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Capote (idem, 2005)

Pois é, senão o que seriam aqueles 8 minutos da Judi Dench no Shakespeare Apaixonado hein? :lol:
 
Pra mim o problema da indicação é que a Keener tá nula no filme. é uma atuação OK, mas nada demais. Mesmo se ela tivesse aparecido 2 horas, com aquela atuação, acharia injusto.

Em O Virgem ela tá MUITO melhor inclusive.
 
Eu não sei até que ponto é nula. Veja bem, ela interpretou uma personagem real ( :eek: ), e aquele povo adora esse tipo de interepretação. Eu não conheço a figura que ela interpretou, só sei que ela escreveu To Kill A Mocking Bird porque falam no filme :dente: Mas sei lá, vai que ela mandou bem, né? =]
 
Só falta eu ver o München, mas até agora Capote é meu favorito ao Oscar. Supera os outros de muuuuito longe... foi o único dos 4 que me despertou um profundo interesse pós-filme.

Com relação a ator, eu torço pro Capote, com o Heath Ledger perdendo por pouco.
 
Até agora vi: Boa Noite e Boa Sorte, Crash e Capote. E assim como o Peregrin é o meu preferido, mas não de longe porque gostei bastante do primeiro que citei tbm.

É um filme que prende a atenção como num bom livro, o Philip Seymor Hoffman de fato está fantástico, tanto que me fez odiar facilmente o personagem narcisista dele. Acho que existem algumas falhas de roteiro ao longo do filme como esquecimento de alguns personagens(Alvin, por exemplo)... mas conseguiu me fazer interessar bastante pela história, tanto que logo após o filme fui numa livraria procurar pelo livro. Está longe de ser uma obra-prima, mas ainda sim muito bom.

[72].


o Philip Seymor Hoffman de fato está fantástico, tanto que me fez odiar facilmente o personagem narcisista dele.

Apesar disso, ainda achei a atuação mais fantástica dos indicados do David Strathairn.
 
Última edição:
Tisf disse:
Pois é, senão o que seriam aqueles 8 minutos da Judi Dench no Shakespeare Apaixonado hein? :lol:
E não merecia, na minha opinião.

Esse era o ano de Deuses e Monstros, a Redgrave merecia ou até mesmo a Kathy Bates.
 
Ana Lovejoy disse:
Veja bem, ela interpretou uma personagem real ( :eek: ), e aquele povo adora esse tipo de interepretação.

A Annie Proulx (que escreveu o conto 'Brokeback Mountain') fez um comentário interessante sobre isso (claro que tentando erguer a bola do filme dela):

Hollywood adora a imitação, a conversão de um ator em uma cópia idêntica de uma celebridade morta. Mas o que exige mais habilidade, reproduzir uma pessoa que passeava pelo boulevard há algumas décadas e que deixou pra trás fitas, vídeos, fotos, gravações em áudio e amigos com boa memória, ou a construção de um personagem através da imaginação e de umas palavras frias numa página? Não sei. Esse assunto nunca vem à tona. Palmas para David Strathairn, Joaquin Phoenix e Hoffman, mas e os atores que começam no escuro?
 
Ela está errada. Começar do nada é difícil, mas conseguir simular com sucesso uma pessoa que todo mundo já conhece (a personalidade, os maneirismos, a linguagem corporal, etc) é muito mais. Ainda mais sem parecer uma imitação barata.

E o Phil está perfeito.
 
Eu acho que ela está com certa razão. Já havia pensado sobre isso desde a época em que o Tom Wilkinson concorreu com o Entre Quatro Paredes.
Acho que o Philip mereceu sim, mas se for pensar em preparação para papel, é muito mais "fácil" o ator se basear em pessoas que já viveram, ele estuda o maneirismo dela, e acaba por imitar, sem tentar cair naquela coisa histriônica. O pior é que eu sempre tendo a gostar dos que não são baseados, como o ano passado, com o Jamie Foxx no papel do Ray. As pessoas tendem a gostar mais dele imitando o Ray Charles do que o Clint no papel do treinador de boxe.
Pra mim, no meu ponto de vista, o ator que contrói o papel baseado em "nada", tem um exercício maior de esforço, para tornar o personagem mais verossímel. Vejam bem, não estou em absoluto desmerecendo os que fazem papéis baseados em pessoas reais, tanto que pra mim o Philip esse ano foi imbatível.
 
A sua lógica não faz sentido (nem a dela). O que é mais fácil, ter uma certa liberdade pra criar o personagem que você quer, ou, criar um personagem baseado em pessoas que já existem, onde há um ponto de comparação? O Robert De Niro foi ótimo em TAXI DRIVER, mas se houvesse uma pessoa real chamada Travis Bickle no qual o personagem foi baseado, e se ele tivesse diferente linguagem e maneirismos do personagem do filme, a atuação do De Niro teria sido considerada ruim (mesmo se ela se mantesse exatamente como está).

Quando você tem uma imagem pública a seguir, é uma limitação, não é um atalho.

É por isso que a maioria dos papéis baseados em pessoas reais tendem a ser cheios de falhas. A Blanchett deslizou várias vezes tentando imitar a Hepburn, o mesmo com o Foxx, etc etc.

As pessoas tendem a gostar mais dele imitando o Ray Charles do que o Clint no papel do treinador de boxe.

Isso é porquê o Clint é um ator medíocre.
 
Folco disse:
O que é mais fácil, ter uma certa liberdade pra criar o personagem que você quer, ou, criar um personagem baseado em pessoas que já existem
Mais fácil pra mim é a segunda opção.
O que você falou sobre o personagem do Robert De Niro não faz nenhum sentido. É óbvio que se o Travis existisse, o De Niro iria atuar parecido como o cara era. Se tivesse o feito da maneira como ficou, a atuação não ia ser considerada ruim, no máximo equivocada ou coisa que o valha.

Folco disse:
É por isso que a maioria dos papéis baseados em pessoas reais tendem a ser cheios de falhas.
É esse o maior perigo de se interpretar alguém que já existe, mas não estou entrando em mérito de limitação, mas no de imitação. Interpretar quem já existiu faz o ator partir de um ponto à frente já. A outra opção faz o ator ter mais liberdade sim, mas tem que criar algo com base, que seja verossímel, é um exercício maior de imaginação pra passar algo concreto. É disso que eu falo.

Folco disse:
Isso é porquê o Clint é um ator medíocre.
Holy shit, etc.
 
Eu também acho que concordo com o Tisf. Não vi Capote, mas ano passado o melhor ator não era nem o Foxx nem o Eastwood(que estava melhor em Os Imperdoáveis), mas sim o Leonardo Dicaprio. E ele também interpretava um personagem real.
 
Folco disse:
Isso é porquê o Clint é um ator medíocre.

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É esse o maior perigo de se interpretar alguém que já existe, mas não estou entrando em mérito de limitação, mas no de imitação. Interpretar quem já existiu faz o ator partir de um ponto à frente já. A outra opção faz o ator ter mais liberdade sim, mas tem que criar algo com base, que seja verossímel, é um exercício maior de imaginação pra passar algo concreto. É disso que eu falo.

Fala pra um pintor tentar criar um quadro num estilo similar ao do Picasso. Depois fala pra ele copiar "La Vie" traço por traço.

lavie.jpg


Aí pergunta pra ele qual foi o mais fácil.
 
Ah, sim. O Clint é obviamente medíocre. Ele consegue expremer usando toda a sua força uma atuação decente de vez em quando (PONTES DE MADISON), mas a maior parte do tempo ele nem tá atuando, ele está sendo o cowboy Clint. Aquilo nos filmes do Leone não é atuação nada difícil. Pega o Ristow, põe um chapéu e uma arma na mão dele e manda ele não mexer muito a face e tentar calcular 34x589 de cabeça. Pronto, ele tá preparado pra um western spaghetti.
 

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