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RPM

Frøðø Baggins

Tricampeão mundial
E aí? Quem curte as músicas dos caras? Eu adoro, principalmente Alvorada Voraz, Olhar 43 e Vida Real (a do BBB)... eles são mto legais... e alguém sabe pq eles se separaram por um tempo?
 
hehehe,pode crer Obi-Wan eu tbm lembro,mas mesmo assim eu gosto muito do RPM,além das q o Big Brother citou eu tbm gosto da Revoluções Por Minuto
 
Eu já adorava o Paulo Ricardo, e nem sabia que ele tinha uma banda. Até que eu puvi a música deles, (que eu pensei que era nova, por ter estourado na rádio de uma hora pra outra) e descobri da banda e etc. O por quê eles se separaram, eu nãos ei direito. Sabe, decobri que minha mãe era meio que fã de RPM, e que o único show que ela foi até hj, foram deles! Eu nem imaginava. Ela acha, que era pq o Paulo tava meio envolvido com drogas, eu ACHO, não tenho certeza!
 
Bem possível...

Mas tipo RPM é legal, voltou a ser moda, mas eu queria ouvir alguma coisa nova deles..... eles só regravaram as músicas de 15 anos atras....

Vamos ver se voltaram pra ficar...

:)
 
eu sabia q existia uma banda de rock muito boa chamada RPM e q ela fez muito sucesso nos anos 80,mas eu naum sabia q ela era liderada pelo Paulo Ricardo...foi uma boa decisão eles voltarem a ativa
 
Eles separaram-se por que não estavam mais gostando do que faziam, já estava se tornando cansativo tocar (para alguns isso é eufemismo de "Não tá rolando mais grana! Vamos se separar!"). Pelo menos foi o que ouvi certa vez num programa global.
 
acho muito legal, antes era muito bom, e apesar de muita gente ñ achar, eu acho o atual ótimo tb, mas acho q akeles sujeitos do KLB acabaram c/ olhar 43.....quem ñ conhecia a música antes de ouvir a versãozinha deve ter tomado trauma!!
 
Sempre considerei o RPM uma grande banda que na sua formação original tinha integrantes que quando você vê a bagagem musical que cada um apresentava, tinha tudo pra dar muito certo e pelo menos durante um certo tempo foi o que aconteceu.

Infelizmente após a grande fase dos anos 80, muitos conflitos internos atrapalharam e abalaram muito a sequência do grupo e diferente do Capital Inicial que quando retomou uma segunda onda de sucesso nos anos 90 soube se manter, faltou aos integrantes do RPM a mesma pegada, união e maturidade.

Excetuando a grande fase produtiva dos anos 80 onde o meu álbum preferido é o Rádio Pirata ao vivo, eu considero o álbum de 93 o melhor.
 
"Fiz sucesso até chegar na 'bregolândia'", diz Paulo Ricardo sobre anos 90


Paulo Ricardo está de volta com um novo disco solo de inéditas, batizado apenas de "Novo Álbum". O trabalho sai cinco anos depois do último álbum do RPM, "Elektra", lançado em 2011. Nele, o cantor de 53 anos se afasta das composições rebeldes, típicas do RPM, mas não se distância do rock and roll, onde diz habitar.

Em entrevista ao UOL para falar do "Novo Álbum", o cantor lembrou que fez muito sucesso na década de 90, quando entrou na "bregolândia" com a música "Dois", composta em parceria com Michael Sullivan. "Foi uma vivência muito rica. Naquela situação, as rádios pop rock torceram o nariz e as populares abriram as portas para mim (...). Agradeci muito, mas não sou daqui", lembrou.

Ao analisar a trajetória do rock nacional, o cantor culpou a MTV por tirar o ritmo da TV aberta e levar para um nicho das TVs por assinatura. "A MTV criou uma ilusão de que nós seríamos rockstars internacionais quando na verdade ela abriu espaço para as bandas gringas".

Durante o bate-papo, o cantor falou ainda sobre streaming, "Big Brother Brasil" e o trabalho de jurado no programa "Superstar".

UOL: Você batizou seu novo trabalho de "Novo Álbum", a banda de "Nova Banda", o show de "Novo Show" e o single de "Novo Single". Na letra você critica a nova maneira de consumir a música digitalmente. Qual é o problema?

Paulo Ricardo:
Há uma constatação e uma brincadeira com a nova mecânica. Com 30 anos de carreira, eu percebi que se perdeu alguma coisa na passagem do vinil para o CD. A minha geração comprava discos as vezes só por causa da capa. Com o digital é só mais um lançamento. Mas, eu não tenho problema com isso. Com esse disco eu trago aquela urgência e aquele perigo de você comprar gato por lebre. O "Novo Single", na verdade, é um novo trabalho, é um começo de carreira, é tudo novo. Hoje é muito difícil, porque quem tem grandes sucessos e tem muito tempo de carreira, como eu, as pessoas querem sempre ouvir aquilo do passado. Querem ouvir "Rádio Pirata" e "Olhar 43".

Mas você está lançando o disco também nas plataformas de streaming. Como está lidando com isso?
Não sei como lidar. Estou começando agora. Observo que esse é um nicho muito jovem. A Anitta tem milhões de visualizações e o novo dos Titãs tem apenas mil. Ainda é um território para onde não fui com todas as armas. Percebo que ele pressupõe uma grande visibilidade.

No ano passado, a lista das músicas mais tocadas no Brasil não tinha nenhum rock e era dominada pelo sertanejo. Na sua opinião, qual é o espaço que o "Novo Álbum" vai ocupar?
O rádio é fundamental. Mas você tem que saber qual é o seu nicho. Acho que eu faço um tipo de pop rock bastante abrangente. Há, profissionalmente, uma espécie de divisão muito clara no rádio onde você vai tocar. Ou você é um artista de MPB ou você é sertanejo. Se você for rock, fodeu. Só tem uma ou duas rádios que tocam rock. E nem 10% da programação é nacional. O problema de tudo que é rock, é o gringo. Na rádio, você tem direito a uma edícula ali no fundo. E as rádios pop são basicamente dominadas por Taylor Swift e Justin Bieber.

Em 30 anos de carreira eu sei qual é o tipo de linguagem que eu uso. Minha música tem ido muito bem nas rádios do tipo "adulto contemporânea". É uma espécie de rádio que mistura um pouco de flashback, MPB e um pop mais sofisticado. Não é uma rádio em que você vai ouvir Anitta ou Taylor Swift. Mas vai ouvir Sade e Ana Carolina. É lá onde eu estou transitando. Observo essa transição da minha geração. Aos poucos estamos saindo das rádios rock e migrando para as outras rádios naturalmente. Como o Nando Reis, Frejat e Arnaldo Antunes.

Qual é o seu público, então?

Não sei. Nos anos 90 eu fiz um disco muito eclético e gravei coisas da Adriana Calcanhotto e Edu Lobo, compus com Jorge Israel, Herbert Vianna e Michael Sullivan. A música que eu compus com o Sullivan, "Dois", foi um enorme sucesso, mas me levou para a "bregolândia". Foi uma vivência muito rica. Naquela situação, as rádios pop rock torceram o nariz e as populares abriram as portas para mim.

Sou um artista popular e não tenho problema nenhum com isso. Mas eu senti que, artisticamente, seguia uma tendência em me fechar dentro desse estereótipo. Eu regravei "Imagine" [de John Lennon] a pedido da Globo e com autorização da Yoko Ono. Aí eu pensei: "Foi muito boa essa minha passagem pela 'bregolândia'. Agradeço muito mas, eu não sou daqui". Eu vim aqui, mas sou do pop rock. Vou voltar para o pop rock. Então, o RPM volta com o projeto "MTV RPM" (2002) e eu sigo dali. Eu poderia, dentro da "bregolândia", chegar nas rádios populares e dizer: "Gente, voltei". Mas não é o caso.

Naquela época, em 1997 e 1998, eu acreditei que poderíamos derrubar os muros entre o Brasil popular e o preconceito da elite. Eu fiz muito sucesso nessa época e tentei acabar com os preconceitos. Acreditei que o meu sucesso era, em si, uma manifestação muito clara de que não havia preconceito.
Nessa época você ficou com "medo" de virar um novo Roberto Carlos?

Não. Tenho a maior admiração pelo Roberto Carlos. Ele foi a minha grande influência. Mas ele é de outra geração. Ele foi para o romântico e eu sou rock and roll. Toda banda tem a sua balada. Os Beatles têm "Hey Jude" e "Let it Be". O Black Sabbath tem "Changes". E os Rolling Stones têm "Angie" e "Wild Horses". Mas eu não sou capaz de fazer um disco só de baladas. Eu morreria de tédio.

Naquela época, eu achei que a gente viveria uma mudança. Mas as rádios são muito preconceituosas. De um modo geral, a mídia pop rock não fomenta o brasileiro. É sempre mais seguro apostar no artista gringo. Já as rádios populares querem que se foda o gringo. As rádios populares não vivem essa esquizofrenia. Eles não têm esse drama de consciência e fomentam o artista nacional, botam eles nas capas das revistas e estouram na rádio e na televisão. E o sertanejo vai lá e diz: "Muito obrigado". E o artista pop rock fica aí, cheio de complexo de inferioridade.

A MTV não ajudou o rock nacional?

A MTV chegou e reduziu o rock nacional naquele canal a cabo. A MTV criou uma ilusão de que nós seríamos rockstars internacionais quando, na verdade, ela abriu espaço para as bandas gringas. Você acha que a MTV, um braço da Viacom, viria ao Brasil para divulgar o movimento mangue beat? Na época ficamos todos felizes. Mas na verdade estávamos saindo da Globo, do Faustão, do Chacrinha, e indo para um canal a cabo que dava traço de audiência. A MTV fomentou a estética do videoclipe mas, de modo geral, mercadologicamente falando, não foi um bom negócio. O sertanejo foi para a TV aberta e nadou de braçada. Eu estou tranquilo porque nós somos o rock clássico dos anos 1980. Nem passa pela minha cabeça me desvencilhar disso.

Atualmente, você acha que as pessoas te reconhecem mais pela sua música no "BBB" e seu trabalho como jurado no programa "Superstar" do que como vocalista do RPM?

O que eu vejo são os pais totalmente eufóricos e os filhos adolescentes com aquela cara: "Pô, quem é esse cara?". Até que o pai diz para ele: "É o cara da música do BBB". E aí os jovens respondem: "Ahhhh". Isso é mais uma prova de que a gente não pode se acomodar. O RPM, pelo tempo de carreira, tem essa tendência a se acomodar porque é confortável a posição que ocupamos. Mas eu tenho muita música composta que quero lançar. Ao mesmo tempo não tenho essa vaidade de ocupar todos os espaços a qualquer preço.

Com esse disco, eu começo um trabalho do zero. Não tenho o desconforto de não estar dialogando com os jovens porque eu não quero forçar uma barra. Tem que vir naturalmente. Eu estou tranquilo porque esses dois programas que você citou, a minha presença é pequena. No "BBB" é só a música de abertura, embora o Pedro Bial sempre diga meu nome. No "Superstar" só teve uma temporada e ficou no ar por três meses. O importante é eu aparecer bem. Eu estou aqui com a humildade de um artista novo para conquistar um novo público.
 
Membros do RPM brigam na Justiça pelo direito de tocar sucessos e usar marca

Banda nacional de rock mais popular dos anos 1980 vendeu 2,5 milhões de "Rádio Pirata ao Vivo"


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Integrantes do grupo RPM, da esq. para a dir., P.A. Pagni, Fernando Deluqui, Paulo Ricardo e Luiz Schiavon (à frente) - Rui Mendes/Divulgação



Rogério Gentile
São Paulo


Trinta anos após anunciarem a separação por "divergências artísticas", os integrantes do RPM, a banda responsável pelo disco de maior sucesso da história do rock nacional, continuam brigando.

O grupo, que em 1986 vendeu 2,5 milhões de cópias do álbum "Rádio Pirata ao Vivo" e despertava histeria nos fãs, hoje protagoniza na Justiça um processo cheio de acusações de má-fé e deslealdade.

A disputa gira justamente em torno do direito de explorar a marca RPM, bem como o de tocar os principais sucessos da banda, que se apresentou pela última vez em 2017, a bordo de um navio, em um dos tantos retornos do grupo.

De um lado, está o cantor e réu Paulo Ricardo, 55, que segue carreira solo e hoje imita famosos como Luis Fonsi e Gene Simmons (Kiss), com direito a maquiagem e tudo, no Domingão do Faustão.

Do outro, estão os músicos Luiz Schiavon, 59, Fernando Deluqui, 56, e Paulo Pagni, 59, que desejam retomar o RPM.
Para isso, pedem à Justiça que Paulo Ricardo seja proibido de cantar hits e fazer referência ao grupo em sites e materiais promocionais.
O ponto central da rixa é um contrato assinado em 2007 no qual os músicos se comprometiam a não explorar individualmente o nome RPM.





Paulo Ricardo ficou, então, responsável por registrá-lo no Inpi (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) como propriedade dos quatro.
"Mas ele fez o registro só no próprio nome", diz o advogado Spencer Toth Sydow, que representa os demais no caso e pede que o vocalista seja punido por quebra do acordo.

Segundo Sydow, a situação foi descoberta em 2017, depois que Paulo Ricardo avisou pela enésima vez que não tocaria mais com os ex-parceiros.
"Nós ajudamos e lutamos para construir o RPM no mercado, não é justo que um dos componentes não queira continuar e ainda impeça os outros de o fazer", afirmou o guitarrista Deluqui à Folha.

Procurado, o vocalista negou, via assessoria, ter descumprido o acordo e disse que a marca estava registrada em seu nome desde 2003.
À Justiça ele disse que o grupo foi criado sob sua "incontestável liderança", em razão "de sua determinação obstinada e profissional", que os colegas eram "meramente músicos acompanhantes" e que a coautoria com o tecladista Luiz Schiavon nas músicas nunca era em partes iguais.
"Oitenta por cento da obra musical do grupo é fruto da criação intelectual do compositor Paulo Ricardo", disse a defesa dele no processo.


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Superastro nos anos 1980, Paulo Ricardo dá aula de rock em escola em São Paulo, em 2007 - Danilo Verpa - 20.mar.2007/Folhapress


Em 2007, em entrevista à Folha, o cantor descreveu de outro modo o ex-parceiro. "O conceito do RPM foi desenvolvido por mim e pelo Schiavon, não existiria o RPM sem ele."

Nas origens do grupo, a dupla Ricardo & Schiavon tinha um pacto nos moldes do de Lennon & McCartney. Ambos assinavam a autoria das músicas, a despeito de quem as tivesse concebido.
Segundo o biógrafo Marcelo Leite de Moraes, no livro "Revelações por Minuto", sobre a banda, normalmente as letras eram feitas por Paulo Ricardo, enquanto Schiavon cuidava de toda a parte harmônica. A melodia, diz o autor, era composta pelos dois.

O RPM, acrônimo de Revoluções por Minuto, foi a banda de rock mais popular dos anos 1980 no país, uma espécie de febre nacional, sobretudo entre o público jovem.

Quebrou recordes de vendas, tocava o tempo todo nas rádios e levava multidões aos seus shows. Virou até álbum de figurinhas com 115 cromos.
O grupo chegou a se deslocar numa turnê em carros-fortes para driblar os fãs.

A fama trouxe muito dinheiro, mas também o desgaste da hiperconvivência. Em meio a tudo isso, houve um consumo crescente de drogas e álcool.
Hoje, Paulo Ricardo afirma à Justiça que os antigos parceiros querem forçá-lo a retomar os shows e apresentações. Diz não se opor ao uso de marca e canções pelos colegas, mas não menciona se isso significa abdicar dos royalties.

Em outubro de 2017, a juíza Elaine Faria Evaristo deu razão aos outros três músicos. A decisão, porém, foi cassada em março por uma liminar no Tribunal de Justiça de São Paulo. Não há prazo previsto para a sentença final.

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Essa briga na justiça é bem besta e é uma pena, pois desde os anos 80, o RPM tinha um potencial enorme pra se ter firmado por vários anos como a maior banda de rock do Brasil, mas se afundou nessa picuinha, entre outras coisas.
 

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