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Celular explode em SP

Não entendo muito desse tipo de coisa, mas os usuários do celular podem até conseguir arrancar algum dinheiro da empresa se no manual do produto ou algo do tipo não houver nenhum tipo de aviso "não use coisas piratas seu idiota!".

Estrela da Tarde disse:
Posso ter me expressado errado, mas estava me referindo a hipótese da Empresa tentar levar vantagem numa possível ação...
E, claro, a regra de que "se é inocente até que se prove o contrário" vale para todos, sim, independente de CPF ou CNPJ... pelo menos teoricamente, né?
culpado até prova em contrário.
 
Então, a respeito da responsabilidade probatória o que ocorre é que quem tem os meios de provar que o celular não tinha defeito ou que não foi vendido com erro, é a empresa.

Geralmente o ônus probatório é de quem alega, na forma do art. 333 do CPC (I- ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito; II- ao réu, quanto ao fato impediditivo, modificativo ou extintivo do autor). No entanto, o que ocorre com a relação de consumo é a inversão do ônus probatório, será a empresa que negará o fato constitutivo do direito do consumidor.

Ao consumidor basta provar o fato e nexo causal, ex. comprou o celular e este explodiu.

Isso ocorre porque pressupõe uma hipossuficiência do consumidor em relação a empresa, ou seja, o consumidor é parte menos favorável, portanto, merece atenção especial.

É claro que a empresa continua sendo inocente, mas o ônus de provar é dela.
 
Entendi. Mas a motorola afirma que até agora não teve acesso a nenhum dos aparelhos que explodiram. se eles não aparecerem, isso quer dizer que ela pode alegar insuficiência de dados para se defender, não?
 
Mas se essas pessoas processarem a motorola esta terá acesso aos celulares, serão realizados laudos periciais, entre outras coisas.
 
? disse:
Meu celular não é Motorola, a bateria é original, mas depois de ler isso, acho que nunca mais vou colocar o celular no bolso da frente.
Já sei. Vai colocar atrás e se explodir, que sejam as nádegas destruídas. É isso?

Anna Cwen disse:
Entendi. Mas a motorola afirma que até agora não teve acesso a nenhum dos aparelhos que explodiram. se eles não aparecerem, isso quer dizer que ela pode alegar insuficiência de dados para se defender, não?
Mas não teve acesso porque a ainda não foi encerrada a perícia policial.
 
Isso que eu chamo de uma notícia explosiva :dente:

Metz disse:
Não entendo muito desse tipo de coisa, mas os usuários do celular podem até conseguir arrancar algum dinheiro da empresa se no manual do produto ou algo do tipo não houver nenhum tipo de aviso "não use coisas piratas seu idiota!".
Todo manual vem escrito para evitar o "uso indevido" do aparelho, se for por aí, acho que o usuário não consegue nada.
 
Bem, geralmente vem no manual uma indicação que não é recomendável se utilizar periféricos piratas no aparelho... Já ouvi falar de uma mulher que botou o gato no microondas pra secar e processou a companhia, sob a base de que não havia uma indicação no manual para não colocar animais no microondas.

Estrela da Tarde disse:
Posso ter me expressado errado, mas estava me referindo a hipótese da Empresa tentar levar vantagem numa possível ação...
E, claro, a regra de que "se é inocente até que se prove o contrário" vale para todos, sim, independente de CPF ou CNPJ... pelo menos teoricamente, né?
Não sou advogado nem nada, mas acho que a diferença fundamental entre a justiça civil e do consumidor é que, na do consumidor, o ônus da prova é do réu...

Mas posso estar errado :roll:

P.S. Sim, voltei!

EDIT--> Ops, Sara já falou... Obrigadinho
 
Última edição:
Knolex disse:
Meu celular só não se decompôs ainda pq é cheio de durex em volta.

Devo chamar o esquadrão anti-bombas?

Acho que ainda nao precisa nao, mas se sentir cheiro de queimado eh soh jogar na agua :lol: . Uma amiga da minha irma tb tinha o celular chio de durex, a capa da bateria quebrou e ela nao tava prendendo, entom mais parecia o Frankenstein do que um celular. :lol: :lol: :lol:
 
Bruce disse:
Pelo menos ainda não explodiu no ouvido de ninguém, pq aí sim a M estaria feita.

fiquei pensando pq a Motorola estaria feita.. e *agora* eu entendi.. a merd*, né..

indeed, ma boy
 
Celulares

Afinal, é normal um celular explodir?

06/04/2006
João Loes

Nas últimas semanas, foram noticiados três casos de celulares que explodiram no Brasil. O primeiro foi no dia 5 de março, no bairro de Engenho Novo, Zona Norte do Rio de Janeiro. O segundo no dia 18 do mesmo mês, em Araras, interior de São Paulo, e o terceiro em São José do Rio Preto, também no interior paulista, no dia 3 de março. Os três aparelhos são Motorola, sendo que nas primeiras duas ocorrências, o modelo era o mesmo - o C200.

Mas, afinal, é comum um celular explodir? “Em princípio, esses acidentes não deveriam acontecer. Aparelhos celulares são seguros”, garante Vitor Baranauskas, professor titular da Faculdade de Engenharia Elétrica e Computação da Unicamp (Universidade de Campinas).

“A explosão em si acontece quando as substâncias químicas dentro da bateria – como o lítio – entram em contato com o ar depois que o curto derreteu o exterior do equipamento”, explica Baranauskas. Segundo o professor, a bateria do celular é a parte mais vulnerável do aparelho. Uma bateria de boa qualidade tem um dispositivo que limita a carga – impedindo sobrecargas, que geram curtos-circuitos, que por sua vez dão início às explosões.

Dicas

Na definição do professor, baterias de boa qualidade são aquelas regulamentadas pelo fabricante do aparelho. “Mas às vezes até baterias originais vêm com defeito de fabricação”, avisa Baranauskas. Então, como prevenir acidentes? Confira as dicas do especialista.

- Não colocar o aparelho no bolso de calças e blusas;

- Evitar quedas;

- Usar recarregadores originais;

- Trocar a bateria de dois em dois anos (sendo elas de Lítio ou de Níquel Cádmio);

- Não expor o aparelho ao sol;

- Não desmontar o aparelho;

- Comprar um celular de boa qualidade;

Com a palavra, a Motorola

A Motorola levanta como possível razão para as explosões a origem dos equipamentos - alegando, com base em outros casos, que as explosões podem ser atribuídas a baterias e carregadores "piratas". É comum, em grandes centros urbanos, ver ambulantes e vendedores de sinal comercializando carregadores e baterias de celular de origem duvidosa. Sem nota e sem origem declarada, o consumidor paga menos, mas corre riscos.

A Motorola garante que está trabalhando "para melhorar a segurança e o desempenho de seus produtos (...) atuando, [por exemplo] junto ao IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers) para avançar nas inovações e nos padrões que melhoram a segurança da bateria para os telefones e dispositivos móveis". A empresa ressalta a importância de se usar equipamentos originais.

Anatel

Para coibir a distribuição de dispositivos piratas e regulamentar a venda de equipamentos para celular, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) quer discutir a certificação, utilização, reaproveitamento e descarte de baterias para celular. No dia 13 de março, a Agência aprovou, para consulta pública, o Regulamento para Certificação e Homologação de Produtos de Comunicação. De acordo com comunicado oficial do órgão, o conjunto de medidas "define critérios e regras para a certificação no Brasil de equipamentos como telefones celulares, transceptores, cabos de transmissão, baterias (...) e outros previstos na Resolução 47 da Anatel".

"A iniciativa da agência reguladora é uma tentativa de discutir as implicações para o meio ambiente das características dos materiais que compõem as baterias. Além disso, tem sido recorrente a explosão de baterias reaproveitadas ou de origem desconhecida, causando danos aos usuários", disse Francisco Carlos Giacomini Soares, gerente-geral de Certificação e Engenharia de Espectro da Anatel.
http://wnews.uol.com.br/site/noticias/materia_especial.php?id_secao=17&id_conteudo=212

Olha aí ...
 
ShidoSan disse:
Acho que ainda nao precisa nao, mas se sentir cheiro de queimado eh soh jogar na agua :lol: .
Dica: nunca jogue algo que está dando curto circuito na água. Vai dar M (e não é a motorola :razz:)
 
Certa vez vacilei deixando meu cel exposto ao Sol durante horas que deu até receio de pega-lo com a mão com medo de uma eventual explosão.
 

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