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Rock Alternativo (Indie e Post-Rock)

Putz, isso é um tópico de indie e post rock, eu amo carcass, mas cara... mantenha-se dentro do contexto, aliás, seu post foi totalmente sem coerência.. :(

Quanto ao peel sessions, ele eh o REI da bbc :~~~~ IMO
 
Pois é, mesmo não estando mais aqui na Terra ele vai sempre ser O cara do Indie. Muitas bandas so começaram a ter uma vendagem boa, porque tocaram primeiro no programa dele.

PS.: Lycaeon, essa "chamada" foi pra mim?
 
Sim, assim como 90% de Brian Eno.

Das duas uma, ou você não ouviu as coisas certas do gênero, ou o seu senso crítico está fora de controle (Mayday! Mayday!).

Primeiro o metal e seus guerreiros, agora o progressivo e suas masturbações, ó meu Deus qual será a próxima vítima?


Post-Rock é acertos e erros, como a maioria dos sub-gêneros do rock. Não vejo nenhum sub-gênero como infalível.

Claro, mas isso é óbvio.
 
Gandalf disse:

90% de Brian Eno.

Das duas uma, ou você não ouviu as coisas certas do gênero, ou o seu senso crítico está fora de controle (Mayday! Mayday!).

Eu estou ficando velho, eu não tenho mais tempo pra solos de 14 minutos, mudanças de tempo de 3 em 3 minutos, bateria 493/54, letras descrevendo lendas do rei arthur + xintoísmo + wicca.

Eu não sou conhecedor profundo, mas prog-rock tem coisas legais (minha favorita sendo Yes [que não já é nada infalível]), ele só costuma ser técnico demais, o que não me interessa.

ó meu Deus qual será a próxima vítima?

Blues ou Indie. Ainda estou decidindo.

Everyone has their definition of indie-rock, and by some definitions, what we do is indie-rock. I always thought of indie-rock as being rock music by bands that were on independent labels, and that’s a great thing. But by that definition, it’s not really a genre, it’s just a term of the marketplace. And that’s a term that I can understand, but years ago people started talking to me about indie-rock as a genre. They would ask me, “Do you like indie-rock?” Implying that that was a genre. It’s really hard to talk about because when you talk about soul, you know what somebody means by a “soul” record, or an “R&B” record. But "indie", there’s a snobbery attached to it, and it’s also just not very defined. I think that’s because it's a commerce driven term.

-- Britt Daniel, deus/líder do Spoon.
 
Folco disse:

A verdade é que 90% de Brian Eno fez tanto sentido, quando seu 90% de progressivo.

Eu gosto dele, mas ele faz art-rock/ ambient music, poderia criar um estereotipo desse segundo como: Música chata, sem criatividade e sonolenta. Então isso não faz o menor sentido para você né? Afinal você entende o que ele está fazendo, digo o mesmo para o progressivo.

Eu estou ficando velho, eu não tenho mais tempo pra solos de 14 minutos, mudanças de tempo de 3 em 3 minutos, bateria 493/54, letras descrevendo lendas do rei arthur + xintoísmo + wicca.

é, agora estou apostando mais na primeira opção. Você sabe que existem sub-gêneros dentro do progressivo né? O mainstream acabou sendo o sinfônico. Não se você já conhece, mas podia ouvir algo como Mëkanïk Destruktïw Kommandöh do Magma que tem como base dos arranjos as vozes (não é você que gosta do Medulla?), ou CAN, tenho impressão que Radiohead ouviu e se inspirou muito em bandas desse tipo para algumas de suas criações, The National Anthem é como se fosse um hino do Krautrock na época errada.


Eu não sou conhecedor profundo, mas prog-rock tem coisas legais (minha favorita sendo Yes [que não já é nada infalível]), ele só costuma ser técnico demais, o que não me interessa.

Primeiro: Sim, o Yes, assim como diversas bandas que eu gosto de progressiov sinfônico, partiram do gênero para algo pop, algumas vezes até decente, na maioria não. Fora algumas poucas cagadas que fizeram ao longo da carreira prog deles.

Segundo: Técnica sim, mas ao contrário de muita coisa por aí; com feeling. O King Crimson - por exemplo - teve seu momento técnico-ao-extremo, de 72 a 75 mais ou menos (hoje voltou-se novamente para isso), mas você ouve o Larks' Tongue In Aspic e nota muito feeling e antes de tudo criatividade para arranjos extremamente bons. E antes dessa fase, a banda aprontou um álbum orquestrado que tem músicas que te deixam como os olhos marejados...



Blues ou Indie. Ainda estou decidindo.

Everyone has their definition of indie-rock, and by some definitions, what we do is indie-rock. I always thought of indie-rock as being rock music by bands that were on independent labels, and that’s a great thing. But by that definition, it’s not really a genre, it’s just a term of the marketplace. And that’s a term that I can understand, but years ago people started talking to me about indie-rock as a genre. They would ask me, “Do you like indie-rock?” Implying that that was a genre. It’s really hard to talk about because when you talk about soul, you know what somebody means by a “soul” record, or an “R&B” record. But "indie", there’s a snobbery attached to it, and it’s also just not very defined. I think that’s because it's a commerce driven term.

-- Britt Daniel, deus/líder do Spoon.

Sim, concordo plenamente com esse cara.
 
Última edição:
ou CAN, tenho impressão que Radiohead ouviu e se inspirou muito em bandas desse tipo para algumas de suas criações, The National Anthem é como se fosse um hino do Krautrock na época errada.

Eu já ouvi bastante Can, eu gosto de todas as músicas deles com menos de 8 minutos.

A diferença crucial de "The National Anthem" pra uns 45% das músicas do Can (e eu diria, uma grande parte do prog-rock em geral) é que ela não fica se prolongando e prolongando pra jogarem solos e variações dentro dela que parecem mais pra se mostrar do que pra dar energia à música. TNA podia se extender por mais uns 8 minutos tranquilamente, enquanto o Ed solava na guitarra dele e o Jonny no Ondes, mas... pra que?


Primeiro: Sim, o Yes, assim como diversas bandas que eu gosto de progressiov sinfônico, partiram do gênero para algo pop, algumas vezes até decente, na maioria não. Fora algumas poucas cagadas que ao longo da carreira prog deles.

Quando eu disse que o Yes não era infalível, eu nem quis dizer a fase pop-anos 80 deles. Mesmo albuns que eu gosto bastante, como Relayer e Tales of Topographic Oceans, são mais uma questão de aproveitar momentos excelentes que vão aparecendo aqui e ali e do que poder aproveitar o todo. Eu acho que já escutei os fantásticos primeiros 5 minutos de "The Revealing Science of God" mais de 100 vezes, mas o resto (os outros 15 minutos), uma ou duas.
 
Folco disse:
Eu já ouvi bastante Can, eu gosto de todas as músicas deles com menos de 8 minutos.

A diferença crucial de "The National Anthem" pra uns 45% das músicas do Can (e eu diria, uma grande parte do prog-rock em geral) é que ela não fica se prolongando e prolongando pra jogarem solos e variações dentro dela que parecem mais pra se mostrar do que pra dar energia à música. TNA podia se extender por mais uns 8 minutos tranquilamente, enquanto o Ed solava na guitarra dele e o Jonny no Ondes, mas... pra que?

Engraçado, não vejo por aí. Não acho que eles tenham feito as músicas para ficar jogando solos ao longo dela e por isso deixando longas e tal. Tudo faz parte de um conceito da música, faz parte de você entrar no clima da música.

Isso soa como falar que o último ato de L'Eclisse é ruim, afinal tem uma sequencia de planos "inuteis".

Eu também achei que um dos seus álbuns favoritos fosse o Evening Star , onde a música An Index Of Metals tem quase 30 minutos e você me descreveu como um dos momentos mais apavorante (ou algo assim, pouco importa), como se fosse o clímax.



Quando eu disse que o Yes não era infalível, eu nem quis dizer a fase pop-anos 80 deles. Mesmo albuns que eu gosto bastante, como Relayer e Tales of Topographic Oceans, são mais uma questão de aproveitar momentos excelentes que vão aparecendo aqui e ali e do que poder aproveitar o todo. Eu acho que já escutei os fantásticos primeiros 5 minutos de "The Revealing Science of God" mais de 100 vezes, mas o resto (os outros 15 minutos), uma ou duas.

Isso é estranho para mim, eu mal consigo ouvir um disco pela metade, imagine uma música. Mas aí não é comigo.
 
Última edição:
Folco disse:
Tudo tem suas exceções (veja também: Charalambides).

E eu costumo escutar só os primeiros 5 minutos.

Já imagino o que você anda fazendo com os filmes do Antonioni e do Tark.
 
Gandalf disse:
Engraçado, não vejo por aí. Não acho que eles tenham feito as músicas para ficar jogando solos ao longo dela e por isso deixando longas e tal. Tudo faz parte de um conceito da música, faz parte de você entrar no clima da música.

Eu também achei que um dos seus álbuns favoritos fosse o Evening Star , onde a música An Index Of Metals tem quase 30 minutos e você me descreveu como um dos momentos mais apavorante (ou algo assim, pouco importa), como se fosse o clímax.

A diferença é que quando eu escuto (ou melhor, escutei) "Halleluwah" do Can, que tem 18 minutos, e uma enorme seção no meio que é basicamente instrumentos tocados randomicamente em puro caos (pelo o que eu me lembro), eu me sinto forçado a tentar prestar atenção, pq é o tipo de música hiper-detalhada que pede isso. A questão de atmosfera e "clima" quando você ouve "Halleluwah" é algo bem vago, e não no mesmo sentido que você atribui quando você escuta algo como "Index of Metals".

O clima nessa ("Index") é como um estado hipnótico que vai te sugando aos poucos, sem você perceber. Ela não pede a sua atenção, ela só ganha. É ambient, é um conceito de música completamente diferente de prog. Primeira vez que eu ouvi "Index", eu estava num estado de semi-sono. Eu não acho que os caras do Can quisessem que eu estivesse quase dormindo enquanto ouvia "Halleluwah" (embora eles tenham quase conseguido o que não queriam). São coisas diferentes, não adianta comparar.

Isso é estranho para mim, eu mal consigo ouvir um disco pela metade, imagine uma música. Mas aí não é comigo.

Eu não teria que fazer isso, se os músicos aprendessem sobre economia.

Mas sério, os primeiros 4 ou 5 minutos de "Revealing Science" são ótimos, pode conferir. O resto, bleh.



PS: Eu só ouvi "Index of Metals" umas 2 vezes. Minha música favorita no Evening Star (que realmente é um dos meus albuns favoritos), chama "Evensong", e ela tem uns 3 minutos, se eu não me engano.
 
Folco disse:
A diferença é que quando eu escuto (ou melhor, escutei) "Halleluwah" do Can, que tem 18 minutos, e uma enorme seção no meio que é basicamente instrumentos tocados randomicamente em puro caos (pelo o que eu me lembro), eu me sinto forçado a tentar prestar atenção, pq é o tipo de música hiper-detalhada que pede isso. A questão de atmosfera e "clima" quando você ouve "Halleluwah" é algo bem vago, e não no mesmo sentido que você atribui quando você escuta algo como "Index of Metals".

O clima nessa ("Index") é como um estado hipnótico que vai te sugando aos poucos, sem você perceber. Ela não pede a sua atenção, ela só ganha. É ambient, é um conceito de música completamente diferente de prog. Primeira vez que eu ouvi "Index", eu estava num estado de semi-sono. Eu não acho que os caras do Can quisessem que eu estivesse quase dormindo enquanto ouvia "Halleluwah" (embora eles tenham quase conseguido o que não queriam). São coisas diferentes, não adianta comparar.

Mas existem momentos e momentos para ouvir tais músicas, prefiro ouvir Can deitado na cama antes de dormir e prestar atenção no que eles fazem que não é perda de tempo ou forçar a barra. Aliás, eu prefiro até o álbum Future Days ao Tago Mago. E a minha intenção não foi comparar os álbuns/artistas. Enfim, essa discussão não vai mais a lugar nenhum.



Eu não teria que fazer isso, se os músicos aprendessem sobre economia.

Yes - Five per cent for nothing



PS: Eu só ouvi "Index of Metals" umas 2 vezes. Minha música favorita no Evening Star (que realmente é um dos meus albuns favoritos), chama "Evensong", e ela tem uns 3 minutos, se eu não me engano.

Esse lance de número de vezes que eu ouvi a música por qualidade e apreciação eu também discordo. Se fosse assim Razorblade do Strokes seria uma das minhas músicas favoritas de todos os tempos, afinal é isso que o meu last.fm diz. Existem muitas músicas fodas que você ouve muitas vezes e muitas músicas fodas que você ouve de vez enquando. Eu não aguentaria ver o 2001 toda semana. Enfim... .
 
Gandalf disse:
Yes - Five per cent for nothing


Não ouvi. O título é animador.

Esse lance de número de vezes que eu ouvi a música por qualidade e apreciação eu também discordo. Se fosse assim Razorblade do Strokes seria uma das minhas músicas favoritas de todos os tempos, afinal é isso que o meu last.fm diz. Existem muitas músicas fodas que você ouve muitas vezes e muitas músicas fodas que você ouve de vez enquando. Eu não aguentaria ver o 2001 toda semana. Enfim... .

Eu concordo, eu só consigo escutar a nova "Arpeggi" uma vez por dia, senão eu ia começar a sofrer de pressão alta. Mas o meu ponto foi que, quanto maior a música, maior a dificuldade de prender a atenção, e mais o artista tem que trabalhar pra manter a música interessante por longos períodos. Mas isso é extremamente difícil, e é por isso que em grande parte dos casos eles não conseguem (pelo menos pra mim). Isso também vale pra filmes, livros, etc.
 
Gandalf disse:
Post-Rock é o segundo melhor estilo de Rock inventado por seres humanos. Quem concorda?

Eu.

(E como bônus, ainda concordo com a afirmação não feita de que Progressivo é o melhor.)
 
Ok, eu estou me intrometendo, etc, mas tenho de dizer que concordo com o que o Folco postou.
Prog Rock não é melhor que nenhum estilo o_O. Como basicamente qualquer um, tem erros e acertos. Porra, eu considero a maior parte dos cds do King Crimson um saco (esse The Power to Believe é basicamente insuportável), enquanto algumas coisas de Yes são pra mim obras primas.
Acho meio tosca essa vontade de dizer que x estilo é melhor que outro. O que temos são músicas boas e ruins, independente dos estilos, etc.
Voltando ao tema do tópico:
De Post-rock, eu curto Mogwai, Slint, Explosions in the Sky, Godspeed you! Black Emperor, e mais algumas coisinhas.
Alguém aí conhece Boredoms? Não consigo classificar de jeito nenhum. August Born também não.
De indie/etc, eu não sei o que dizer. Tem quem diria que quase tudo que eu ouço (fora os clássicos) é indie, então fica difícil. Mas como já foi posto aqui, o Alligator, do The National, é imensamente bom. Realmente obra-prima.
A voz do cara é muito, muito boa de ouvir.
Curto também Polyphonic Spree, tenho certeza de que vocês devem conhecer, apareceram até em um episódio de Scrubs.
E conheci uma bandinha nova outro dia: Girls in Hawaii. Nada espetacular, mas bastante gostoso de ouvir.

Kain
 
_Kain disse:
Porra, eu considero a maior parte dos cds do King Crimson um saco (esse The Power to Believe é basicamente insuportável), enquanto algumas coisas de Yes são pra mim obras primas.

Você já ouviu todos do KC?



Acho meio tosca essa vontade de dizer que x estilo é melhor que outro.

Mas calma aí, tudo começou como uma brincadeira (com o meu post lá sobre post-rock). Mas eu realmente acho que a partir do momento que uma serie de bandas de um determinado gênero me agrade mais do que de outros, óbviamente esse gênero é o que eu mais aprecio. Porém eu entendo e concordo com o que diz, não acho que teria como eu viver minha vida ouvindo apenas progressivo, provavelmente eu ja teria enloquecido. É por isso que eu sempre busco ouvir o máximo possível de gêneros e grupos/artistas diferentes, até para caso (não) goste de algo ter como argumentar. Ultimamente tenho até ouvido Rap e gostado de algumas coisas. Como eu digo: ser cabeça fechado não compensa para nada.

Voltando ao tema do tópico:
De Post-rock, eu curto Mogwai, Slint, Explosions in the Sky, Godspeed you! Black Emperor, e mais algumas coisinhas.

Eu gosto de todas essa com exceção de Mogwai, não sei, mas ainda não consegui gostar deles.


De indie/etc, eu não sei o que dizer. Tem quem diria que quase tudo que eu ouço (fora os clássicos) é indie, então fica difícil.

Viu, todos estilos tem coisas boas e ruins (mesmo), mas sempre tem um que você se identifica mais!


Mas como já foi posto aqui, o Alligator, do The National, é imensamente bom. Realmente obra-prima.
A voz do cara é muito, muito boa de ouvir.

Totalmente sensacional, tenho uma comunidade da banda no orkut. Tá quase chegando a 100 pessoas. :mrgreen:


Curto também Polyphonic Spree, tenho certeza de que vocês devem conhecer, apareceram até em um episódio de Scrubs.
E conheci uma bandinha nova outro dia: Girls in Hawaii. Nada espetacular, mas bastante gostoso de ouvir.

O primeiro eu já ouvi alguma coisa, está na trilha do Eternal Sunshine... eu lembro que não gostei muito não, mas preciso ouvir mais coisas com mais cuidado. O outro nunca tinha ouvido falar.
 

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