Morfindel Werwulf Rúnarmo
Geofísico entende de terremoto
No dia seguinte ao anúncio de integrantes da campanha petista de que vão usar as privatizações para atacar a candidatura tucana, o presidenciável do PSDB, José Serra, partiu para o confronto e defendeu as medidas tomadas na era Fernando Henrique Cardoso.
Durante encontro em Brasília com líderes do PSDB e de partidos aliados, para dar largada ao segundo turno da campanha, Serra adotou um tom de confronto com o PT.
A fala de Serra evidenciou a resposta política que os tucanos pretendem dar para as críticas dos adversários. A orientação é partir para o ataque, a fim de evitar erros da campanha presidencial de 2006, quando o então candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, caiu na armadilha colocada pelo PT e ficou na defensiva quando confrontado com o tema.
Cobrança
Na primeira reunião de Serra com as cúpulas e os governadores eleitos pelo PSDB, DEM e PPS, e até dissidentes do PMDB, todos se uniram em uma cobrança: querem que Serra assuma uma postura mais clara de candidato do PSDB e de oposição ao presidente Lula e ao PT. Querem um confronto de ideias com a adversária petista Dilma Rousseff.
Convidado a discursar, o ex-presidente Itamar Franco (PPS), eleito senador por Minas Gerais, cobrou mudança de figurino do candidato.
afirmou ontem o tucano."Eles poderiam refazer as privatizações, mas não refizeram. Não venham com trololó de factoide dessa maneira. Isso não vão levar",
Durante encontro em Brasília com líderes do PSDB e de partidos aliados, para dar largada ao segundo turno da campanha, Serra adotou um tom de confronto com o PT.
disse, ao lembrar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva privatizou dois bancos durante seu primeiro mandato - o Banco do Estado do Maranhão e o Banco do Estado do Ceará."Eles falam em privatização. O governo Lula continuou a privatizar",
Em encontro para traçar a estratégia da campanha de Dilma Rousseff (PT), na terça-feira, petistas defenderam a comparação entre as gestões Lula e FHC e avaliaram ser importante colar em Serra a pecha de privatista, por ele ter participado do governo FHC, durante o qual setores da economia, como a telefonia, foram privatizados."Aí não é um problema de número. É um problema de ideologia. Se privatizou, não era tão contra."
A fala de Serra evidenciou a resposta política que os tucanos pretendem dar para as críticas dos adversários. A orientação é partir para o ataque, a fim de evitar erros da campanha presidencial de 2006, quando o então candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, caiu na armadilha colocada pelo PT e ficou na defensiva quando confrontado com o tema.
Cobrança
Na primeira reunião de Serra com as cúpulas e os governadores eleitos pelo PSDB, DEM e PPS, e até dissidentes do PMDB, todos se uniram em uma cobrança: querem que Serra assuma uma postura mais clara de candidato do PSDB e de oposição ao presidente Lula e ao PT. Querem um confronto de ideias com a adversária petista Dilma Rousseff.
Convidado a discursar, o ex-presidente Itamar Franco (PPS), eleito senador por Minas Gerais, cobrou mudança de figurino do candidato.
aconselhou sob aplausos da plateia."Vossa Excelência é um homem que não precisa tanto dos marqueteiros porque tem vida limpa, honesta. Seja mais Serra do que marketing. Tem de haver o confronto",
"O segundo turno é nova eleição em que temos de corrigir rumos, aferir nossa bússola".
propôs Aécio Neves, ex-governador de Minas Gerais e senador eleito, sugerindo que o segundo turno comece com a defesa, "com toda altivez", do governo FHC."Querem falar de privatizações, vamos falar delas",
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo."Não teria havido avanços do atual governo se não tivesse havido o governo Itamar Franco, com a coragem política de lançar o Plano Real, e o governo Fernando Henrique, que consolidou e abriu a nossa economia."