Bem, para as pistas do Silmarillion é possível descobrir elementos muito antigos que ainda permaneciam no mundo buscando os mapas, as genealogias dos povos livres e os líderes élficos da T.E. (T.A. - Third Age ou Terceira Era).
Pelo que se conta, na história do Silma, consideramos o relato de O Hobbit e de OSdA como sendo um pequeno trecho de página já no final do livro sobre Sauron e da Guerra dos Anéis. Quero dizer, a fronteira entre os dias antigos e os dias médios era cruzada por elementos que sobreviviam a todo esse tempo, atravessando os milênios.
Então, basicamente o que PJ faz (ou deveria fazer) é coletar dados que se refiram indiretamente ao conteúdo do Silma e permaneçam como um eco do passado de elfos, anões e homens.
No que um dos exemplos é do tesouro acumulado na montanha o qual teve envolvimento de um dos 7 anéis de Sauron da época em que ele era "o senhor dos presentes".
E que por causa dele houve o efeito colateral da riqueza dos anões que fora a ganância pelo ouro e que agia como "atrator de dragões". E que durante a posse dos 7 anéis que ficaram com os anões o povo deles não teve paz seja por conta de dragões de fogo (Smaug) seja por causa de dragões frios que vinham atrás da riqueza acumulada. Ou seja, se alguém possuísse um dos 7 anéis oferecidos por Sauron ficaria tão destinado a ser rico quanto de ser um dos maiores chamarizes de dragões (nota-se como era a malícia do plano de Sauron).
E o padrão apontado se repete quando falamos em planos de longo prazo. Porque mesmo as armas encontradas por Bilbo seguem um destino que extrapola a época da aventura do livro. O próprio dragão dorme em cima de relíquias enquanto alguns personagens são eles mesmos relíquias vivas (Galadriel e Elrond). O próprio Aragorn seria criado dentro de uma espécie de museu numa vida dupla que cruzava várias vezes a fronteira do tempo real do mundo e a vida atemporal de Valfenda.
No caso da vinda de Oropher suponho que tenha começado a partir de uma organização mínima, numa espécie de campo de refugiados de colonização provenientes da catástrofe, dotados inicialmente de menos recursos que evoluíra para algum tipo de povoamento ou cidade, vindo a se recuperar e crescer nos dias em que Sauron fora afrontado por Númenor (desde a captura e o retorno se passam centenas de anos)
De modo que com a aproximação e chegada de Sauron a cidade ou cidadela possa ter adquirido as feições de um forte ou fortaleza com adaptações erguidas para satisfazer as necessidades militaristas de Sauron (era hábito dele formar exércitos e investir em arquiteturas rígidas).