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Conto escrito por mim!

Laider

Usuário
Como prometi a um tempo atraz segue um de meus contos, não achei forum especifico, mas se tiver favor redirecionar esse post...

Tá tosco ainda e ainda não terminei, não me prolonguei em nenhum aspecto, poi iria ficar meio longo seu eu detalhasse tudo, mas irei fazer um conto maior, nos minimos detalhes.:think:

"A princesa de Mieduni"

A noite já dominava, e a lua se escondia atrás de nuvens esparsas, o céu estava muito estrelado e era possível contemplar todas as constelações e algumas estrelas cadentes.

La estava ela, pensando no alto da montanha, sentada e em profunda meditação olhando para o céu. E estava sozinha.

O mundo havia mudado demais, os sonhos dos homens haviam caído em desgraça. Os seus olhos lacrimejavam, e surgiram pequenos suspiros durante a noite fazendo com que se tornasse mais fria.

-Como pode ser possível perder nossa identidade, como é possível a ganância nos corromper.
Pensou em tudo que o reino perdeu, ao entregar sua identidade por riquezas, que ouro compraria a dignidade e honra?
Olhou para o fogo e sentiu sua face se enrugar perante a raiva.
-Resta somente a luta, e meu sangue irá limpar a alma de meu povo. pensou convencida de seu destino.

Lembrou de seu pai, de honra e justiça de seu reinado. Como pode seu irmão mais velho, regente do reino, abandonar seus princípios a negociar com os poderes obscuros do mundo? quando ele iria perceber que não pode confiar no que se esconde nas sombras?

A história nunca mentiu, o mal sempre foi mal e sempre traiu quem quer que fosse para alcançar seus objetivos, dominação, sofrimento e trevas.

Loriete Acnor Princesa de Mieduni levantou, vestiu calmamente e graciosamente sua cota de malha, manoplas de aço e colocou sua espada manchada de sangue seco na bainha de prata, estava muito afiada e sibilou ao entrar na bainha, estava pronta para cortar a maldade que se afligiria sobre a sua terra, mas como pretendia vencer? Estava sozinha contra um reino inteiro corrompido. Não importava, a luta teria que valer como exemplo para os justos.

Pegou seu escudo dourado polido, digno dela e de sua beleza, olhou para si no reflexo ao brilho da fogueira, e contemplou pela ultima vez seu rosto

Seus olhos cinzentos não tinham dúvidas do seu dever, ela era a princesa do reino, se os homens não poderiam enxergar, era dever dela servir de farol.
Seus cabelos dourados e ondulados deixavam uma luz na sua face, com jeito de menina; Era certo que já tinha seus 23 anos, mas não usava mais vestidos de corte e tinha abandonado tudo pelo seu ideal.

Lembrou dos últimos acontecimentos, quando foi escorraçada pelo seu irmão em praça pública e passando por humilhação generalizada, foi arrastada ao calabouço de joelhos e acorrentada com os braços para cima deixando seus pés acima do chão.

Seu irmão tinha enlouquecido ou sido amaldiçoado, rezou a seu Deus para que aquilo não fosse verdade, mas era.

Com muito esforço conseguiu soltar suas mãos das grilhetas pois por sorte tinham sido feitas para homens e seus pulsos eram mais finos, mesmo assim estes ficaram com várias contusões e sangramentos deixadas ao deslizarem pelas grilhetas, com um pedaço de metal que tinha em um sapato abriu a jaula que a prendia, (agradecendo as lições de seu pai sobre fugas) e escapou por um buraco onde eram jogados os detritos da prisão, certamente um homem não passaria por ali, mas ela era magra e com muito esforço passou pelo buraco caindo em um túnel fedorento e imundo que a fez torcer o nariz, mas feliz por escapar. Quem sabe o destino que teria nas mãos da loucura de seu irmão.

Sorrateiramente durante a noite entrou no palácio real por uma passagem que só ela e seu pai conheciam, e foi rapidamente a armaria pegando seu armamento real e parte da sua herança para custear sua viagem de fuga e de esclarecimento.

Tudo isso havia acontecido muito rápido e ela ainda sentia cheiro de dejetos humanos e animais em seu corpo.

Olhou para sua cidade onde as luzes das tochas brilhavam, dando um aspecto de estrelas na terra, olhou para o outro lado da montanha e viu o que mais temia, as forças da discórdia se reuniam, o mal estava muito próximo, a sua cidade seria destruída e depois todas as outras, e ela nada poderia fazer a não ser lutar até a morte, sozinha. Uma causa justa, mas sem sentido. Mas não havia muito tempo, ela não queria fugir.

Escutou barulhos de uma contenda na cidade, alguma coisa grande pois se escutava mesmo da distancia que estava. Logo percebeu a armadilha, certamente o exercito que estava reunido a curta distância teria enviado um pequeno grupo para servir de distração e iria atacar naquela hora, sentiu o sangue gelar, sentiu o medo da morte, o medo da perda, o medo da loucura.

Seu cavalo relinchou, um belo corcel negro como a noite, que estava completamente reforçado com couraças de metal também negro, sua montaria tinha ainda um chifre pontudo e comprido na sua testa, feito de 2 lâminas cruzadas em forma de punhal e tão afiado como um, e em dois chifres em cada lado, para evitar que alguém dele se aproximasse para derrubar seu cavaleiro, parecia que dizia que estava na hora.

Por fim Loriete levantou de sua pedra, chutou areia por cima da fogueira, colocou seu gracioso elmo prateado com duas asas laterais de metal dourado e uma crina negra que caia para traz até as suas costas, pegou o estandarte real a sua mão, embora não houvesse sentido, pois o povo já não a reconheceria como da casa real.

A partir dai tudo foi automático, montou seu corcel negro e este partiu em disparada cega para a morte em direção ao exercito,

Na noite só era possível ver o brilho das placas de armadura negra que lhe cobria quase por inteiro, temia o seu fim, mas mais ainda da sua amazona que o possuía a muitos anos e praticamente o conhecia desde que era um pequeno potro, seus grandes olhos negros observavam a trilha que sumia rapidamente e embrenhava na floresta cegamente através das arvores, a lua não ajudava a enxergar a sua frente, e a princesa não se importava consigo mesma para ir mais devagar e o corcel previa que tinha chegado ao melancólico adeus.

Estava muito perto e ela sabia, o inimigo já podia cheirar sua carne e as criaturas eram aterrorizantes, muitos eram mutilados, outros queimados e pareciam agonizar sem sequer terem sido atingidos, outros porem eram fortes, e pareciam ser capazes de levantar um boi com suas mãos, havia criaturas montadas em estranhas montarias que tinham duas patas apenas, mas pareciam com aves, e o que mais a aterrorizou foi o poder de guerra, haviam balistas e catapultas que poderiam levar sua cidade a ruína se assim desejassem, nada poderia fazer e seu povo estava condenado, pois aquele exercito era imenso e incontável a seus olhos.

No entanto sua decisão estava tomada, sua disparada frenética era louca e suicida, mesmo com aquela água fria em seus planos arremessou seu estandarte pontudo em uma criatura que achava ser um dos lideres e rapidamente sacou sua espada em uma mão enquanto o estandarte voava, quando este caiu atingiu a criatura no peito que fez ela voar tamanha a violência do golpe, pois a princesa era muito bem treinada, e não morreria sem levar muitos com ela.

- Desgraçados, vocês vão pagar pelo que fizeram a meu pai, e ao que fizeram com meu irmão, gritava aos prantos, enquanto golpeava por cima seus inimigos.

Muito sangue jorrou e vários cadáveres tombaram com o impacto da surpresa, golpeou sem parar balançando a espada e usando muito bem o escudo, o corcel negro rodopiava e com seus espinhos na armadura feria outros que tentavam em vão se aproximar. A princesa escutava as batidas e pauladas em seu escudo e na armadura do cavalo, viu que não agüentaria mais tempo no cavalo e que se tombasse por um adversário a morte a alcançaria rapidamente, vendo que uma abertura tinha se formado, cutucou seu cavalo com força nas ancas e este se ergueu sobre as patas traseiras e caiu com as dianteiras em cima de dois inimigos, e a princesa rapidamente fez seu cavalo bater em retirada rumo a floresta de Pleon, passando por cima de alguns monstros, cortando alguns com os espinhos laterais do seu cavalo e decapitando os que se aproximavam com sua espada longa. Estava prestes a atravessar a barreira que tinha se formado para não a deixar escapar, mas escutou no seu flanco algo sibilar e se estatelar em seu ombro esquerdo, atravessando a cota de malha como se fosse de papel, o que a fez gritar de dor e largar seu pesado escudo dourado, o corcel já estava saído do grupo que a tinha cercado excitados com seu grito, e outra flecha a atingiu nas costas do lado direito, fazendo a princesa deixar cair a sua espada manchada, ficando completamente indefesa, viu que iria morrer ali.

O corcel sentiu que a princesa estava incapacitada e não podia deixa-la morrer e pulou por cima de alguns adversários que prontamente se abaixaram, mas levantaram suas armas no momento que o animal passava por cima fazendo profundos cortes em seu ventre, e fazendo o cavalo relinchar de dor, e golpear com suas patas traseiras a cara de seus agressores que tiveram uma morte rápida, corcel sentiu que eram feridas mortais, mas continuou a sua corrida em direção a floresta o mais longe da trilha possível, como os inimigos não estavam com as montarias de prontidão, deixaram a princesa fugir. Durante todo o resto da noite o cavalo seguiu sua marcha na tentativa de ir o mais longe possível da batalha perdida, não se importando com suas feridas mortais.

Amanhecera e a paisagem da floresta era protetora e confortável, embora na situação que se encontrava nada viu além de sangue, que já lhe escorria pelo flanco além de todo o sangue e suor misturado na couraça do seu corcel, contemplou ainda a flecha que estava presa no seu ombro direito e tentou com seu braço esquerdo alcançar para retira-la, ao empunhar a flecha com o braço esquerdo grunhiu de dor e tentou arrancá-la, com força e coragem retirou aquela coisa vil de sua carne, e com isso deu um grande grito e junto com ele veio um jorro de sangue real que lhe escorreu pelo braço, tentou em vão alcançar a outra flecha para fazer o mesmo, mas não a alcançou

A princesa estava muito debilitada e caiu nas costas de seu cavalo que não demonstrava que iria agüentar muito mais tempo e parou seu galope a baforejar
Deu uma palmada no pescoço do corcel e falou baixinho perto de seu ouvido:

- Você lutou bem meu amigo, mas infelizmente iremos morrer juntos.

Lágrimas se formaram em sua vista devido a dor, mas mesmo com sua visão turva, avistou ao longe figuras indistintas se aproximarem de arcos nas mãos e levou a mão na bainha de uma faca que tinha na bota e a puxou para enfrentar quem quer que fosse, e estes retesaram seus arcos com flechas, Mas antes de qualquer reação a dor de se erguer tão rapidamente fez a princesa tombar do seu cavalo, partindo a flecha que tinhas nas costas e ai tudo ficou negro.


E ai? comentem? se quiserem eu continuo a estória hehehe, :cerva:
 
Desculpe, mais isto não deveria estar no Clube dos Bardos? Ou a área de literarura é usada pra publicar textos também? Algum moderador pode vir aqui, por favor, e me explicar?

Não achei local expecifico para "Contos ou histórias". :think:

No clube dos bardos é mais para músicas e poemas tolkinianos, o que não é o caso, se for o caso de estar no local errado, podem redirecionar para mim?:yep:

Aguardo, enquanto isso vou modificar algumas coisas nesse pequeno conto...:cerva:
 
Mas o lugar disso aqui é no Clube dos Bardos sim.
Qualquer texto como esse tem que ser colocado lá com [L][Laider]...
Peça pra redirecionar.
 

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