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Blogueiros resenhistas dizem que chegam a ler 70 livros em um só ano

Eu não leio mais porque sou vagal mesmo. Admito.
Nos últimos dois meses, minhas leituras caíram vertiginosamente.
Tenho que chegar em casa e me focar; ficar na frente do PC só durante o tempo em que tomo café mesmo, para me atualizar no Facebook (porque o resto da Internet eu já me atualizo no serviço; o Face fica bloqueado no trabalho). Isso renderia bem mais. E não só pra leitura; mas pra ver filmes, que eu reduzi bastante em 2013 em comparação com 2012.

Tirei a prova real este final de semana: na pressão, li 200 páginas de filosofia entre sexta de noite e domingo de noite, mas ainda assim vagabundeei demais nos longos intervalos.


É claro que só ler X livros por ano é mais fácil do que ler X livros E resenhá-los. ^^
Hehe.
Eu não escrevo nada. E também sou vagal por isso.
E também preciso corrigir esse defeito.
 
Última edição por um moderador:
Po legal alguém chegar a 70 livros por ano, faz uns 2 meses que eu to Lendo A Guerra dos Tronos e nem cheguei na metade.
mas quem consegue ler got em apenas 1 mês é 1 leitor além da normalidade. isso pq a leitura é densa e cheia d detalhes e daquelas q vc lê horas & horas e qdo viu andou duas páginas apenas. eu mesmo n consegui e tiro o chapéu p quem conseguir.
 
Re: relativo

e ler 70 livros d 100pgs ou d literatura leve (chick lits, best-sellers etc) é bem + fácil e rápido, né n?

E o pior é que é verdade: tenho reparado que ao intercalar os livros que leio entre obras densas ou de escrita "fácil" acabo desenvolvendo um ritmo inconstante. Mas bem, I didn't choose the reader life/The reader life chose me. :lol:
 
mas quem consegue ler got em apenas 1 mês é 1 leitor além da normalidade. isso pq a leitura é densa e cheia d detalhes e daquelas q vc lê horas & horas e qdo viu andou duas páginas apenas. eu mesmo n consegui e tiro o chapéu p quem conseguir.

Ok, isso não é verdade. Sou uma leitora de ocasião e preguiça (quando sobra tempo e na cama até dormir), e consegui ler GOT em duas semanas. o_O
Acredito que é muito de cada um, tem gente que gosta mais de uma leitura e avança rápido, pra mim é assim que funciona. :think:
 
A questão é que depende muito, do livro, da intenção da leitura, do momento na vida de cada um... eu estou no oitavo livro do ano, mas minha intenção esse ano é estudar a literatura inglesa do século XIX, então estou dando o tempo que preciso não só para ler e me divertir com a história, mas também para absorver todas as implicações e como certas palavras, atitudes e cenários atingiriam o leitor da época. Mas faço com gosto. Já no ano passado, por exemplo, fiz uma média de 4 livros por mês...
 
Ok, isso não é verdade. Sou uma leitora de ocasião e preguiça (quando sobra tempo e na cama até dormir), e consegui ler GOT em duas semanas. o_O
Acredito que é muito de cada um, tem gente que gosta mais de uma leitura e avança rápido, pra mim é assim que funciona. :think:
:amem::amem::amem::amem::amem::amem::amem::amem::amem::amem::amem::amem::amem::amem:

ó ser superior, concedei-me vossa luz a este reles mortal, guia-me nos teus caminhos, ó venerável vitaminada suprema!

uala!
 
Última edição:
Paulo Coelho comentou a matéria:

"Vivo lendo reclamações de críticos e pseudo-acadêmicos, dizendo as coisas de sempre: a cultura empobreceu, os leitores estão mais burros, a internet é o anticristo, o ivro eletrônico “não tem cheiro”, coisas do tipo.
Na verdade, quem perdeu completamente a sintonia com o mundo foi esse tipo de gente. Desesperados porque já ninguém escuta o que dizem, resta-lhes apenas a “demoníaca” internet para expressarem suas lamentações.
Andei fazendo uma pesquisa nestes portais. Cada artigo tem um ou dois comentários, de gente que escreve em portais semelhantes.

Enfim, nada mais triste – mas também nada mais merecido.
Os arautos da “alta cultura” foram pego de surpresa, à semelhança dos aristocratas que curtiam suas festas em Versailles, França, em 1789: um belo dia, sem qualquer aviso, a população revoltou-se e a grande maioria foi parar na guilhotina.
No caso da “alta cultura”, a revolução foi menos visível, e nem por isso menos contundente.
Há anos ninguém escuta o que dizem, mas como ocorre com todos aqueles que estão trancados em suas torres de marfim, só agora passaram a ser dar conta.

Isso quer dizer que não existe mais crítica literária? Claro que existe.
Mas o objetivo não é demolir o trabalho alheio, nem arrotar cultura com dezenas de citações.
O objetivo é muito simples: dizer se gostou ou não gostou de um livro.

Neste sábado, as jornalistas Raquel Cozer e Fernanda Ezabella publicaram uma interessante matéria na Folha de São Paulo, dividida
em duas partes
Resenhas literárias de amadores na internet atraem leitores e abrem filão para editoras e Blogueiros resenhistas dizem que chegam a ler 70 livros em um só ano

Como não poderia deixar de ser, existe ainda uma terceira parte, uma “análise” feita por alguém do sistema acadêmico, colocando tudo sob suspeita, aventando a hipótese que que a revolução da crítica é algo manipulado pelas editoras. Enfim, a “análise”que confirma tudo que disse acima.

A matéria vem em um momento bastante oportuno. Postei um dos links acima do meu Twitter, e fiquei supreso com a receptividade, embora tenha sido “insultado” porque o link levava para um portal pago (“vc está querendo nos convencer a assinar a Folha?” disse um. “Só pode ler quem é rico” disse outro). Resolvi cortar algumas partes e coloca-las aqui.

Abaixo alguns pontos da matéria de Cozer e Ezabella:

Todo mês, 75 mil pessoas acessam os vídeos em que o paulista Danilo Leonardi, 26, comenta livros. A carioca Ana Grilo, 37, diz ler até 150 títulos por ano para seu blog de resenhas, escrito em inglês. O americano Donald Mitchell, 66, já publicou 4.475 resenhas na Amazon -por parte delas, levantou R$ 70 mil, doados para uma ONG beneficente.

Os três são personagens de um movimento que, nos últimos anos, chamou a atenção de editoras e virou negócio: o de críticas de livros feitas na internet por amadores, que, com linguagem mais simples, atraem milhares de leitores.

Com o aumento na venda de e-books, a expansão da autopublicação e a concorrência ferrenha entre editoras, textos escritos por hobby ou por até R$ 1.000 tornaram-se uma alternativa de divulgação capaz de atingir nichos e multiplicar vendas de livros.

Nos EUA, páginas como o Hollywood Book Reviews e o Pacific Book Review cobram de autores e editoras de R$ 250 a R$ 800 por textos a serem publicados em até 26 sites, incluindo seções de comentários de lojas virtuais.
O “pagamento”, ressaltam editoras e blogueiros, são apenas os livros a serem avaliados, nunca dinheiro.

Enquanto críticas feitas por especialistas em jornais fazem livreiros dar destaque aos títulos nas lojas, blogueiros atraem leitores de gosto similar e alimentam o boca a boca. (meu comentário: será mesmo? Duas séries, “Crespúsculo” e “50 Tons” tiveram todo o destaque necessário nas lojas. O livreiro está sempre muito antenado, e notou que caderno de cultura já perdeu por completo a relevância)

“É bem pessoal. Eles deixam claro que é o canto deles”, diz a gerente de marketing da Intrínseca, Heloiza Daou.

“O discurso não é ‘esse livro é ruim’, é ‘não gostei desse livro’”, diz Diana Passy, gerente de mídias sociais da Companhia das Letras."


http://paulocoelhoblog.com/2013/05/12/o-discurso-nao-e-esse-livro-e-ruim-e-nao-gostei-desse-livro/
 
:amem::amem::amem::amem::amem::amem::amem::amem::amem::amem::amem::amem::amem::amem:

ó ser superior, concedei-me vossa luz a este reles mortal, guia-me nos teus caminhos, ó venerável vitaminada suprema!

uala!

Não exagera. :lol:
Li GOT mais rápido que outros livros, volta ao que eu disse, cada pessoa tem um ritmo dependendo da leitura. Como me envolvi mais na leitura de GOT avancei rápido, assim como "Cien años de soledad" está empacada há mais de um mês, e eu adoro aquele livro. =/
 
Isso quer dizer que não existe mais crítica literária? Claro que existe.
Mas o objetivo não é demolir o trabalho alheio, nem arrotar cultura com dezenas de citações.
O objetivo é muito simples: dizer se gostou ou não gostou de um livro.

Aí é que está o problema: dizer algo do tipo sem ter embasamento na opinião - isso qualquer um pode fazer. E faz, como tenho visto em dezenas de outros blogs de literatura que tem parcerias com editoras. Resultado: uma avaliação rasa e que, na maioria dos casos, serve apenas para fins de propaganda, como se o aval do "leitor comum" (não "o leitor comum", ok? :lol:) fosse um parâmetro seguro de qualidade, visto que ele estaria "isento" de quaisquer influências em sua análise. O bom nessa matéria é que 1) mostrou que os blogs têm força suficiente para influenciar o mercado e o público, e 2) não esconde o interesse das editoras em usar meios "alternativos" de divulgação - "falem bem falem mal, falem de mim".
 
Aí é que está o problema: dizer algo do tipo sem ter embasamento na opinião - isso qualquer um pode fazer. E faz, como tenho visto em dezenas de outros blogs de literatura que tem parcerias com editoras. Resultado: uma avaliação rasa e que, na maioria dos casos, serve apenas para fins de propaganda, como se o aval do "leitor comum" (não "o leitor comum", ok? :lol:) fosse um parâmetro seguro de qualidade, visto que ele estaria "isento" de quaisquer influências em sua análise.

Eu acho que o Paulo Coelho fez uma confusão nos termos. Adota "crítico literário" para falar de resenhista de periódico, sendo que nem sempre resenhista de periódico tem formação na área (ou seja, é crítico literário) e nesse sentido se nivelaria ao blogueiro que escreve resenhas. A crítica literária (no sentido de estudos literários) continuará a existir e continuará não dando a mínima bola para café com leite como o Paulo Coelho (e daí o rancor dele), enquanto os resenhistas continuarão falando bem ou mal de seus livros, tanto em periódicos quanto em blogs. Eu não gosto quando a conversa tende para uma ideia de substituição (assim como aquelas conversas sobre livro de papel x ebooks), até porque acho que é um modo limitado de enxergar a coisa toda. Blogs literários surgiram como *mais um* meio de se falar de literatura. Vai abordar literatura infanto-juvenil, sci-fi, horror e chick-lit quando a crítica especializada volta aos olhos só aos nomes já reconhecidos.

O bom nessa matéria é que 1) mostrou que os blogs têm força suficiente para influenciar o mercado e o público, e 2) não esconde o interesse das editoras em usar meios "alternativos" de divulgação - "falem bem falem mal, falem de mim".

Ontem eu tive contato com uma situação que fez com que eu me desse conta de pq tanta gente via com desconfiança o que publicávamos no Meia Palavra por causa das editoras paceiras. Curiosamente é com um dos blogueiros entrevistados, o rapaz do cabine literária. Aqui, a comparação dele sobre life of pi e max e os felinos:


Sabe, esse é o tipo de blogueiro que ferra com a imagem de quem faz um trabalho sério e aí faz com que todo mundo que está de fora pense que a relação blog/parceria é tipo vender a alma pro diabo mesmo, e que vc fala bem até de "tchutchuquinha vai ao mercado" só porque ganhou o livro de uma editora. o rapaz já se defende no próprio video dizendo que "é só opinião pessoal" e vi em outros comentários que ele continuou batendo nessa tecla, mas por favor, qualquer um com mais de dois neurônios vê que ele estava pronto para odiar a vida de pi.

enquanto em max e os felinos ele vê 'n' metáforas, em pi ele vê um guia para tratar de animais no zoologico (aparentemente ignorando por completo todos os paralelos da relação homem x animal que o martel faz para justamente preparar o terreno para o resto da história). e não é nem a questão do "gostar ou não gostar", mas ele simplesmente ZOA, life of pi, enquanto sobre max e os felinos ele se desdobra em elogios. a saber, não só sobre o livro, mas sobre a super edição em capa dura que ele, opa, ganhou da editora parceira.

nossa, vergonha alheia total. a pena é justamente que esse tipo de "resenhista" ferra com a imagem de quem tem parceria mas faz um trabalho decente.
 
Última edição por um moderador:
Ontem eu tive contato com uma situação que fez com que eu me desse conta de pq tanta gente via com desconfiança o que publicávamos no Meia Palavra por causa das editoras paceiras. Curiosamente é com um dos blogueiros entrevistados, o rapaz do cabine literária. Aqui, a comparação dele sobre life of pi e max e os felinos:


Sabe, esse é o tipo de blogueiro que ferra com a imagem de quem faz um trabalho sério e aí faz com que todo mundo que está de fora pense que a relação blog/parceria é tipo vender a alma pro diabo mesmo, e que vc fala bem até de "tchutchuquinha vai ao mercado" só porque ganhou o livro de uma editora. o rapaz já se defende no próprio video dizendo que "é só opinião pessoal" e vi em outros comentários que ele continuou batendo nessa tecla, mas por favor, qualquer um com mais de dois neurônios vê que ele estava pronto para odiar a vida de pi.

enquanto em max e os felinos ele vê 'n' metáforas, em pi ele vê um guia para tratar de animais no zoologico (aparentemente ignorando por completo todos os paralelos da relação homem x animal que o martel faz para justamente preparar o terreno para o resto da história). e não é nem a questão do "gostar ou não gostar", mas ele simplesmente ZOA, life of pi, enquanto sobre max e os felinos ele se desdobra em elogios. a saber, não só sobre o livro, mas sobre a super edição em capa dura que ele, opa, ganhou da editora parceira.

nossa, vergonha alheia total. a pena é justamente que esse tipo de "resenhista" ferra com a imagem de quem tem parceria mas faz um trabalho decente.

E lá vou eu gravar mais um vídeo. :lol:
 
Última edição por um moderador:
Paulo Coelho está-me saindo uma verdadeira ostra:
pérolas atrás de pérolas.

300px-Paris_Tuileries_Garden_Facepalm_statue.jpg
 
Eu acho que eles precisavam de um vlog visitado para mostrar que as pessoas fazem coisas diferentes. Era ele ou:

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...que já vi que pouca gente de editora, jornal, etc., gosta.


Mas é aquilo, no Posfácio não tem indicação de parceria em nenhum canto. Só tem as informações de sidebar. E já veio gente dizer que é confuso, porque querem saber com quem o site mantém parceria (???) e eu ainda perguntei que diferença fazia.
 
Mas é aquilo, no Posfácio não tem indicação de parceria em nenhum canto. Só tem as informações de sidebar. E já veio gente dizer que é confuso, porque querem saber com quem o site mantém parceria (???) e eu ainda perguntei que diferença fazia.

Lembrei de um "arranca-rabo" que teve uma vez no Meia Palavra por conta de uma acusação de uma leitora sobre essa política de parceria.
 
Eu acho que eles precisavam de um vlog visitado para mostrar que as pessoas fazem coisas diferentes. Era ele ou:

Ver anexo 51553

...que já vi que pouca gente de editora, jornal, etc., gosta.


Mas é aquilo, no Posfácio não tem indicação de parceria em nenhum canto. Só tem as informações de sidebar. E já veio gente dizer que é confuso, porque querem saber com quem o site mantém parceria (???) e eu ainda perguntei que diferença fazia.

mas é justamente por causa da desconfiança que os leitores têm de sites que têm parceria. aí provavelmente querem saber se tem para concluir se confiam ou não no que é publicado. no dia que saiu a matéria da folha vi um cara comentando no facebook que "isso não é crítica, é marketing". no caso do video acima concordo totalmente com ele. o problema é que aí por causa de alguns como esse fica o estigma da parceria, queimando o trabalho de quem não está nessa só pelos livros de graça.
 
já tive parceria com editora p resenhar livros. até q era flexível: eles mandavam os livros eles queriam (geralmente lançamentos q precisavam d divulgação) e eu só resenhava aqueles q gostasse. os q eu achasse ruins bastava ficar em silêncio. depois d 2 meses e 20 livros, nenhum resenhado, a parceria acabou.
 
mas é justamente por causa da desconfiança que os leitores têm de sites que têm parceria. aí provavelmente querem saber se tem para concluir se confiam ou não no que é publicado. no dia que saiu a matéria da folha vi um cara comentando no facebook que "isso não é crítica, é marketing". no caso do video acima concordo totalmente com ele. o problema é que aí por causa de alguns como esse fica o estigma da parceria, queimando o trabalho de quem não está nessa só pelos livros de graça.

BINGO.

já tive parceria com editora p resenhar livros. até q era flexível: eles mandavam os livros eles queriam (geralmente lançamentos q precisavam d divulgação) e eu só resenhava aqueles q gostasse. os q eu achasse ruins bastava ficar em silêncio. depois d 2 meses e 20 livros, nenhum resenhado, a parceria acabou.


Só complementando. Depois de alguns anos trabalhando com parceria dá para sacar que não são só blogueiros o problemas. Há editoras que querem apenas pessoas que falem bem ou façam promoções e existem aquelas que querem bons resenhistas. Entretanto o quadro mudou do ano passado para cá, algumas editoras procuram perfis de blogs para oferecem certos tipos de livro e depois de um tempo abrem espaço para escolhas do próprio blog, assim eles escrevem sobre aquilo que gostam e não o que lhes foi empurrado.

Resumindo: existe sim muita sacanagem de ambas as partes e é bem difícil separar quem faz coisa por fazer e quem quer usar esse "poder" dos blogs/editoras para trazer coisas legais.
 
Resumindo: existe sim muita sacanagem de ambas as partes e é bem difícil separar quem faz coisa por fazer e quem quer usar esse "poder" dos blogs/editoras para trazer coisas legais.

:yep:

maior cagada de editora é achar que qualquer coisa relacionada com internet (como contato com blogs) pode ser feito pelo sobrinho/primo/amigo e não por um profissional. dá para sacar de longe quem tem uma pessoa que acumula mil funções nada a ver (resultando numa parceria em que a editora só manda livro que nada tem a ver com o perfil do blog, isso quando manda livro) e quem leva à sério o negócio.
 

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