Polícia pede DNA dos turistas que estavam em hotel de Madeleine
Jornal britânico publicou que investigação quer saber mais sobre todos os hóspedes.
Segundo o diário, os detetives portugueses acharam DNA não identificado.
Aparentemente, os detetives acharam provas que apontam para a presença de um possível seqüestrador, acrescenta o jornal.
A pedido das forças da ordem portuguesas, a polícia de Leicestershire (norte da Inglaterra), onde vivem os McCann, enviou uma carta aos turistas britânicos que estiveram no complexo de férias da Praia da Luz em 3 de maio, quando a menina de quatro anos foi vista pela última vez.
Madeleine em foto de arquivo com a camisa do Everton (AP)"A equipe portuguesa a cargo da investigação me pediu para reunir provas de DNA e impressões digitais dos turistas que vivem no Reino Unido e se hospedaram no complexo Ocean Club", assinala a carta do detetive Stuart Prior, da polícia de Leicestershire, e à qual "The Times" teve acesso.
A polícia de Leicestershire é a encarregada de coordenar a investigação sobre Madeleine no Reino Unido.
Segundo o periódico britânico, os detetives portugueses acharam DNA não identificado e impressões digitais durante uma série de registros no centro de férias.
As mostras de DNA dos turistas serão enviadas ao Serviço de Ciência Legista de Birmingham (centro da Inglaterra), que até agora analisou o material recolhido dos apartamentos do centro turístico do Algarve e de vários veículos.
Esta operação, que é divulgada um mês depois que os pais de Madeleine foram declarados suspeitos do desaparecimento de sua filha, sugere que os detetives não descartam a possibilidade de que a menina foi raptada, diz o jornal.
Por outro lado, o britânico "Daily Express" informa hoje que a polícia portuguesa parece contar com novas provas que apontam para a possibilidade de que outras quatro crianças estavam no quarto do qual Madeleine desapareceu.
As forças da ordem acham que os sete amigos dos McCann, que passavam as férias com eles e estavam jantando juntos na noite do dia 3 de maio, também deixaram seus filhos dormindo no mesmo quarto, acrescenta o jornal.