A explicação dada pra o John se sentir atraído pela Mary porque é "viciado" em situações perigosas, achei perfeita, já que vai ao encontro do primeiro episódio, quando o Mycroft dá essa mesma explicação pra o fato de os tremores nas mãos do Watson terem cessado depois que ele se aproximou do Sherlock.
Depois, o John, no início desse 3º episódio levando a vida tranquila de casado, tem o mesmo tipo de pesadelo que tinha antes de conhecer o Sherlock.
Sobre o Sherlock "mais humano", concordo com a Lizzie que disse ser uma evolução do personagem.
Ele mesmo procurava por isso quando perguntava (geralmente ao John) se alguma atitude dele estava "errada" e dá pra ver isso claramente quando revela que ficou noivo da Janine só pra invadir o escritório do Magnussen ("erro humano") de maneira que achei que tudo isso ficou bem amarrado.
Pra mim o problema todo foi mesmo a resolução do caso Magnussen.
E concordo com quem disse que o Moffat cagou nesse final.
Como o Sherlock pôde ser tão bunda mole de deixar o cara mijar na sala dele e dar petelecos na cara do Watson e ingênuo de achar que podia "comprar" as informações sobre a Mary com o notebook do Mycroft? Notebook que evidentemente devia ter mil proteções contra invasão?
Se até o celular da Irene Adler era mega protegido, o que dirá o computador de um fodão do MI6?
E o Mycroft também é bocó o suficiente pra andar com um Dell debaixo do sovaco com todas as informações de segurança do mundo livre?
E assim, suponhamos que existisse mesmo documentos que provassem que a Mary é assassina e o Magnussen os entregasse ao Sherlock, ainda assim ele continuaria a ter a informação, ainda teria como saber das pessoas que a odeiam e aquilo tudo que ele falou pro Sherlock.
E as cartas que o Magnussen mostra ao Sherlock quando vai visitá-lo e diz serem "muito engraçadas"?
O que era aquilo, se ele diz não ter nenhuma informação "física" guardada?
E o filme do Watson sendo queimado?
E nós espectadores, também fomos direcionados a acreditar que o Magnussen usava um google glass ou algo do tipo.
Não me convenci nem um pouco de que ele não tinha algo "computadorizado" nos óculos, nos olhos ou no proprio cérebro, sei lá. Enfim, mais uma das várias coisas mal explicadas.
Mas o furo maior (se é que isso foi um erro) pra mim foi mesmo o Magnussen (e o Mycroft) dizerem que ele era apenas um "homem de negócios" e não um criminoso.
Chantagem não é crime?
O marido da mulher que interroga o Magnussen, no início do episódio, se suicida, por quê?
Com certeza o Magnussen fez algo pra que isso acontecesse.
E a tentativa de assassinato que ele fez contra o Watson, deixando-o desacordado na fogueira, não foi crime?
Entendi a parte de o Mycroft tentar "proteger" o Magnussen porque ele tinha informações demais que poderiam ser úteis para o MI6, mas de maneira nenhuma que ele não era criminoso.
Como disse a Mary, o único jeito de se livrar de alguém como o Magnussen era matando-o, não tinha outro jeito.
Mas muito, muito idiota a cena do Sherlock matando o Magnussen.
Totalmente sem noção aquilo.
Sobre a "volta" do Moriarty:
E, sério, ele dá um tiro na cabeça do magnata do ramo da comunicação na Inglaterra e o avião dele simplesmente dá meia-volta porque a cara do Moriarty aparece em Piccadilly Circus? Jura?!
no final das contas a melhor solução para isso seria um copycat ou algo que o valha
Tenho a teoria de que o "copycat" seria o Mycroft, que não queria que o Sherlock fosse naquela missão pro Leste Europeu, por isso também a imediata "meia-volta" que o avião dá, trazendo o Sherlock de volta. Lembram que ele fala sobre isso, pede pra o Sherlock recusar essa missão, quando estão fumando no quintal da casa dos pais?
Depois primeiro, a imagem do Moriarty é uma montagem e segundo, como ele conseguiu invadir todas as estações de tv sendo que sua rede criminosa tinha sido desmontada?
Acho que talvez tudo (inclusive o assassinato do Magnussen) tenha sido orquestrado pelo Mycroft mesmo.
Talvez a única coisa que deu errado no plano dele foi o Sherlock ter matado o chantagista, quem sabe ele esperasse que quem o matasse fosse o Watson? Ou (de alguma maneira) a própria Mary?
Ah, só pra constar, achei maravilhosa aquela cena do Sherlock sobrevivendo ao tiro da Mary, com as "dicas" da Molly, do Mycroft e até do Moriarty, muito, muito bacana! O final bosta foi totalmente compensado por aquele trecho.
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