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Referendo da separação da Escócia

A Escócia deveria ser independente do Reino Unido?


  • Total de votantes
    10
  • Votação encerrada .

Fúria da cidade

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Pesquisa diz que 51% dos escoceses querem separação da Grã-Bretanha.
Como manobra às pressas, o governo britânico prometeu mais autonomia.

Roberto Kovalick Londres, Inglaterra

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A dez dias do referendo que vai decidir se a Escócia vai se separar ou não do reino unido, investidores estão preocupados com a perspectiva de vitória dos separatistas.

Foi uma reviravolta: há alguns meses, ninguém levava muito a sério a possibilidade de a Escócia se separar da Grã-Bretanha. Há um mês, as pesquisas de opinião mostravam os separatistas mais de 20 pontos atrás dos que querem manter a unidade, mas a ideia de ter um país independente cresceu de forma rápida.

Uma pesquisa divulgada no domingo (7) mostrou que é uma possibilidade real: 51% disseram que querem a independência contra 49% que não querem. Diante desse resultado, o governo britânico tentou uma manobra às pressas: prometendo mais autonomia para administrar o dinheiro dos impostos.

Os partidários da separação disseram que isso é uma "propina" que os escoceses não iriam aceitar.

A Grã-Bretanha é um dos países com economia mais estável da Europa. Passou sem grandes sustos pela crise que abalou o continente. Por isso, a pesquisa foi um choque para os investidores. Para eles, a separação é um risco para a estabilidade.

A libra caiu 1,3% em relação ao dólar, a maior queda em 10 meses. As ações de empresas escocesas ou que tem grandes investimentos na Escócia despencaram.

"Mercados não gostam de incerteza e não há nada mais incerto do que a divisão de um país", disse o líder do movimento contra a secessão, Alistair Darling.

A grande dúvida é qual vai ser a moeda do novo país. Os escoceses planejam seguir usando a libra, mas Londres já avisou que não vai permitir isso.

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Esse referendo é importante e acho muito justo e legítimo os escoceses terem o direito de decidir seu destino. É uma reivindicação que existe de longa data e com uma população bem dividida pelo visto a decisão ocorrerá em pequenos detalhes.
 
Última edição:
win-win pra Escócia

Não vou entrar nos meandros das consequências da escolha, mas nesse momento a Escócia já venceu.

Ah sim, eu acho a Enquete deste tópico tendenciosa. Acho que deveria ser algo como "A Escócia deveria ser independente?" e não algo como "Conseguirá...", que parece algo saído do Braveheart
 
Só pra complementar que essa decisão será daqui uma semana no dia 18 de Setembro

E pelo lado dos defensores do "sim" pela separação está Sean Connery que há muito tempo defende essa bandeira.
 
Eu espero que n~ao, s'o que pelos motivos mais egoístas possíveis :lol: Quando eu morei em Londres sempre que podia buscava conhecer a Escocia e Gales, porem ir para a Irlanda era mais trabalhoso especialmente por nao integrar o RU, entao eu quero que continue pq to pretendendo voltar pra la no fim do ano!
 
Isso pode ser arriscado. Por mim tanto faz, mas pros escoceses pode não ser muito bom. Um país maior tem mais poder econômico, político etc. Sem contar que é do Reino Unido que vão se separar.

Eles já definiram o sistama político? República, monarquia? Se República, presidencialista ou parlamentarista?
 
O que mais vai pesar na decisão é a economia e pra isso eles podem usar como referência a Rep. da Irlanda que se separou há muito mais tempo.

Meu palpite é que o resultado seja muito parecido com o último plebiscito da província do Québec no Canadá onde prevaleceu o "não" por uma margem bem pequena e a porção francesa canadense por muito pouco não se tornou um novo país.
 
É interessante como isso mexeria com os símbolos nacionais. Se o SIM vencer vamos ver o que acontece.

Outra região da Europa que espera muito por um plebiscito/referendo é a Catalunha na Espanha, mas que nesse caso o governo espanhol tem dificultado ao máximo isso sair do papel.

E a razão é simples, diferente da Escócia que se encontra bem dividida, no caso da Catalunha se houver votação a chance de povo local ratificar em votação a autonomia é muito grande.
 
Não tem como não pensar nas forças que deram unidade a presença inglesa ao redor do mundo através do império britânico (tardio em relação a Portugal e Espanha).

Hong Kong se afastou em parte por questões administrativas. Eu suspeito que apesar de alguns movimentos separatistas serem cíclicos, se não houvesse mesmo algum interesse dos ingleses em diminuir a influência nas regiões que antes eram de ação direta inglesa então hoje os escoceses tenderiam a adiar qualquer ação na direção de separação.

Não duvido nada que a Inglaterra, mesmo fora do Euro, seja fortemente influenciada pelo resto da Europa (eles até podem dizer que não sofrem) e precise ocasionalmente apertar os cintos principalmente enquanto tem gastos militares e outras despesas para bancar. Então a falta de incentivo para permanecerem juntos pode ser também reflexo de desinteresse financeiro da "metropóle" (investimento, iniciativas, etc...). Além disso também é para se pensar que os ingleses podem vir a ter que entrar com uma grana alta (dinheiro de verdade e não apenas investimentos) apenas para manter a região unida no futuro. Ou seja, assim como nos divórcios entre marido e mulher pode custar caro para toda a família. (todo mundo se desgasta e se banca mais enquanto o período "pós-separação" ocorre)*

Então vamos ver por quanto tempo as partes aguentam custear a manutenção do UK. O sucateamento de blocos não seria incomum como se viu com o Mercosul (defasagem de objetivos)... Ou seja, muitas perguntas e dúvidas pra deixar qualquer investidor conservador (e o reino unido está cheio deles) de cabelos em pé.

Estava lendo uma nota sobre o escritor Benítez que na Espanha ele faz para de uma iniciativa de escritores (uns 4) que ajuda financeiramente ao redor de 100 escritores a publicarem e que apesar de escreverem bem estão sob uma conjuntura econômica desfavorável aos talentos das pessoas. Não sei como os Ingleses enxergam isso mas nos Eua estão passando um "perrengue" por causa das novas políticas econômicas, ou seja, mais turbulência para os blocos...

*Por sinal há o problema do estado lamentável em que se encontram serviços diplomáticos ao redor do mundo (mesmo de países grandes como Eua) que viraram vitrine por estrangulamento financeiro, pela nova política volúvel e que deixa a dever em relação a diplomacia da guerra fria.
 
Última edição:
Não foi dessa vez, o Não venceu. A pressão vinda do sul da ilha nos últimos dias funcionou.

Mas de certa maneira ficou um recado do tipo "Olha, permanecemos unidos, mas só ficamos porque vocês prometeram nos dar mais autonomia de decisão daqui pra frente"

Não escondo que achei engraçado ver esses dias os ingleses com o c* na mão e com medo. Só assim pra eles darem mais valor a um vizinho que nem sempre é tratado com todo esse carinho :lol:
 
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Foi um win-win pra Escócia. O Parlamento Escocês saiu com mais poderes de auto-gestão, conseguiram mais autonomia.
 
O tenista escocês Andy Murray fez campanha pelo sim, achei legal ele não ter ficado em cima do muro.
Sobre este tenista, o mais interessante era que o jornal BBC quando o Murray vencia os jogos, o chamava de britânico e na derrota sempre falavam que o escocês perdeu. Talvez por isso ele tenha votado e feito campanha pelo sim, mas não conseguiu!
 
O tenista escocês Andy Murray fez campanha pelo sim, achei legal ele não ter ficado em cima do muro.
Sobre este tenista, o mais interessante era que o jornal BBC quando o Murray vencia os jogos, o chamava de britânico e na derrota sempre falavam que o escocês perdeu. Talvez por isso ele tenha votado e feito campanha pelo sim, mas não conseguiu!

Até vi por aí que o Murray correria o risco de ficar de fora da próxima olimpíada, pois a Escócia independente teria ainda que ser aprovada como novo país-membro do COI e sendo muito recente não haveria tempo pra disputar um outro torneio qualificatório pelo "novo país".
 

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