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Retrato de um Viciado quando Jovem (Bill Clegg)

Meia Palavra

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[align=justify]Jovem e de carreira promissora, Bill Clegg vive em Nova York e trabalha como agente literário. Morando com o namorado cineasta, apesar de toda aparência que procura manter para seus clientes, funcionários e sócia, aos poucos Clegg se afunda mais no vício do crack. As súplicas de amigos, familiares e do próprio namorado não são o bastante para convencê-lo de se internar, e a cada dia, ele se descontrola ainda mais até atingir a ruína. Bill é um personagem real, que relata seus dias de viciado e traz lembranças da sua juventude já regada de drogas no livro Retrato de um viciado quando jovem, lançado recentemente pela Companhia das Letras. Enfurnado em hotéis da cidade com litros de vodca e à procura de sexo, pouco a pouco se perde nas paranóias que viram rotina em sua vida.

Clegg se divide em dois narradores para diferenciar os momentos anteriores ao início do vício em crack, droga que conhece no apartamento de Nova York de um advogado famoso de sua cidade natal. Alternando os capítulos com as últimas semanas em que consome a droga descontroladamente com os de suas lembranças infantis, Clegg fala de si mesmo quando criança e adolescente como se fosse outro. Em terceira pessoa, apresenta o menino de cinco anos de idade com problemas para urinar, o garoto humilhado pelo pai que se refugia nos livros apresentados por uma amiga quando adolescente. O “eu monstro”, o que não consegue passar nem 20 minutos sem fumar crack, não se reconhece na sua própria infância cujas lembranças são esparsas.[/align]

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DIÁRIO DA RUÍNA

Você já fumou crack? Eu nunca fumei crack. Pessoalmente, nunca curti esse lance de drogas, nem sinto vontade de experimentar nada mais forte que um uísque ou mais viciante que café. Mas talvez você, leitor, aprecie drogas ilícitas. Talvez você tenha experimentado maconha, cocaína, cogumelos, ácido, quem sabe? Mas crack? Ih. Crack você provavelmente nunca fumou.

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Na cidade onde moro, um jornal local organizou uma gigantesca campanha chamada “Crack Nem Pensar”, que se espalhou pela cidade em forma de outdoors, propagandas televisivas e adesivos para carro. Sempre que algum conhecido de outro canto do país vem me visitar fica chocado com a onipresença da campanha. “É tão séria assim a epidemia de crack aqui?”. E, de tanto ver pessoas desnorteadas caminhando pela rua e fumando crack a céu aberto, concordo.

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