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Programa Mais Médicos

Será que é pq tb tem um monte de desmiolados chamando os médicos brasileiros de burgueses desalmados? É como o Feanor disse, tem fanatismo dos dois lados do debate.

Será que é porque também tem um monte de médicos burgueses que são brasileiros desmiolados chamando um monte de desalmados? :lol:

Ok, parei.
 
Aí é que tá.

Juntando tudo e colocando no bom e velho português, ao invés de discutir tecnicamente se a medida é valida ou não, e se vai atender a um objetivo, as pessoas ficam discutindo política, e é isso que venho brigando desde o primeiro post.

Suponhamos que o objetivo do governo é simplesmente levar atendimento básico para a população nos lugares mais pobre e necessitados do país.

Então, a discussão é:
Trazer médicos de fora para ir onde médicos brasileiros não estão indo em número suficiente (pois tem os que vão), vai atender a esse objetivo?
Se sim, estes médicos estão aptos a este tipo de atendimento?
É realmente necessário revalidar o diploma desses médicos já que eles vem para fazer atendimento básico? Convenhamos, se eles mal tem consultórios, eles não poderão fazer muito mais do que um atendimento básico.
Este é um projeto emergencial para o atendimento a curto prazo de uma demanda?
Existem outros projetos que irão ser executados em paralelo a esse para levar em médio e longo prazo uma qualidade de saúde para essa população?


Estes são os pontos que para mim deveriam ser discutidos, e o grande problema no Brasil é que sempre quer resolver um problema como um todo, e na administração isso nem sempre é possível, ai fica no pensamento "se não for para resolver de uma vez é melhor não resolver". Muitas vezes quebrar um objetivo em vários objetivos menores, traz muito mais benefícios do que tentar pegar um pepinão e resolver numa porrada só. Os formados em economia sabem que os professores no primeiro semestre em microeconomia falam (nossos recursos são escassos).
 
Já disse uma vez, mas vou reforçar.
O debate deixou de ser técnico e passou a ser pura politica.

Até porque debate técnico propriamente dito só eu e a Tek podemos fazer, né?! Então continuem discutindo a política por trás disso e se matem risos troquem Ótimos entre os de afinidade ideológica. :joinha:

Ou talvez porque quando pedi explicações sobre o FAIL em um outro texto que publiquei neste tópico, de uma professora da UFMG, você ignorou, né dona Patrícia?
Como eu disse na ocasião, não é nem pela qualificação. Afinal, os botões estão aí pra isso mesmo. Mas te perguntei sobre realmente queria saber que pontos do texto você considerou de tamanha baboseira e o porquê. :wink:

Não ignorei, avisei no tópico que, a partir daquele momento,

frase-eu-nao-vim-pra-explicar-vim-para-confundir-chacrinha-97230.jpg

Nada contra você, pelo contrário, senhor Chaves. :abraco:
 
Bruce Torres disse:
Infelizmente nós precisamos de toda ajuda possível. Mas ocorre que o choque entre os Conselhos e o Governo Federal me parece mais político que prático - sim, eu também gostaria que eles fizessem o Revalida pra calar a boca dos críticos, mas o tempo todo surgem ataques pessoais e sociais à referida nacionalidade dos médicos que só consigo pensar em torcer pela seleção cubana no próximo mundial de vôlei.

Eu entendo a postura e revolta do CFM. Por lei, a prerrogativa de regulamentar e fiscalizar o exercício da medicina é dos Conselhos de Medicina. O governo federal simplesmente atropelou essa questão e impôs agenda própria. Nesse cenário, qualquer entidade de classe também se sentiria desrespeitada.

Pim disse:
Até porque debate técnico propriamente dito só eu e a Tek podemos fazer, né?! Então continuem discutindo a política por trás disso e se matem risos troquem Ótimos entre os de afinidade ideológica.

Acho que o Ranza quis dizer do debate técnico mais voltado a saúde pública que a questão de como é feito diagnóstico e tratamento.

E infelizmente, eu acho que o maior problema do Brasil na saúde é relacionado ao campo político. O SUS funciona de forma regionalizada e que cabe aos municípios gerir os recursos que são encaminhados (e não o governo federal). Infelizmente, a impressão que eu tenho é que boa parte desses recursos é mal gasta ou desviada.
 
Aí é que tá.

Juntando tudo e colocando no bom e velho português, ao invés de discutir tecnicamente se a medida é valida ou não, e se vai atender a um objetivo.

Mas a própria redução da questão ao tecnicismo em si já é profundamente ideológica.

Quer dizer, deixar de lado os "ideologismos bobos" para focar puramente na questão técnica deixa órfão na discussão, por exemplo, aqueles que acham que não se pode contratar médicos cubanos para fazerem "trabalho escravo" - por mais que eu, mais do clube da realpolitik nas questões de relações bilaterais, acho que não é da conta do Brasil. Se é bom pro Brasil, que ele faça o acordo com os Castro, a despeito dos cubanos.
 
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Eu entendo a postura e revolta do CFM. Por lei, a prerrogativa de regulamentar e fiscalizar o exercício da medicina é dos Conselhos de Medicina. O governo federal simplesmente atropelou essa questão e impôs agenda própria. Nesse cenário, qualquer entidade de classe também se sentiria desrespeitada.

Então que a reclamação fosse essa. Contudo, descambou para uma série de argumentos horríveis e furados.

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Mas a própria redução da questão ao tecnicismo em si já é profundamente ideológica.

Quer dizer, deixar de lado os "ideologismos bobos" para focar puramente na questão técnica deixa órfão na discussão, por exemplo, aqueles que acham que não se pode contratar médicos cubanos para fazerem "trabalho escravo" - por mais que eu, mais do clube da realpolitik nas questões de relações bilaterais, acho que não é da conta do Brasil. Se é bom pro Brasil, que ele faça o acordo com os Castro, a despeito dos cubanos.

1) Até onde sabemos, eles são voluntários; e 2) até o momento, ninguém sabe direito se eles vão receber ou não o valor integral acertado pelo programa. Digo isso porque Cuba fala uma coisa e o Brasil fala outra.
 
Caindo um pouco de pára-quedas na discussão.

Estava acompanhando a discussão de longe (comentário sim outros não) e não vi isso sendo discutido: qual a justificativa do governo para firmar esse acordo (se é que ele existe) com o governo de Cuba e com outros não? Por que só com Cuba que é direto? Não entendo.

Pessoalmente, acho esse programa um arremedo de solução para um problema que, de repente (apesar de se falar nesses médicos desde o começo do ano), o governo tirou da cartola. Não digo que não exista falta de médicos (apesar de duvidar), digo que o momento para discussão do (possível) problema é de se desconfiar... Um arremedo de solução problemático por todas as questões jurídicas por cima das quais está se passando (falta de férias, FGTS, criação de suposta "bolsa" para atropelar tudo isso etc).

Esse programa só confirma também que os problemas no Brasil começam nas prefeituras, falidas, aparentemente incapazes de se gerir, sempre esperando solução do governo central... Por causa disso, duvido, por exemplo, que esses médicos, se conseguirem alguma estabilidade, recebam esses auxílios moradia e alimentação.

Por isso, acho que a ideia do edital específico do Fëanor e do Extraterrestre não funcionaria. O caso é que as prefeituras continuariam sem pagar salários, atrasando pagamentos, a infraestrutura continuaria faltando etc.

E, aliás, foi só isso que sobrou dos "revolucionários" protestos de junho?... Um programa tosco (e potencialmente ilegal em vários níveis) que já estava sendo elaborado desde antes deles...
 
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Então que a reclamação fosse essa. Contudo, descambou para uma série de argumentos horríveis e furados.

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1) Até onde sabemos, eles são voluntários; e 2) até o momento, ninguém sabe direito se eles vão receber ou não o valor integral acertado pelo programa. Digo isso porque Cuba fala uma coisa e o Brasil fala outra.

Eu não pontuei fatos aqui. Eu dei o exemplo ante uma possível visão das coisas para a qual a ideologização do debate é imprescindível, diante de fatos que são também possíveis, mas não necessariamente concretos.
 
Até porque debate técnico propriamente dito só eu e a Tek podemos fazer, né?! Então continuem discutindo a política por trás disso e se matem risos troquem Ótimos entre os de afinidade ideológica. :joinha:

Isso foi ironia? A falta de intonação da língua escrita sempre me confunde. Supondo que não foi, eu discordo de você. Não precisa ter graduação em medicina para responder as perguntas que fiz e sim um grande conhecimento das variáveis que compõem o projeto. Supondo que o objetivo seja o atendimento mais básico mesmo, o que você precisa é avaliar o histórico do médico que está chegando, analisando sua formação, onde e como atuou em momentos passados entre outras coisas. Talvez o revalida seja tentar matar formiga com um tiro de revolver, quem sabe criar um grupo com premissas bem definidas no qual seriam responsáveis por um triagem desses médicos, ou até quem sabe uma prova mesmo, mas com perguntas voltadas ao objetivo do projeto?


Caindo um pouco de pára-quedas na discussão.

Estava acompanhando a discussão de longe (comentário sim outros não) e não vi isso sendo discutido: qual a justificativa do governo para firmar esse acordo (se é que ele existe) com o governo de Cuba e com outros não? Por que só com Cuba que é direto? Não entendo.

Não tenho certeza, mas me parece que os médicos de Cuba pertencem ao governo, ele não tem a liberdade de atuar onde eles quiserem como os médicos Argentinos por exemplo.
Tem um pessoal ai que pode te responder melhor

Pessoalmente, acho esse programa um arremedo de solução para um problema que, de repente (apesar de se falar nesses médicos desde o começo do ano), o governo tirou da cartola. Não digo que não exista falta de médicos (apesar de duvidar), digo que o momento para discussão do (possível) problema é de se desconfiar... Um arremedo de solução problemático por todas as questões jurídicas por cima das quais está se passando (falta de férias, FGTS, criação de suposta "bolsa" para atropelar tudo isso etc).

Depende do que você fala como arremedo de solução, como disse mais acima, em casos extremos precisamos fracionar o problema e cuidar de cada parte isoladamente para tentar soluciona-lo como um todo. Até agora não percebi claramente qual é o objetivo do governo com os mais médicos, mas se ele tiver caráter emergencial apenas e for acompanhado de medidas a longo prazo, parece bem interessante.

O Bruce já lembrou aqui que "quem tem fome tem pressa", falar em infraestrutura é maravilhoso, porém é um processo longo e caro, e nenhuma mãe quer ver seu filho morrer em consequência de uma diarreia esperando uma empreiteira terminar um hospital. Imagina quanto tempo vai levar o Brasil para adequar o sistema de saúde em todo o seu território? Minas Gerais sozinho tem 853 municípios.

Esse programa só confirma também que os problemas no Brasil começam nas prefeituras, falidas, aparentemente incapazes de se gerir, sempre esperando solução do governo central... Por causa disso, duvido, por exemplo, que esses médicos, se conseguirem alguma estabilidade, recebam esses auxílios moradia e alimentação.

Por isso, acho que a ideia do edital específico do Fëanor e do Extraterrestre não funcionaria. O caso é que as prefeituras continuariam sem pagar salários, atrasando pagamentos, a infraestrutura continuaria faltando etc.

Isso depende cara, as prefeituras não tem tanta autonomia assim, tem coisas em que ela é dependente do estado e do governo federal. Claro que existem grandes problemas administrativos em algumas prefeituras, mas em outras existe também uma falta de verba. Um grande problema que vejo em discussões políticas é que as pessoas fazem um debate geral levando em consideração apenas a realidade das capitais.
 
Eu não pontuei fatos aqui. Eu dei o exemplo ante uma possível visão das coisas para a qual a ideologização do debate é imprescindível, diante de fatos que são também possíveis, mas não necessariamente concretos.

Mals cara, mas minha posição era geral, não limitada a você. Concordo com a segunda parte.
 
Depende do que você fala como arremedo de solução, como disse mais acima, em casos extremos precisamos fracionar o problema e cuidar de cada parte isoladamente para tentar soluciona-lo como um todo. Até agora não percebi claramente qual é o objetivo do governo com os mais médicos, mas se ele tiver caráter emergencial apenas e for acompanhado de medidas a longo prazo, parece bem interessante.

O Bruce já lembrou aqui que "quem tem fome tem pressa", falar em infraestrutura é maravilhoso, porém é um processo longo e caro, e nenhuma mãe quer ver seu filho morrer em consequência de uma diarreia esperando uma empreiteira terminar um hospital. Imagina quanto tempo vai levar o Brasil para adequar o sistema de saúde em todo o seu território? Minas Gerais sozinho tem 853 municípios.
Mas é um caso extremo? Concordo com a citação do Betinho, mas será que ela se aplica? Se o problema é tão urgente, porque só agora foi "descoberto" pelo governo? Nem na campanha se falou nada sobre isso, nem nos governos anteriores... No mínimo isso depõe contra a capacidade do governo de se organizar.

Mais uma vez, contesto a ideia de que faltam médicos no Brasil (talvez faltem em atenção básica) e de que essa seja uma solução para um possível problema. Se faltam em atenção básica, não seria muito melhor valorizar essa especialização (garantindo pagamento de salários, uma carreira etc)? Isso não toma tanto tempo assim (algumas especializações médicas, pelo que sei, levam 1 ou 2 anos só, não sei o caso da atenção básica). Será que não faltam também enfermeiros, por exemplo? ou que enfermeiros não poderiam solucionar grande parte dos problemas?

(sobre a existência ou não do problema, achei um documento interessante do CFM de 2011 sobre isso Demografia Médica no Brasil. Só li as considerações finais).

Isso depende cara, as prefeituras não tem tanta autonomia assim, tem coisas em que ela é dependente do estado e do governo federal. Claro que existem grandes problemas administrativos em algumas prefeituras, mas em outras existe também uma falta de verba. Um grande problema que vejo em discussões políticas é que as pessoas fazem um debate geral levando em consideração apenas a realidade das capitais.

É não tem mesmo. Na minha opinião as que não tem deveriam simplesmente ser extintas, já que provavelmente a maioria foi criada só para gerar empregos para políticos e comissionados/parentes/afilhados. E essa é uma das origens dos problemas em saúde (e educação) no Brasil...

Me parece que existe também uma desigualdade nas relações entre os poderes: a União está arrecadando todos os impostos (ou os grandes, não sei) e deixando os municípios sem nada, enquanto saúde e educação são responsabilidades constitucionais destes. Além da desigualdade tributária temos também uma desigualdade de recursos humanos disponíveis. Muitos e muitos municípios não têm gente preparada, com formação, para formular políticas públicas e é por isso também que os recursos disponibilizados pelo governo federal não são gastos completamente, por exemplo.

Enfim, isso é em parte se desviar do tópico, mas a solução passaria por mexer nesse vespeiro também o que, acho, ninguém quer/vai fazer...
 
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Reactions: Pim
Outros casos de um Estado que mete o bedelho onde não deve.
Mas todos os estados precisam disso. Veja que não estou justificando um ocm o outro, apenas atestando qeu essas formas de repressão existem em todas as sociedades estabelecidas, desde o momento que a sociedade PRECISA delas.

Os campos de trabalho forçado já existiam, mas não no "formato" e nem na dimensão dos Gulags.
Em compensação as cadeias regulares diminuíram bastantes. O formato mudou pelo fato que virou campo de trabalho, não apenas de punição.

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Mas pq discutir isso, se é muito mais fácil acusar a falta de solidariedade alheia? :blah:

Alguém que nunca sentiu empatia pelo outro, que nunca se incomodou com a miséria alheia, que não tem nenhum tipo de sentimento de coletivo ou de pertencimento a algo maior do que o próprio ego com certeza se espanta e duvida das reais motivações de alguém que faz as coisas pela simples solidariedade.

IÉÉÉÉÉÉ, TOME CAVALO! :lol:
Sem Péssimo hein! Somos homens adultos e maduros aqui :mario:
 
Estava acompanhando a discussão de longe (comentário sim outros não) e não vi isso sendo discutido: qual a justificativa do governo para firmar esse acordo (se é que ele existe) com o governo de Cuba e com outros não? Por que só com Cuba que é direto? Não entendo.
Não tenho certeza, mas me parece que os médicos de Cuba pertencem ao governo, ele não tem a liberdade de atuar onde eles quiserem como os médicos Argentinos por exemplo.
Bem simples, na verdade. Como os cidadãos cubanos não são livres para deixar o país (é a razão pela qual muitos deles arriscam a vida fugindo em vez de simplesmente emigrar), há toda uma manobra política aí -- Cuba tem os médicos que o Brasil afirma que precisa, o governo cubano precisa de dinheiro e o brasileiro quer se aproximar de Cuba. Resta o "problema" de impedir que esses médicos fujam, o que foi resolvido por Cuba com uma seleção cuidadosa (só médicos com família, a família fica lá, retenção da renda do médico, etc.) e pelo Brasil com a garantia de repatriação dos médicos que tentarem pedir asilo.

Em compensação as cadeias regulares diminuíram bastantes. O formato mudou pelo fato que virou campo de trabalho, não apenas de punição.
Uma condenação à trabalhos forçados não me parece melhor que uma condenação normal à prisão... :think:
 
Uma condenação à trabalhos forçados não me parece melhor que uma condenação normal à prisão...
Questão não é ser melhor ou pior, mas sim que a função é diferente.

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Bem simples, na verdade. Como os cidadãos cubanos não são livres para deixar o país (é a razão pela qual muitos deles arriscam a vida fugindo em vez de simplesmente emigrar), há toda uma manobra política aí -- Cuba tem os médicos que o Brasil afirma que precisa, o governo cubano precisa de dinheiro e o brasileiro quer se aproximar de Cuba. Resta o "problema" de impedir que esses médicos fujam, o que foi resolvido por Cuba com uma seleção cuidadosa (só médicos com família, a família fica lá, retenção da renda do médico, etc.) e pelo Brasil com a garantia de repatriação dos médicos que tentarem pedir asilo.
Não é verdade. Tem três cubanos na PUC e os três falaram que podem sim deixar a ilha se quiserem fazer carreira no Brasil. O que cubano não pode é ir para os EUA.

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Tem não, desculpem, tinha, eles saíram da PUC já.
 
Mas é um caso extremo? Concordo com a citação do Betinho, mas será que ela se aplica? Se o problema é tão urgente, porque só agora foi "descoberto" pelo governo? Nem na campanha se falou nada sobre isso, nem nos governos anteriores... No mínimo isso depõe contra a capacidade do governo de se organizar.

Sim, se aplica. E não é a primeira vez que vemos algo assim - FHC fez a mesma coisa.

Mais uma vez, contesto a ideia de que faltam médicos no Brasil (talvez faltem em atenção básica) e de que essa seja uma solução para um possível problema. Se faltam em atenção básica, não seria muito melhor valorizar essa especialização (garantindo pagamento de salários, uma carreira etc)? Isso não toma tanto tempo assim (algumas especializações médicas, pelo que sei, levam 1 ou 2 anos só, não sei o caso da atenção básica). Será que não faltam também enfermeiros, por exemplo? ou que enfermeiros não poderiam solucionar grande parte dos problemas?

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E considerando que o Ato Médico queria restringir o serviço dos enfermeiros, não acho que essa fosse uma ideia viável. Além disso, infelizmente estamos lidando com uma possível falta de interesse ou com oferta não muito vantajosa para os demais médicos - são "n" os motivos dados. Daí a necessidade imediata de termos quem vá até tais populações.
 

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