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Do outro lado do rio, entre as árvores (Ernest Hemingway)

Do outro lado do Rio, entre as Árvores é um livro que conta a história de um coronel ex-combatente da segunda guerra com problemas cardíacos, e seu romance com uma italiana Condessa quase 30 anos mais nova do que ele.

Copiando a quarta capa:
Neste romance pungente, em que a ação mais intensa se desenrola no íntimo das personagens, Ernest Hemingway, Prêmio Nobel de Literatura, demonstra mais uma vez, sua precisão estilística, bem como o profundo conhecimento da alma humana que marcou para sempre a sua obra literária.

Minha opinião: (tá com spoilers então estou usando a tag)
Eu comecei achando o livro interessante, até ver que até quase que o meio dele, nada tinha acontecido. Nenhuma ação, nada, só o Coronel caçando pato. Qdo o coronel encontra com a Condessa pensei: "Oba, ai vem emoção, amor e tals", mas o amor entre os dois e o diálogo inútil e sem sentido em diversas partes me fez perguntar se esse não foi o pior livro desse cara. Não é como se eles estivessem divididos em algum dilema, mas sim é como se a guerra não tivesse saido da vida do coronel e tals, e isso influencia seu comportamento que às vezes é grosseiro. Muitas partes do diálogo quase me fizeram fechar o livro, pq eles estão conversando e do nada ela muda o assunto e fala pra ele não ser grosseiro, mas ele não foi sabe, ai ela volta do nada ao assunto e eles repetem zilhões de vezes que estão lá juntos e que nao é pra eles se chatearem nem se preocuparem, mas em momentos q não tem nada a ver! Fora que não gosto de livro de guerra, e já no final eu pulava páginas que ele descreveu o regimento e a batalha que lutou - e nem isso a gente podia chamar de ação no livro onde a maior aventura é qdo ele atira em uns patos na caçada.

No final, não tirei nada do livro, achei insosso e tentei ver onde estava a estilística do cara e pensei que o livro que o fez levar o prêmio Nobel deve ser muito o oposto desse. Não me adicionou em nada, fez minha leitura ficar lenta e eu acho que só consegui terminar pq sou obstinada. No final, livros assim e ainda com guerra realmente não fazem meu tipo.
 
Eita um tópico imensamente visto mas sem nenhuma resposta.
Meu pior fracasso auehauehauhuaheuahe :P (como disse, sou péssima em fazer piadas)
 
Olha, broxei! :lol:

Todos falam tão bem dO Velho e o Mar.... agora eu fiquei confusa com o Hemimgway.
 
Sabes Nanda, que esses livros mais antigos, eu já os li a muito tempo e minha ótica era outra. Lembro de ter indicado um autor que eu amava de paixão e a pessoa me disse, Kuin, esse escritor é péssimo ou é uma péssima tradução. Peguei o livro e ... droga, o assunto é ótimo, mas a escrita é chula, na verdade creio que eu não era tão exigente naquela época. Por isso, minha opinião pode ser considerada inválida, mas Hemingway era deus pra mim.
Ele descrevia os lugares de uma forma que eu consegui me inserir no quadro. Naquela época eu tinha fixação por locais diferentes da minha realidade. Lembro de Cortina D'Ampezzo, um nome lindo para um lugar. Como eu tenho dificuldade em ser enxuta para me expressar, ele era para mim, simplesmente divino.
O Velho e o Mar fez eu olhar meu pai com olhos que precisariam 50 anos vividos, o valor da dignidade, para uma pessoa do sexo masculino, era algo que eu reconhecia nas palavras de Hemingway. Agora, eu precisaria reler os livros para saber se não estou pensando como você. Na minha memória, ele ainda reina absoluto.
 
Liv disse:
Olha, broxei! :lol:

Todos falam tão bem dO Velho e o Mar.... agora eu fiquei confusa com o Hemimgway.

Minha amiga da facu (q ta registrada aqui até) achou o Velho e o Mar extremamente chato.
Eu não sei pq não li. To até com vontade, já q ele é fino, pra ver se desfaço essa impressão ruim q fiquei do outro livro ai.

kuinzytao disse:
RE: Do outro lado do rio, entre as árvores (Ernest Hemingway)
Sabes Nanda, que esses livros mais antigos, eu já os li a muito tempo e minha ótica era outra. Lembro de ter indicado um autor que eu amava de paixão e a pessoa me disse, Kuin, esse escritor é péssimo ou é uma péssima tradução. Peguei o livro e ... droga, o assunto é ótimo, mas a escrita é chula, na verdade creio que eu não era tão exigente naquela época. Por isso, minha opinião pode ser considerada inválida, mas Hemingway era deus pra mim.
Ele descrevia os lugares de uma forma que eu consegui me inserir no quadro. Naquela época eu tinha fixação por locais diferentes da minha realidade. Lembro de Cortina D'Ampezzo, um nome lindo para um lugar. Como eu tenho dificuldade em ser enxuta para me expressar, ele era para mim, simplesmente divino.
O Velho e o Mar fez eu olhar meu pai com olhos que precisariam 50 anos vividos, o valor da dignidade, para uma pessoa do sexo masculino, era algo que eu reconhecia nas palavras de Hemingway. Agora, eu precisaria reler os livros para saber se não estou pensando como você. Na minha memória, ele ainda reina absoluto.

Pode ser a tradução sim, a linguagem tá muito sei lá, eu não me senti em lugar nenhum muito menos a descrição dele me fez entrar no livro... já vi descrições bem melhores.
O pior foi o diálogo que parecia sem sentido diversas vezes. Eu não consegui fechar o livro e pensar, "nossa que emoção", pq tinha hora que eu olhava e pensava, nossa parece dois idiotas. Mas tb fiquei sabendo que esse não teve uma crítica boa. Talvez eu tenha começado errado, e olha q eu tinha lido um conto dele e não tinha me sentido assim, ao contrário, eu o achei fantástico. Vou dar uma segunda chance pro cara.
Bom,
 

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