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Mas pq discutir isso, se é muito mais fácil acusar a falta de solidariedade alheia?
Mas pq discutir isso, se é muito mais fácil acusar a falta de solidariedade alheia?
Será que é porque tem um monte de desmiolados chamando os referidos médicos de "guerrilheiros comunistoides"?
Será que é porque tem um monte de desmiolados chamando os referidos médicos de "guerrilheiros comunistoides"?
Será que é pq tb tem um monte de desmiolados chamando os médicos brasileiros de burgueses desalmados? É como o Feanor disse, tem fanatismo dos dois lados do debate.
Já disse uma vez, mas vou reforçar.
O debate deixou de ser técnico e passou a ser pura politica.
Ou talvez porque quando pedi explicações sobre o FAIL em um outro texto que publiquei neste tópico, de uma professora da UFMG, você ignorou, né dona Patrícia?
Como eu disse na ocasião, não é nem pela qualificação. Afinal, os botões estão aí pra isso mesmo. Mas te perguntei sobre realmente queria saber que pontos do texto você considerou de tamanha baboseira e o porquê.
Bruce Torres disse:Infelizmente nós precisamos de toda ajuda possível. Mas ocorre que o choque entre os Conselhos e o Governo Federal me parece mais político que prático - sim, eu também gostaria que eles fizessem o Revalida pra calar a boca dos críticos, mas o tempo todo surgem ataques pessoais e sociais à referida nacionalidade dos médicos que só consigo pensar em torcer pela seleção cubana no próximo mundial de vôlei.
Pim disse:Até porque debate técnico propriamente dito só eu e a Tek podemos fazer, né?! Então continuem discutindo a política por trás disso e se matem risos troquem Ótimos entre os de afinidade ideológica.
Aí é que tá.
Juntando tudo e colocando no bom e velho português, ao invés de discutir tecnicamente se a medida é valida ou não, e se vai atender a um objetivo.
Eu entendo a postura e revolta do CFM. Por lei, a prerrogativa de regulamentar e fiscalizar o exercício da medicina é dos Conselhos de Medicina. O governo federal simplesmente atropelou essa questão e impôs agenda própria. Nesse cenário, qualquer entidade de classe também se sentiria desrespeitada.
Mas a própria redução da questão ao tecnicismo em si já é profundamente ideológica.
Quer dizer, deixar de lado os "ideologismos bobos" para focar puramente na questão técnica deixa órfão na discussão, por exemplo, aqueles que acham que não se pode contratar médicos cubanos para fazerem "trabalho escravo" - por mais que eu, mais do clube da realpolitik nas questões de relações bilaterais, acho que não é da conta do Brasil. Se é bom pro Brasil, que ele faça o acordo com os Castro, a despeito dos cubanos.
Então que a reclamação fosse essa. Contudo, descambou para uma série de argumentos horríveis e furados.
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1) Até onde sabemos, eles são voluntários; e 2) até o momento, ninguém sabe direito se eles vão receber ou não o valor integral acertado pelo programa. Digo isso porque Cuba fala uma coisa e o Brasil fala outra.
Até porque debate técnico propriamente dito só eu e a Tek podemos fazer, né?! Então continuem discutindo a política por trás disso ese matem risostroquem Ótimos entre os de afinidade ideológica.
Caindo um pouco de pára-quedas na discussão.
Estava acompanhando a discussão de longe (comentário sim outros não) e não vi isso sendo discutido: qual a justificativa do governo para firmar esse acordo (se é que ele existe) com o governo de Cuba e com outros não? Por que só com Cuba que é direto? Não entendo.
Pessoalmente, acho esse programa um arremedo de solução para um problema que, de repente (apesar de se falar nesses médicos desde o começo do ano), o governo tirou da cartola. Não digo que não exista falta de médicos (apesar de duvidar), digo que o momento para discussão do (possível) problema é de se desconfiar... Um arremedo de solução problemático por todas as questões jurídicas por cima das quais está se passando (falta de férias, FGTS, criação de suposta "bolsa" para atropelar tudo isso etc).
Esse programa só confirma também que os problemas no Brasil começam nas prefeituras, falidas, aparentemente incapazes de se gerir, sempre esperando solução do governo central... Por causa disso, duvido, por exemplo, que esses médicos, se conseguirem alguma estabilidade, recebam esses auxílios moradia e alimentação.
Por isso, acho que a ideia do edital específico do Fëanor e do Extraterrestre não funcionaria. O caso é que as prefeituras continuariam sem pagar salários, atrasando pagamentos, a infraestrutura continuaria faltando etc.
Eu não pontuei fatos aqui. Eu dei o exemplo ante uma possível visão das coisas para a qual a ideologização do debate é imprescindível, diante de fatos que são também possíveis, mas não necessariamente concretos.
Mas é um caso extremo? Concordo com a citação do Betinho, mas será que ela se aplica? Se o problema é tão urgente, porque só agora foi "descoberto" pelo governo? Nem na campanha se falou nada sobre isso, nem nos governos anteriores... No mínimo isso depõe contra a capacidade do governo de se organizar.Depende do que você fala como arremedo de solução, como disse mais acima, em casos extremos precisamos fracionar o problema e cuidar de cada parte isoladamente para tentar soluciona-lo como um todo. Até agora não percebi claramente qual é o objetivo do governo com os mais médicos, mas se ele tiver caráter emergencial apenas e for acompanhado de medidas a longo prazo, parece bem interessante.
O Bruce já lembrou aqui que "quem tem fome tem pressa", falar em infraestrutura é maravilhoso, porém é um processo longo e caro, e nenhuma mãe quer ver seu filho morrer em consequência de uma diarreia esperando uma empreiteira terminar um hospital. Imagina quanto tempo vai levar o Brasil para adequar o sistema de saúde em todo o seu território? Minas Gerais sozinho tem 853 municípios.
Isso depende cara, as prefeituras não tem tanta autonomia assim, tem coisas em que ela é dependente do estado e do governo federal. Claro que existem grandes problemas administrativos em algumas prefeituras, mas em outras existe também uma falta de verba. Um grande problema que vejo em discussões políticas é que as pessoas fazem um debate geral levando em consideração apenas a realidade das capitais.
Mas todos os estados precisam disso. Veja que não estou justificando um ocm o outro, apenas atestando qeu essas formas de repressão existem em todas as sociedades estabelecidas, desde o momento que a sociedade PRECISA delas.Outros casos de um Estado que mete o bedelho onde não deve.
Em compensação as cadeias regulares diminuíram bastantes. O formato mudou pelo fato que virou campo de trabalho, não apenas de punição.Os campos de trabalho forçado já existiam, mas não no "formato" e nem na dimensão dos Gulags.
Mas pq discutir isso, se é muito mais fácil acusar a falta de solidariedade alheia?
Estava acompanhando a discussão de longe (comentário sim outros não) e não vi isso sendo discutido: qual a justificativa do governo para firmar esse acordo (se é que ele existe) com o governo de Cuba e com outros não? Por que só com Cuba que é direto? Não entendo.
Bem simples, na verdade. Como os cidadãos cubanos não são livres para deixar o país (é a razão pela qual muitos deles arriscam a vida fugindo em vez de simplesmente emigrar), há toda uma manobra política aí -- Cuba tem os médicos que o Brasil afirma que precisa, o governo cubano precisa de dinheiro e o brasileiro quer se aproximar de Cuba. Resta o "problema" de impedir que esses médicos fujam, o que foi resolvido por Cuba com uma seleção cuidadosa (só médicos com família, a família fica lá, retenção da renda do médico, etc.) e pelo Brasil com a garantia de repatriação dos médicos que tentarem pedir asilo.Não tenho certeza, mas me parece que os médicos de Cuba pertencem ao governo, ele não tem a liberdade de atuar onde eles quiserem como os médicos Argentinos por exemplo.
Uma condenação à trabalhos forçados não me parece melhor que uma condenação normal à prisão...Em compensação as cadeias regulares diminuíram bastantes. O formato mudou pelo fato que virou campo de trabalho, não apenas de punição.
Questão não é ser melhor ou pior, mas sim que a função é diferente.Uma condenação à trabalhos forçados não me parece melhor que uma condenação normal à prisão...
Não é verdade. Tem três cubanos na PUC e os três falaram que podem sim deixar a ilha se quiserem fazer carreira no Brasil. O que cubano não pode é ir para os EUA.Bem simples, na verdade. Como os cidadãos cubanos não são livres para deixar o país (é a razão pela qual muitos deles arriscam a vida fugindo em vez de simplesmente emigrar), há toda uma manobra política aí -- Cuba tem os médicos que o Brasil afirma que precisa, o governo cubano precisa de dinheiro e o brasileiro quer se aproximar de Cuba. Resta o "problema" de impedir que esses médicos fujam, o que foi resolvido por Cuba com uma seleção cuidadosa (só médicos com família, a família fica lá, retenção da renda do médico, etc.) e pelo Brasil com a garantia de repatriação dos médicos que tentarem pedir asilo.
Mas é um caso extremo? Concordo com a citação do Betinho, mas será que ela se aplica? Se o problema é tão urgente, porque só agora foi "descoberto" pelo governo? Nem na campanha se falou nada sobre isso, nem nos governos anteriores... No mínimo isso depõe contra a capacidade do governo de se organizar.
Mais uma vez, contesto a ideia de que faltam médicos no Brasil (talvez faltem em atenção básica) e de que essa seja uma solução para um possível problema. Se faltam em atenção básica, não seria muito melhor valorizar essa especialização (garantindo pagamento de salários, uma carreira etc)? Isso não toma tanto tempo assim (algumas especializações médicas, pelo que sei, levam 1 ou 2 anos só, não sei o caso da atenção básica). Será que não faltam também enfermeiros, por exemplo? ou que enfermeiros não poderiam solucionar grande parte dos problemas?
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Tem não, desculpem, tinha, eles saíram da PUC já.