[F*U*S*A*|KåMµ§]
Who will define me?
Então. Esse "estado real da alma" que me pega.Não é uma escolha por qual caminho seguir porque há um referencial. O estado separado de Deus não é desejável pra ninguém, quem é masoquista a esse ponto? Seria colocar no mesmo nível céu e inferno, que são estados espirituais decorrentes do tratamento que é dado à alma na vida terrena. A morte é onde somos confrontados com o estado real da alma, onde o véu da carne nada mais encobre.
Não há chance de redenção espontânea após esse momento?
Tem que esperar algum apocalipse ou similar?
Mas aí que está a misericordia que eu não vejo.Mas é exatamente no segundo caso que eu entendo o cristianismo. A diferença é que inevitavelmente quem não se arrepender (metanoia) de sua conduta, não consegue achar em si forças para buscar a salvação. Ou seja, o aluno é guiado, lapidado, formado, desenvolvido etapa por etapa, mas entre os erros é necessário uma conversão do indivíduo, que só vem com a metanoia.
Aqui eu vejo o referencial. Não vejo como alguém que nunca se arrepende possa ser salvo e guiado contra a vontade pela deificação e ainda chamar isso de justiça. A justiça, como a verdade, é o tal referencial.
Acreditava eu que o papel de guia é eterno, se a misericordia fosse plena.
A pessoa/alma pode não conseguir atingir um determinado grau pra salvação, mas melhoraria. E deveria ser dado espaço para que essa melhoria fosse cada vez mais acentuada. Sem nenhum ponto de ruptura repentino.
Já ouvi respostas do tipo: "mas tudo tem limite, né?". Mas pra mim isso é um ditado que serve pra humanos, não deveria servir para uma entidade cuja misericordia fosse plena.