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Blogueiros resenhistas dizem que chegam a ler 70 livros em um só ano

Acabei de ver o vídeo dele - má vontade de ler o livro dá nisso: incapacidade para apreender o conteúdo. :P
 
Acabei de ver o vídeo dele - má vontade de ler o livro dá nisso: incapacidade para apreender o conteúdo. :P

resposta dele para quem falou algo semelhante:

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ah, e tem esse aqui (atenção para a parte grifada, o carinha tá cheio de talifã):

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facepalm para a vida toda.
 

Anexos

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nah, isso é gastar vela boa com defunto ruim. nem vale a pena entrar nessa pq o cara realmente acredita que foi honesto e que a opinião dele não teve nenhuma influência sobre o fato de ter recebido um dos livros de uma editora. :roll:
 
nah, isso é gastar vela boa com defunto ruim. nem vale a pena entrar nessa pq o cara realmente acredita que foi honesto e que a opinião dele não teve nenhuma influência sobre o fato de ter recebido um dos livros de uma editora. :roll:

Tem razão. Que a terra lhe seja leve. :lol:
 
Não divulguei outras duas notícias da Folha relacionadas ao mesmo assunto; de todo modo, aqui estão:

Resenhas literárias de amadores na internet atraem leitores e abrem filão para editoras
por Fernanda Ezabella e Raquel Cozer.

Todo mês, 75 mil pessoas acessam os vídeos em que o paulista Danilo Leonardi, 26, comenta livros. A carioca Ana Grilo, 37, diz ler até 150 títulos por ano para seu blog de resenhas, escrito em inglês. O americano Donald Mitchell, 66, já publicou 4.475 resenhas na Amazon -por parte delas, levantou R$ 70 mil, doados para uma ONG beneficente.

Os três são personagens de um movimento que, nos últimos anos, chamou a atenção de editoras e virou negócio: o de críticas de livros feitas na internet por amadores, que, com linguagem mais simples, atraem milhares de leitores.

Com o aumento na venda de e-books, a expansão da autopublicação e a concorrência ferrenha entre editoras, textos escritos por hobby ou por até R$ 1.000 tornaram-se uma alternativa de divulgação capaz de atingir nichos e multiplicar vendas de livros.

Nos EUA, páginas como o Hollywood Book Reviews e o Pacific Book Review cobram de autores e editoras de R$ 250 a R$ 800 por textos a serem publicados em até 26 sites, incluindo seções de comentários de lojas virtuais.

Editoras estrangeiras passaram, em meados da década passada, a enviar livros para blogueiros resenharem, tal como já faziam com a imprensa. Em 2009, casas como Record e Planeta importaram a ideia, que logo ganhou jeitinho brasileiro: concursos tão disputados quanto vestibulares.

Nesse formato, as editoras criam formulários de inscrições e selecionam blogs após criteriosa avaliação da audiência e da qualidade dos texto. O "pagamento", ressaltam editoras e blogueiros, são apenas os livros a serem avaliados, nunca dinheiro.

No fim do ano passado, 1.007 blogueiros concorreram a cem vagas de parceiros da LeYa. Na Companhia das Letras, foram 779 candidatos para 50 vagas no semestre.
autorregulamentação

Aqui e no exterior, editoras e autores investem em anúncios ou posts patrocinados em blogs, que com isso chegam a faturar R$ 2.000 por mês.

Mas, no geral, cobrar por resenhas pega mal, e a autorregulamentação dos blogueiros é implacável. O blog americano ChickLitGirls cobrava R$ 200 por uma "boa avaliação" até ser denunciado por uma escritora. O bate-boca subsequente levou à extinção da página, em 2012.

Para se manter com cobranças, só mesmo sendo rigoroso, como a Kirkus, tradicional publicação de resenhas que, em 2004, passou a oferecer serviço de marketing para autores autopublicados.

As críticas no site podem custar mais de R$ 1.000 a autores e editoras interessados, e nem sempre são positivas. Quem contratou o serviço pode ler antes e abortar a missão caso a avaliação seja ruim. O dinheiro não é devolvido.

FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/ilustr...em-leitores-e-abrem-filao-para-editoras.shtml

Análise: Impressão do 'leitor comum' na internet ajuda estratégias das editoras
por Kelvin Falcão Klein.

O comentário sobre literatura na internet cresce a cada dia, acompanhando o movimento de diversificação do mercado editorial.

Esses comentários compartilham um desejo de dar conta dos livros de forma mais efetiva, atentando para aspectos como a sensação da leitura e a qualidade do entretenimento alcançado.

É o que se constata não só pela leitura de blogs mas também por sites de venda como a Amazon, que fizeram da veiculação de resenhas de leitores um verdadeiro negócio.

Se antes os livros entravam apenas em listas de mais vendidos, agora eles podem figurar também entre os mais bem avaliados pelo consumidor -um diferencial considerável num mercado que abriga a cada dia dezenas de novos produtos similares.

Essa movimentação espontânea chamou a atenção das editoras, que se tornaram ativas no diálogo com os leitores, chegando a estabelecer parcerias formais.

O comentário sobre literatura na internet, a partir daí, parece não mais seguir a lógica da imprensa clássica, que busca o "especialista", ou o "leitor experiente", para estabelecer um juízo diferenciado e/ou distanciado do senso comum, da "média".

Pelo contrário, o importante passa a ser o caráter geral da experiência de leitura.

Para as editoras, interessa mais o "leitor comum", que gera a identificação de outros leitores que, instigados pelos comentários, viram consumidores. Tanto mais forte pode ser o efeito das resenhas de lojas virtuais, onde ocupam o mesmo espaço da venda.

O cenário ganha complexidade na medida em que as editoras, atentas aos blogs mais populares, passam a receber sugestões e a repensar ou planejar futuras publicações, compras e traduções tendo em vista tais respostas.

A lógica da parceria vai ficando mais afinada: a escolha do parceiro é guiada pela sua possibilidade de representar e atingir cada vez mais "semelhantes" e, diante da facilidade ou dificuldade de atingir o objetivo (ou seja, vender livros), estratégias editoriais são revisadas.

O comentário se reforça em sua função de fazer circular a mercadoria, torná-la moeda corrente e garantir sua visibilidade e seu acesso.

Daí se explica a aparente liberdade de blogs parceiros de editoras para criticar negativamente seus livros. Isso lhes garantiria credibilidade, ainda que possam ser suscitadas questões éticas inerentes à relação de interesses entre resenhistas e editoras.

Em termos especulativos, pode-se relacionar a perda de espaço da crítica literária nos jornais impressos à intensa pressão desse novo cenário de comentários, mais ao gosto geral. A repercussão disso em termos culturais mais amplos só o tempo mostrará.

FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/ilustr...internet-ajuda-estrategias-das-editoras.shtml
 
Kelvin Falcão foi o que deixou o Paulo Mago putão, mas ó, eu não sei o porquê, mas também tenho birra com o Kelvin - não sei se pela unidade de medida ou se realmente os textos dele não me atraem.
 
Gostei desse trecho.

O cenário ganha complexidade na medida em que as editoras, atentas aos blogs mais populares, passam a receber sugestões e a repensar ou planejar futuras publicações, compras e traduções tendo em vista tais respostas.

Mas alguém poderia me dizer se tal impacto corresponde à realidade, tirando o Young Adult, que ganhou força por aqui graças a esses piás com seus blogs coloridos?
 
Gostei desse trecho.

Mas alguém poderia me dizer se tal impacto corresponde à realidade, tirando o Young Adult, que ganhou força por aqui graças a esses piás com seus blogs coloridos?

Young Adult ganhou força por aqui por causa de adaptações cinematográficas.
 
Young Adult ganhou força por aqui por causa de adaptações cinematográficas.

Sempre tive a impressão de que fosse por conta do público infanto-juvenil que aumentou e se fez mais presente nas redes sociais.

Será que não é porque esse público infanto-juvenil é mais suscetível ao hype criado pelos estúdios em torno dessas adaptações cinematográficas? Isso teria reflexo no que é postado e lido por eles nas redes sociais.
 
Será que não é porque esse público infanto-juvenil é mais suscetível ao hype criado pelos estúdios em torno dessas adaptações cinematográficas? Isso teria reflexo no que é postado e lido por eles nas redes sociais.

Isso me lembrou da tendência dos anos 1990 de publicar tudo quanto era livro romântico que havia sido adaptado para o cinema e transformado em comédia romântica. :P Você passa em um sebo e fica surpreso com quanta porcaria havia sido publicada naquela época. :lol:
 

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