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A Máscara[D&D3.5][ON]

O guerreiro já ouvira muitas histórias parecidas contendo artefatos de grande poder e não gostou de está possívelmente em uma dessas histórias, pois sabia que quando se tem algo tão valioso sempre existirá uma grande armadilha acompanhando. Então, instintivamente ele começa a observar toda a sala, principalmente as estátuas munidas de espadas e armaduras, e saca sua espada temendo com a possibilidade de acontecer como nessas histórias.

OFF:
Do que conheço de RPG e das minhas jogatinas com o meu mestre, aprendi que quando o mestre coloca um PdM que auxilía o grupo de aventureiros, na verdade existe algo escondido que assemelharia a uma maldição. Então por prevenção irei sacar minha espada, ficarei em posição defensiva e usarei as perícias Concentração, Ouvir e Observar para me manter em alerta constante. Acredito que não há urgência nessas minhas ações, muito pelo contrário, preciso do máximo de tempo que puder para conseguir me concentrar e captar a mínima reação adversa. Por isso escolho 20 para ambas as perícias que vou usar.
 
Última edição:
Savrall observa a mudança na postura de Rocko, após Blaise pegar uma pedra. Vendo a movimentação dos humanos mais suspeitos do grupo, ele mantem sua posição defensiva e sai do caminho de algum ataque ou armadilha.
 
Certo... vocês esperam, e nada acontece. Blaise permanece como estava, embora seu sorriso aumente um tiquinho só.
 
Silvara não estava realmente compreendendo tudo que se passava e não estava nem um pouco animada com aquilo tudo então perguntou a Bleise:

"- Essa pedrinha ai consegue tirar agente desse buraco, ou vamos ter de voltar por onde viemos?"
 
Arcanus fanzi seus olhos abaixando o direito e levatando o esuqerdo, ele olha para Blasise percebe que ele parece esperar algo ainda mais um pouco, ele começa sentir calafrios e um nervoso o atinge, ele decide então deixar suas mãos livres para se necessário conjurar algo.

OFFElda, eu não lembro quais magias preparei...OFF
 
Você tem exatamente duas magias de Sono. Desnecessário dizer que elas não afetam Blaise, se é isso que você quer dizer. Para os casos citados das estátuas serem construtos ou haver armadilhas e maldições, elas são simplesmente inúteis...
Se ninguém mais tiver nada a fazer, amanhã dou andamento...
 
"Após observar por alguns instantes, Blaise dá uma risadinha falsa. Quando ele fala, sua voz tem um tom bem diferente.
'Eis que a verdade estava diante de vocês, mas vocês não sabiam o que buscar. Aqueles que julgavam estar vendo o disfarce eram apenas aqueles que menos sabiam sobre o que estava por trás dele. Assim é o baile de máscaras, uma teia interminável de significados; por trás de cada máscara esconde-se outra, tão irreal quanto a primeira. Tentar descobrir os mascarados é inútil; as faces dentro das máscaras não revelam segredos. Quais são os rostos e quais são as máscaras? Quando no final do baile as máscaras forem reveladas, vocês perceberão que não há diferença. Verdades parecerão dúbias e mentiras parecerão certas. Não importa o que há por trás de cada fachada. O que importa é quem faz o compasso segundo o qual segue o baile.'
Ele pára um instante.
'É chegada a hora de nos separarmos. Creio que sentirão minha falta.'
Um grito agudo e uma sombra obscurece a luz. Um falcão passa pela fenda no teto; instintivamente vãs flechas voam.
Ele pousa calmamente sobre o ombro de Blaise, que agora segura um instrumento de cordas semelhante a um violão. As roupas sujas e amassadas parecem assentar nele como trajes da côrte. O homem que vocês encontraram na estrada não existe mais; uma figura imponente se projeta agora à sua frente, como se tivesse jogado fora um disfarce.
Ele começa a dedilhar o instrumento, lentamente, não formando uma música, mas apenas notas retumbantes que marcam o ritmo de sua fala.
'Vocês salvaram um homem. Tlan, pam, tlem.
Ele não precisava de ajuda. Tlan, pam, tlem.
Ele já tinha o que precisava. Tlan, pam, tlem.
Metade do mapa para esta sala. Tlan, pam, tlem.
A metade verdadeira. Tlan, pam, tlem.
O cavaleiro está morto. Por quê? Tlan, pam, tlem.
Vocês estão vivos. Por quê? Tlan, pam, tlem.
Vocês não eram necessários. Tlan, pam, tlem.
Vocês não são importantes. Tlan, pam, tlem.
As máscaras são reveladas. Por quê? Tlan, pam, tlem.
Em quem vocês podem confiar? Tlan, pam, tlem.
Até que ponto vocês podem confiar? Tlan, pam, tlem.
Há verdade em meio às mentiras? Tlan, pam, tlem.
O que vocês veem é a Máscara.'
Subitamente, a música começa. Vocês não mais conseguem acompanhar os movimentos das mãos do instrumentista. Começa como uma folha vinda com o vento. Dançando no ar, espiralando em direção ao solo. Ela se abre em uma miríade de sons novos, como vocês jamais julgariam um instrumento daquele tipo capaz de produzir: sons agudos como o de violinos, sons fortes como o ruflar de tambores, sons graves, sons sibilantes, sons curtos e claros. Vocês ouvem a voz dele cantando, mas suas palavras são indistintas.
O som ecoa nas paredes, no teto, e em cantos nunca antes explorados na realidade. Vocês são capazes de ouvir, de sentir a melodia se movendo pelo local. Ela se propaga como ondas tempestuosas, arrebentando-se contra as paredes na forma de espuma sonora. Vocês sentem cada vez mais vividamente a música, que se ergue, e ergue, interminavelmente, como uma espira incomensurável. A sensação é arrebatadora, avassaladora, como se vocês pudessem se afogar a qualquer instante.
Aos poucos, o homem vai se tornando apenas uma voz em meio à música, pronunciando sons distantes. Vocês mal podem vê-lo, é como se o ignorassem mais e mais. Até que tudo o que sobra é a música. Só a música. E, em um único acorde monumental, tudo acaba. Algumas palavras finais fazem-se ouvir, nítidas.
'Vocês vieram atrás de uma máscara. Esta é uma ninharia, embora valiosa para mim. A verdadeira máscara, contudo, é de outra natureza, e muito maior é seu poder.
A Máscara sou eu.'
Vocês caem inconscientes, tendo aquelas palavras e a forma como foram ditas gravadas para sempre em suas memórias."

E assim termina esta narrativa, com seus segredos ainda velados. A Máscara foi removida, mas ainda há uma pessoa por trás dela...
Bem, esta aventura está oficialmente acabada. Agora, nos resta a distribuição da XP (que será bastante pródiga) e a preparação para o próximo capítulo da história; para mais detalhes, vejam o tópico em Off: http://forum.valinor.com.br/showthread.php?t=69606&page=17
 

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