• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

Rage

Lembro que no começo eu também estranhei um pouco a sonoridade da banda. Geralmente a expectativa é a de ouvir mais uma banda de power/speed metal como as tantas que conhecemos, mas a sonoridade do Rage é diferenciada, misturando muita coisa thrash e até mesmo power.

E foi só o tempo de se acostumar mesmo. Atualmente é uma das minhas bandas favoritas, e afirmo isso tranquilamente.

Não sei qual álbuns você ouviu, mas se puder dê uma conferida em Black in Mind, End of All Days, XIII, Soundchaser e Speak of the Dead =]


Na verdade as pertes nas músicas que eu não curto muito são aquelas mais leves, quando eles fazem uns lances meio jazzísticos, sabe (sei que não são partes jazz realmente, apenas foi o termo mais próximo em que consegui pensar).
Os álbuns que eu ouvi foram o Unity e o Soundchaser, depois vou atrás desses outros que você recomendou ;)
 
Última edição:
E a banda lançou álbum novo mês passado!

attachment.php

21 é o vigésimo primeiro álbum de estúdio da banda (em 28 anos de carreira). E o nome não é apenas em alusão a esse número, mas também ao jogo blackjack, tema da canção título do álbum.

Acho que esse é o álbum mais pesado do Rage. Mandaram ver na veia thrash, com direito até a passagens guturais do Peavy Wagner - coisa que ele nunca fez antes. Victor Smolski continua destruidor na guitarra. É incrível a capacidade dele de fazer ótimos riffs, de inserir linhas progressivas no som power/trash e de criar passagens com muito feeling. Mas talvez o grande destaque dessa vez tenha ficado com o terceiro membro do power trio: o baterista André Hilgers. Substituir o Terrana não é missão fácil, mas a cada álbum o Hilgers vem consolidando mais e mais seu trabalho - e nesse 21 ele está especialmente foda, ajudando a dar grande parte desse peso maior que mencionei.

Outra notícia boa que li por aí: parece que o Rage pretende seguir uma linha de trabalho onde eles vão lançar um álbum novo a cada ano, alternando entre um mais pesado e mais ao estilo deles nos 80-90 (que é o caso do 21), e outro mais sinfônico, provavelmente contando com a ótima parceria com a orquestra Lingua Mortis (que já rendeu obras-primas, como o Speak of the Dead). Tomara!

Enfim, curti bastante o 21. Acho que nenhum fã da banda vai se decepcionar.

Tracklist:
1. "House Wins"
2. "Twenty One"
3. "Forever Dead"
4. "Feel My Pain"
5. "Serial Killer"
6. "Psycho Terror"
7. "Destiny"
8. "Death Romantic"
9. "Black And White"
10. "Concrete Wall"
11. "Eternally"


Já aproveito pra deixar aqui um das melhores faixas do álbum (TODAS são boas!)


Sério, não dá para ficar com a cabeça parada ouvindo isso!


Rage_21_album.jpg
 
Última edição por um moderador:
Outra notícia boa que li por aí: parece que o Rage pretende seguir uma linha de trabalho onde eles vão lançar um álbum novo a cada ano, alternando entre um mais pesado e mais ao estilo deles nos 80-90 (que é o caso do 21), e outro mais sinfônico, provavelmente contando com a ótima parceria com a orquestra Lingua Mortis (que já rendeu obras-primas, como o Speak of the Dead). Tomara!

E eis que, confirmando o parágrafo acima, o Rage lançou seu novo álbum, LMO, sob o título de Lingua Mortis Orchestra. O trabalho vai bem na linha dos trabalhos mais sinfônicos anteriores, mas com o acréscimo de vocais femininos. Resultado: um álbum muito foda!

A composição do álbum é toda do Victor Smolski (cada vez fico mais fã do cara), e as letras foram escritas pelo Peavy Wagner, baseando-se numa história real de caça às bruxas na Alemanha em 1599.

attachment.php


Tracklist:

1. "Cleansed by Fire"
I. "Convert the Pagans, Pt. 1"
II. "The Inquisition (Instrumental)"
III. "Convert the Pagans, Pt. 2
"​
2. "Scapegoat"
3. "The Devil's Bride"
4. "Lament"
5. "Oremus"
6. "Witches' Judge"
7. "Eye for an Eye"
8. "Afterglow"
9. "Straight to Hell"
10. "One More Time"


Particularmente eu gostei mais das faixas mais pesadas, sobretudo as duas primeiras, Cleansed by Fire e Scapegoat. As faixas mais lentas perdem um pouco daquela identidade do Rage, apesar de ainda assim serem ótimas composições.

Uma amostra do som do álbum:


rage lmo.jpg
 
Última edição por um moderador:
Desde 2013 sem nada nesse tópico. De lá para cá, o que ocorreu foi que o Victor Smolski e o André Hilgers deixaram a banda em 2015, sendo substituídos por Marcos Rodriguez (guitarra) e Vassilios "Lucky" Maniatopoulos (bateria), e desde então vieram dois novos álbuns: The Devil Strikes Again, em 2016, e Seasons of The Black, que está sendo lançado hoje.

Ambos marcam um certo retorno às origens do Rage, com um estilo mais semelhante a clássicos dos anos 1990, como Black in Mind, ou End of All Days, e deixando um pouco de lado a veia progressiva que era marca do Smolski na banda. Eu gostei dos dois álbuns, soam ótimos, como se esperaria de qualquer obra da banda. Aliás, o que eu acho mais incrível no Rage é essa capacidade que a banda tem de sobreviver com essas mudanças e ao mesmo tempo manter-se fiel ao seu som particular. Quando o Smolski chegou e imprimiu um tom mais prog e sinfônico, a banda se adaptou e continuou fazendo álbuns ótimos e inovadores (veja-se Unity, Soundchaser e Speak of the Dead). Quando ele saiu, a banda não perdeu tempo em encontrar novos membros e continua a chutar bundas. Méritos do Peavy Wagner, claro, que sempre foi a espinha dorsal do Rage.

Aliás, eu até tinha ficado um pouco chateado com a saída do Smolski, gosto demais do trabalho do cara, e ele é absurdamente virtuoso nas cordas. Mas depois de ouvir os novos álbuns não dá pra reclamar. E agora o Smolsi tá com um projeto próprio, o Almanac, que inclusive já lançou um bom álbum (Tsar) no ano passado.

Mas voltando ao Rage, vou aproveitar e deixar as capas, tracklists e algumas músicas desses dois últimos álbuns abaixo:

The Devil Strikes Again

rage - devil strikes again.jpg

1. "The Devil Strikes Again" (4:37)
2. "My Way" (4:19)
3. "Back on Track" (4:19)
4. "The Final Curtain" (4:12)
5. "War" (4:21)
6. "Ocean Full of Tears" (4:02)
7. "Deaf, Dumb and Blind" (4:14)
8. "Spirits of the Night" (4:54)
9. "Times of Darkness" (5:13)
10. "The Dark Side of the Sun" (5:46)​


The Devil Strikes Again:

Spirits of the Night:

War


Seasons of the Black

20408291_OSzWZ.jpeg

1. "Season of the Black" (04:55)
2. "Serpents in Disguise" (04:13)
3. "Blackened Karma" (04:38)
4. "Time Will Tell" (05:04)
5. "Septic Bite" (04:20)
6. "Walk Among the Dead" (04:05)
7. "All We Know Is Not" (04:20)
8. "Gaia" (01:02)
9. "Justify" (06:09)
10. "Bloodshed in Paradise" (05:39)​


Bônus tracks:
1 - "Adoration" (03:32)
2 - "Southcross Union" (03:43)
3 - "Assorted By Satan" (4:22)
4 - "Faster Than Hell" (3:16)
5 - "Sword Made Of Steel" (5:16)
6 - "Down To The Bone" (4:12)​

Season of the Black:

Blackened Karma:

Adoration:
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.434,79
Termina em:
Back
Topo