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Parede touch e projeção no braço: como poderemos usar aparelhos no futuro

Fúria da cidade

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"Minority Report", filme de ficção científica lançado em 2002, apresentou uma interação diferente de humanos com computadores. O personagem de Tom Cruise manipulava com as mãos as imagens de gigantescas telas transparentes projetadas no ar. Parecia algo de um futuro distante, mas pesquisas de novas interfaces de controle de computadores têm mostrado que ideias como esta não estão tão longe assim.

De telas projetadas em superfícies diretas ao controle das máquinas com movimentos do corpo e até mesmo a ligação direta com o cérebro, as novas tecnologias estão levando a dupla mouse-e-teclado para o caminho dos museus.

O Future Interfaces Group, um laboratório de pesquisas da Carnegie Mello University, nos Estados Unidos, é um dos grupos que têm investigado possibilidades na área. No ano passado, um dos projetos do grupo viralizou: o LumiWatch, um protótipo de smartwatch que projetava uma tela sensível ao toque no braço do usuário.
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Em entrevista ao Digital Trends, Chris Harrison, diretor do FIG, explicou que a ideia era solucionar um dos entraves para a popularização dos smartwatches: o tamanho das telas. "A diferença computacional entre um celular e um relógio inteligentes é muito pequena", afirmou Chris. "A grande diferença é a tela. Smartwatches ainda não ganharam tração em grande parte por conta da interface ser tão mínima que não se pode fazer muito com ela."

A explicação é um pouco mundana, mas no documento que apresenta o projeto há frases mais inspiradoras: "O LumiWatch transforma o usuário tanto na tela quanto no instrumento de controle."
No mesmo capítulo de ampliação de telas, o Future Interfaces Group também investiga projetores capazes de criar touchscreens gigantes nas paredes como no caso do projeto Wall++. Veja um exemplo abaixo.


Mas o mosquito que picou o grupo nos últimos meses não é sobre onde veremos os elementos processados por um computador, mas como os manipularemos.

A fronteira parece ser o uso de movimentos para controlar o computador —exatamente como em "Minority Report". A tendência é tão grande que o inventor da interface vista no filme, o pesquisador do MIT John Underkoffler, criou uma empresa para transformá-los em realidade.

John trabalhava em uma interface chamada g-speak, que replicasse da maneira mais próxima o possível a forma como nós interagimos com o mundo real. Com o sucesso de "Minority Report", suas ideias acabaram chamando a atenção do mercado corporativo, que queria ter acesso a algo semelhante ao g-speak. Para atender essa demanda, John fundou a Oblong Industries em 2006.

Desde então, a Oblong desenvolve produtos que desafiam o que conhecemos como um computador. O Mezzanine, por exemplo, é um software utilizado em videoconferências que permite que um grupo de pessoas espalhadas pelo mundo manipulem em tempo real os dados e objetos projetados em monitores gigantescos. Por enquanto, isso é ainda é feito com a ajuda de uma espécie de varinha. A Nasa e a Boing usam essa tecnologia.



"É horrível que tudo que eu queira ver tenha que ser nessa telinha", disse John, em uma entrevista para a Wired britânica, sobre o contraste do Mezzanine com um smartphone. "Algumas coisas demandam ser mais vistas."

Verdade. Como também é verdade que tecnologias desenvolvidas por ele ainda estão restritas ao universo corporativo e muito distante das pessoas comuns. No entanto, de pesquisadores independentes a grandes empresas de tecnologia, diversos atores do mercado estão levando o controle por movimento aos nossos celulares.


A questão é: vale a pena? "É cool, mas ninguém sabe muito bem ainda como eles vão ser aplicados", disse o pesquisador do MIT Vik Parthiban, sobre as tecnologias do tipo já disponíveis. Quando elas se tornarem mais populares e avançadas, teremos uma resposta.

Há o perigo das pessoas começarem a andar na rua como se estivessem brincando de mímica. Mas tudo bem: é o preço do sucesso.

https://www.uol.com.br/tilt/noticia...tao-mudando-a-forma-de-usar-um-computador.htm
 

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