMal disse:
Só posso dizer uma coisa: bando de filhos-da-puta! Basta lembrar... dias antes da invasão do Iraque em março de 2003, o país inteiro ficou misteriosamente sem acesso à rede mundial.

http://idgnow.uol.com.br/AdPortalv5/Intern...annelID=2000012

Estados Unidos querem manter o controle da web
Sexta-feira, 1 julho de 2005 - 09:11
IDG Now!

Os Estados Unidos divulgaram na quinta-feira (30/06) que não pretendem abrir mão do controle do Sistema de Nomes de Domínio (DNS), que gerencia os endereços mundiais da internet, apesar das pressões internacionais.

"Em virtude do fato de que a internet é muito importante para a economia mundial, é essencial que o DNS da internet permaneça estável e seguro. Além disso, os Estados Unidos estão comprometidos em não tomar qualquer atitude que poderia trazer impacto negativo às operações do DNS", declara um trecho do comunicado publicado pela Administração Nacional de Telecomunicações e Informação (NTIA), órgão do Departamento de Comércio.

Na prática, os Estados Unidos dizem que não pretendem retirar o controle técnico do sistema de gerenciamento DNS do controle da Corporação da Internet para Nomes e Números (Icann), organização que determina as regras para a internet mundial.

"Os Estados Unidos reconhecem que os governos têm políticas públicas legítimas e preocupações soberanas sobre o gerenciamento de seus ccTLD [domínio de código do país]. Assim, os Estados Unidos estão comprometidos em trabalhar com a comunidade internacional para solucionar essas questões, tendo em mente que a necessidade fundamental é assegurar a estabilidade e a segurança do DNS da internet", informa outro trecho.

De acordo com Demi Getschko, conselheiro do Comitê Gestor da Internet no Brasil, o documento pode ser interpretado, na verdade, como um indicativo de que a raiz do DNS deve continuar sendo coordenada pela Icann, mas existem dúvidas sobre a relação que o órgão vai manter com o governo norte-americano.

"O que não está claro é se o Departamento de Comércio pretende renovar o acordo que tem com a Icann e que termina em 2006. Com esse documento não é possível saber se esta é uma confirmação do final do contrato e a declaração que o governo pretende rediscutir os termos ou se o governo pretende de alguma forma revalidar o acordo", diz.

De acordo com Getschko, o acordo entre os dois órgãos - que indica a Icann como responsável pela área técnica da internet mundial - foi assinado no final da década de 90 e vários países, entre eles o Brasil, questionam a possibilidade de uma reorganização no modelo ao final desse contrato.

Na opinião do especialista, uma possibilidade razoável seria a Icann continuar liderando a comissão técnica para controlar a raiz dos domínios, ao passo em que não estivesse ligada ao Departamento de Comércio.

"Nunca houve interferência, nunca fizeram nenhuma alteração na raiz que não fosse o espírito original da internet, ou algo que não fosse aceitável. Mas sempre existe um certo risco", declarou.

Governança da internet

O documento emitido na quinta-feira vem em um momento em que os debates sobre governança da internet começam a ser intensificados em virtude da segunda fase da Cúpula da Sociedade da Informação, que acontece na Tunísia em novembro.

Conforme afirmou Sérgio Rosa, diretor do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), o Brasil pretende acirrar a discussão sobre o assunto, assim como Índia e África do Sul, que na primeira fase da Cúpula, na Suíça em 2003, propuseram a criação de um órgão capaz de assegurar uma participação mais uniforme dos países sobre o gerenciamento da internet.

"É muito importante desvincular o controle dos domínios da internet das mãos do governo norte-americano. A internet vinculada a um departamento do governo a deixa muito dependente de um país. Queremos a multilateralidade", declarou, em entrevista recente ao IDG Now!.

Na opinião de Demi Getschko, no entanto, outras questões também devem ser discutidas quando o assunto é governança da internet, tais como a cooperação internacional para o combate de fraudes virtuais e de pedofilia via internet.

John Blau - IDG News Service, Alemanha
 

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