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A história de Gil-galad foi traçada por Christopher Tolkien em The Peoples of Middle-earth, o décimo-segundo livro da série The History of Middle-earth. Essa história complexa pode ser resumida da seguinte forma: no princípio (cerca de 1937) ele era um descendente de Fëanor, tornando-se depois filho de Finrod Felagund. Ele permaneceu nessa posição durante muito tempo, provavelmente até 1949-1950, quando O Senhor dos Anéis foi completado. Nessa época, Galadriel era sua irmã, e portanto também filha de Felagund. Contudo, nos Anais Cinzentos de 1951 (texto que deu origem a grande parte de O Silmarillion como o conhecemos), surgiu a história de que Finrod não tinha esposa, e durante algum tempo Fingon se tornou o pai de Gil-galad, que recebeu o "nome verdadeiro" de Findor.
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Mas Tolkien ainda não estava satisfeito com essa versão. Ele então desenvolveu a idéia (por volta de 1960) de que Orodreth não era irmão de Finrod Felagund, mas seu sobrinho, filho de Angrod. O nome de Orodreth foi então mudado para Rodothir, que teve um filho chamado Rodnor - o futuro Gil-galad. Por volta de 1968, Tolkien reafirmou essa genealogia, embora mudando o "nome verdadeiro" de Gil-galad para Ereinion, "rebento do reis". Christopher explica que não era possível introduzir essa genealogia em O Silmarillion porque as narrativas nunca foram modificadas para abrigá-la. Mesmo assim, ele considera que teria sido melhor deixar a ascendência de Gil-galad obscura em vista desses fatos. </P>
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