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Seria um dos efeitos do anel...

Não!
O Sméagol ficou meio louco porque o Anel fez com que ele o amasse, e o odiasse ao mesmo tempo, o Ssssssméagol bonzinho tinha dupla personalidade porque ficou quase 500 anos com o Anel.

Uma parte dele amava o Anel (Precioso), e outra parte o odiava, porque ele sabia que o Anel lhe causava mal.

Ele foi criando uma dupla personalidade, o ódio e o amor pelo Anel, mas creio eu que isso não seja um poder do Anel.Acho que por ele viver sozinho em uma caverna por tanto tempo fez com que ele pensasse e descobrisse que o Anel que lhe causara aquela vida deplorável. Ele usou o Anel por tanto tempo que além do sentimento de amor (não sei se é a palavra certa) que o Anel criava nele, apareceu a sensação do ódio. Por isso que acham que ele é louco, mas no fundo ele só tem dupla personalidade(uma para cada sentimento pelo anel).

Foi ele mesmo que criou a "loucura", não o Anel.
 
Concordo que o Sméagol já era bem doentinho antes de possuir o Anel, pois ele matou o próprio primo sem nem ao menos ter tocado na coisa. Só pelo desejo. Mas aparentemente existe sim um pequeno padrão no desenvolvimento da personalidade dos portadores do Anel. Todos eles eventualmente chamam ele de "precioso" por exemplo. Isildur, Gollum, Bilbo... só não me lembro se em algum momento o Frodo disse essa palavra... mas com certeza isso vem de dentro do anel e não é uma simples coincidência do destino.

Agora o Bilbo já estava começando a ficar meio doente da cabeça tb... e se não me engano tb pegou um pouco o hábito de falar com o Anel. Talvez esse seja sim um efeito colateral de posse muito prolongada do Anel.
 
Me parece que o nosso amigo Elrond Meio-Elfo sempre se opõe às minhas idéias.

Não confunda o desejo que a pessoa(raças em geral) tem pelo Anel com a loucura. O Um Anel fazia com que a pessoa adorasse o Anel profundamente, isso não é esquizofrenia. Ao meu ver, é uma proteção para o Anel nunca ser escondido ou até mesmo destruído, um exemplo é quando o Frodo se recusa a destruir o Anel por gostar muito dele, mesmo sabendo do mal que causava.

O Gollum ficou COMPLETAMENTE doidão, acredito que não seja efeito do uso do Anel, claro que em parte foi, mas não completamente dele.

O efeito que o Anel causou em Isildur, Frodo e Bilbo foi o mesmo que causou em uma das personalidades do Gollum.
 
Talvez o smeagol tenha ficado louco por causa do anel, mas não que esse fosse um "efeito colateral" do anel, o Gollum, já era meio louco antes de achar o anel, e talvez tenha piorado por causa da exclusão da família, depois ficou 500 anos debaixo de uma montanha, conversando com ele mesmo, e se lembrando da desgraça que o anel lhe trouxe, mas sabendo que não conseguiria largar o anel, isso com certeza deve ter deixado ele muito louco...
 
O Senhor do Escuro disse:
Me parece que o nosso amigo Elrond Meio-Elfo sempre se opõe às minhas idéias.

Não, eu só não concordo com algumas delas. Se isso te afeta então... azar. :roll:

Repetindo o que eu disse, existe sim um padrão no desenvolvimento da personalidade dos indivíduos que portaram o Um Anel de poder. Pode não ser uma esquizofrenia terminal como no caso do Sméagol/Gollum, mas com certeza era algo que estava além da simples situação do portador (isolamento, etc...). Era algo que vinha de dentro dO Anel. O Bilbo por exemplo, ficou em O SdA muito mais ranzinza, hostil e agressivo em comparação com o que ele era em O Hobbit. O Frodo também, em tempo recorde, sofre alguns ataques de agressividade.
Agora, essa congruência nas personalidades seria esperada já que o Anel de Poder não é uma simples arma mas sim uma pequena amostra de uma consciência já formada, a de Sauron. Então era de se esperar que todos que usassem o Anel agissem de maneiras semelhantes.
 
O Elrond está certo.
Todas as pessoas que tiveram um ocncvivio longo com o Um anel mudaram os seus comportamentos, sendo que isso seguia um padrão. No começo, não se pode desfazer do anel. Depois, eles começam a achar que o anel é um presente, um ente muito precioso, que guardariam com a própria vida. Depois de uns 300 anos de convivio com o anel, a pessoa não teria nada na cabeça, todos so seus pensamentos seriam ligados ao anel. Ele o amaria, e o odiaria, por ter feito tudo aquilo com ele. Mas não conseguiria larg-lo de jeito nenhum, levando-se a extrema loucura.
 
Eu concordo com O Senhor do Escuro, mas não entendo porque vocês estão discutindo, porque no fundo todos estão dzendo a mesma coisa.
O anel contribuiu para arruinar a personalidade de Sméagol, mas não parece ter sido a única causa da sua neurose.
Sméagol era fraco de espírito, e a fraqueza de espírito é muitas vezes conectada à fraqueza da mente, nas histórias Tolkienianas (há exceções, é claro, como Denethor, mas isso não invalida a regra).
Creio que o Um-anel exercia um efeito devastador na personalidade dos usuários; ele dominava, monopolizava seus pensamentos e emoções, de modo a paulatinamente subjugá-los à medida em que ia alongando artificalmente a longevidade do portador. Gollum foi excessivamente "esticado", e ficou fino demais. Sua personalidade se estirou tanto que acabou se rompendo, em duas: uma que amava o anel e era sua escrava; outra que o odiava e queria que Gollum fosse simplesmente o velho Sméagol, dos Grados.
 
Algumas pessoas aqui não sabem exatamente o que significa esquizofrenia. Não é a simples criação de uma dupla-personalidade.

O Gollum, o Bilbo e até o Frodo desenvolvem SIM uma esquizofrenia (delírios, carranquisse, fuga e/ou perda total da realidade, alucinações, demência, etc..) como resultado do contato com o Anel. O problema é que o Gollum é o único que a gente tem como exemplo a longo prazo desse envenenamento. Mas vc não pode negar que existem SIM muitos traços de personalidade que ligam todos os portadores do Um Anel.
 
Eu acho que o Um Anel muda bastante a personalidade da pessoa. Não só a personalidade, como todo o resto. O Gollum ficou todo desfigurado, e ele era um hobbit.
O Frodo jamais iria chamar o Sam de ladrão do jeito que ele fez na torre de Cirith Ungol se não fosse o efeito do anel. Se esquizofrenia é uma mudança repentina de personalidade, então o Um causa sim mudanças de personalidade em quem o usa.
Mas que o Gollum já era meio doidim antes, já era sim, como alguém aí disse.
 
Elrond Meio-Elfo disse:
Algumas pessoas aqui não sabem exatamente o que significa esquizofrenia. Não é a simples criação de uma dupla-personalidade.

O Gollum, o Bilbo e até o Frodo desenvolvem SIM uma esquizofrenia (delírios, carranquisse, fuga e/ou perda total da realidade, alucinações, demência, etc..) como resultado do contato com o Anel. O problema é que o Gollum é o único que a gente tem como exemplo a longo prazo desse envenenamento. Mas vc não pode negar que existem SIM muitos traços de personalidade que ligam todos os portadores do Um Anel.

Eu não estou bem lembrado de o Bilbo ou o Frodo terem delírios, alucinações, demência ou de fugirem da realidade, você poderia dar exemplos? Que eu saiba, carranquisse não é sintoma de esquizofrenia.

E, de novo, mudança de personalidade NÃO é sintoma de esquizofrenia. Que o Anel causa mudanças se personalidade em padões parecidos, ele causa, mas esquizofrenia, não.
E um cara que mata o primo pra roubar um anel não é são, e passar 500 anos em uma carverna profunda também não ajuda nem um pouco a melhorar a situação psicológica.

Eu não disse, em momento algum, que dupla personalidade fosse esquizofrenia.
O Livro da Saúde - Enciclopédia Médica Familiar disse:
Esquizofrenia - Doença mental grave, caracterizada por impossibilidade de raciocinar logicamente e comunicar com os outros e por distúrbios emocionais.(...)
Tecnicamente, o Gollum não era esquizofrênico, era só perturbado mentalmente e tinha dupla personalidade, como eu já disse antes.
 
"A International Classification of Diseases (Classificação Internacional de Doenças - CID) dá a seguinte descrição de esquizofrenia no CID-10 para Classificação de Transtornos Mentais e Comportamentais:

P.S.: ANTEÇÃO, ESTE POST É MUUUUUUUUITO GRANDE!!!

Descrições Clínicas e Diretrizes Diagnósticas (Organização Mundial de Saúde, 1992):

Os transtornos esquizofrênicos caracterizam-se em geral por distorções profundas e características no pensamento e na percepção, e por afeto inapropriado ou embotado. A consciência e a capacidade intelectual geralmente são preservadas, embora possa haver o desenvolvimento de certos déficits cognitivos com o passar do tempo. O transtorno envolve as funções mais básicas que dão à pessoa normal uma sensação de individualidade, singularidade e auto-controle. O indivíduo acredita que seus pensamentos, sentimentos e atitudes mais íntimos são conhecidos ou compartilhados por outras pessoas, podendo haver delírios explanatórios, onde forças naturais ou sobrenaturais agiriam sobre os pensamentos e atitudes atormentadas do indivíduo de formas geralmente bizarras. A pessoa pode se ver como o pivô de tudo o que acontece. Alucinações, principalmente auditivas, são comuns e podem comentar os pensamentos ou o comportamento da pessoa. A percepção freqüentemente está perturbada de outras formas: cores e sons podem parecer excessivamente vívidos ou alterados em qualidade, e aspectos irrelevantes de coisas comuns podem parecer mais importantes que o objeto ou situação em si. A perplexidade também é comum e freqüentemente leva à crença de que as situações cotidianas têm um significado especial, geralmente sinistro, direcionado unicamente para a pessoa. No transtorno de pensamento esquizofrênico característico, aspectos periféricos e irrelevantes de um conceito total, que são inibidos na atividade mental direta normal, são trazidos à tona e utilizados em detrimento daqueles relevantes e apropriados à situação. Assim, o pensamento torna-se vago, elíptico, e obscuro, e sua expressão no discurso às vezes é incompreensível. Pausas e interpolações na seqüência do pensamento são freqüentes, e os pensamentos parecem ter sido removidos por alguma força externa. O humor é caracteristicamente superficial, crítico ou incongruente. Pode ocorrer ambivalência e transtorno de volição, como inércia, negativismo ou letargia. Pode haver catatonia. O início pode ser agudo, com comportamento seriamente comprometido, ou insidioso, com o desenvolvimento gradual de idéias e atitudes estranhas. O curso do transtorno mostra uma variação igualmente grande tornando-se inevitavelmente crônico ou pior a cada dia. Em alguns casos, que pode variar em diferentes culturas e populações, ocorre uma recuperação completa ou quase completa. Os sexos são afetados aproximadamente da mesma forma, mas o início tende a ser mais tardio nas mulheres."

Sintomas positivos:

Delírios: / Delírios são falsas crenças sobre as quais uma pessoa está firmemente convencida apesar da ausência de evidências concretas. Tais crenças errôneas devem ser diferenciadas de crenças específicas de uma determinada cultura, que são defendias por um grupo ou por uma sociedade. Pessoas com delírios podem acreditar que estão sendo perseguidas, que têm dotes ou poderes especiais, ou que seus pensamentos ou ações estão sendo controlados por uma força externa. Os delírios podem ser fantásticos ou bizarros (ex., ser capaz de controlar o tempo ou se comunicar com extraterrestres). Pessoas com essas falsas crenças podem ter muito medo de serem feridas ou de poderem agir de formas incomuns devido às suas crenças.

Alucinações / Alucinações são percepções sensoriais imaginárias. O tipo mais comum de alucinação que ocorre na esquizofrenia é a auditiva, na qual a pessoa ouve vozes imaginárias. Às vezes pessoas com esquizofrenia conversam com essas vozes. As vozes podem dar ordens ou comentar sobre o caráter ou as atitudes da pessoa com esquizofrenia. Tipos menos comuns de alucinações consistem em ver, sentir, provar ou sentir o cheiro de coisas muito reais para a pessoa, mas que na verdade não estão ali. A pessoa pode ver cores e formas comuns, de uma maneira distorcida, e acreditar que possuam uma grande significância pessoal.

Transtorno do Pensamento: / Pessoas com transtorno do pensamento têm um raciocínio confuso que é evidente no que dizem e como dizem. O discurso da pessoa pode ser difícil de ser seguido por mudar de um assunto para outro com pouca ou nenhuma conexão lógica. Podem ocorrer Interrupções na seqüência de pensamentos (bloqueios de pensamento). A sintaxe pode ser bizarra e só parece fazer sentido para o locutor. Em alguns casos, a pessoa acredita que seus pensamentos estão sendo espalhados ou roubados, ou que estão sendo controlados ou influenciados por um agente externo (ex., um extraterrestre, um demônio). Esses fenômenos são referidos como eco, irradiação, inserção ou remoção de pensamento. Em casos graves, o discurso pode ser tão desorganizado e incoerente que é impossível compreendê-lo.

Comportamento Bizarro: / Algumas pessoas com esquizofrenia comportam-se de forma estranha ou transgridem a moralidade social (ex., despem-se em público). Podem fazer gestos estranhos, expressões faciais impróprias ou caretas, e assumir posturas estranhas sem qualquer objetivo aparente.
Os sintomas positivos são relativamente fáceis de serem reconhecidos por diferirem muito do normal. Contudo, a presença de sintomas positivos, como alucinações e delírios, não significa necessariamente que a pessoa tenha esquizofrenia. Esses mesmos sintomas podem ocorrer em pessoas que abusam de drogas ou álcool ou com depressão, mania e lesão cerebral graves, ou outras doenças.
Como a presença de sintomas positivos notáveis dificulta a convivência social da pessoa, geralmente levam à admissão em um hospital psiquiátrico.
Felizmente, a medicação antipsicótica pode eliminar ou reduzir a intensidade dos sintomas positivos, reduzindo a chance de recorrência, embora a pessoa ainda possa ser afetada por sintomas negativos. Pode haver uma recaída se a pessoa sofrer um evento estressante, se tiver um relacionamento estressante a longo-prazo ou se as medicações forem suspensas ou as doses reduzidas. Também pode haver recorrência, sem qualquer motivo aparente, quando a pessoa está tomando uma dose da medicação que anteriormente era adequada.
Pessoas com esquizofrenia podem falar e se comportar de formas estranhas ou bizarras que fazem com que os outros as temam e evitem, perpetuando o estigma associado ao transtorno.
A dificuldade das pessoas com esquizofrenia em se comunicar verbalmente, pode contribuir para o estigma associado ao transtorno.
Os sintomas positivos estão associados com o tipo de estigma ligado à loucura. Delírios, alucinações, comportamento desorganizado e uma percepção alterada da realidade, são características de pessoas consideradas "loucas" pelos leigos. O comportamento estranho das pessoas com esquizofrenia faz com que os outros temam perder o controle de seu próprio comportamento.

Sintomas Negativos:

Embotamento afetivo / Pessoas com esquizofrenia geralmente parecem emocionalmente desligadas e indiferentes às coisas que acontecem ao seu redor. Podem ser incapazes de mostrar emoção através de mudanças em suas expressões faciais, gestos ou tom de voz. A pessoa pode não reagir a eventos alegres ou tristes, ou pode reagir de forma inapropriada. Em alguns tipos de esquizofrenia, especialmente no tipo hebefrênico ou desorganizado (ver abaixo), emoções e atitudes altamente inapropriadas e incongruentes estão entre os principais sintomas. A pessoa pode parecer estar descontrolada, perdida, divertidamente intrusiva, e freqüentemente impulsiva. Toda a personalidade da pessoa com esquizofrenia parece ter sido alterada em relação a seu padrão anterior.

Falta de Interesse / A esquizofrenia pode reduzir a motivação da pessoa de tal forma que elas são menos capazes de trabalhar ou participar de atividades livres. Podem perder o interesse por atividades diárias como lavar e cozinhar, ou em casos extremos, são incapazes de cuidar de sua higiene pessoal ou de se alimentarem. Indecisão, negativismo, e passividade podem aparecer, misturadas com impulsos súbitos. Em casos extremos a pessoa pode tornar-se introvertida, agitada, ou letárgica sem razão aparente.

Isolamento Social / Pessoas com esquizofrenia podem ter dificuldade em fazer e manter amigos ou relações pessoais; têm pouca ou nenhuma relação íntima. Suas interações com os outros tendem a ser breves e superficiais. Em casos extremos, a pessoa pode evitar deliberadamente todo e qualquer contato social.

Escassez de Pensamentos / Algumas pessoas com esquizofrenia revelam uma redução marcante na quantidade e no conteúdo de seus pensamentos. Às vezes só falam espontaneamente raramente e respondem às perguntas com respostas breves sem qualquer detalhe adicional. Em casos extremos, o discurso da pessoa limita-se a frases curtas como "sim", "não", ou "eu não sei". Outras falam livremente, mas seu discurso, embora compreensível, não tem qualquer conteúdo. Podem responder perguntas de uma forma indireta sem conseguir chegar ao ponto de interesse. Seu discurso pode refletir associações frouxas ou falta de associação entre as idéias, além de incompreensível na seqüência de pensamentos.
Os sintomas negativos de esquizofrenia geralmente são malinterpretados como um sinal de que a pessoa é preguiçosa ou comporta-se mal propositadamente para aborrecer os outros, e não como parte da doença. Tal equívoco contribui em grande parte para a imagem negativa e o estigma associados à esquizofrenia.
Ao avaliar sintomas negativos que não são acompanhados por sintomas positivos, o clínico deve avaliar as alterações em relação ao comportamento anterior. Embora os sintomas negativos que ocorrem na ausência de sintomas positivos geralmente não sejam notados, a pessoa com sintomas negativos ainda precisa de ajuda.
Em culturas nas quais a interação social freqüente e intensa é a norma (ex., muitas culturas ocidentais), a presença de sintomas negativos pode ser particularmente estigmatizante. É extremamente importante considerar a cultura na avaliação de sintomas negativos e de seu impacto.
Ao contrário dos sintomas positivos, os sintomas negativos são deficiências mais tênues no funcionamento que geralmente não são reconhecidos como sintomas da doença. Às vezes os membros da família ou outras pessoas interpretam erroneamente os sintomas negativos de esquizofrenia como um sinal de "indolência". Por exemplo, se a pessoa está desmotivada e não se preocupa com sua aparência pessoal, os outros podem pensar que ela é simplesmente muito preguiçosa para se preocupar com isso ou que ela está negligenciando sua aparência para aborrecer a família.
Os sintomas negativos também podem ser resultantes de depressão (que pode ocorrer juntamente com a esquizofrenia) ou de um ambiente com pouco estímulo (como uma internação hospitalar prolongada), ou pode representar os efeitos adversos de algumas medicações antipsicóticas. É difícil dizer se os sintomas negativos são parte da doença esquizofrênica ou se são resultado desses outros problemas.
A capacidade da pessoa de trabalhar, de interagir com os outros, e de cuidar de si mesma durante a remissão dos sintomas depende muito da gravidade de seus sintomas negativos residuais.
A maioria das pessoas com esquizofrenia só apresentam alguns sintomas positivos e negativos em um determinado momento. Tipicamente, o tipo e a gravidade dos sintomas varia consideravelmente durante o curso da doença e de uma pessoa para outra. Algumas pessoas não têm alucinações; outras não têm delírios; e outras não têm sintomas negativos, enquanto outras os têm persistentemente.
Os sintomas negativos estão associados com o estigma de fraqueza psico-social, falta de vontade para levar uma vida mais ativa e participatória, além da incapacidade de tomar conta de si mesmo. Os resultados dos sintomas negativos podem ser percebidos como um estilo de vida escolhido voluntariamente, e caracterizado por isolamento social. Os sintomas negativos estão freqüentemente associados com o estigma da preguiça.
A capacidade da pessoa de trabalhar, interagir com os outros, e cuidar de si mesma durante a remissão, depende em grande parte da gravidade de seus sintomas negativos residuais.


O problema é que as pessoas tendem a criar um estigma ao redor da esquizofrenia. A esquizofrenia é um transtorno mental que interfere na capacidade da pessoa de discernir entre o que é real e o que não é, de controlar suas emoções, de raciocinar com clareza, de fazer julgamentos, e de se comunicar. Pra mim o Gollum ERA esquizofrênico, o Bilbo estava ficando e o Frodo teve alguns ataques de esquizofrenia SIM.
 
Eu me prestei a ler tudo isso e concluí que Gollum:

:arrow: Não tinha delírios, tinha medo de ser machucado, mas não agia ao contrário de suas crenças, até porque não tinha nenhuma.

:arrow: Não tinha alucinações, não eram vozes que davam ordens ou falavam com ele, eram as duas personalidades que brigavam entre si.

:arrow: Não tinha transtorno de pensamento, já que suas conversas eram coerentes, ele não mudava de assuntos com diferenças grandes, às vezes ele falava algumas coisas sem coerência, mas, pelo que eu me lembre, era só quando as duas personalidades conversavam entre si.

:arrow: Não tinha comportamento bizarro, já que seu comportamento era "normal", só quando as duas personalidades entravam em conflito que ele se comportava de maneira estranha, mas não chegava a ser bizarra.

E, de acordo com esse pequeno texto explicativo da International Classification of Diseases que fala sobre a esquizofrenia, o Gollum não tem nenhum dos sintomas positivos, logo, não é esquizofrênico. :P

E eu pedi por exemplos para o Elrond Meio-Elfo. Se ele afirmou, tem que ter provas. :x
 
:arrow: Não tinha delírios, tinha medo de ser machucado, mas não agia ao contrário de suas crenças, até porque não tinha nenhuma.

Exemplo 01: Delírios. Achava que o anel tinha sido dado por seu primo de presente de aniversário quando na verdade ele matou o parente e roubou o anel. Achava que o Anel tinha ido até ele quando na verdade ele roubou o Anel.

:arrow: Alucinações, não eram vozes que davam ordens ou falavam com ele, eram as duas personalidades que brigavam entre si.

Exemplo 02: Alucinações. Ele conversava consigo mesmo ouvindo vozes aonde estas não existiam. Alucinação pura e simples.

:arrow: Não tinha transtorno de pensamento, já que suas conversas eram coerentes, ele não mudava de assuntos com diferenças grandes, às vezes ele falava algumas coisas sem coerência, mas, pelo que eu me lembre, era só quando as duas personalidades conversavam entre si.

Exemplo 03: Incoerência na linguagem, frequentemente acompanhada de conversas paralelas, e raciocínio confuso que frequentemente irritavam as pessoas que falam com ele como Gandalf, Frodo, Sam e Bilbo.

:arrow: Não tinha comportamento bizarro, já que seu comportamento era "normal", só quando as duas personalidades entravam em conflito que ele se comportava de maneira estranha, mas não chegava a ser bizarra.

Exemplo 04: Comportamento bizarro e "anormal" como andar curvado e farejando o chão, escalando paredes como uma aranha e se movendo sorrateiramente como uma cobra, incompatíveis com a raça a que pertence.

Exemplo 05: Isolamento social óbvio presente não só em Gollum como em Bilbo.

Exemplo 06: Mudanças de humor como surtos de alegria ou de raiva e agressividade repentinos vistos tanto em Gollum quanto em Bilbo e Frodo.

Exemplo 07: Perda de interesse por atividades simples diárias como o convívio e comportamento social. Indecisão, negativismo e passividade, misturadas com impulsos súbitos. Agitação constante e leve catatonia.

Exemplo 08: Escassez de pensamentos levando a transes e momentos de reflexão profunda ou podendo responder a perguntas de forma indireta sem conseguir chegar ao ponto de interesse.


Que tal?
 
Tá bom, você ganhou, o Gollum pode até ser esquizofrênico (apesar de u não concordar com algumas coisas), mas esse não é o ponto. Se o Anel deixa alguém esquizofrênico, você tem que me provar que os outros Portadores do Anel também eram esquizofrênicos.
 
Nossa, galera! Que papo profissional!!!
Pra mim esquisofrenia era simplesmente desdobramento de personalidade...
Confesso que não li o post gigante do Elrond Meio-elfo...
Vivendo e não aprendendo. Esse sou eu! hehehe
 
Tem razão Olwë, eu estou tão preocupado em recuperar meu Anel e dominar a Terra-Média que eu me esqueci de viver!!! chuif....(que triste)


Mas fazer o quê?
A única coisa que eu posso fazer pra me divertir é discutir com um elfo!!!!

UUHAUHA :lol: UHAAUHAH :lol: UUHAHUAHUA :lol: UHAU :lol: HUHAUAUHAHUA :lol:
 
Olwë disse:
Nossa, galera! Que papo profissional!!!
Pra mim esquisofrenia era simplesmente desdobramento de personalidade...
Confesso que não li o post gigante do Elrond Meio-elfo...
Vivendo e não aprendendo. Esse sou eu! hehehe

Pois eh, Olwë, eu também fiquei assim 8O com o rumo do tópico...depois eu vou voltar e ler direito o post gigante, hehehe...principalmente por estarmos falando do meu kirido Gollum^^(pow, eu sou fã dele!queria argumentar legal tambem...hum, quem sabe um dia... :wink: )
 
Nem EU liu o texto todo, eu só copiei e colei... Dhahahahahahahahahaha!!!

A resposta pro Senhor do Escuro foi em função do post dele e de um apanhado geral do texto.... dhehehehehe!!!!
 

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