Ahhhhh mas é claro que nerd cata mulher...
Apesar de os nerds serem mais timidos, não terem toda a auto-estima que os garanhões possuem, e serem rejeitados pelas mulheres...
Porque, pensem, muitas meninas não ficam com os caras que elas gostam só porque tem medo dos comentários posteriores neh...muita putaria isso...
E esse treco de biotipos eh extremamente fútil...muitos até mesmo se modelam para poderem entrar em certos grupos, abandonam toda a teoria de vida, revoltam com os pais, mandam o mundo se foder, tudo para serem aceitos...quando na verdade anseiam eh por outras coisas...
Não julge aquilo que não conhece...
Primeiro entenda a pessoa, converse e conviva com a mesma...depois fale alguma coisa...Tem que se achar muito bom para poder rotular os outros como piores, mais fodidos e excluidos...Talvez eles sejam excluidos porque axem que eh se rebaixar demais conviver com você...Talvez eles que te axem fodido, e por isso agem de um jeito diferente, algo que ele ache o certo..
Tem dois textos que eu conheço que falam disso...ah...eles são legais....
Tipinhos Típicos
Eu tenho uma amiga que cada vez está de um jeito.
Ela parece um camaleão, se molda a partir do lugar que está habitando ou as pessoas que ela está convivendo.
Ela no tempo da abominável novela O clone ela fazia o estilo de hippie árabe... falava que ia virar mulçumana e usa véu e as roupas típicas do gênero, fazia dança do ventre e por aí vai...
Antes se dizia uma menina recatada, que não tinha nenhum vício, e tinha alergia a bebidas alcoólicas.
Depois ela teve influencias de um irmão e se tornou gótica.
Vestia-se de preto, tinha decorado cada filosofia, armazenado cada ideal e utopia. Tinha um discurso na ponta da língua. Tinha aparentemente aquela postura: odeio tudo e todos. Ela odiava rosa.
Agora ela está amiga de um grupo de pessoas que não se encaixa nos adjetivos a cima.
Agora ela sai para beber todos os dias, faz o estilo sou desencanado e só se veste de rosa.
Tem gente que xinga, tem gente que despreza, tem gente que se solidariza e tem gente que faz a mesma coisa.
Acho que ela não sabe quem é ainda.
Não se definiu e talvez nunca se definirá.
Tem gente que passa a vida querendo se encaixar, querendo ter um estilo e acaba simplesmente fazendo tipinhos.
Não gosto de tipinhos, de pessoas que fazem de tudo para se encaixar, que não tem opinião própria. De gente muito influenciável.
Ou que quer ser diferente só porque acha que a sua realidade é patética.
Pessoa que age como está na moda.
E eu acabo naquele velho clichê, encontrado em todo discurso de pais: seja você mesmo.
O pior que é verdade... Eu acho bem melhor, ser só mais uma pessoa anônima na multidão. Do que um idiota vestido, falando e aderindo a uma postura, que não é sua.
Talvez para uma pessoa que realmente se sinta que é daquele jeito, fique bem usar um moicano azul com lantejoulas. Mas em você fique realmente ridículo. Por que? Simplesmente porque não é você... é você espelhado em outro...
Talvez pra encontrar o seu estilo, você tem que passar por vários antes. Talvez né ...
Se definir é algo muito difícil...
é uma merda ver tanta gente fazendo tipinho.
Às vezes eu até acho melhor uma paty de verdade, com um cérebro realmente fútil e uma vida superficial.
Do que uma punk com espírito de patrícia.
Talvez a melhor maneira de se encontrar é simplesmente amadurecer e não fazer estilo nenhum...
Identidade adolescente
No meu isolamento ao mundo e alienada das rodinhas.
Eu fico quieta só observando e tirando conclusões.
Longe da situação, você fica com um olhar diferente das coisas, e uma conversa com uma amiga no telefone me fez criar teorias.
Quando você é uma criança estúpida ingênua e feliz, que ainda não foi corrompida pelos dissabores da vida, você tem um laço muito forte com seus pais. Uma identidade, um grupo, uma matilha, uma dependência.
Quando você vai crescendo e vira um adolescente igualmente estúpido, degenerado e controlado por testosterona e estrógeno, cheio de angustia e dúvidas, transferimos essa relação para um grupo. Depende de um grupo, pois ainda não temos uma identidade individual. Então procuramos uma coletiva.
E estranho e engraçado essa necessidade do adolescente de ter um grupo, ser aceito.
Por exemplo, é fácil ver um grupo de uma determinada idade, vestindo as mesmas coisas, falando as mesmas gírias.
Vá a um shopping, na rua, nas escolas você encontrara diversos tipos de grupos.
A os grupos de patys, punks, artistas, músicos, nerds etc.
E conforme for o grupo que você se identificar você será visto de uma forma pela sociedade.
É contraditório como o adolescente quer ser diferente e ao mesmo tempo quer ser desesperadamente igual.
Muitas vezes eu me perguntei aonde que eu me encaixo?
Eu não conseguia me definir.
Mas aí ta a resposta. Por que se definir? Por que ser taxado, rotulado como um animal?
* por favor, ovelhas se dirijam ao lado direito, as galinhas esperem*
Por que você não pode ser de tudo um pouco?
Eu me lembro que a uns três anos atrás andava com umas 10 pessoas fixas. Hoje fixas, mesmo, apenas duas ou três.
Adolescentes se apóiam num grupo para crescer e conforme vão fazendo, começam a se desvincular até caminhar com as próprias pernas. Até criar uma identidade única, que vai o seguir para o resto da vida, a individual.