Caramba, muito lôco isso!
Eu li todos os posts, como sempre Prímula nos dá uma aula de lucidez e os outros também estão super afiados!
Não é minha área a ciência. Curto bastante, até comprei uns dois livros de Stephen Hawk (é astronomia mas é ciência também...!) (acho que é assim que se escreve!).
Devo confessar que sempre fiquei triste com os ratinhos de laboratório. Também pensava tudo isso e um pouco mais até ser professora de uma universidade. Aqui temos várias disciplinas e matérias e Biologia é uma delas. Quando entrei pela primeira vez num laboratório de Biologia (não me lembro da matéria), esperava ver um monte de cadáveres humanos e animais espalhados pela sala. Só havia aquele cheiro de éter no ar (eu acho que era esso o cheiro).
Com os anos fazendo amizade com colegas desta área e sempre visitando os laboratórios, não pude deixar de perguntar como era aquele processo e como era absorvida essas questões: Num momento de "Salve a Amazônia" matar uma barata te faz um assassino! As explicações foi como já colocadas aqui. Há uma metodologia, no geral é sempre estudado um meio de não fazer o animal sofrer mais do que devem, e sempre que podem quase todos os biológos acabam tendo uma indentificação super pessoal com cada experiência. Eles falaram que quando uma cobaia morre, eles realmente ficam triste, pois a expectativa era de que ela tivesse força para vencer os testes. Quando uma sobrevive, há uma alegria coletiva, pois a cobaia conseguiu sobreviver :é uma campeã.
Então, não é bem assim como dizem fazendo os biológos ou químicos de loucos por sangue, tipo, vampiros. Eles sentem sim quando uma cobaia morre, e teve casos de uma cobaia ficar com problemas e os próprios biológos levarem para casa para criarem.
Mas devo dizer que ratinho dá peninha, e barata, mosquito da dengue, não, vamos matar sem dó esses bichos... Somos no fundo hipócritas. Prímula tem razão de novo, o nosso conforto fala mais alto, e é tão chato o desconforto emocional: somos piegas demais!