[...] “em outubro do ano passado, pesquisadores australianos e indonésios que escavavam em uma caverna de Flores descobriram os restos mortais de um humano minúsculo (cerca de um metro de altura), que viveu na ilha há apenas 13 mil anos. [...] A anatomia revelou que o indivíduo era bípede e provavelmente fêmea, a dentição indicou que se tratava de um adulto. Mas sua estatura era a de uma criança moderna de 3 anos, e seu cérebro tão pequeno quanto o dos australopitecos. [...] catalogado como LB1 e apelidado de ‘hobbit’, como as criaturas do romance ‘O senhor dos anéis’ de Tolkien. [...] classificaram o LB1 como uma nova espécie, o Homo florensis ”
O fato que mais despertou a curiosidade dos pesquisadores foi o de que o Homo florensis tinha o crânio, e conseqüentemente o cérebro muito pequeno, mas teria produzido artefatos muito sofisticados. Os cientistas atribuíam a inteligência ao tamanho do cérebro, o qual aumentou durante a evolução da espécie humana. Estes ‘hobbits’ agora farão com que isto seja novamente pesquisado.
“Se os descobridores do Homo florensis estiverem certos, trata-se do achado paleoantropologico mais importante das últimas décadas. Não apenas indica que outra espécie humana coexistiu com nossos ancestrais [...] como dá origem a uma série de questionamentos sobre tamanho do cérebro e inteligência.”
Bernard Wood, da Universidade George Washington diz : “No momento não há evidências suficientes para estabelecer que o H. florensis criou os instrumentos avançados, mas vamos fingir que os criaram. Nesse caso, não entendo nada sobre inteligência e tamanho do cérebro.”
Trechos retirados e adaptados da revista Scientic American-34 / março de 2005
O fato que mais despertou a curiosidade dos pesquisadores foi o de que o Homo florensis tinha o crânio, e conseqüentemente o cérebro muito pequeno, mas teria produzido artefatos muito sofisticados. Os cientistas atribuíam a inteligência ao tamanho do cérebro, o qual aumentou durante a evolução da espécie humana. Estes ‘hobbits’ agora farão com que isto seja novamente pesquisado.
“Se os descobridores do Homo florensis estiverem certos, trata-se do achado paleoantropologico mais importante das últimas décadas. Não apenas indica que outra espécie humana coexistiu com nossos ancestrais [...] como dá origem a uma série de questionamentos sobre tamanho do cérebro e inteligência.”
Bernard Wood, da Universidade George Washington diz : “No momento não há evidências suficientes para estabelecer que o H. florensis criou os instrumentos avançados, mas vamos fingir que os criaram. Nesse caso, não entendo nada sobre inteligência e tamanho do cérebro.”
Trechos retirados e adaptados da revista Scientic American-34 / março de 2005
