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10 Direitos Imprescindíveis do Leitor

Palazo

Mafioso Literário
Do livro Como um Romance:

Os 10 Direitos Imprescindíveis do Leitor

Direito n° 1: O direito de não ler
Para Pennac, sem esse direito, não existiria seu oposto. Ler seria, então, uma obrigação.


Direito n° 2: O direito de pular páginas
O leitor tem o direito de saltar partes de um livro que não são atrativas, sem que isso pareça um ato de traição.

Direito n° 3: O direito de não terminar um livro
Ninguém deve se sentir inferior por não compreender certo tipo de narrativa ou não se sentir atraído por sua leitura. Ler é uma questão de gostos e sempre haverá outros livros à espera na estante.

Direito n° 4: O direito de reler
São muitos os motivos que nos levam a querer reler um livro: nos recriarmos naquilo que nos atraiu, nos reencontrarmos com o que nos encantou e nos encantarmos com o que permanece.

Direito n° 5: O direito de ler qualquer coisa
Apenas lendo de tudo um pouco, teremos critérios de seleção de uma boa leitura. Além disso, gostos não se discutem.

Direito n° 6: O direito ao “bovarismo”
Este direito baseia-se na figura de Madame de Bovary, que se identificava tanto com as personagens dos livros que lia que chegava a agir como elas. Da mesma forma, devemos deixar livres nossos sentimentos e sensações ao ler um livro.

Direito n° 7: O direito de ler em qualquer lugar
Todo espaço é apropriado para se começar a leitura de um bom livro.

Direito n° 8: O direito de ler uma frase aqui, outra ali
Qualquer leitor tem o direito de abrir um livro em qualquer página e se perder dentro dela quando se dispõe apenas desse momento.

Direito n° 9: O direito de ler em voz alta
Pelo simples prazer de ouvir um texto ressoar, identificar o sabor de um som, ou simplesmente, dar vida às palavras.

Direito n° 10: O direito de calar
Ninguém é obrigado a dar opinião sobre o que lê.

Fonte: Estante Virtual
 
só lembrando q os comentários não são do livro do daniel pennac, mas de alguém q interpretou um a um, oq ñ quer dizer q tenha interpretado certo, pois toda interpretação é subjetiva.
 
Olha que bacana, eu exerço todos esses meus direitos. O tempo todo.

:sim:
 
Nossa amei saber dos meus direitos! Não exerço os direitos 2 e 3, faz com q me sinta a maior das trapaceiras. Li um livro mês passado q foi dureza! Li até o fim, ou ele ia ficar me assombrando da prateleira.
Acho q preciso rever esses conceitos e relaxar.
 
Então, sou igual tu, Rachel. Tenho uma dificuldade em exercer os direitos 2 e 3 :timido:
Mas gostei da listinha. Muito legal! :sim:
 
O direito 2 e 3 são crimes pra mim...

de repente tenho que ser como a Rachel e relaxar um pouco mais.

Tenho escolhido meus livros também de acordo com o numero 6, já que como ando muito triste se ler um livro tragico vou acabar ficando louca :calado:

É, com certeza eu preciso relaxar :rofl:
 
O Direito n° 3 tira o peso da consciência de muita gente. É que têm livros intragáveis ou difíceis ou surgiram no momento errado ou outra desculpa qualquer. Este ano mesmo deixei dois de lado.
 
experimentem pegar o enigma do 4, de ian caldwell e dustin thomason (parabéns lana pela façanha), q vão lembrar desse direito nº 3 na hora! acho q no skoob se esse livro ñ for o 1º em abandonos, tá nos top5 (em proporção ao nº de leitores, claro, senão código da vinci e crepúsculo ganhariam fácil fácil). fiz as contas aqui e ele tem 17% de abandonos.
 
concordo plenamente com esses direitos. com certeza o nº 3 aliviou um pouco a minha consciência, mas sei lá, nao consigo pular páginas, nao considero um livro lido se páginas tiverem sido puladas :lendo:
 
Também acho o número 2 um crime! E também não costumo abandonar livros, mas entendo perfeitamente quem o faz. Às vezes acho que não estamos preparados para alguma leitura, ou não estamos numa boa época... não custa deixar de lado por mais um tempinho e começar em um outro momento. Comecei a ler Memórias Póstumas de Brás Cubas por acaso, em um dia de tédio, quando era beem mais nova... li umas 5 páginas e deixei de lado. Reli esse ano e adorei!
 
ah, e olhei o livro do pennac aqui na minha estante, e o correto é "direitos imprescritíveis do leitor".
 
Muito legal o post no teu blog, Jeff. :sim:
E O Enigma do Quatro foi bem difícil de terminar. :winner: Essa minha mania de ignorar o direito nº 3 às vezes me mete em algumas geladas. XD Mas a verdade é que acho que se o livro tivesse sido escrito em metade do número de páginas que foi, ele seria bem legalzinho até.
 
Antigamente eu achava meio que um sacrilégio abandonar um livro. Aí eu abandonei o primeiro com muito receio e não sei se é impressão minha mas parece que se abateu uma maldição literária sobre mim e nunca mais fui o mesmo leitor, minha frequência de leitura diminuiu drasticamente e até hoje não me recuperei. De uma pessoa que lia praticamente um livro por semana eu me tornei uma pessoa que chegou ao fundo do poço de ler ( isso vai acabar em 2011) uns 3 livros no ano que passou. Só para constar o livro que larguei era ao volume único de O Senhor dos Anéis. Então fica a dica, nunca larguem O Senhor dos Anéis, esse livro é maldito.
 
Já cansei de largar o Senhor dos Anéis pra ir ler outros livros :sim:
De vez em quando eu até acho que o Tolkien na parte de trás da capa está me olhando com uma cara feia: "lá vem esse corno me largar de novo ¬¬ "

Gostei do 10... Vou usar a regra 7 com a 8 e a 9 para dar vida à 10 com algumas pessoas...
 
Fernando2312 disse:
Antigamente eu achava meio que um sacrilégio abandonar um livro. Aí eu abandonei o primeiro com muito receio e não sei se é impressão minha mas parece que se abateu uma maldição literária sobre mim e nunca mais fui o mesmo leitor, minha frequência de leitura diminuiu drasticamente e até hoje não me recuperei. De uma pessoa que lia praticamente um livro por semana eu me tornei uma pessoa que chegou ao fundo do poço de ler ( isso vai acabar em 2011) uns 3 livros no ano que passou. Só para constar o livro que larguei era ao volume único de O Senhor dos Anéis. Então fica a dica, nunca larguem O Senhor dos Anéis, esse livro é maldito.

Eu não fui amaldiçoada pelo Tolkien. Ao contrário, ele que me curou da minha maldição de abandonar livros em sequencia, e ler poucos livros completos por ano (passei a minha adolescência assim mas agora estou 100% curada, o Tolkien sendo o pontapé inicial do meu processo de cura). De uns 3 anos pra cá os livros voltaram a ter a importância que tiveram na minha infância, e agora estou com uma marca respeitável de 25/30 por ano (meus piores momentos foram de média 5/10 ao ano). Foi aflitivo, mas agora estou de volta ao vício em ler por prazer (historiadora, a faculdade me fez ler bastante, mas lia mais por obrigação do que leitura de lazer).

E exerço todos os meus direitos. O que menos exerço é o 2, mas por falta de vontade mesmo. Não me sentiria mal, acho, pulando um trecho, mas e depois pra recuperar o fio da meada? Non non. Não pulo trechos nem se estou relendo um livro.
 
eu acho que eu só não pulo páginas, não consigo mesmo que tal parte esteja por demais enfadonha...
 

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