Gostei deste Bond imaturo que comete cagadas. E daí o fato de "apanhar tanto" ou não ter o mesmo porte físico dos inimigos.
O que mais me impressionou foi a ausência de gadgets/bugigangas. Talvez porque usar "equipamentos ultrasofisticados" não caibam mais num mundo onde um engenheiro junior pode montar um laser em casa.
Então este filme deu maior destaque ao lado espião de Bond. A perspicácia e capacidade de reagir rápido após rápida avaliação da situação.
Somente na primeira cena de perseguição, há pelo muitos momentos onde ele avalia rapidamente o ambiente ao redor para conseguir pegar o cara.
1) usar o trator
2) cortar o cabo para subir rapido no guindaste
3) cortar 2 vezes caminho para interceptar o alvo
4) cair por buraco ao invés do elevador
5) detonar a pressão do elevador hidráulico
6) estourar tubos de água expostos na embaixada (não me pergunte porque a embaixada tinha tais tubos expostos)
7) estourar os toneis de gas inflamavel quando foi encurralado.
E mais interessante ainda é a habilidade dele de encontrar soluções simples onde outros procurariam meios complicados para alcançar o objetivo (junto com explicações que nada explicam). Isso eliminou a necessidade de bugingangas e armas especiais (só o velho silenciador).
De acordo com meu morzinho, a tela que ele acessou na casa de M para rastrear a chamada do celular do cara-queimada é EXATAMENTE igual ao que pode ser acessado em centrais de telefonia celular no Brasil. Mas nem ele, nem M, nem narrador explicam o que é aquilo.
Depois ao chegar no hotel, ao invés de brincar de ninja, missão impossível ou as panteras, para entrar na sala de segurança, ele simplesmente causa uma confusão no estacionamento. A tendência natural dos seguranças, quando uma confusão dessas ocorre, é deixar a porta da sala de seguranças só encostada.