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Elefante (Elephant, 2003)

Hum...eu vou me atrever a julgar o filme antes de assistir.
Olha, pelas críticas que eu li, quem gostou do filme, gostou justamente pq o filme não propõe nenhuma solução para esses massacres juvenis; e quem odiou odiou pelo mesmo motivo.
Mas pelo trailer me pareceu uma coisa muito superficial. É uma escola perfeita, onde todos são perfeitos, e todas estudantes são lindas, e blablabla. Pareceu que todos eram pessoas com vidas boas; e que deviam estar satisfeitas com isso; mas que pelo egocentrismo e orgulho, ninguém suporta uma crisezinha.
E não que o filme não pode ser bom se for assim, mas aí eu acho que no caso o foco da "discussão" que o filme promove(apesar de ser, segundo alguns, um filme imparcial) estaria errada.
Mas eu não vi o filme ainda....
 
elephan.jpg


Faz tempo que queria assistir a este filme do cineasta holandês Gus Van Sant. Desde antes do Festival de Cinema do Rio de Janeiro, mas pó razões adversas, não foi possível, e só hoje pude assisti-lo.

Elefante é um filme controverso e polêmico por natureza, afinal, ele fala sobre o massacre de Columbine, nos Estados Unidos, onde dois estudantes assassinaram a sangue frio, professores e alunos.

Uma coisa é inegável. A direção de Gus Van Sant, quase documental, é maravilhosa. As longas tomadas (coloca longas aí) regidas por uma fotografia carregada, dão um aspecto bem sombrio e complexo ao filme. Gus Van Sant, é fundamental. Ele cria o suspense nos enormes corredores da escola, como Stanley Kubrick fez em O Iluminado (comparação inevitável).

O roteiro, também de Gus Van Sant, preferiu não desenvolver os personagens. Ele nos mostra diversos personagens e estereótipos de uma escola norte americana, sem desenvolver praticamente nenhum deles de forma profunda, sendo apenas leviana, e ao mesmo tempo vai promovendo narrativas em flash back e recortes no roteiro que se encaixam em outros momentos, de forma muito bem feita.

Para ser sincero, eu não gostei da escolha de Van Sant em não desenvolver os personagens. Claro que essa pode ter sido uma opção (e foi) do diretor e roteirista, mas acho que sendo assim, o massacre fica como algo irrefutável, sem sentido e sem praticamente explicação. Os personagens simplismente entram, e saem matando tudo e a todos, e o espectador, assiste bestializado tudo aquilo. Pode ter sido uma escolha do diretor, em simplismente nos situar no ambiente da escola e nos tratar como (mais) um aluno, impotente diante do fato. Mas, não há pano de fundo. Eu não gostei disso ter sido omitido. O filme não abre uma discussão então para as causas do conflito. Quando surge alguma oportunidade é muito simplória (bolinhas de papel, jogos de tiro, etc). O foco na ausência da família poderia ter sido maior.

O filme tem inúmeros personagens pseudo desenvolvidos. São muitos. Elefante é um filme sem protagonistas, composto apenas de espectadores. Isto dá um caráter muito impessoal ao filme. Já a seqüência do massacre é muito bem feita. Uma fotografia sombria, com os tons de iluminação variando a cada metro e uma direção de Van Sant ora firme, ora oscilante, e o próprio final do processo, brutal, além de irônico.

Concluindo, Elefante é um bom filme que não abre uma discussão sobre o evento, mas ao menos, o mostra a partir de um outro ponto de vista (o do espectador), que se baseia num roteiro não linear mediano, mas em aspectos técnicos, o filme é primoroso, além de muito bonito. É uma experiência interessante.

Cotação - 72
 
Assisti ao filme e gostei muito, a unica coisa de negativo que consegui achar é que na hora do massacre os alunos (vítimas) agem muito tranquilamente, como a menina que vai na maior tranquilidade pular a janela, ou quem estava do lado de fora vendo tudo como se fosse algo do cotidiano, sem demostrar nenhum desespero ao ver aquilo.
 
I am Gandalf disse:
Hum...eu vou me atrever a julgar o filme antes de assistir.
Olha, pelas críticas que eu li, quem gostou do filme, gostou justamente pq o filme não propõe nenhuma solução para esses massacres juvenis; e quem odiou odiou pelo mesmo motivo.
Mas pelo trailer me pareceu uma coisa muito superficial. É uma escola perfeita, onde todos são perfeitos, e todas estudantes são lindas, e blablabla. Pareceu que todos eram pessoas com vidas boas; e que deviam estar satisfeitas com isso; mas que pelo egocentrismo e orgulho, ninguém suporta uma crisezinha.
E não que o filme não pode ser bom se for assim, mas aí eu acho que no caso o foco da "discussão" que o filme promove(apesar de ser, segundo alguns, um filme imparcial) estaria errada.
Mas eu não vi o filme ainda....

Eles mostram uma escola perfeita num contexto geral sim. Mas os alunos tem problemas, - como o Ristow disse. Cada um reagindo aos diferentes problemas que tem; uns acabam reagindo de modos completamente opostos, mas tudo vem da natureza.

Nah, quem é o Van Sant pra julgar porque os garotos fizeram aquilo? Tá, ele pode chegar e falar que "foi porque eles são rejeitados na escola". Mas é so por causa disso? A nerd também era rejeitada, mas não reagiu desse modo. Os jogos violentos? Eu jogo jogos violentos e até agora, não matei ninguém. Também já vi alguns documentários sobre o Hitler, e, hm!, não fiz chachina na minha escola. Anywau, eu quero chegar aqui: não existe razão definitiva. Eu posso ter vivenciado tudo que els também vivenciaram, mas não fiz tudo aquilo. Eles só queriam se divertir, no final de tudo.

O problema é que ignoram o fato de que os alunos/pessoas tem dificuldades. Vêem - realmente - o que querem ver. O filme passa as várias perspectivas dos adolescentes para cada situação. Na cena que o John sai da escola, brinca com o cachorro, e encontra os garotos todos de pretos, cheios de mala, etc entrando, as patricinhas (de dentro da escola), só comentam do John, e nem acham estranho o fato dos garotos estarem daquele jeito, soturnos e preocupados.

É o que o Sir Vëon falou, mais ou menos. As pessoas agem normalmente mesmo sabendo que algo de incomum (e ruim) está acontecendo na escola. Já virou (ou pode virar) rotina. Aqui no Rio, já tem tanto assassinato, tanto acidente de carro involvendo jovem bêbado, tanto tiro no morro, e agora, briga em boates, que já se tornou parte do cotidiano. Você liga a televisão no jornal e só encontra notícia de morte/assalto/etc.
 
Nossa, por coincidência, me foi indicado esse filme ontem, pelo meu prefessor.

Bom, estou mto curiosa pra ver, já que a história me interessa muito mesmo, e o diretor é ótimo.

Quando assistir, aí sim entro na discussão. Acho que não dá pra ficar falando demais sobre uma coisa que nem vi. Mas concordo com a maioria do que o Strider disse... a grande maioria :wink:
 
Eu to indo assistir ele na sexta, ouvi maravilhas da critica sobre ele.
Alguem aqui já foi assistir ???


que Van Sant construiu em Elefante foi uma visão fragmentária e não conclusiva sobre a altamente complexa questão trazida à tona pelo episódio sangrento de Columbine. Consagrado por saber filmar os jovens sem deturpar seu universo, o diretor adotou um posicionamento inequívoco, aquele de onde se vê tudo e nada ao mesmo tempo: o olho do furacão, o epicentro do evento trágico. O filme cresce centripetamente, dos jovens retratados em direção ao mundo – oposto exato de Tiros em Columbine, por exemplo. Os atores de Elefante são os próprios alunos do colégio em que se passa, selecionados após uma série de entrevistas realizadas pela equipe do filme. Eles são filmados em atitudes cotidianas, às vezes preservando diálogos e situações presenciadas por Van Sant enquanto os conhecia e travava os primeiros contatos.

Antes de pôr qualquer coisa no papel, Van Sant quis ouvir o que tinham a dizer os estudantes da high-school onde Elefante foi filmado. O roteiro final nasceu mais desse contato com o ambiente escolhido para abrigar o filme do que das idéias originais do projeto. A questão nem chega a ser de contaminação do meio-ambiente no momento da filmagem. A cuidadosa composição dos planos sugere todo um preparo, todo um decoro, todo um posicionamento de atores e câmera previamente estabelecido, mas a contaminação se deu antes, no processo de escrita, e o mais peculiar de Elefante talvez resida aí, num misto entre técnica de reportagem tributária tanto do neo-realismo (utilização de atores não-profissionais fazendo o que fazem na vida "real") quanto dos documentários "não-intervencionistas" e um trabalho de construção de atmosfera em nada gratuito ou feito à espontaneidade de um registro documental.

Mais informações dele é só clicar aqui :
http://www.contracampo.he.com.br/53/elefante.htm
 
O filme é muito foda.

Adoro filmes de sensações. E é assim que eu vi esse filme.

Sem nenhuma intenção de "explicar" a história. Apenas lhe joga uma situação. Mostra-lhe algo.

O trabalho de câmera é maravilhoso.

As cenas características em que a câmera segue um personagem foram uma grande sacada. É como se mostrasse como o estudante vê e convive com o ambiente. Foi uma forma bem sacada de fazer um panorâma do lugar.

Outra coisa: a trilha sonôra. Muito boa. Sonata Ao Luar acho que já foi usada em muitos filmes, mas é impressionante como nunca me pareceu fora de contexto.

O elenco também surpreendeu. Da onde surgiu essa mulecada?

Ótimo filme.
 
Black Orion disse:
Elefante (segunda vez) - *

Resolvi rever depois de te-lo achado só mediano e tanta gente ter feito incontáveis elogios ao filme. Porém, achei pior que da primeira vez. Gus van Sant conta um fato de uma maneira não convencional e que chega mais perto de um documentário. Só que a maneira como ele conta é desastrosa. Ele pega estereótipos de uma escola americana (columbine) e personagens aleatórios e mostra dois adolescentes cometendo o massacre. Alguns acham maravilhoso ele não ter dado as razões e não ter se comprometido com o fato, achando que van sant simplesmente brinca com as razões. ele não dá razão nenhuma e certas cenas são completamente ridículas, como a da discussão sobre se homossexuais usam pulseiras, o beijo, o não desenvolvimento dos personagens também me desagrada, ficando tudo muito fatalista. o ritmo narrativo do filme também é meio arrastado e voyerista.

eu respeito quem gosta do filme, mas pra mim a única coisa louvável é a sua parte técnica. basicamente o filme não me envolveu mais e se tornou uma exibição chata e desinteressante.
Mas o que você considerou "ridículo" é exatamente o ponto do filme. Ele denuncia a ridicularidade dos alunos, dos jovens; a futilidade deles, sua capacidade de discutirem assuntos irrelevantes. E, pior ainda, a necessidade que eles têm de botarem estereótipos (que fica claro quando a menina é rejeitada por ser "a nerd"). Eu acho que a razão que levou aos alunos metralharem a escola continua inexplicável, mas o que Gus Van Saint quis dizer ao mostrar aquele dia na vida daqueles alunos ficou bem claro - mostrar o quão vazias as pessoas são. E, mostrou isso de uma forma tão sutil e imparcial, que foi genial.
 
Concordo com o Ristow, alias, é claro que como em qualquer escola ele poderia pegar os não-estereótipos... mas do que adiantaria para o filme? A idéia do filme é justamente denunciar ao longo do filme como há diferença de tratamento/preconceito e algumas pessoas não são tão perfeitas como parecem.

Podem seguir alguns spoilers grandes abaixo:

E não achei que o motivo dos alunos metralharem ficou inexplicável, toda aquela repressão que vinha por parte dos outros companheiros de escola, até professores e pelo tratamento dos pais. Isso fica claro no último ato, quando os dois metralham a escola e chegam a conversar com um professor e no fim com aquele casal.
O que eu achei que ficou mal feito no filme, foi justamente a cena que os dois entram e metralham a escola toda. Não sei, mas achei que ficou uma cena artificial demais, já que os alunos dominaram a escola inteira. Na verdade acho que o Gus Van Saint fiz passar essa idéia, mas mesmo assim ela não me caiu bem e eu não achei tão realista.

Bom, basicamente é isso! Adorei o filme com grande enfoque na direção e edição.

Nota: 4.5/5
 
Ristow disse:
Mas o que você considerou "ridículo" é exatamente o ponto do filme. Ele denuncia a ridicularidade dos alunos, dos jovens; a futilidade deles, sua capacidade de discutirem assuntos irrelevantes. E, pior ainda, a necessidade que eles têm de botarem estereótipos (que fica claro quando a menina é rejeitada por ser "a nerd"). Eu acho que a razão que levou aos alunos metralharem a escola continua inexplicável, mas o que Gus Van Saint quis dizer ao mostrar aquele dia na vida daqueles alunos ficou bem claro - mostrar o quão vazias as pessoas são. E, mostrou isso de uma forma tão sutil e imparcial, que foi genial.

Ele denuncia a ridicularidade de alguns jovens. Jonh não é ridículo, o cara que tira fotos não é ridículo, etc. Ele pega 3 ou 4 exemplos e os mostra falando "olha, eles aqui são ridículos". Eu discordco quanto a isso. O personagem de John se preocupa com o pai, embriagado, a menina se preocupa com ele, etc. Tem alguns bons exemplos assim no filme e isso quebra esse argumento de que ele queria mostrar o vazio existencial dos alunos naquele local, naquele momento. Ele pega um exemplo e mostra, só. Eu não consegui gostar disso.


Gandalf disse:
Podem seguir alguns spoilers grandes abaixo:

E não achei que o motivo dos alunos metralharem ficou inexplicável, toda aquela repressão que vinha por parte dos outros companheiros de escola, até professores e pelo tratamento dos pais. Isso fica claro no último ato, quando os dois metralham a escola e chegam a conversar com um professor e no fim com aquele casal.
O que eu achei que ficou mal feito no filme, foi justamente a cena que os dois entram e metralham a escola toda. Não sei, mas achei que ficou uma cena artificial demais, já que os alunos dominaram a escola inteira. Na verdade acho que o Gus Van Saint fiz passar essa idéia, mas mesmo assim ela não me caiu bem e eu não achei tão realista.

Bom, basicamente é isso! Adorei o filme com grande enfoque na direção e edição.

Não ficou inexplicável, o que van sant fez foi pegar dezenas de razões para uma possível causa, brincando com o espectador, o que no fim não é razão nenhuma. Ele brinca com o fato deles admirarem o nazismo, comprarem armas fácil, jogarem jogos violentos, terem pais ausentes, serem insultados pelos colegas, terem poucos amigos etc. Todas essas podiam ser razões para o massacre, mas não é isso que acontece. van sant no terceiro ato pega tudo isso, condensa e diz "tá vendo, aqui tão suas razões" o que era basicamente o que os estudiosos do acontecimento diziam dos meninos "eles eram nazistas e etc"
 
Acho que o certo é ficar nas suposições mesmo! :lol:

Talvez eu tenha sido preciptado ao dizer o que o *Gus Van Saint* quis dizer com isso ou aquilo, quando na verdade é uma interpretação minha - o que não há nada de errado, é claro, afinal, o que seria da arte se não pudéssemos refletir e tirar nossas próprias conclusões? Eu e você (Black) temos um ponto e nem eu, nem você, tem o direito de dizer quem está errado ou certo (ainda que possamos discutir), principalmente se tratando de um filme tão subjetivo como Elefante. Portanto, não faz sentido eu dizer o que você viu de errado no filme quando na verdade eu estou impondo minha visão, e portando reconheço que errei nesse ponto.

Mas eu ainda acho que a verdadeira intenção do filme é o que todo mundo veio falando até agora: nenhuma. Está lá apenas de voyeur. Se ele tivesse uma mensagem específica nós não precisaríamos ficar discutindo, pois ela já teria sido anunciada. Se há alguma intenção no filme, é esta: a conclusão do público. Não é como se o diretor que tivesse que dizer alguma coisa, mas o espectador. O papel de desvendar (ou não) o motivo é de quem vê o filme. E aí ou você consegue extrair um significado e fica feliz e elogia o filme, ou você não arruma nenhuma explicação, fica feliz e elogia duplamente o filme - afinal, por que isso não pode ser um ponto positivo? Talvez o próprio fato de não haver uma explicação indica que as atrocidades como a retratada em Elefante não merecem uma explicação, simplesmente porque não as há - o que também é uma mensagem que tem um ponto, que vale a pena ser dita e ouvida.

E isso o que torna Elefante um filme artísco: a oportunidade que ele tem de oferecer tantas explicações ou nenhuma; de ser tão pouco sólido; se ter suas peças soltas para que possamos montá-las ou simplesmente deixá-las misturadas, imaginando que figura elas devem representar. Se você considera isso um ponto negativo ou não, como eu disse, é subjetivo; pra mim, foi brilhante.
 
:eek:


Elefante finalmente chegou nas locadoras nesta segunda......





E eu vi :eek:



Tipo..... amanhã quem sabe eu chegue à alguma conclusão....... :eek:
 
Eu tambem vi...e cheguei a uma conclusao:

Elefante = Paixão de Cristo

loooongos takes, cenas chocantes sem alma, historia que todo mundo sabe o final e se resumir da pra fazer em 17 minutos sem perder nada, a nao ser alguns minutos de soneca que vc poderia dar no meio das loooooongas caminhadas dos alunos. Nao podiam fazer esse filme numa escola menor nao? Ae durava 1/5 do tempo!

Fora os lances de pseudointelectualoide..."Olhe! a chuva chegando!" hahaha chega a ser engracado de tao "inteligente"

A unica diferenca é que um foi dirigido por um astro de filme de açao, ae todos criticos caem de pau e o outro foi dirigido por um "cineasta holandes" (oooohhh!) e os mesmos criticos ficam lambendo ele.
 
Discordo.

Primeiro porque Gus van Sant está longe, muito longe, de ser um cineasta idolatrado pela crítica. O cara já foi incensado sim, mas tomou muita porrada (merecidas, eu diria) nos últimos anos, por ter dirigido alguns filmes de qualidade bem duvidosa.

Os loooongos takes de Paixão são conseguidos com o uso excessivo da câmera lenta, e a intenção é aumentar a carga dramática do filme (se é que isso é possível). No "Elefante", a câmera segue os estudantes em "mais um dia cotidiano em uma high school americana". Pode até ser chato (coisa eu sinceramente não acho), mas a comparação não tem absolutamente nada a ver.

Gostar ou não do filme é a opinião de cada um, lógico, até porque "Elefante" não é um filme fácil de ser digerido mesmo. Mas comparar com "Paixão de Cristo" é forçar a barra demais. Mel Gibson fez das tripas coração pro filme dele ficar o mais dramático possível, exagerou na tinta, no som, nos personagens, colocou até em aramaico e latim pra ficar mais realista. A intenção dele era puramente induzir o espectador a chorar desesperadamente com aquele sofrimento todo.
Já o "Elefante" não induz a nada. Cada um sai dali julgando o que viu da maneira que melhor lhe convier. O diretor se isenta da missão de esfregar alguma verdade na cara do espectador, deixando esse pepino pra cada um segurar do jeito que quiser.
 
FODA, FODA, FODA... FODA !!!! :clap:

Que esculaxo de edição... que esculaxo de "historia"... um esculaxo em todos os sentidos. Pura Arte !! :amem:

O filme tem um clima de cotidiano que soa completamente tenso para quem está assistindo. Eu a todo momento ficava roendo a unha esperando para ver quando ia começar a matança e, derrepente, o filme mirava um novo personagem... fazendo vc ficar cada vez mais tenso... tendo em vista que basicamente o que se passa com todos os peronagens é um unico momento.

A frieza dos mulekes matando geral foi MUITO mais foda do que qualquer outro assassino de qualquer outro filme que eu tenha visto. Cinematograficamente falando... perfeitos... moralmente falando, triste !!! :|
Só de pensar que uma parada dakelas aconteceu !! :disgusti:

Uni, Duni te... o escolhido foi V O C Ê !!! :twisted:
 
Na verdade eu não achei PURA ARTE.....


Agora que passou alguns dias que vi ele eu acho que cheguei À uma conclusão sobre o que eu achei e tals....


Ele não é um filme forte, ele tem um FINAL forte e tals.... e nem é TÃO impactante assim, partindo do pré-suposto que eu sabia que o filme mostraria aquilo e tals.

Mas entonces..... eu gostei dele nos mostrar como um "mosquito" em toda a situação, acompanhando hora um hora outro personagem ou grupo, mas as "andanças" foram entediantes sim..... coisa que em Gerry, também do Gus, não é..... estranho....


A esteriotipação dos personagens.... eu gostei e não gostei.....
Tipo... eu não gosto de estereótipos e tals (é um pré-conceito meu), mas no filme eles funcionaram pra mostrar a futilidade da maioria das pessoas... foi legal.


Entonces.... é um filme "morno" pra mim..... com um final foda.
 
Incrível, o Dirhil parece ter exatamente o mesmo gosto para filmes que o meu, eu sempre conocordo com suas opiniões.
A primeira reação que tive foi extamente a mesma que a sua.
Tb achei o final bom, mas ao meu ver o filme poderia ter sido muito mais desenvolvido.
 
Os personagens são ao meu ver bem superficiais.
Poderia ter explorado mais a relações entre eles.
Os motivos que levaram os dois a cometerem o atentado (que apesar de ser um tanto subeentendido, ficou um tanto vago). E etc.

Acho que as cenas se arrastaram demais também.
 

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